Brasil • Expedição 2016: Missões - Cataratas • Rio Grande do Sul • São Miguel das Missões
Dia 11: São Miguel das Missões – RS a União da Vitória – PR
1 de Outubro, 2016Acordamos cedo, tomamos o café da manhã e carregamos a Formosa para rodarmos até o Paraná neste ensolarado sábado.
Mas, não poderíamos partir de São Miguel das Missões – RS sem antes passar dar um abraço em nosso amigo Valter Braga, idealizador e mantenedor do Manancial Missioneiro – Ponto de Memória Missioneira.
Manancial Missioneiro – Ponto de Memória Missioneira
Local: Rua Arnoldo Daher Boays, 514 | Centro | São Miguel das Missões – RS
Telefone: (55) 99917-4473
Funcionamento: Todos os dias das 8h00 às 18h00
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 2 horas
O Ponto de Memória Missioneira dispõe de mais de 500 peças em seu acervo, que inclui elementos arquitetônicos que remontam ao período dos Sete Povos das Missões, além de artefatos e instrumentos de grupos de imigrantes que ocupam o atual território de São Miguel das Missões.
O local também apresenta objetos referentes ao período pós-jesuítico, bem como bens representativos da cultura material indígena, particularmente da comunidade Mbyá-Guarani.
Conhecemos o local durante a Expedição 2015: Missões – Yucumã, quando o simpático Valter Braga nos mostrou todo o acervo e nos deu uma verdadeira aula sobre a história das missões jesuíticas, seus costumes, crenças e tradições.
Aliás, ele foi o responsável por nos instigar a conhecer as demais reduções jesuítas, localizadas na Argentina e Paraguai, consequentemente, ele foi o principal inspirador da Expedição 2016: Missões – Cataratas.
Após percorrer as instalações do local, que recebeu inúmeras melhorias desde nossa passagem no ano passado, fizemos uma foto ao lado de nosso amigo.
Muito obrigado Valter Braga!
E por fim nos despedimos do Manancial Missioneiro, rodando até a frente do Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo, onde fizemos mais algumas fotos deste magnífico local.
E debaixo de um lindo céu azul partimos do centro de São Miguel das Missões.
No pórtico de acesso a São Miguel das Missões fizemos mais uma breve pausa para fotos.
E de lá rodamos até a rodovia BR-285, onde rumamos o leste.
Assim como no dia anterior, o trecho pelo qual rodamos hoje na rodovia BR-285 apresentava muitas ondulações e remendos, além de elevado movimento de carretas, exigindo atenção redobrada durante a viajem.
Em Panambi passamos em frente ao Museu Militar Brasileiro, o qual visitamos no ano passado. Clique aqui para relembrar nossa visita ao local.
Após rodar aproximadamente 200 quilômetros paramos para abastecer a Formosa e nos hidratar em um posto em frente ao principal trevo de acesso a Carazinho – RS.
Após a breve pausa seguimos viagem pela rodovia BR-285.
E logo chegamos em Passo Fundo, onde deixamos a BR-285 e passamos a percorrer a rodovia RS-135.
A rodovia estadual possui 79.890 metros de extensão e liga os municípios gaúchos de Passo Fundo a Erechim, apresenta bom estado de conservação e conta com um posto de pedágio, o qual cobra apenas no sentido Passo Fundo – Erechim, onde motociclistas são isentos de pagamento.
Com baixo fluxo de veículos e estrada em bom estado de conservação em pouco tempo chegamos no Erechim.
Na “Capital da Amizade” fizemos um lanche, abastecemos a Formosa e compramos um pacote de erva-mate (alimentando o vício) Cristalina em homenagem ao Ypiranga F. C., time local de futebol.
Com a erva abrigada no alforge da Formosa avançamos sentido norte, agora pela rodovia BR-153, mais conhecida como Rodovia Transbrasiliana.
Rapidamente chegamos na ponte sobre as águas do Rio Uruguai, que divide os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Dia de céu azul e temperatura amena, ótimo para rodar de moto.
Já em solo catarinense passamos pelo trevo de acesso a Concórdia e seguimos em direção a União da Vitória – PR, nosso destino do dia.
Em Irani passamos em frente ao Santuário Nossa Senhora Aparecida.
E também pelo Monumento, Museu e Cemitério do Contestado, local onde ocorreu o primeiro combate da Guerra do Contestado (1912 – 1916) denominado Combate do Irani.
Após Irani a vegetação que cerca a rodovia muda completamente e a viajem segue fantástica.
Em determinado trecho da rodovia, bem aos fundos, conseguimos avistar o Parque Eólico Água Doce, pelo qual passamos no segundo dia da Expedição 2016.
Minutos depois cruzamos a segunda divisa estadual do dia, desta vez entre Santa Catarina e Paraná.
Paramos no restaurante que fica em frente ao Trevo do Horizonte (intersecção da BR-153 com a PR-280) para esticar as pernas e nos preparar para os últimos 70km de estrada do dia.
Já passavam das 18h00 quando chegamos em União da Vitória – PR, após vencer 570 quilômetros de asfalto no dia.
Trajeto percorrido no dia:
Oba! Já são 8 comentários nesta postagem!
Ah, agora consegui inserir o site de vocês na minha lista de blogs…
Valeu Vera, obrigado pela ajuda na divulgação do blog :) Abçs…
Olá Nícolas, esta rodovia é a Transbrasiliana?
Olá Vera! Sim, a rodovia BR-153 é a Transbrasiliana. Uma curiosidade é que a Transbrasiliana liga também os municípios gaúchos de Passo Fundo e Erechim, porém, neste trecho é estrada de terra, e fica paralela à rodovia estadual RS-135, pela qual rodamos.
Nós gostamos desta estrada, bem melhor do que retornar pela BR 116… Vocês também gostaram da estrada? Ou tinha muito movimento?
Gostamos da estrada sim, em especial do belo visual no trajeto entre Irani – SC e o trevo do Horizonte (rodovia PR-280). Passamos por este trecho muitas vezes de carro, pois moramos um tempo no RS e nossa família é de União da Vitória – PR.
Antigamente esta rodovia apresentava muitos buracos e ondulações (entre o trevo do Horizonte e União da Vitória), mas passou por uma bela reforma e hoje em dia o asfalto está em bom estado de conservação.
O movimento no dia em que retornamos (sábado) estava tranquilo e a viagem foi gostosa. Durante toda a Expedição o trajeto que enfrentamos maior movimento foi na rodovia BR-116 entre Santa Cecília e Monte Castelo, um trecho pequeno, mas muito cansativo devido a quantidade de carretas.
Com relação à estrada em pior estado de conservação houve um empate entre a rodovia PR-280, do trevo do Horizonte até Pato Branco – PR, e a rodovia BR-285, entre São Borja e Passo Fundo – RS.
Assim que regressamos ao Brasil e passamos a rodar pela BR-285 deu uma saudade das rutas hermanas, que são um tapete.
Valeu pela carona foi um ótimo passeio… parabéns..
Valeu! Obrigado por viajar conosco. Abçs…
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