Brasil • Expedição 2020: Belas Rotas • Paraty • Rio de Janeiro • São Paulo
Rodovia Oswaldo Cruz e Um Charmoso Fim de Tarde no Centro Histórico de Paraty – RJ
10 de Novembro, 2020
Surpreenda-se com as curvas da Rodovia Oswaldo Cruz, percorra a Rodovia Rio-Santos e descubra a magia do centro histórico de Paraty - RJ em um encantador fim de tarde, repleto de história, cultura e beleza natural.
A terça-feira amanheceu nublada em Paraibuna, SP. Com uma temperatura amena e ânimos elevados, estávamos prontos para descer a sinuosa Serra do Mar pela Rodovia dos Tamoios. Nosso plano era retomar a jornada pela cênica Rodovia Rio-Santos, vivenciar a experiência de subir e descer uma das estradas mais impressionantes que já percorremos: a Rodovia Oswaldo Cruz, SP-125. Além disso, planejamos explorar o encantador centrinho do distrito de Trindade e finalizar o dia com chave de ouro no centro histórico de Paraty, Rio de Janeiro.

Com a Formosa ainda molhada pela chuva que caiu durante a noite em Paraibuna, nos preparamos para pegar a estrada.

Logo nos despedimos da pequena cidade paulista de Paraibuna, localizada às margens da Rodovia SP-099.


Seguimos em direção ao leste pela Rodovia dos Tamoios.


A viagem prosseguia tranquilamente pela rodovia duplicada, com baixo fluxo de veículos.



Em questão de minutos, chegamos ao início do trecho da serra, onde a estrada passa a ser de mão dupla.


No sinuoso trecho da Rodovia dos Tamoios, em plena Serra do Mar, a chuva resolveu aparecer.



Ela nos acompanhou durante todo o percurso de descida até Caraguatatuba, SP.



De volta ao nível do mar, a chuva cessou, e com isso decidimos acessar o centro da cidade.



Cruzamos algumas ruas centrais de Caraguatatuba até chegarmos à Avenida Doutor Arthur Costa Filho.



Pela via que costeia o mar, uma espécie de Avenida Beira-Mar, passamos pela Praia do Centro e depois pela Praia do Camaroeiro.



Após uma rápida visita às duas praias e registrar uma foto com as densas e carregadas nuvens negras avançando pelo mar, voltamos a percorrer a rodovia BR-101 sentido norte.



De volta à Rodovia Rio-Santos, a paisagem ao nosso redor voltou a ser composta por belas praias de um lado e pela fabulosa cadeia montanhosa da Serra do Mar, revestida pela exuberante Mata Atlântica, do outro.




Em meio a este cenário, chegamos em Ubatuba, São Paulo, conhecida como a “Capital do Surfe”.




A popular cidade litorânea, localizada no litoral norte de São Paulo, é conhecida por suas mais de 100 praias e algumas ilhas.




Ubatuba leva o título de “Capital do Surfe” devido ao fato de algumas de suas praias possuírem ondas perfeitas para a prática do esporte.




Aliás, anualmente, o município realiza uma competição internacional de surfe na Praia de Itamambuca, atraindo surfistas de todo o mundo.




Assim que chegamos ao principal trevo de acesso ao centro de Ubatuba – SP, deixamos a BR-101 e acessamos a Rodovia Oswaldo Cruz.




A rodovia estadual liga Ubatuba a Taubaté por um percurso de 91 quilômetros, proporcionando uma conexão importante entre a região litorânea e o interior paulista.



No tempo do Brasil Colonial, o trecho da rodovia SP-125 serviu como parte de um desvio da antiga Estrada Real, uma importante rota que ligava as regiões mineradoras de Minas Gerais ao litoral.



E como é comum em praticamente todas as estradas que cortam a Serra do Mar, a Rodovia Oswaldo Cruz (SP-125) conta com um trecho bastante íngreme e repleto de curvas acentuadas.



O que torna a estrada uma verdadeira delícia para ser percorrida de moto, proporcionando uma experiência única para os motociclistas. No entanto, é essencial manter sempre a atenção, o respeito e uma condução defensiva, garantindo a segurança de todos os usuários da via.



Após raspar as pedaleiras da Formosa nas curvas fechadas, finalmente atingimos o topo da serra, onde fizemos o retorno e começamos a descida.


Neste trecho de serra da SP-125, é importante notar que é proibido o trânsito de veículos de carga e transporte coletivo de passageiros.


O motivo é muito simples: algumas curvas são tão acentuadas e contam com um grau de inclinação tão elevado que tais veículos poderiam ficar presos nestes locais, dificultando o tráfego e representando um risco para a segurança rodoviária.


Já percorremos algumas vias com essas características, como a Serra do Rio do Rastro, o Camino de La Cornisa na Argentina, o Rastro da Serpente e tantas outras, mas sem dúvidas esta é a que nos parece ser mais estreita, com curvas mais fechadas e um declive extremamente acentuado nas curvas.


Certas curvas são tão fechadas que por vezes conseguíamos ver a placa da própria Formosa, proporcionando uma sensação de intimidade extrema com a estrada e exigindo toda nossa habilidade e concentração ao pilotar.


Entendo, exagerei um pouco na descrição. No entanto, o fato é que, embora já tenhamos percorrido muitas serras e trechos sinuosos com a Formosa, nada se compara aos aproximados 8 quilômetros da Rodovia Oswaldo Cruz que cortam o Parque Estadual da Serra do Mar.


Inclusive, aproveitamos uma área de escape no meio da descida da Serra do Mar pela SP-125 para proporcionar um breve descanso à Formosa e seus freios. É fundamental não sobrecarregar os freios em serras muito íngremes para evitar possíveis falhas, conhecidas como “falta de freio”, que geralmente são causadas pelo superaquecimento do sistema de frenagem.


Que estrada incrível! Para os amantes de motociclismo que estiverem pela região, é uma experiência imperdível se deliciar em suas curvas. Valeu, SP-125!


Na sequência, voltamos a rodar pela deslumbrante Estrada Rio-Santos, continuando nossa jornada repleta de paisagens deslumbrantes e aventuras emocionantes.


Cerca de 45 quilômetros após o principal trevo de acesso ao centro de Ubatuba – SP, fizemos uma parada às margens da Rodovia BR-101 para conhecer a deslumbrante Cachoeira da Escada.


As águas da bela queda d’água, também conhecida como Cachoeira da Divisa (por estar a menos de 1km do Rio de Janeiro), percorrem a Mata Atlântica entre enormes pedras, formando várias piscinas naturais ao longo do seu curso.


No local, existe uma imagem de Oxum, orixá das águas doces, rios e cachoeiras, da riqueza, do amor, da prosperidade e da beleza, cultuada tanto no candomblé quanto na umbanda.


Após conhecermos a Cachoeira da Escada, seguimos alguns metros pela BR-101 até chegarmos na divisa entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro.


Mais um estado brasileiro para a conta da Formosa!



Já em terras fluminenses, rodamos poucos quilômetros pela Estrada Rio-Santos até acessarmos uma estrada sem acostamento em direção a Trindade, um famoso distrito de Paraty.



Passamos por um trecho sinuoso e montanhoso até nos depararmos com a Praia do Cepilho, uma bela joia escondida entre as montanhas.


Ali, fizemos uma breve pausa para registrar algumas fotos desse cenário deslumbrante antes de retomarmos nossa jornada.

Logo chegamos no centrinho de Trindade, um charmoso distrito de Paraty, no estado do Rio de Janeiro.

A pequena vila de Trindade, formada majoritariamente por pescadores, abrange diversas praias e parte de seu território pertence ao Parque Nacional da Serra da Bocaina, proporcionando uma atmosfera única e preservada aos seus visitantes.

Com os ponteiros do relógio se aproximando das 13h00, estacionamos a Formosa e seguimos diretamente para um restaurante, ansiosos por saborear as delícias da culinária local.

Inicialmente, pensamos em passar o resto do dia em Trindade, percorrendo algumas trilhas e conhecendo suas paradisíacas praias. No entanto, assim que adentramos no local, sentimos uma vibração um tanto pesada, o que, aliado ao fato da forma como fomos atendidos no restaurante que escolhemos para almoçar, nos fez desistir da ideia.

Nos contentamos, então, em conhecer a Praia dos Ranchos após a refeição.


Decidimos adiar a exploração das belezas naturais de Trindade, que são muitas pelo que vimos na internet, para uma próxima oportunidade.

Decisão tomada, voltamos pelo mesmo trajeto da ida, aproveitando para apreciar novamente as paisagens deslumbrantes que encontramos ao longo do caminho.


Até chegarmos no entroncamento com a BR-101, a Rodovia Rio-Santos, onde seguimos sentido norte.




Dali foram apenas alguns quilômetros até o trevo de acesso ao centro histórico de Paraty, RJ.


Em Paraty, encontramos um hotel onde deixamos a Formosa no aconchego do estacionamento, trocamos de roupa e partimos para explorar seu encantador centro histórico, cheio de charme e história.


Segundo alguns historiadores, Paraty – RJ é considerada a primeira cidade planejada do Brasil, uma vez que suas ruas e quadras foram desenhadas antes do início de sua construção, refletindo um planejamento urbano pioneiro para a época.


As ruas do centro histórico de Paraty foram todas traçadas de leste a oeste e de norte a sul, criando uma malha urbana organizada e harmoniosa que perdura até os dias de hoje.


O centro histórico de Paraty mantém até os dias atuais o traçado original de suas ruas, sendo reconhecido como Patrimônio Nacional tombado pelo IPHAN e considerado pela UNESCO como o conjunto arquitetônico colonial mais harmonioso, preservando assim sua rica história e beleza arquitetônica para as futuras gerações.


Além do reconhecimento do centro histórico da cidade, a UNESCO também valorizou a importância das reservas de Mata Atlântica na Baía de Ilha Grande em Paraty, elencando a cidade fluminense como o primeiro Patrimônio Mundial Misto no Brasil, destacando sua rica diversidade cultural e natural.


O calçamento das ruas de Paraty, conhecido como pé-de-moleque, teve início em 1776. Esse tipo de calçamento é caracterizado pelo formato irregular das pedras, assemelhando-se ao doce de amendoim conhecido pelo mesmo nome, contribuindo para o charme e a atmosfera histórica da cidade.


Dentre as diversas imponentes e históricas construções do centro histórico de Paraty, destaca-se a majestosa Igreja de Santa Rita de Cássia, uma verdadeira joia arquitetônica que encanta os visitantes com sua beleza e história centenária.


Construída em 1722, o templo religioso é um dos principais cartões postais da cidade de Paraty, possuindo elementos da arquitetura jesuítica e do estilo barroco, que encantam os visitantes com sua imponência e detalhes arquitetônicos.


Atualmente, a igreja abriga o Museu de Arte Sacra de Paraty, infelizmente fechado no momento de nossa visita. Este museu é uma importante instituição que preserva e exibe uma valiosa coleção de arte sacra, oferecendo aos visitantes a oportunidade de explorar a rica história religiosa da região.


Paraty é conhecida como a Veneza brasileira devido ao fato de estar no nível do mar e, em períodos de maré muito alta, suas ruas do centro histórico são invadidas pelas águas do mar, criando uma cena única e encantadora que lembra a atmosfera de Veneza, na Itália.


Este é o motivo das ruas terem o formato de um canal, o que permite o rápido escoamento das águas durante os períodos de maré alta, ajudando a minimizar os impactos das inundações e preservando a beleza e a funcionalidade do centro histórico de Paraty, RJ.


Enquanto caminhávamos pelo local, percebemos que a maré estava baixando lentamente, e com isso, centenas de siris, ou caranguejos, começaram a sair por entre as pedras das ruas, revelando um espetáculo da vida marinha integrada à vida urbana de Paraty, RJ.


Paraty foi fundada em 1667 e a grafia de seu nome gera controvérsias, sendo que os órgãos do governo federal utilizam “Parati” com “i” (com exceção do IPHAN), enquanto o governo municipal utiliza “Paraty” com “y”. Essa divergência na grafia do nome é uma peculiaridade histórica que ainda persiste até os dias de hoje.

Discussões à parte, a cidade teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar, chegando a ter mais de 250 deles em funcionamento. Paraty tornou-se sinônimo de boa aguardente, produzida a partir da cana-de-açúcar cultivada na região, contribuindo significativamente para a economia local e para a história da produção de cachaça no Brasil.

No século XVIII, Paraty destacou-se como um importante porto por onde se escoava o ouro e as pedras preciosas das Minas Gerais, que eram embarcados para Portugal.

O nome Paraty tem origem indígena, derivando da palavra tupi “Pirati”, que significa “peixe de rio” ou “viveiro de peixes”, pelo qual os nativos guaianás, também conhecidos como guaianases, chamavam o local onde hoje se situa a cidade.

Naquele tempo e ainda hoje, os peixes da família das tainhas vêm durante o inverno desovar e procriar nos rios que desembocam na Baía de Paraty, e depois retornam ao mar, contribuindo para a rica biodiversidade marinha da região.


A maçonaria teve uma grande participação e influência na fundação e no desenvolvimento de Paraty, deixando suas marcas no centro histórico da cidade. Os símbolos e referências maçônicas podem ser encontrados em diversas construções e elementos arquitetônicos.


No século XVIII, as portas e janelas da maioria das casas da cidade eram pintadas em branco e azul, o chamado azul-hortênsia da maçonaria simbólica.


O centro histórico da cidade possui 33 quarteirões, e na administração municipal da época, existia o cargo de Fiscal de Quarteirão, sendo exercido por 33 fiscais, um para cada quarteirão.


Outro sinal da presença maçônica no centro histórico de Paraty – RJ são os três pilares de pedra lavrada, conhecidos como cunhais, encontrados em algumas esquinas, que formam o triângulo maçônico.


Até as plantas das casas, feitas na escala 1:33.33, têm a marca da simbologia dos maçons. Essa precisão na escala reflete a atenção aos detalhes e à simbologia presente na arquitetura e no planejamento urbano de Paraty, demonstrando a importância da maçonaria na história e no desenvolvimento da cidade.


Caminhar pelas irregulares e estreitas ruas do centro histórico de Paraty – RJ nos faz voltar no tempo e imaginar como era a vida das pessoas naquela época. As construções antigas, os calçamentos de pedra, os casarios coloridos e as igrejas centenárias nos transportam para um período de história rica em cultura, comércio e tradição, proporcionando uma experiência única de imersão no passado colonial do Brasil.


A propósito, ao contrário do que ocorreu em Trindade, em Paraty, sentimos uma sensação extremamente agradável e pacificadora, foi um caso de amor à primeira vista. A atmosfera acolhedora, a beleza intocada do centro histórico e a tranquilidade das ruas nos envolveram de imediato, tornando nossa visita uma experiência memorável e encantadora.


Encantados pela cidade, seu centro histórico e suas vibrações positivas, seguimos caminhando pelas charmosas ruelas até passar pela charmosa Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.


Construída em 1725, a pequena Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito ostenta o único altar de ouro da cidade. Infelizmente, estava fechada no momento da nossa visita, mas mesmo do lado de fora, sua beleza e importância histórica são evidentes.


Com o cair da noite se aproximando, o acendimento das lâmpadas amarelas fixadas nas antigas edificações dão um charme a mais ao local, criando uma atmosfera romântica e acolhedora que convida a explorar ainda mais os encantos do centro histórico de Paraty, RJ.



Poucos passos adiante, chegamos em outra igreja, desta vez a Igreja de Nossa Senhora das Dores.


A antiga Igreja de Nossa Senhora das Dores, também conhecida como Capelinha, foi erguida em 1800, testemunhando mais de dois séculos de história e fé no coração de Paraty – RJ.

A torre desta igreja, assim como a da Igreja de Santa Rita de Cássia, tem sobre a cúpula um galo marcador da direção dos ventos. Esse detalhe arquitetônico não só adiciona charme às construções, mas também servia como uma forma prática de acompanhar as mudanças climáticas e direcionar as atividades marítimas na região de Paraty.


A Igreja de Nossa Senhora das Dores fica bem em frente à Baía de Paraty e ao lado do Rio Perequê-Açú, proporcionando uma vista deslumbrante para os visitantes que admiram sua beleza histórica enquanto contemplam as águas tranquilas da baía e do rio.



Tanto o rio quanto o mar nas proximidades do centro histórico ficam repletos de barcos, com os quais é possível fazer passeios turísticos pelas ilhas da Baía de Paraty. Esses passeios oferecem aos visitantes a oportunidade de explorar as águas cristalinas, praias paradisíacas e ilhas exuberantes da região, proporcionando experiências inesquecíveis em meio à natureza intocada.



A Baía de Paraty conta com cerca de 65 ilhas, as quais formam um complexo de águas esverdeadas e cristalinas. Esse cenário deslumbrante oferece uma variedade de destinos para os passeios de barco, incluindo praias desertas, enseadas tranquilas e recantos naturais intocados, proporcionando aos visitantes uma verdadeira experiência de paraíso tropical.



O fim do dia se aproximava quando chegamos na majestosa Igreja de Nossa Senhora dos Remédios. Essa imponente construção religiosa, com sua fachada branca e detalhes barrocos, domina a paisagem à beira-mar.


A Igreja Matriz de Paraty, de estilo neoclássico e com as torres inacabadas, foi concluída em 1873, representando um marco arquitetônico e histórico na cidade.


Dali, passamos por uma construção que abrigava a agência dos Correios nos anos 1930, testemunhando a história e a evolução do serviço postal na cidade ao longo do tempo.


E por fim, chegamos no Teatro Espaço, um local dedicado às artes cênicas e à cultura na cidade de Paraty, RJ.

Teatro Espaço | Paraty – RJ
O Teatro Espaço é um versátil teatro de 94 lugares, criado em 1985 para ser a sede do Grupo Contadores de Estórias. Desde então, tem sido um importante centro cultural na cidade de Paraty, RJ.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar no Teatro Espaço partindo do centro do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil:
Contatos do Teatro Espaço
- Endereço: Rua Dona Geralda, 42 – Centro Histórico | Paraty – Rio de Janeiro – Brasil
- Telefones: (24) 3371-1161 | (24) 98857-5495
- E-mail: ecparaty@ecparaty.org.br
Para obter informações mais detalhadas, visite o site oficial do Teatro Espaço.
Horários de Funcionamento
- Quarta e sábado: 21h00
Valores de Ingresso
- Público em geral: Variável conforme o espetáculo
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 1 hora
O Teatro Espaço é um versátil teatro de 94 lugares, criado em 1985 para ser a sede do Grupo Contadores de Estórias. Desde então, tem sido um importante centro cultural na cidade de Paraty, oferecendo uma plataforma para performances teatrais, apresentações musicais, mostras de cinema, exposições artísticas e uma variedade de eventos culturais que enriquecem a vida cultural da comunidade local e atraem visitantes de todo o mundo.

O Grupo Contadores de Estórias, conhecido pela qualidade de seu trabalho com teatro de bonecos, foi fundado por Marcos e Rachel Ribas em 1971. É uma referência na cena teatral brasileira, encantando públicos de todas as idades com suas performances criativas, emocionantes e educativas.

Desde 1981, o Grupo Contadores de Estórias está radicado em Paraty e já encantou plateias de mais de 15 países.

Todas as quartas e sábados, o Grupo Contadores de Estórias apresenta um espetáculo de bonecos no Teatro Espaço. No entanto, devido à pandemia, as apresentações estão ocorrendo apenas aos sábados.

No local, fomos muito bem recebidos pela simpática Giulia, que nos contou a história do teatro, nos apresentou os mais icônicos bonecos do grupo e nos deixou com ainda mais vontade de assistir ao espetáculo ao vivo.

Sua hospitalidade e entusiasmo pela arte do teatro de bonecos foram contagiante, deixando-nos ansiosos para retornar a Paraty em um sábado e vivenciar essa experiência única na plateia do Teatro Espaço.

Acima o mapa com o trajeto percorrido no dia entre Paraibuna – SP e Paraty – RJ.


Oba! Já são 2 comentários nesta postagem!
Bela Paraty, que cidade…
Me diz: Qual o cheiro de Paraty ?
Pergunto isso devido a cidade estar no nível do mar e também por ser a “Veneza brasileira”, então deve-se cheirar a peixe/umidade, ou não !? Certa vez, li ou assisti uma reportagem que a cidade não dispõe de esgoto, é verdade ?
Abraço e FELIZ 2021 pra vocês !!!
Cidade linda, encantadora!
Ótimo questionamento Fernando, acabei esquecendo de comentar a respeito na postagem.
Quando a cidade foi construída pelos portugueses o esgoto era despejado diretamente nas ruas, por isso elas possuem uma inclinação voltada para seu centro (formando um “V”) e também por este motivo estão no nível do mar (para que a maré alta limpasse toda a sujeira acumulada).
Atualmente, segundo nos informaram, o centro histórico de Paraty não conta com saneamento básico ou mesmo um sistema de tratamento de esgoto, porém, algumas ruas possuem rede de esgoto e outras não, e eventualmente este acaba vazando para a superfície (seja pela maré alta ou pela falta de manutenção/limpeza das fossas e sumidouros). Curiosamente, toda a rede elétrica do centro histórico é canalizada.
Com relação ao cheiro, em determinados momentos e em locais mais próximo do cais sentimos um mau cheiro (provavelmente ocasionado pela baixa da maré que alagava parte das ruas), mas nada alarmante e nem tão diferente do que presenciamos em outras cidades litorâneas pelas quais já passamos. Dentro dos restaurantes, lojas e hotéis não sentimos tal cheirinho.
Obrigado! Um ótimo 2021 para você e toda a família também ;) abraços…
Estamos ansiosos para ler tudo aquilo que tu tem para dizer! É chegado o momento de abrir este coração e compartilhar tua opinião, crítica (exceto algo desfavorável à imagem da Formosa), elogio, filosofar a respeito da vida ou apenas sinalizar que chegou até aqui ;)
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