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Viagem de Moto pela Serra dos Órgãos, Estrada das Hortênsias e Rodovia dos Tropeiros até a Fazenda Loanda, Bananal – SP
24 de Novembro, 2020
Embarque em uma viagem de moto de Teresópolis por algumas das estradas mais bonitas do Rio de Janeiro: Serra dos Órgãos, Estrada das Hortênsias e Serra das Araras. Encerre o dia na Rodovia dos Tropeiros com uma visita à Fazenda Loanda, em Bananal SP.
Hoje nos despedimos da encantadora cidade serrana de Teresópolis (RJ), sob o clima típico das montanhas fluminenses, e finalmente tivemos o privilégio de contemplar o icônico Pico Dedo de Deus, na majestosa Serra dos Órgãos. A partir dali, seguimos pelas rotas mais cênicas e desafiadoras do Rio de Janeiro, incluindo a charmosa Estrada das Hortênsias (BR-495), a sinuosa Serra de Miguel Pereira e a imponente Serra das Araras, já na Via Dutra. Cruzamos a divisa com São Paulo pela histórica Rodovia dos Tropeiros (SP-068) até chegarmos a Bananal, onde encerramos o dia com uma visita inesquecível à centenária Fazenda Loanda, um autêntico tesouro do ciclo do café brasileiro.

Bom dia, Teresópolis (RJ)! Enquanto saboreávamos o café da manhã, aproveitávamos o clima típico da charmosa cidade serrana fluminense, aquele frescor agradável com o céu parcialmente encoberto, onde o azul insistia em aparecer timidamente entre as nuvens.

Na expectativa de avistar a deslumbrante formação rochosa do Dedo de Deus e os impressionantes picos vizinhos da Serra dos Órgãos, terminamos o café rapidamente, vestimos nossas roupas de viagem, carregamos as bagagens na Formosa e seguimos rumo ao Mirante do Soberbo.

Deixamos o centro histórico de Teresópolis e, poucos minutos depois, já estávamos no Mirante do Soberbo, localizado às margens da rodovia federal BR-116, um dos pontos turísticos mais visitados da região.

Entretanto, a névoa foi mais veloz que nós. Ao chegarmos ao Mirante do Soberbo, a imponente cadeia montanhosa da Serra dos Órgãos já estava completamente encoberta por uma densa neblina.

É, Dedo de Deus, não foi dessa vez. Ainda assim, registramos algumas fotos para marcar nossa passagem e, em seguida, retomamos a viagem pela BR-116 rumo ao norte, dando continuidade à nossa Moto Expedição 2020: Belas Rotas.

Alguns quilômetros adiante, ao lançar um olhar pelo retrovisor da Formosa, tive uma surpresa maravilhosa: parte da Serra dos Órgãos começava a emergir de forma majestosa em meio ao mar de nuvens.

Quase sem acreditar diante de tamanha beleza, parei a moto no acostamento para contemplar aquela paisagem impressionante.

Finalmente, pudemos apreciar, ainda que parcialmente, a fabulosa cadeia montanhosa da Serra dos Órgãos, uma das formações rochosas mais icônicas do Brasil.

Os imponentes picos do Dedo de Deus (1.692 m), Cabeça de Peixe (1.680 m), Santo Antônio (1.990 m), São João (2.100 m) e Nariz do Frade (1.920 m) destacavam-se entre as nuvens, compondo um cenário digno de cartão-postal.

Conseguimos registrar o tão aguardado momento, contemplando a grandiosidade dessa maravilha natural por alguns instantes, até que a neblina voltou a envolver os picos da Serra dos Órgãos.


Ganhamos o dia. Pudemos nos despedir dignamente de Teresópolis (RJ), a “Capital Nacional do Montanhismo”, que abriga uma das sedes do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, destino clássico de escaladores e amantes da natureza.

Com um sorriso no rosto, retomamos a viagem pela BR-116 e, poucos metros à frente, paramos em um ponto de pare e siga. Ali, aguardamos por alguns minutos antes de continuar o percurso.

Ainda eufóricos pela vista da Serra dos Órgãos, acabamos passando direto pelo trevo que dava acesso à BR-495. Só percebemos o engano muitos quilômetros depois, ao ver as placas indicando a distância até Salvador, Bahia.

Seria incrível retornar à capital baiana, mas, como tínhamos data marcada para o retorno, decidimos voltar e seguir o caminho originalmente planejado.


Pelo menos, o desvio inesperado nos presenteou com a vista de uma bela cachoeira às margens da BR-116, uma daquelas surpresas que só uma viagem de moto pode proporcionar.


Logo acessamos a rodovia BR-495, oficialmente chamada de Estrada Philuvio Cerqueira Rodrigues, popularmente conhecida como Estrada Itaipava – Teresópolis. Ela liga os municípios fluminenses de Teresópolis e Petrópolis em um percurso de aproximadamente 35 quilômetros.


De pista simples, asfaltada (em boa parte revestida com concreto), sem acostamento e com curvas acentuadas, a estrada corta uma região serrana exuberante, um verdadeiro paraíso para os amantes das duas rodas.


Também chamada de Estrada das Hortênsias, a BR-495 é famosa pelas flores que embelezam o caminho, criando um espetáculo de cores, especialmente entre novembro e janeiro, quando as hortênsias florescem em abundância.



Antes da construção da BR-116, em 1959, a BR-495 era a principal via de acesso entre o Rio de Janeiro e Teresópolis, exercendo papel essencial no desenvolvimento da região serrana fluminense.


Seu traçado pitoresco, embora desafiador, era o preferido de viajantes e aventureiros que buscavam as belezas naturais da serra. Com o tempo, a estrada ganhou fama não apenas pela importância logística, mas também pelas paisagens cinematográficas que acompanham todo o percurso.


Apesar das curvas fechadas e da topografia exigente, a BR-495 recompensa quem a percorre com vistas espetaculares do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, que domina o horizonte com suas escarpas monumentais.



Em alguns pontos, a Estrada das Hortências chega a 1.500 metros de altitude, oferecendo mirantes naturais e ângulos únicos das montanhas.



Em um desses trechos, há uma parada tradicional onde viajantes podem saborear água de coco gelada e apreciar uma vista panorâmica do vale. Fizemos ali uma pausa rápida para nos hidratar e contemplar a natureza em sua forma mais pura.



Seguimos então pela BR-495, que naquele dia apresentava bom estado de conservação e baixo fluxo de veículos, condições ideais para uma viagem de moto prazerosa e segura.




Sem dúvidas, a Estrada das Hortênsias está entre as rotas mais belas e charmosas do Brasil.


Quando menos percebemos, chegamos a Itaipava, tradicional distrito de Petrópolis (RJ), conhecido por seu clima ameno, gastronomia refinada e pela famosa Feirinha de Itaipava.


Ali, nos despedimos da cênica BR-495 e seguimos pela movimentada BR-040.


E foi aí que, mais uma vez, conseguimos nos perder na rota do dia (parabéns ao piloto!).


Quando nos demos conta, já estávamos descendo a impressionante Serra do Mar entre Petrópolis e o Rio de Janeiro, trajeto que, curiosamente, havíamos feito dias antes sob forte chuva.


Acreditando que nada acontece por acaso, aproveitamos a “falha de navegação” para descer toda a Serra de Petrópolis novamente e, claro, curtir cada curva dessa estrada lendária.


Quem viaja de moto sabe o prazer de percorrer uma serra sinuosa em meio à vegetação densa, sentindo a adrenalina das curvas e o ronco do motor ecoando pelas montanhas, sem contar as emocionantes (e às vezes assustadoras) raspadas das pedaleiras nas curvas mais fechadas, que chegam a soltar faíscas pelo asfalto.


Com o tempo colaborando, fizemos uma breve parada no Mirante do Cristo, localizado no coração da Serra do Mar.



O local oferece uma vista deslumbrante da Baía de Guanabara e da Ponte Rio–Niterói, além de abrigar o monumento do Cristo Crucificado, inaugurado em 1941.


Após alguns minutos de contemplação e com o GPS finalmente ajustado para evitar novos desvios, retomamos nossa viagem de moto pela rodovia BR-040.


Desta vez, com a ajuda do Google Maps, conseguimos localizar o acesso à rodovia RJ-117, que havíamos deixado passar despercebido anteriormente.



A estrada estadual RJ-117 liga Petrópolis a Paty do Alferes, em um percurso de aproximadamente 45 quilômetros repleto de curvas, subidas e descidas que cortam paisagens típicas da serra fluminense.



De pista estreita, asfaltada e sinuosa, a rodovia (também conhecida como Estrada Bernardo Coutinho) atravessa parte da Reserva Biológica Estadual de Araras, uma das mais importantes unidades de conservação do estado. Criada em 1977, a reserva abrange cerca de 3.862 hectares e protege remanescentes preciosos da Mata Atlântica, além de abrigar diversas espécies de aves e mamíferos nativos, como o macuco, o sabiá-pimenta e o bugio.



Seguimos por alguns quilômetros na estrada sinuosa até notarmos nuvens escuras se formando ao longe. Sabiamente, fizemos uma parada para vestir as capas de chuva, decisão acertada, pois minutos depois fomos surpreendidos por um verdadeiro temporal.




A intensa pancada de chuva, típica das tardes de verão na serra, durou cerca de 30 minutos, até que o tempo começou a se abrir novamente.



Com o retorno do céu azul veio também o calor intenso, especialmente incômodo para quem ainda usava as capas de chuva.



Já próximos de Paty do Alferes, enfrentamos uma sequência impressionante de curvas fechadas em um trecho conhecido como Morro do Fama, muito apreciado por motociclistas que buscam emoção e técnica ao pilotar.



Pouco depois, chegamos ao centro da tranquila cidade, onde estacionamos a Formosa para tirar as capas e procurar um local agradável para almoçar.



Revigorados após uma boa refeição e mais confortáveis sem o calor das capas de chuva, seguimos viagem pelas estradas fluminenses, agora pela RJ-125.




Logo nos despedimos de Paty do Alferes e alcançamos Miguel Pereira, município vizinho e praticamente interligado ao anterior, duas cidades conhecidas pelo clima agradável e pela hospitalidade típica do interior.



Cruzamos rapidamente o centro urbano e logo iniciamos a descida pela famosa Serra de Miguel Pereira, também chamada de Serra Arcádia.


Hoje não foi apenas um dia de se perder, mas também de se encantar com estradas deslumbrantes, honrando o nome da nossa Moto Expedição 2020: Belas Rotas.


A Serra de Miguel Pereira apresenta um desnível aproximado de 600 metros ao longo de 15 quilômetros de curvas e declives que exigem atenção, mas oferecem uma experiência única a quem percorre o trajeto sobre duas rodas.



O trecho da Rodovia Ary Schiavo (RJ-125), que corta a serra coberta pela exuberante Mata Atlântica, é simplesmente fascinante.



Com asfalto bem conservado, ausência de acostamento e uma sequência alucinante de curvas fechadas, o trecho é perfeito para “bailar” com a Formosa pela estrada.




Embalados pelo agradável e potente ronco do motor Harley-Davidson Twin Cam, ecoando entre as montanhas, avançamos enquanto a paisagem verdejante emoldurava o horizonte. Pouco depois, alcançamos a base da serra, praticamente ao nível do mar.



Ali, atravessamos a cidade de Japeri e cruzamos a ponte sobre o Rio Guandu, curso d’água fundamental para o abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.



Em seguida, avistamos um quiosque de água de coco e não pensamos duas vezes: encostamos à beira da rodovia, sob a sombra acolhedora das árvores, para nos refrescar e repor as energias.



Revigorados pela água de coco gelada, retomamos a viagem e logo alcançamos o entroncamento com a BR-116.



Após o pagamento do pedágio, iniciamos a subida de outra lendária serra fluminense: a Serra das Araras.



Acompanhados por diversas carretas que ocupavam as duas faixas da rodovia (trecho conhecido como Via Dutra) seguimos até Piraí, onde acessamos a RJ-145.




Avançamos por essa estrada estadual, que acompanha o curso do Rio Piraí, até o entroncamento com a RJ-139, via pela qual cruzamos novamente a divisa entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.


Já em território paulista, a estrada (em melhor estado de conservação) passa a se chamar SP-068, conhecida oficialmente como Rodovia dos Tropeiros. Essa via histórica, que liga o Vale do Paraíba à região de Sorocaba, recebeu esse nome em homenagem aos antigos tropeiros que, entre os séculos XVIII e XIX, transportavam gado e mercadorias entre Minas Gerais, São Paulo e o Rio de Janeiro, impulsionando o desenvolvimento econômico e cultural do interior paulista.


Avançamos rapidamente pela rodovia até avistarmos uma placa indicando a oportunidade de visitar a histórica Fazenda Loanda, em Bananal (SP).


Fizemos o u-turn (estou ficando bom nisso – em fazer retornos, não no inglês!), e pegamos uma estradinha de chão batido, percorrendo menos de um quilômetro até avistarmos a imponente sede da Fazenda Loanda.


Fazenda Loanda
A Fazenda Loanda atingiu seu apogeu no século XIX, graças à grande riqueza gerada pelo café, chegando a contar com mais de 300 escravos. Por volta de 1850, a propriedade passou por uma grande reforma, incorporando elementos da arquitetura neoclássica, que estava em voga na Europa na época.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar na Fazenda Loanda partindo do centro de São Paulo – São Paulo – Brasil:
Contatos da Fazenda Loanda
- Endereço: Rodovia SP-068, Km 328 – Rancho Grande | Bananal – São Paulo – Brasil
- Telefones: (12) 3116-3274 | (24) 98816-9916
- E-mail: fazenda.loanda@hotmail.com
Para obter informações mais detalhadas, visite o site oficial da Fazenda Loanda.
Horários de Funcionamento
- Segunda a sexta: das 9h às 15h30 (mediante agendamento)
- Sábado a domingo: das 9h às 15h30
Valores de Ingresso
- Público em geral: R$ 15,00
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 3 horas


Estacionamos a Formosa à sombra e caminhamos ao redor do majestoso casarão, sede da fazenda, sob a vigilante lua que brilhava intensamente no céu azul profundo.


A Fazenda Loanda, em Bananal (SP), surgiu do desmembramento da sesmaria nº 5, pertencente a Manoel Antônio de Sá Carvalho, após o casamento de uma de suas filhas com Luiz José de Almeida, em 1791.



Naquela época, a propriedade produzia cana-de-açúcar, anis, milho e outras culturas de subsistência, típicas das fazendas paulistas do período colonial.



Com o passar das gerações, a fazenda passou às mãos de Pedro Ramos Nogueira, que se casou com sua prima Placídia Maria de Almeida, em 1844. Foi sob sua administração, impulsionada pelo ciclo do café, que a Fazenda Loanda alcançou seu período de maior prosperidade.



O auge da fazenda motivou uma grande reforma no casarão em 1850, quando foram incorporados elementos da arquitetura neoclássica, então em voga na Europa e adotada pelas famílias abastadas do Vale do Paraíba.


Na fachada da casa-sede da Fazenda Loanda destacam-se as numerosas janelas simétricas e a ornamentação com abacaxis esculpidos, símbolo tradicional de nobreza e riqueza no período colonial brasileiro.


A influência e o prestígio de Pedro Ramos Nogueira foram tão expressivos que, em 1877, ele recebeu do imperador Dom Pedro II o título de Barão da Joatinga, consolidando seu nome entre os mais respeitados produtores de café do Império.


Após admirar o exterior do suntuoso casarão e registrar algumas fotos, fomos recebidos pelo simpático Pedro Teixeira, atual morador e guardião da fazenda, que gentilmente abriu as portas da histórica construção e nos convidou para entrar.



Iniciamos, então, uma visita guiada pelo próprio Pedro Teixeira, repleta de curiosidades e fatos históricos, uma verdadeira aula sobre a Fazenda Loanda, o Vale do Paraíba e o contexto do Brasil Imperial, quando o café era sinônimo de poder e riqueza.




Tivemos a oportunidade de explorar cada cômodo da ampla casa, finamente decorada com móveis de época, muitos deles trazidos da França, além de quadros, cristais, porcelanas e objetos originais meticulosamente preservados.



Durante o século XIX e início do XX, o café foi o principal motor da economia brasileira, e o Vale do Paraíba destacou-se como uma das regiões mais influentes nesse cenário.



Não à toa, o município paulista de Bananal foi, em 1854, o maior produtor de café do Brasil, com uma produção impressionante de cerca de 500 mil arrobas, equivalente a mais de 7 mil toneladas do valioso grão.



Com o café sendo exportado para a Europa e os Estados Unidos, Bananal tornou-se um dos municípios mais prósperos do país. Seu prestígio foi tanto que chegou a cunhar sua própria moeda e, sob a influência dos barões do café, chegou a emprestar recursos ao governo imperial (um feito raro para a época).




Essa prosperidade explica a imponência das construções locais e a opulência dos móveis e detalhes arquitetônicos preservados até hoje.





O nome Fazenda Loanda remete à cidade de Luanda, capital de Angola, de onde vieram muitos dos escravizados que trabalharam na propriedade, uma referência que carrega tanto o peso histórico da escravidão quanto a memória da força e resistência de seus descendentes.




Após conhecer o pavimento principal do casarão, exploramos também alguns dos seis porões da fazenda.



Neles, estão armazenadas peças e objetos históricos, alguns ainda aguardando restauração, enquanto outros já foram cuidadosamente revitalizados.



Um dos porões abriga a antiga capela da fazenda, restaurada com delicadeza para preservar seu valor histórico e espiritual.



As paredes e o teto da Capela da Fazenda Loanda são adornados com pinturas religiosas, nas quais os rostos dos trabalhadores responsáveis pela restauração foram eternizados como homenagem à sua dedicação.



Com a noite se aproximando, nos despedimos do nosso atencioso guia e deixamos a Fazenda Loanda, levando conosco o sentimento de ter vivido uma autêntica viagem ao século XIX.



Seguimos pela escuridão da Estrada dos Tropeiros por cerca de 15 quilômetros até alcançarmos o centro histórico de Bananal (SP).


Lá, enfrentamos alguma dificuldade para encontrar hospedagem, já que a maioria dos hotéis estava temporariamente fechada devido à pandemia, mas, ao final, conseguimos uma acomodação, encerrando o dia com a sensação de ter cruzado não apenas quilômetros de estrada, mas também séculos de história.

Acima o mapa com o trajeto percorrido no dia entre Teresópolis – RJ e Bananal – SP.
Oba! Já são 2 comentários nesta postagem!
Bela rodovia, naturalmente belas imagens. Jóia !
Pela minha ignorância, achava que a cidade do leste paulista tinha esse nome devido à fruta – banana=Bananal. hehehe…..até então nunca havia imaginado que era o café que gerou a opulência, que aliás, encerrando o ciclo do café veio a pecuária leiteira, ou seja, nada de bananas.
Grande abraço!
Pois é Fernando, nós também imaginávamos que o nome do município tivesse alguma relação com a fruta, aliás, é bem provável que a maioria das pessoas pensem desta forma.
Não entramos no assunto nesta postagem, mas o faremos na próxima, durante a exploração do centro histórico de Bananal – SP.
De qualquer forma, adianto que o nome surgiu em razão do rio que corta a localidade, chamado pelos índios puris (que habitavam a região) de Banani, que significa “rio sinuoso”.
Valeu, abraços!
Estamos ansiosos para ler tudo aquilo que tu tem para dizer! É chegado o momento de abrir este coração e compartilhar tua opinião, crítica (exceto algo desfavorável à imagem da Formosa), elogio, filosofar a respeito da vida ou apenas sinalizar que chegou até aqui ;)
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