Brasil • Expedição 2021: Guartelá - Iguaçu • Paraná • Tibagi
Viagem de Moto pelo Circuito Barreiro em Tibagi – PR: Cachoeiras Parque Salto Santa Rosa e Salto Puxa Nervos
2 de Abril, 2021
Descubra as belezas naturais de Tibagi – PR em uma viagem de moto pelo Circuito Barreiro. Explore o Salto Santa Rosa, famoso por suas piscinas naturais no topo da cachoeira, e o imponente Salto Puxa Nervos.
Hoje iniciamos o dia com uma viagem de moto partindo do centro de Ponta Grossa – PR, em um dia de céu azul e clima agradável. O percurso nos levou por estradas rodeadas de belas paisagens, onde colhemos macelas às margens da Rodovia Transbrasiliana e seguimos rumo a Tibagi, município que se destaca entre os principais destinos de ecoturismo no estado. Lá, exploramos dois atrativos imperdíveis do Circuito Barreiro: o Salto Santa Rosa, com suas piscinas naturais no topo da cachoeira, e o Salto Puxa Nervos, queda d’água imponente que proporciona aventura e contemplação em meio à natureza exuberante.

A sexta-feira amanheceu ensolarada em Ponta Grossa – PR, anunciando um dia perfeito para viajar de moto e explorar os atrativos naturais da região.

O destino mais famoso do município é o Parque Estadual de Vila Velha, conhecido por suas formações rochosas de arenito, furnas e lagoas, patrimônio natural do Paraná que já havíamos visitado em 2017.

No entanto, Ponta Grossa é muito mais do que Vila Velha: o município é considerado um verdadeiro refúgio de belezas naturais, abrigando locais impressionantes como a Cascata do Buraco do Padre, a Fenda da Freira e os cânions e cachoeiras do Rio São Jorge, pontos que atraem turistas em busca de aventura e contato direto com a natureza.

Com o céu limpo e um dia promissor, planejávamos conhecer essas maravilhas naturais. Porém, devido às restrições impostas pela pandemia, descobrimos que todos esses atrativos estavam temporariamente fechados.

Diante disso, adaptamos nosso roteiro. Vestimos os equipamentos de motociclistas, preparamos a Formosa e, sob o olhar discreto da lua ainda presente no horizonte, nos despedimos do centro de Ponta Grossa pela BR-373.

Rodamos pouco mais de 10 quilômetros até alcançar o entroncamento com a BR-376, a conhecida Rodovia do Café.

Seguindo por ela, cruzamos a ponte sobre o Rio Tibagi, que marca a divisa entre Ponta Grossa e Tibagi, município também famoso por suas formações geológicas e opções de ecoturismo.

Na sequência, passamos pela praça de pedágio, onde pagamos R$ 6,00, e poucos quilômetros depois reencontramos a Rodovia Transbrasiliana (BR-153).

Logo no início do trajeto, fomos surpreendidos por um espetáculo natural: extensos campos de macelas florescendo às margens da estrada.


Essas flores (também chamadas de marcela, macelinha, macela de travesseiro ou camomila nacional) coloriam a paisagem com tons dourados e enchiam o ar com um aroma delicado e agradável.


A macela é uma planta nativa do Brasil bastante valorizada pelas suas propriedades medicinais, utilizada em infusões que auxiliam no alívio de dores de cabeça, cólicas e desconfortos estomacais.

Entre os descendentes de alemães que vivem no Sul do Brasil, a macela carrega ainda um simbolismo cultural. Eles a chamam de Karfreitachstee, que significa “chá da Sexta-feira Santa”. Segundo a tradição, as flores colhidas neste dia específico ganham propriedades terapêuticas ainda mais intensas.

Coincidentemente, hoje é dia 02 de abril de 2021, exatamente uma Sexta-feira Santa. Por isso, não resistimos a parar, colher algumas flores e guardá-las nos alforjes da Formosa para, mais tarde, preparar um chá especial.

Com a sensação de ter vivenciado um pedaço da cultura local e as macelas cuidadosamente acomodadas, retomamos nossa viagem de moto pela BR-153.

A rodovia se destaca pelo asfalto bem conservado, sinalização adequada e paisagens que revelavam a beleza simples do interior do Paraná, tornando o percurso ainda mais agradável.


Logo alcançamos o trevo de acesso a Tibagi, PR.


Porém, em vez de seguir à direita em direção ao centro da cidade, optamos por virar à esquerda para percorrer o Circuito Barreiro, uma rota rural que revela parte do interior do município e conecta visitantes a diversos atrativos naturais e culturais.


Assim que deixamos a rodovia principal, o asfalto deu lugar a uma estrada de terra batida.


Fizemos uma breve pausa em frente a um antigo casarão de madeira para preparar melhor a Formosa. Aproveitei o momento para reduzir a calibragem dos pneus, uma prática essencial ao rodar em estradas de chão com pedras soltas, pois aumenta a área de contato com o solo, melhora a aderência e reduz os riscos de cortes.


Enquanto isso, aproveitamos para comer uma banana, nos hidratar e recuperar um pouco das energias antes de seguir viagem. Logo retomamos a rota do Circuito Barreiro, agora imersos no cenário rural de Tibagi, PR.


Conhecido também como Rota do Barreiro, o percurso é bastante procurado por viajantes que desejam conhecer a essência de Tibagi além da área urbana.


Entre seus destaques estão o Morro da Comuna, o Morro do Jacaré, a Santa Pastorina e as impressionantes quedas d’água Salto Puxa Nervos e Salto Santa Rosa, pontos que encantam pela beleza cênica e pela força da natureza.



Um ponto positivo que merece destaque é a boa sinalização do trajeto.




Em praticamente todos os entroncamentos havia placas indicativas, algo que facilita bastante a navegação de quem visita a região pela primeira vez.



A estrada, em bom estado de conservação, permitia rodar com tranquilidade, mesmo levantando poeira ao passar.



Chegamos então a uma bifurcação importante: à esquerda, o caminho levava ao Salto Puxa Nervos; à direita, ao Salto Santa Rosa. Decidimos começar pelo Santa Rosa, uma das quedas mais famosas do município.


À medida que ganhávamos altitude, a paisagem se abria diante de nós e fomos surpreendidos com uma vista parcial, porém impressionante, do Salto Santa Rosa.


As águas cristalinas do Rio Santa Rosa despencavam em meio à mata verdejante, criando um contraste marcante com o azul do céu e a espuma branca da cachoeira. Para completar o cenário, a lua ainda presente no horizonte dava um tom poético à cena.



Poucos metros adiante chegamos à portaria do Parque Salto Santa Rosa, onde fomos recepcionados por Leonardo, anfitrião simpático e apaixonado por motociclismo.



Entre uma boa conversa sobre suas viagens de moto pelo Brasil, ele nos apresentou rapidamente o parque e suas principais atrações.



Estacionamos a Formosa sob a sombra de uma árvore e, animados pela recepção calorosa e pela beleza do lugar, nos preparamos para explorar com calma o Parque Salto Santa Rosa.


Parque Salto Santa Rosa
O Parque Salto Santa Rosa é um verdadeiro refúgio para amantes da natureza e aventura, disponibilizando uma variedade de atrações para todos os gostos, com destaque para a magnífica Cachoeira do Rio Santa Rosa, com seus impressionantes 64 metros de altura.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar no Parque Salto Santa Rosa partindo do centro de Ponta Grossa – Paraná – Brasil:
Contatos do Parque Salto Santa Rosa
- Endereço: Circuito Barreiro | Tibagi – Paraná – Brasil
- Telefones: (42) 99842-0028
- E-mail: paa_1993@hotmail.com
Para obter informações mais detalhadas, visite a página oficial do Parque Salto Santa Rosa no Instagram.
Horários de Funcionamento
- Sexta a domingo e feriados: das 9h às 18h
- Todos os dias: das 8h às 20h | Temporada de férias
Valores de Ingresso
- Público em geral: R$ 30,00
- Crianças: R$ 15,00
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 1 dia


O Parque Salto Santa Rosa é um verdadeiro refúgio para os amantes da natureza, oferecendo atrações que agradam desde quem busca contemplação até quem procura lazer e aventura.



Além da imponente cachoeira que dá nome ao parque, o espaço conta com trilhas ecológicas bem estruturadas, áreas com churrasqueiras perfeitas para confraternizações, piscinas (uma delas equipada com tobogã e outra infantil, ideal para as crianças), além de um charmoso museu que abriga carros, motos e bicicletas antigas.



Para completar, o visitante encontra banheiros impecavelmente limpos, áreas destinadas ao camping, um sítio arqueológico de grande interesse histórico e cultural e, claro, a joia do parque: a Cachoeira do Rio Santa Rosa.


Logo ao estacionarmos a Formosa sob a sombra de uma árvore, fomos recebidos por um simpático anfitrião de quatro patas: um cão chamado Café.


Carinhoso e cheio de energia, ele não demorou a conquistar nossa atenção e, como se soubesse exatamente para onde queríamos ir, assumiu o papel de guia, caminhando à frente em direção à trilha que leva até a base da cascata.



A trilha se inicia ao lado da lanchonete do parque, que funciona principalmente aos fins de semana, e rapidamente passa pela piscina natural abastecida pelas águas límpidas do Rio Santa Rosa.


O caminho, curto e de fácil acesso, avança por trechos de mata fechada, quase sempre acompanhado pelo som tranquilo do rio que corre ao lado, proporcionando uma imersão completa na natureza.




Durante o percurso, fomos presenteados pelo canto e pela presença de diversas aves. Entre elas, destacava-se um casal de curicacas que nos observava atentamente do alto de uma árvore, compondo o cenário natural típico da região dos Campos Gerais.



À medida que nos aproximávamos do salto, a sinfonia da natureza se intensificava. O rugido das águas em queda se misturava ao canto dos pássaros, criando uma trilha sonora perfeita que anunciava a grandiosidade que logo se revelaria diante de nós.


Quando enfim chegamos à base da cachoeira, Café, nosso inesperado guia, simplesmente deitou-se aos pés da Sayo, como se entendesse que havia cumprido sua missão.



A cena foi de uma tranquilidade contagiante. Depois de algum tempo, conseguimos convencê-lo a dar espaço para que Sayo também pudesse encontrar o seu canto, onde se sentou para contemplar em silêncio a força e a beleza do Salto Santa Rosa.



Ali, preparamos um tereré gelado, acompanhado de frutas frescas, e nos deixamos levar pela energia única do lugar, passando longos minutos apenas respirando fundo e absorvendo a paz que aquele cenário transmitia.


Com seus impressionantes 64 metros de queda livre, o Salto Santa Rosa é um espetáculo de beleza natural, considerado um dos pontos turísticos mais emblemáticos de Tibagi, PR.


Aos pés da cachoeira forma-se uma ampla piscina natural de águas cristalinas, cuja visão é deslumbrante. Porém, por motivos de segurança e preservação ambiental, o banho no local não é permitido.


A área verde em frente ao salto, entretanto, oferece um espaço privilegiado para quem deseja relaxar, fazer um piquenique ou simplesmente apreciar a paisagem.


Após esse período de contemplação, decidimos explorar outro caminho: a trilha que leva ao topo da mesma cachoeira.


Para isso, retornamos ao estacionamento acompanhados novamente do fiel Café, prontos para iniciar a próxima etapa da aventura pelo Parque Salto Santa Rosa.


Ao reencontrarmos a Formosa no estacionamento, levamos um verdadeiro susto ao perceber com clareza a quantidade e intensidade da chuva de piche que havíamos enfrentado no dia anterior.

Sob o sol da manhã, ficou evidente o estrago: a motocicleta estava coberta por milhares de pequenos pontos pretos, marcas escuras e pegajosas que denunciavam a dimensão da sujeira.

No dia anterior, ao chegar ao hotel à noite, e até mesmo pela manhã, ao partir cedo de Ponta Grossa, não havíamos nos atentado ao problema.

Somente agora, diante da moto iluminada pelo sol, caiu a ficha de que o próximo banho da Formosa seria longo, trabalhoso e exigiria bastante paciência para remover cada mancha de piche.


Ainda refletindo sobre como faria para limpar tudo aquilo, guardei a cuia e a garrafa térmica nos alforjes, coloquei a água na mochila e nos despedimos do nosso amigo Café, que permanecia deitado ao lado da moto, em postura quase de guardião, como se estivesse cuidando dela em nossa ausência.


Com esse carinho no coração, iniciamos a segunda trilha ecológica do Parque Salto Santa Rosa.


Logo nos primeiros passos compreendemos por que Café havia hesitado em nos acompanhar. A trilha que leva ao topo da cachoeira começa íngreme, com pedras soltas e trechos desafiadores.


O esforço inicial, no entanto, é compensado pela estrutura: cordas estrategicamente instaladas ajudam na subida, tornando o caminho mais seguro para os visitantes.


Avançando com calma e atenção, seguimos até um ponto onde a trilha cruza pequenas quedas d’água. A vazão ali é forte, a profundidade baixa, mas as pedras extremamente lisas.


Usando botas de trekking (que já haviam me pregado peças em trilhas anteriores), redobrei a cautela. Felizmente, havia também cordas de apoio, o que facilitou bastante a travessia. Dessa vez, consegui superar o obstáculo sem incidentes.



Depois desse trecho, a trilha se torna bem mais tranquila, seguindo quase em linha reta e margeando um antigo canal construído para desviar a água do rio, provavelmente utilizado no passado para movimentar uma roda d’água ou alguma estrutura semelhante.



Poucos minutos mais tarde, desembocamos em um cenário paradisíaco.



No topo do Salto Santa Rosa, fomos presenteados com uma vista panorâmica deslumbrante dos Campos Gerais, um espetáculo natural de encher os olhos.



Ali, além da sequência de pequenas quedas d’água que antecedem o salto principal, formam-se diversas piscinas naturais esculpidas nas rochas pela força das águas e pelo tempo.



Conhecidas como “panelões”, essas piscinas se transformam em verdadeiras banheiras naturais de hidromassagem, proporcionando momentos únicos de relaxamento em meio à natureza.



Sentados à beira de uma dessas piscinas, mergulhamos os pés nas águas frias e cristalinas do Rio Santa Rosa.



Entre borboletas coloridas, o canto dos pássaros e a mata verdejante ao redor, saboreamos as nossas “bananas da vitória”, celebrando a conquista de chegar ao topo desse lugar incrível.



Passamos um bom tempo ali, contemplando a paisagem surreal e absorvendo toda a energia do local.



Em seguida, seguimos pela trilha que acompanha o curso do rio e fomos presenteados com novas quedas d’água ao longo do caminho.



O percurso nos levou até uma pequena barragem artificial, onde decidimos encerrar a caminhada e retornar ao estacionamento, onde a Formosa e o fiel Café nos aguardavam pacientemente.


Antes de nos despedirmos do Parque Salto Santa Rosa, ainda fizemos questão de visitar o Sítio Arqueológico Abrigo Cerradinho Santa Rosa, tombado como Patrimônio Cultural Nacional.


Este é apenas um dos muitos sítios arqueológicos existentes em Tibagi, município que se destaca pela riqueza em vestígios pré-históricos, especialmente pelas pinturas rupestres.


No abrigo, pudemos observar diversas figuras gravadas nas rochas, em sua maioria em tons vermelho-alaranjados, testemunhos silenciosos da presença humana na região há milhares de anos.


Um encerramento perfeito para nossa passagem pelo parque, que une belezas naturais, história e cultura em um mesmo lugar.


Valeu Parque Salto Santa Rosa, que lugar incrível! De volta à bordo da Formosa, retomamos a estrada de terra do Circuito Barreiro, no interior de Tibagi, PR.


Refizemos o trajeto que serpenteia pela paisagem rural até alcançar a bifurcação onde, mais cedo, havíamos seguido para o encantador Salto Santa Rosa.


Desta vez, escolhemos o outro lado, em direção ao Salto Puxa Nervos, cujo nome peculiar já despertava nossa curiosidade.



Poucos minutos depois, chegamos ao local. Estacionamos a moto ao lado de vários carros e seguimos até a recepção para adquirir os ingressos.


Salto Puxa Nervos
O Salto Puxa Nervos é um espetáculo da natureza, uma majestosa queda d’água que se lança de uma altura de cerca de 50 metros, batizando o local com seu nome único.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar no Salto Puxa Nervos partindo do centro de Curitiba – Paraná – Brasil:
Contatos do Salto Puxa Nervos
- Endereço: Circuito Barreiro | Tibagi – Paraná – Brasil
- Telefones: (42) 98809-6511
- E-mail: puxanervos@tibagiturismo.com.br
Para obter informações mais detalhadas, visite a página oficial do Salto Puxa Nervos no Instagram.
Horários de Funcionamento
- Todos os dias: das 8h às 18h
Valores de Ingresso
- Público em geral: R$ 10,00
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 2 horas


O complexo turístico do Salto Puxa Nervos oferece uma estrutura completa: pousada, área de camping, restaurante com refeições caseiras preparadas no fogão a lenha, lanchonete e atividades que vão de trilhas e tirolesa até a prática de rapel na cachoeira, esporte conhecido como cascading ou canyoning.


Com os ingressos em mãos e todas as informações necessárias, aproveitamos para preparar um tereré gelado antes de iniciar a trilha até o Salto Puxa Nervos.


O caminho começa em um campo aberto, de onde já é possível ouvir o som da água despencando, mesmo sem avistar a queda por completo.


Conforme avançamos, a vegetação se torna mais densa e a trilha se fecha, mas a trilha sonora da natureza nos guiava: o barulho da água se intensificava a cada passo.


Logo, a imponência da Cachoeira Puxa Nervos se revelou diante de nós.


Com aproximadamente 50 metros de altura, a queda livre do Salta Puxa Nervos forma um cenário rochoso impressionante, cercado pelo verde da mata nativa.


Diferente do Salto Santa Rosa, aqui não há uma piscina natural em sua base, mas a área é liberada para banho.


O nome “Puxa Nervos” faz jus à fama: segundo os moradores, a água extremamente gelada do arroio que alimenta a cachoeira chega a causar uma sensação tão intensa que “puxa os nervos” de quem se arrisca a mergulhar.


Talvez por isso o Salto Puxa Nervos seja tão procurado pelos praticantes de rapel, que enfrentam não apenas o desafio da descida vertical, mas também o choque térmico das águas geladas.


Nós optamos por contemplar a paisagem de forma mais tranquila. Escolhemos uma pedra estrategicamente posicionada diante da cascata, acomodamo-nos e saboreamos nosso tereré, deixando o olhar se perder na grandiosidade da queda d’água e na força da natureza ao nosso redor.


Com o entardecer se aproximando, decidimos não prolongar muito a visita para evitar rodar à noite pelas estradas de terra.


Após alguns minutos de contemplação, despedimo-nos do Salto Puxa Nervos e seguimos em direção ao centro de Tibagi.



No total, percorremos 28 quilômetros de estradas rurais ao longo do Circuito Barreiro de Tibagi – PR.



Vale reforçar que o trajeto é muito bem sinalizado e a estrada de terra e cascalho se encontra em excelente estado de conservação, surpreendendo pela qualidade, em alguns trechos, melhor até do que muitas rodovias asfaltadas por onde já passamos com a Formosa.



Com o retrovisor refletindo o dourado do pôr do sol, rodamos os últimos quilômetros do dia e chegamos ao centro de Tibagi antes do anoitecer.



Fizemos uma parada rápida em um mercado para reabastecer nosso estoque de água e, em seguida, buscamos um local para descansar.



Encontramos com facilidade uma pousada aconchegante, onde encerramos o dia com um banho quente e a expectativa de mais aventuras pela região no dia seguinte.

Acima o mapa com o trajeto percorrido no dia entre Ponta Grossa – PR e Tibagi – PR.


Oba! Já são 4 comentários nesta postagem!
Lindas cachoeiras e não trouxeram o cachorro? Kkkk
Lindas mesmo! Não tinha espaço na Formosa :D
Massa demais !!! Não conhecia o Circuito Barreiro.
Seu blog explora lugares e paisagens inéditas para mim, mesmo já conhecendo alguns mesmos lugares que vocês visitam.
Vamos em frente.
Grande abraço.
Valeu Fernando, ficamos muito felizes em saber que o conteúdo do blog auxilia as pessoas a descobrirem novos destinos.
E os saltos que compõem o Circuito Barreiro são sensacionais, vale muito a visita!
Abraços…
Estamos ansiosos para ler tudo aquilo que tu tem para dizer! É chegado o momento de abrir este coração e compartilhar tua opinião, crítica (exceto algo desfavorável à imagem da Formosa), elogio, filosofar a respeito da vida ou apenas sinalizar que chegou até aqui ;)
Mas atenção, os campos marcados com * são de preenchimento obrigatório, pois assim mantemos (ou tentamos manter) o blog bonitinho, livre de robôs indevidos.
Ah, relaxe, seu endereço de e-mail será mantido sob sigilo total (sabemos guardar segredos, palavra de escoteiro) e não será publicado.