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Viagem de Erechim – RS a Florianópolis – SC: Uma Jornada Pitoresca
3 de Junho, 2021Descubra as maravilhas do Sul do Brasil em uma incrível viagem de moto, partindo de Erechim - RS até a capital catarinense, Florianópolis.
Na manhã da quinta-feira de Corpus Christi, a charmosa cidade de Erechim despertou envolta em uma atmosfera mágica, graças à densa neblina que a cobria. Para aquecer o espírito e preparar para a aventura que nos aguardava, saboreamos um reconfortante café com leite. Vestidos com nossas roupas de viagem e com a energia renovada, carregamos a Formosa e, pontualmente às 7h00, iniciamos nossa jornada partindo da acolhedora “Capital da Amizade”, Erechim – RS, pela rodovia RS-135, rumo ao sul. Nosso destino? A fascinante Florianópolis – SC, uma joia catarinense que prometia encantos inesquecíveis.
Avançamos por diversos quilômetros, imersos em uma atmosfera quase etérea, onde a névoa espessa reduzia nossa visibilidade a meros metros à frente.
Esta condição, embora desafiadora, emprestava um toque de mistério e beleza à nossa viagem, transformando cada trecho da estrada em uma experiência única e memorável.
À medida que prosseguíamos, a cerração começou a se dissipar lentamente, desvendando o espetáculo do céu azul que se entrelaçava com nuvens cinzentas.
Não demorou muito até chegarmos ao imponente trevo de acesso a Passo Fundo – RS, um marco significativo em nossa rota. Aqui, a rodovia estadual RS-135 chega ao seu final, encontrando-se com a BR-285.
Continuando pela rodovia federal, seguimos em direção leste, avançando rumo ao nosso destino com renovado entusiasmo.
Seguindo nossa jornada, atravessamos o Rio Passo Fundo e passamos pela pequena cidade de Mato Castelhano – RS. A viagem nos levou então à beira da Floresta Nacional de Passo Fundo, um breve trecho rodeado por uma rica vegetação e beleza natural. Foi nesse cenário que a neblina, como uma velha amiga, voltou a envolver a estrada, adicionando um toque místico à nossa aventura.
À medida que percorríamos as baixadas, a cerração fazia aparições repentinas, criando um jogo de esconde-esconde com a paisagem. Cada surgimento da névoa era como um véu que brevemente cobria a estrada, para então, aos poucos, se dissipar e revelar novamente a beleza do caminho que seguíamos.
Assim que ultrapassamos o trevo de acesso a Lagoa Vermelha – RS, percebemos a necessidade de fazer uma breve pausa. Embora não estivesse chovendo, decidimos vestir as capas de chuva como uma camada extra de proteção contra o frio intenso que caracteriza a região.
Adequadamente protegidos contra o frio, retomamos nossa rota pela BR-285. Não demorou muito até presenciarmos um belo espetáculo da natureza: o sol, em sua majestosa persistência, finalmente venceu a batalha contra a neblina. Com essa vitória luminosa, fomos agraciados com céus claros e uma visão desobstruída da estrada e da paisagem ao nosso redor.
Sob um céu maravilhosamente azulado, marcado pela vitória do sol sobre a neblina, chegamos à cidade de Vacaria.
Ao chegarmos em Vacaria – RS, carinhosamente apelidada de “Porteira do Rio Grande”, nos despedimos da BR-285 para iniciar um novo trecho da nossa viagem. Agora, estávamos na BR-116, seguindo em direção a Santa Catarina.
Percorrendo apenas alguns quilômetros pela BR-116, fomos presenteados com um cenário pitoresco e encantador. À beira da estrada, logo na entrada de uma fazenda, destacavam-se três belas árvores. Elas exibiam um espetáculo de cores, com algumas folhas laranjadas ainda presas aos galhos e outras tantas adornando o gramado ao seu redor. Este quadro natural, tão simples quanto fascinante, capturou nossa atenção e embelezou ainda mais nossa viagem rumo à Floripa – SC.
Sem hesitar, aproveitamos essa oportunidade única e paramos ali para saborear as chipas que havíamos preparado na noite anterior. Acompanhando este lanche delicioso, degustamos um suco de uva integral que compramos em um posto de combustíveis em Muitos Capões – RS, onde havíamos abastecido a Formosa.
Com a barriga satisfeita após o delicioso lanche e munidos de várias fotografias tiradas nesse cenário típico de outono, retomamos nossa viagem.
Continuamos nossa viagem serpenteando pela serra, acompanhando as curvas sinuosas ao longo do belo Vale do Rio Pelotas. O caminho nos ofereceu vistas deslumbrantes da natureza ao redor, com cada curva revelando uma nova paisagem. Após apreciar esse trecho encantador, cruzamos a ponte sobre o Rio Pelotas, divisa natural entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ao atravessar a ponte, fizemos a transição entre os dois estados.
Já em solo catarinense percorremos alguns quilômetros até chegar em Lages – SC, onde deixamos a BR-116 e passamos a rodar pela BR-282.
A partir deste ponto, notamos um aumento considerável no fluxo de veículos, o que nos levou a redobrar nossa atenção na estrada. Cuidadosamente, seguimos nosso percurso, passando por localidades como Bocaina do Sul, Bom Retiro e Alfredo Wagner.
À medida que nos aproximávamos de Rancho Queimado – SC, o cenário celeste começou a mudar dramaticamente. Carregadas nuvens surgiram, cobrindo o céu e trazendo consigo um vento gelado.
Em seguida, começamos a descida da Serra Catarinense, uma etapa marcante de nossa viagem. No entanto, fomos surpreendidos por um desafio inesperado: um gigantesco congestionamento. Enquanto lentamente avançávamos, tivemos a oportunidade de observar mais de perto as nuances e a beleza da serra, apesar das circunstâncias menos ideais.
Ao chegarmos em Santo Amaro da Imperatriz – SC, localizada ao pé da serra, fomos recebidos por uma agradável mudança no clima. O tempo, que antes estava fechado, abriu-se novamente, revelando um céu mais claro e convidativo.
Minutos depois, ao acessarmos a BR-101, nos deparamos com o trânsito completamente parado, exigindo paciência e atenção redobrada.
Tratamos de levantar as antenas corta-pipa e partimos para um emocionante corredor.
Cheios de adrenalina e entusiasmo, finalmente chegamos ao entroncamento da BR-101 com a BR-282, rodovia pela qual alcançamos nosso destino do dia: Florianópolis – SC.
Com um trânsito consideravelmente mais tranquilo, prosseguimos de forma fluida e constante. Seguimos reto toda vida, e ao cruzar a Ponte Pedro Ivo Campos, adentramos na Ilha da Magia, Florianópolis – SC.
Ó-lhó-lhó istepô! Voltamos Floripa, mô quirída!
Antes de nos dirigirmos ao hotel, fizemos questão de dar uma breve passadinha na Avenida Beira Mar Norte, um dos lugares mais emblemáticos de Florianópolis, SC. A razão era simples: queríamos reviver a espetacular vista do entardecer que esse local nos proporciona. A Beira Mar Norte, com sua brisa suave e panorama deslumbrante, é o cenário perfeito para apreciar o pôr do sol, onde o céu se pinta com tons vibrantes, refletindo sobre as águas tranquilas.
Após esse momento mágico na Avenida Beira Mar Norte, seguimos para o hotel. Chegando lá, tomamos um revigorante banho, uma maneira perfeita de relaxar e nos refrescar após a longa jornada de viagem. Com as energias renovadas, estávamos prontos para a próxima etapa da nossa aventura em Florianópolis – SC: o jantar.
Após saborearmos um delicioso jantar, decidimos encerrar a noite com um passeio até a Avenida Beira Mar Norte. Essa caminhada noturna foi uma maneira agradável de absorver ainda mais a atmosfera vibrante de Floripa. Ao chegarmos, brindamos ao término de um dia incrível com uma bebida especial e regional: uma kombucha manezinha com um toque único de erva-mate em sua composição.
Abaixo o mapa com orajeto percorrido no dia durante a viagem de Erechim – RS a Florianópolis – SC:
Oba! Já são 2 comentários nesta postagem!
Belo passeio para um feriado de outono, que legal !!
Na próxima passagem pela BR 116 – Lages/SC, minha dica é que almocem no Restaurante do Monge, já fomos 2x e a Truta deles é sensacional, mas há também muitas outras opções; acho que vale os reais investidos em uma boa comida/ambiente nas margens da rodovia.
Abraços.
Valeu pela dica Fernando.
Desconhecia este restaurante, coloquei no Google, vi sua localização e já deixei mapeado para uma próxima passagem pela região.
Abraços!
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