18 de Julio • Expedição 2022: Uruguay • Rocha • San Luis al Medio • Uruguai
Fuerte de San Miguel e Palmares de Rocha: História e Natureza no Uruguai
9 de Agosto, 2022Descubra o Fuerte de San Miguel, importante monumento histórico do Uruguai, e mergulhe na beleza dos Palmares de Rocha, um ecossistema único no mundo!
Nas primeiras horas da terça-feira carregamos a Formosa, nos esbaldamos com um farto café da manhã (destaque para o café, que estava realmente saboroso) e logo partimos de José Pedro Varela, no departamento de Lavalleja, pois o dia prometia ser longo e fascinante, já que o roteiro diário incluía dois atrativos uruguaios incríveis para serem explorados: o histórico Fuerte de San Miguel e os deslumbrantes Palmares de Rocha.
Assim que nos lançamos na Ruta 14, rapidamente compreendemos por que tantos uruguaios nos haviam alertado sobre as péssimas condições do asfalto nesta rodovia nacional.
A presença abundante de baches (buracos) na estrada nos fez sentir como se estivéssemos em casa, relembrando as inúmeras viagens que a Formosa já fez por estradas em estado precário em nosso amado Brasil.
Brincadeiras à parte, aqui vai uma informação útil para quem pensa que apenas em terras tupiniquins existem estradas em mau estado de conservação: ao longo das nossas viagens pela Argentina, Paraguai e Uruguai, encontramos tanto estradas em excelente estado de conservação quanto outras em condições lamentáveis.
De qualquer forma, a situação da Ruta 14 neste dia estava deplorável, muito similar à qual enfrentamos ao percorrer um trecho sinistro com cerca de 40 quilômetros pela Ruta Nacional 16 em pleno Pampa del Infierno, no norte da Argentina. Não lembra ou não viu esta postagem? Confere aqui!
No entanto, alguns quilômetros adiante, nos deparamos com um considerável contingente de máquinas e homens empenhados na manutenção (ou refação) da estrada, proporcionando uma centelha de esperança para um futuro que, esperamos, esteja próximo.
Se, por um lado, as condições da via estavam horríveis, o cenário ao seu redor era exatamente o oposto: um maravilhoso ambiente rural, onde vários rebanhos de bovinos coloriam o brilhante verde das planícies uruguaias, contrastando lindamente com o azul do céu.
Aliás, a República Oriental do Uruguai detém o recorde mundial do número de vacas por habitante, com uma média de 3,4 animais por pessoa.
O país produz cerca de dez vezes mais alimentos do que sua população consome e exporta 67% de sua carne para os clientes mais exigentes do mundo, alcançando cerca de 50 mercados e consolidando-se como um dos dez maiores exportadores de carne globalmente.
Com seu clima temperado e vastos campos que se estendem até horizontes distantes, sem estresse, o Uruguai proporciona um ambiente favorável ao desenvolvimento da pecuária. Aqui, as vacas vivem ao ar livre durante todo o ano, alimentando-se de pastagens naturais e frescas.
A excelente reputação conquistada pela carne uruguaia é atribuída justamente à essa produção realizada em condições naturais, sem o uso de hormônios ou antibióticos.
Especialmente notável é o sistema de rastreabilidade, obrigatório por lei há mais de uma década, aplicado a 100% do gado. Por meio desse sistema, o consumidor tem acesso a todas as informações sobre os alimentos, desde sua origem na natureza até a mesa.
A pecuária no Uruguay é acompanhada por uma série de medidas destinadas ao cuidado dos recursos naturais, incluindo rotação de culturas, práticas sustentáveis e preservação do solo.
Além da carne, outros alimentos destacados no país pela excelente produção incluem produtos lácteos, arroz e soja.
Neste ritmo, absorvendo as informações sobre este país tão pequeno territorialmente, mas com enormes potenciais produtivos, desviando de um buraco e outro, logo cruzamos a estreita ponte sobre o Río Cebollatí.
O significativo rio uruguaio, um dos maiores do país com aproximadamente 235 km de extensão, é um afluente da Lagoa Mirim e atua como divisor natural neste ponto entre os departamentos de Lavalleja e Rocha.
Assim que cruzamos a ponte, paramos a moto em uma estradinha vicinal para observar mais de perto o rio, que parecia exibir um nível de água acima do normal devido às intensas chuvas dos últimos dias.
Às margens do Río Cebollatí, no lado do departamento de Lavalleja, percebemos a existência de uma extensa e bem estruturada área de camping, algo bastante comum em todo o Uruguai.
Após fotografar o rio de cima da ponte, a Sayo fez questão de eternizar o momento com uma foto, registrando sua entrada no departamento uruguaio que carrega seu sobrenome como nome: Rocha.
Uma Rocha em Rocha! Fica a dúvida se algum dia percorreremos algum departamento, estado, província, ou seja lá o que for, com o nome de Rucinski (meu sobrenome). Bem, pode ser um desafio, mas nunca se sabe!
Já na entrada do departamento de Rocha, demos de cara com uma extensa reta, ladeada por inúmeras árvores que criavam um belo e longo túnel verde.
Após deixarmos para trás a parte arborizada, as extensas áreas de pasto voltaram a predominar, até que, em determinado momento, a Sayo me alertou sobre a presença de um belo pássaro próximo à rodovia. Isso me levou a parar a moto no acostamento, na esperança de avistar a graciosa ave.
Logo avistei o inconfundível maguari, conhecido também como cegonha ou cauanã, caminhando tranquilamente com suas pernas longas e a charmosa pele vermelha em seu rosto.
Que animal magnífico, especialmente quando avistado em plena liberdade, em seu habitat natural.
Permanecemos alguns minutos admirando a bela ave antes de retomar a viagem.
Em seguida, passamos por diversos cavalos ao longo do trajeto.
Animais que representam uma verdadeira paixão para grande parte dos uruguaios.
É relevante destacar que o cavalo, não sendo nativo do continente americano, foi introduzido por volta de 1500, durante as grandes navegações.
Um dos principais responsáveis pela introdução desse animal na América do Sul foi o aventureiro espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca, o mesmo que é reconhecido como o primeiro europeu a explorar as Cataratas do Iguaçu.
Ao longo dos anos, as missões jesuíticas trouxeram mais cavalos para a região. Inicialmente, os cavalos que desembarcaram nessas terras eram das raças andaluz e berbere, conhecidas por sua resistência, força e valentia. Essas características eram cruciais naquela época, marcada por intensos conflitos territoriais.
Devido a esses conflitos, muitos cavalos acabavam fugindo ou ficando sem cuidados humanos, tornando-se livres e formando grandes tropas por toda a América do Sul, desde as planícies do pampa até os Andes.
Por aproximadamente 400 anos, os cavalos adaptaram-se, passando por seleção natural e evoluindo em sintonia com o clima e a geografia do continente americano.
Esse processo deu origem a uma nova raça equina, caracterizada por sua agilidade, rusticidade e resistência: o icônico cavalo crioulo.
Em 1922, o cavalo crioulo foi oficialmente reconhecido como raça. Atualmente, é considerado um símbolo da cultura gaúcha e desempenha um papel fundamental no sul do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile!
Retomando nossa viagem, após alguns quilômetros, chegamos a Lascano, tida como a Capital do Arroz. Nesse ponto, deixamos para trás a irregular Ruta 14 e continuamos em direção norte pela Ruta 15.
A Ruta 15 encontrava-se em excelente estado de conservação, proporcionando uma viagem tranquila.
À medida que avançávamos, começamos a avistar no horizonte, embora distantes, algumas árvores de palmeira butiá.
Depois de percorrer um pouco mais de 30 quilômetros pela Ruta 15, passamos a rodar pela Ruta 19, rumo leste.
Nessa rodovia, mergulhamos em um cenário fabuloso, cercados por uma vasta área repleta de palmeiras butiá odorata.
Essá paisagem encantadora é composta pelos Palmares de Rocha, inseridos na Reserva de Biósfera Bañados del Este, designada como tal em 1976 pela UNESCO.
São mais de 70.000 hectares de área entre os departamentos de Rocha e Treinta y Tres que protegem esse ecossistema, abrigando, além das palmeiras, diversas espécies de plantas e animais. Uma verdadeira maravilha natural preservada.
O palmar é reconhecido como uma das principais paisagens representativas de Rocha, figurando nos símbolos oficiais do departamento, na poesia, na arte, na cultura e na música folclórica da região.
A palmeira da variedade butiá odorata é uma espécie própria do Uruguai e Brasil, diferenciando-se das demais palmeiras pela cor verde-cinzenta de suas folhas. Seu tronco atinge entre 7 e 9 metros de altura, com um diâmetro de até 60 cm.
Cada palmeira é composta por 25 folhas de 2 a 3 metros de largura, renovando-se até 14 vezes por ano. Suas folhas possuem um eixo central chamado ráquis, de onde partem as folhas individuais conhecidas como pinas.
Apesar da palmeira butiá não enfrentar ameaças de extinção, o Palmar de Rocha, predominantemente formado por palmeiras com idade entre 200 e 300 anos, enfrenta desafios significativos.
O fruto desta palmeira, o butiá, apresenta uma coloração amarelo-alaranjada e um sabor agridoce. Na terra dos palmares, essa riqueza é transformada com sabedoria artesanal em licores, doces, marmeladas, geleias e molhos.
Se você já teve a oportunidade de conviver com alguém do sul brasileiro, especialmente do Rio Grande do Sul, ou se já visitou a região, pode ter escutado a expressão: “me caiu os butiá do bolso!”.
Saiba que essa expressão, típica da tradição gaúcha, referindo-se justamente aos frutos desta palmeira, transmite uma sensação de surpresa, indignação e transformação.
A floração da palmeira butiá geralmente se inicia em janeiro, embora as plantas mais antigas não floresçam anualmente, e a maturação do butiá ocorre na primeira quinzena de abril.
As sementes do butiá, ricas em azeite de alto conteúdo calórico, são moídas e tostadas para a elaboração do café de coco. Geralmente consumido como infusão, mesclado com leite ou adicionado ao tradicional mate.
Adicionalmente, o mel produzido pelas abelhas na região do palmar é principalmente derivado do pólen do butiá, conferindo-lhe uma tonalidade âmbar claro e uma qualidade excepcional.
Palmares de Rocha – Palmar de Rocha
Deixe-se envolver pela beleza dos Palmares de Rocha, um ecossistema único no mundo que pode ser apreciado gratuitamente. Os maiores agrupamentos de palmeiras butiá estão nos arredores da cidade de San Luis al Medio (os que visitamos hoje) e de Castillos.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar nos Palmares de Rocha – San Luis al Medio partindo do centro de Chuy – Rocha – Uruguai:
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar nos Palmares de Rocha – Castillos partindo do centro de Chuy – Rocha – Uruguai:
Passeios e Visitas guiadas pelos Palmares de Rocha
Aventure-se em passeios e visitas guiadas pelo interior das áreas protegidas dos Palmares de Rocha e explore os locais que elaboram produtos à base de butiá. Basta contratar um guia credenciado para desfrutar dessas experiências únicas.
Para mais informações, acesse o site oficial de Turismo do departamento de Rocha.
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A origem do Palmar de Rocha é envolta em diversas fantasias. Alguns acreditam que os nativos, em suas peregrinações, deixavam pelo caminho sementes ou caroços de butiá e outras plantas.
Outros associam esse ecossistema às migrações de pássaros que traziam as sementes e as dispersavam em diferentes áreas.
Sem dúvida, houve movimentação neste território por parte de seres humanos e animais que utilizavam os frutos das palmeiras em sua dieta, mas, estudos indicam que a formação dos Palmares de Rocha ocorreu a partir de palmeiras cuja área natural de ocorrência já era essa.
Ao explorar os Palmares de Rocha, não pude deixar de fazer uma associação com o Parque Nacional El Palmar, na Argentina, onde tive o privilégio de conhecer, explorar e acampar durante a Expedição 2017: El Palmar – Moconá.
Com a Formosa adequadamente estacionada no acostamento da Ruta 19, dedicamos um bom tempo à contemplação da deslumbrante paisagem dos Palmares de Rocha, um ecossistema singular no mundo.
Ao notar a meticulosa observação por parte dos boizinhos e vaquinhas que ocupam a área, decidimos registrar o momento com algumas fotos antes de continuar nossa viagem.
Prosseguimos tranquilamente pela bem-mantida rodovia nacional uruguaia, com pouco tráfego, até alcançar o segundo destino do dia, igualmente significativo: o imponente Fuerte de San Miguel.
Situado nos arredores da pequena e pacata vila de 18 de Julio, destaca-se o Parque Nacional San Miguel, no qual encontra-se o importante monumento histórico uruguaio Forte de São Miguel, que também compartilha sua relevância histórica com o Brasil.
Fuerte de San Miguel | Museo de Historia Militar
Erguido pelos espanhóis em 1734, modificado pelos portugueses em 1737 para assumir sua forma definitiva e posteriormente reconquistado pelos espanhóis em 1763, o Fuerte de San Miguel é um guardião de narrativas do passado não tão distante em suas sólidas paredes de pedra.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar no Fuerte de San Miguel partindo do centro de Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil:
Contatos do Fuerte de San Miguel
- Endereço: Ruta 19 | 18 de Julio – Rocha – Uruguai
- Telefone: +598 4474 6541
Para obter informações mais detalhadas, visite o site oficial do Fuerte de San Miguel.
Horários de Funcionamento
- Todos os dias: 10h00 às 19h00 | De dezembro a 1º de março
- Todos os dias: 10h00 às 17h00 | Demais períodos do ano
Valores de Ingresso
- Público em geral: $50
- Maiores de 65 anos: Gratuito
- Crianças até 12 anos: Gratuito
*Todos os preços estão em pesos uruguaios.
**Só é aceito pagamento em dinheiro e em pesos uruguaios.
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 2 horas
Web Story
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Construído pelos espanhóis em 1734 como uma modesta barricada de campanha, o Fuerte de San Miguel foi posteriormente ocupado por forças lusitanas em 1737.
Nesse período, sob a supervisão do militar brigadeiro José da Silva Paes, o forte ganhou a forma que conhecemos hoje.
Em 1763, o Fuerte de San Miguel retornou ao controle espanhol, embora sua relevância militar tenha declinado notavelmente pouco tempo depois.
Como testemunho da história colonial, o forte foi designado Monumento Histórico Nacional em 1937.
Atualmente, o Forte de São Miguel integra o Parque Nacional San Miguel, que ocupa 1.500 hectares no departamento de Rocha. Essa área faz parte do Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNAP).
Por trás de sua ponte elevadiça, o Fuerte de San Miguel guarda uma valiosa coleção histórica, recriando fielmente os ambientes habitados pelos ocupantes espanhóis e portugueses.
Dentro do Museu de História Militar do Forte, encontram-se uma vasta coleção de uniformes, artigos militares, prêmios, condecorações, diversos tipos de armamento, além de precisas réplicas de utensílios e objetos que remontam ao período colonial.
Caminhar pelos arredores do forte nos transporta para o período áureo de sua construção, proporcionando uma visão vívida dos dias das pessoas que viveram ali durante o intenso conflito entre as coroas portuguesa e espanhola.
Do topo da muralha, desfrutamos de uma vista panorâmica do horizonte, que se estende além das fronteiras uruguaias, alcançando uma parte significativa do território brasileiro. Além disso, somos brindados com a majestosa presença do Cerro Picudo, elevando-se a quase 100 metros em uma vasta planície.
Nas imediações do Cerro Picudo, figura uma notável reserva que abriga exemplares do gado crioulo. Essa raça histórica preserva a genética dos primeiros exemplares introduzidos pelos espanhóis nas terras sul-americanas e representa uma parte valiosa do patrimônio genético da região.
Na área externa das muralhas, nos deparamos com o cemitério histórico, local onde estão depositados os restos mortais tanto de nativos quanto de europeus, preservando a memória dos que ali repousam.
Após explorar o Fuerte de San Miguel, buscamos um local para nos alimentar. Descobrimos uma charmosa área com mesas e banquinhos à sombra, onde estacionamos a moto para escapar do calor intenso.
Ali, desfrutamos de um momento agradável, nos refrescando com muita água mineral e saboreando algumas nozes pecan.
Revigorados e satisfeitos, decidimos explorar outro fascinante atrativo histórico nas proximidades do Fuerte de San Miguel: o Museo Criollo y Indígena.
Museo Criollo y Indígena Horacio Arredondo
Conheça o incrível acervo do Museu Crioulo e Indígena de Rocha, no Uruguai, que apresenta peças históricas notáveis, incluindo uma diligência de 1816 e uma carreta de 1880.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar no Museo Criollo y Indígena Horacio Arredondo partindo do centro de Montevideo – Montevideo – Uruguai:
Contatos do Museo Criollo y Indígena Horacio Arredondo
- Endereço: Ruta 19 | 18 de Julio – Rocha – Uruguai
- Telefone: +598 4474 6541
Para obter informações mais detalhadas, visite o site oficial do Museo Criollo y Indígena Horacio Arredondo.
Horários de Funcionamento
- Todos os dias: 10h00 às 18h00
Valores de Ingresso
- Público em geral: Gratuito
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 1 hora e 30 minutos
Web Story
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Imerso em uma ampla área arborizada, repleta de bancos e mesas ideais para piqueniques ou um tradicional mate, o Museo Criollo y Indígena Horacio Arredondo cativa com sua fascinante exposição de antigas carroças, carretas e diligências, com destaque para uma elegante diligência datada de 1816 e a imponente carreta de 1880.
O museu também apresenta a réplica de um rancho de palha, com estrutura de madeira e janelas de couro, remetendo às tradições dos primeiros colonizadores locais.
Além disso, uma recriação fiel de um antigo armazém, conhecido como bolicho, transporta os visitantes para o passado histórico da região.
Dentro do espaço cultural, uma sala especial é dedicada aos gaúchos e indígenas, os nativos desta região. A exposição nesta sala oferece um mergulho rico na história e cultura desses grupos, destacando suas contribuições e influências na formação da identidade local.
O museu presta uma homenagem a Horacio Arredondo de Navas, renomado historiador, escritor e silvicultor uruguaio.
Arredondo desempenhou papel crucial na restauração de monumentos históricos e na fundação do Parque Nacional Santa Teresa, deixando um legado significativo para a preservação do patrimônio uruguaio.
O fim do dia se aproximava quando encerramos nossa visita ao Museu Crioulo e Indígena, embarcamos na Formosa e percorremos poucos quilômetros, sendo que a maior parte desse trajeto ocorreu na divisa territorial entre o Uruguai e o Brasil, até chegarmos à Barra do Chuí, um encantador balneário em Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul, Brasil.
Acima a imagem do mapa com o trajeto percorrido no dia entre José Pedro Varela – Lavalleja – Uruguai e Barra do Chuí – Santa Vitória do Palmar – Rio Grande do Sul – Brasil.
Oba! Já são 2 comentários nesta postagem!
Ruta 14 está parecendo o solo lunar, embora nunca tenho pisado lá. rsrsrs….. a foto da Sayo ficou divertida, parece que ela tropeça no pouco de asfalto que há.
Magnífica as cores captadas das paisagens, céu azul e animais, aliás, essa cegonha é realmente linda.
Em uma de nossas diversas passagens pelo BR 101, na altura da cidade de Tubarão/SC tivemos o privilégio de saborear um suco de butiá às margens da rodovia.
Sr. Rucinski e Sra. Rocha: virando o mês, pretendo adquirir o e-book, será de grande valia, sempre ….. então lá vai: “CUPOM”
Hahaha tens toda razão Fernando, a Ruta 14 realmente parece um território extraterrestre!
Obrigado por interagir e viajar conosco ;) E o que acharam da bebida a base do butiá? No sul do Brasil é muito comum comer este viciante coquinho azedo.
Ficamos entusiasmados em saber que você está considerando adquirir nosso e-book O Guia Prático para Planejar Viagens Inesquecíveis. Preparamos este guia pensando em viajantes como você, que buscam criar experiências memoráveis. Fique de olho no seu e-mail, pois enviaremos um cupom especial de 20% de desconto muito em breve. Não perca a chance de tornar suas viagens ainda mais incríveis!
Um grande abraço e até a próxima!
Estamos ansiosos para ler tudo aquilo que tu tem para dizer! É chegado o momento de abrir este coração e compartilhar tua opinião, crítica (exceto algo desfavorável à imagem da Formosa), elogio, filosofar a respeito da vida ou apenas sinalizar que chegou até aqui ;)
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