Brasil • Expedição 2020: Belas Rotas • Guapimirim • Rio de Janeiro • Teresópolis
Dia 24: Parque Nacional da Serra dos Órgãos | Guapimirim – RJ e Teresópolis – RJ
21 de Novembro, 2020O sábado amanheceu ensolarado em Cachoeiras de Macacu – RJ, uma verdadeira raridade durante a Expedição 2020: Belas Rotas.
Animados com o tempo firme tratamos logo de tomar o café da manhã, vestir as jaquetas de couro e partir rumo ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
Avançamos pela rodovia RJ-122.
A estrada estadual de pista simples, asfaltada e com um estreito acostamento, cruza por diversas propriedades rurais.
A rodovia tem 36 quilômetros de extensão e segue de Cachoeiras de Macacu até Guapimirim.
Guapimirim abriga cerca de 60.000 habitantes e 70% de seu território fica em áreas de proteção ambiental.
Inclusive o ícone fluminense Pico Dedo de Deus localiza-se dentro da área territorial do município.
O nome Guapimirim vem do rio homônimo por onde passavam as tropas que levavam mercadorias para o sertão das Minas Gerais, de onde traziam ouro e pedras preciosas.
Tem origem tupi (agûapé’ymirim) e significa “rio pequeno dos aguapés”.
Assim que chegamos no bairro de Parada Modelo, Guapimirim – RJ, paramos para comprar água e na sequência deixamos a RJ-122 para percorrer a BR-116.
Rodamos poucos quilômetros pela rodovia federal, o suficiente para densas nuvens cobrirem o até então azulado céu, e logo chegamos na entrada da sede Guapimirim do Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
Parque Nacional da Serra dos Órgãos – Parnaso – ICMBio | Sede Guapimirim
Local: Rodovia BR-116, Km 98,5 | Guapimirim – RJ
Telefone: (21) 2152-1100 | (21) 2642-4072
E-mail: icmbioteresopolis@icmbio.gov.br
Site: https://www.icmbio.gov.br/parnaserradosorgaos/
Funcionamento: Todos os dias das 8h00 às 17h00
Ingresso: R$ 21,00
Tempo médio de visitação: 4 horas
O Parque Nacional da Serra dos Órgãos foi criado em 1939 visando proteger a excepcional paisagem e a biodiversidade da Serra do Mar na região serrana do Rio de Janeiro.
Abrange uma área de 20.024 hectares nos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim, na qual protege mais de 2.800 espécies de plantas catalogadas pela ciência, 462 espécies de aves, 105 de mamíferos, 103 de anfíbios e 83 de répteis, incluindo 130 animais ameaçados de extinção e muitas espécies endêmicas (que só ocorrem neste local).
É considerado um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada e rapel, além de ter fantásticas cachoeiras e poços para banhos.
O Parnaso tem também a maior rede de trilhas do Brasil, composta por mais de 200 quilômetros de extensão em todos os níveis de dificuldade, desde trilhas leves até a pesada Travessia Petrópolis-Teresópolis com 30km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas.
Assim que adentramos na sede Guapimirim do parque nacional rodamos alguns metros por uma estreita e sinuosa estrada até chegar na primeira área de estacionamento, onde deixamos a Formosa repousando e partimos explorar local.
Bem próximo do estacionamento ficam os banheiros, casa de administração e o centro de visitantes Von Martius, este último instalado em um casarão do século XIX, o qual pertenceu à antiga Fazenda Barreira do Soberbo, sendo seu proprietário durante o império o médico Henrique José Dias.
O histórico casarão abriga exposição permanente com fotos e informações sobre o parque, uma maquete de toda a área do Parnaso, além de interessante coleção de exemplares das obras do botânico Von Martius, material especializado sobre meio ambiente, videoteca e um auditório para realização de cursos, palestras e seminários.
A sede Guapimirim conta com diversas trilhas que percorrem a Mata Atlântica e tem como grande atrativo os poços formados ao longo do Rio Soberbo.
Optamos por iniciar a caminhada pela Trilha do Poço Verde.
Alguns passos adiante chegamos em uma bifurcação, onde acessamos a Trilha do Poço da Preguiça.
Devido às intensas chuvas que atingiram a região nos últimos dias, as trilhas estavam bastante úmidas e escorregadias.
Mas nada que um pouco mais de atenção e cuidado impedissem nosso avanço e contemplação (mesmo eu calçando as botas com solado de sabão).
Bastaram alguns minutos de caminhada pelo percurso de aproximadamente 330 metros até chegarmos no Poço da Preguiça.
O Poço da Preguiça é na verdade uma composição de vários pequenos poços ao longo do Rio Soberbo.
Os quais são formados após pequenas quedas d’água que fazem do local um ótimo ponto para banho, com direito a hidromassagem natural.
As trilhas na sede Guapimirim estão abertas ao público, porém, devido à pandemia, estão proibidos os banhos nos poços e cachoeiras.
O Poço da Preguiça é um local extremamente agradável e tranquilo.
Passamos alguns minutos nos beneficiando de sua energia antes de nos despedirmos.
Voltamos pelo mesmo trajeto da ida até chegar na bifurcação, onde novamente passamos a percorrer a Trilha do Poço Verde.
Poucos metros adiante chegamos nas proximidades do Poço Verde, onde é possível voltar a contemplar o pedregoso Rio Soberbo.
O Rio Soberbo nasce dentro do Parque Nacional da Serra dos Órgãos e desagua no Rio Macacu.
Por sua nascente estar no alto da montanha é muito comum ocorrer o fenômeno de tromba d’água, também chamado de cabeça d’água, onde as chuvas ocorridas no alto da serra fazem com que o volume de água no rio aumentem consideravelmente de forma muito rápida.
Por isso é muito importante ao entrar nos poços e cachoeiras do Rio Soberbo atentar às condições meteorológicas e monitorar as nuvens ao redor do alto da serra.
Por fim chegamos ao principal atrativo natural da sede Guapimirim, o Poço Verde.
O poço é acessado através de uma espécie de gruta formada por duas enormes rochas.
De águas profundas, geladas e esverdeadas (quando o dia está ensolarado), o local conta ainda com uma bela cachoeira que só pode ser vista de dentro do poço.
Contemplamos a beleza local por alguns instantes e na sequência retornamos ao estacionamento onde deixamos a Formosa.
Ali adentramos em uma outra trilha, denominada Trilha Mãe D’Água.
Por ela caminhamos entre a densa floresta e logo chegamos ao segundo estacionamento.
Sim, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos na sede Guapimirim conta com vários estacionamentos, os quais estão espalhados ao longo da estreita estrada asfaltada que corta parte do parque e facilita a locomoção de quem pretende conhecer alguns de seus atrativos sem cruzar toda a área caminhando.
Inclusive em determinados momentos, para quem optar por conhecer o parque a pé, se faz necessário percorrer a estrada caminhando, já que ela liga o fim de uma trilha ao início de outra.
Após a Trilha Mãe D’Água percorremos a curta Trilha da Caninana.
Que tem um percurso de aproximadamente 130 metros e segue até um poço formado em um riacho paralelo ao Rio Soberbo.
Por fim adentramos na Trilha da Capela.
A trilha se estende por aproximadamente 230 metros tendo em seu fim o Poço da Capela.
Poço, este, que fica ao lado de uma histórica capela.
Trata-se da Capela de Nossa Senhora da Conceição do Soberbo.
A bela igreja data de 1713 e fica em uma pequena ilha entre dois braços do Rio Soberbo.
Os primeiros batismos da família real e da corte portuguesa teriam acontecido no pequeno templo religioso, localizado no antigo leito da estrada de ferro que ligava o Porto de Piedade, em Magé, a Teresópolis.
Construída em estilo barroco, a capela é tombada pelo INEPAC e é um importante remanescente histórico do período de ocupação colonial do recôncavo da Guanabara.
É coberta por telhas francesas e precedida por um terreno ladeado por muros de arrimo (escorados).
Após conhecer a histórica e charmosa igreja nos dirigimos ao Poço da Capela.
E foi ali que comprei meu primeiro terreno em terras fluminenses, em pleno Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
Como caí em um local repleto de pedras, ao menos pude atestar a eficácia da calça de cordura com protetores homologados, que me safou de dores e roxos maiores, principalmente na região do quadril e nádegas.
Pelo fato da câmera fotográfica estar comigo, infelizmente o glorioso momento não foi eternizado.
Terreno devidamente comprado, registrado e reconhecido, levantei, sacudi a calça xinguei pra caramba a bendita fabricante da bota que estava calçando e dei os últimos passos até o belíssimo Poço da Capela.
As águas do Rio Soberbo se separam em um aglomerado rochoso que se encontra em seu leito, formando assim duas pequenas cachoeiras, e voltam a se encontrar aos pés das quedas, criando o pequeno poço.
Claro que as pedras ao redor do local são extremamente lisas, principalmente por estarem molhadas, o que me fez chegar ali engatinhando, ao menos consegui ficar em pé para registrar o momento em uma foto.
Com isso nossa caminhada pelo Parnaso chegou ao fim e, ao retornar para resgatar a Formosa, fomos presenteados mais uma vez com a presença de um ágil caxinguelê, vulgo esquilo brasileiro, em meio à vegetação.
Como agora somos proprietários de um terreno no Parque Nacional da Serra dos Órgãos sede Guapimirim, pretendemos retornar mais vezes, preferencialmente em um período de sol.
Desta forma nos despedimos do parque nacional e voltamos a rodar pela rodovia BR-116.
Como é de se imaginar, a estrada federal corta parte do Parnaso em seu trajeto, e isso faz com que a paisagem ao redor da rodovia seja esplêndida.
Isso tudo em um cenário composto por uma estrada em meio à Serra do Mar, repleta de curvas fechadas e com acentuado desnível.
Um paraíso para os motociclistas!
Após várias curvas paramos em uma área de escape ao lado da rodovia, onde fica a Santinha da Serra de Guapimirim.
O singelo altar às margens do Rio Iconha que abriga a Santinha da Serra foi inaugurado junto com a rodovia, no dia primeiro de agosto de 1959, com a intenção de homenagear os trabalhadores que morreram em acidentes de trabalho durante a execução do projeto e em agradecimento pela conclusão das obras.
Dali é possível ver o icônico Dedo de Deus, um pico com 1.692 metros de altitude cujo contorno, visto em dias limpos (que não é o caso), se assemelha a uma mão apontando o dedo indicador para o céu.
A curiosa formação rochosa é tão importante que se faz presente nas bandeiras do estado do Rio de Janeiro e dos municípios de Guapimirim, Magé e Teresópolis, além de ser o símbolo do alpinismo brasileiro.
Após a breve pausa avançamos poucos quilômetros até chegar ao Mirante do Soberbo, já no alto da serra.
O belvedere, também conhecido como Mirante da Vista Soberba, proporciona uma vista privilegiada do Pico do Escalavrado (1.406m), Dedo de Nossa Senhora (1.320m), Dedo de Deus, Cabeça de Peixe (1.680m) e outros pontos da Serra dos Órgãos.
O nome Serra dos Órgãos foi dado pelos portugueses, que ao avistarem a magnífica formação rochosa remeteram as formas de seus picos aos tubos de órgãos de igrejas.
Além da Serra dos Órgãos, o mirante permite avistar a Baía da Guanabara, parte da Baixada Fluminense, a cidade do Rio de Janeiro e o Grande Rio.
O lugar é, de fato, soberbo, digno de uma pausa para apreciação sem pressa, mesmo em um dia nublado como hoje.
Após passar vários minutos admirando tamanha maravilha e torcendo (em vão) para as nuvens no alto da Serra dos Órgãos se dissiparem, acessamos a cidade de Teresópolis.
Teresópolis é considerada a Capital Nacional do Montanhismo, conta atualmente com cerca de 180.000 habitantes e é a cidade mais alta do Rio de Janeiro, localizada a 871 metros acima do nível do mar, portanto, uma das mais frias.
A região onde fica Teresópolis era habitada no século XVI por índios timbiras e posteriormente passou a abrigar os escravos que fugiam das plantações de cana-de-açúcar da baixada fluminense, que formaram o Quilombo da Serra.
Em 1821 o português de origem inglesa George March adquiriu uma grande gleba e transformou-a em uma fazenda-modelo, com sua sede localizada onde atualmente encontra-se o Bairro do Alto.
A fazenda, de nome Fazenda Santo Antônio, ou Fazenda Sant’Ana do Paquequer, acabou por gerar o primeiro povoado de maior importância ao longo do caminho que ligava a corte à província das Minas Gerais, desenvolvendo de maneira considerável a sua agricultura, pecuária e o veraneio da região.
Veraneio, aliás, muito apreciado pela família imperial, a qual encantou-se profundamente com as belezas naturais e clima da região serrana, fazendo-se presente no local inúmeras vezes.
No dia 6 de julho de 1891 o então governador do estado Francisco Portella elevou a freguesia à condição de município, emancipando-a de Magé e nomeando-a de Teresópolis em homenagem à imperatriz Teresa Cristina, que havia falecido dois anos antes.
O nome do município é formado pela junção do antropônimo Teresa com o termo de origem grega Pólis (cidade), ficando Teresópolis, ou, Cidade de Teresa.
Uma vez no centro de Teresópolis fomos almoçar.
E na sequência partimos explorar algumas trilhas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos sede Teresópolis.
Parque Nacional da Serra dos Órgãos – Parnaso – ICMBio | Sede Teresópolis
Local: Avenida Rotariana | Bairro do Alto | Teresópolis – RJ
Telefone: (21) 2152-1100 | (21) 2642-4072
E-mail: icmbioteresopolis@icmbio.gov.br
Site: https://www.icmbio.gov.br/parnaserradosorgaos/
Funcionamento: Todos os dias das 8h00 às 17h00
Ingresso: R$ 21,00
Tempo médio de visitação: 9 horas
Assim como na sede Guapimirim, em Teresópolis o Parnaso é composto por uma extensa rede de trilhas.
Adentramos ao parque sem pagar ingresso, pois a entrada em uma das sedes é válida para acessar qualquer outra desde que no mesmo dia, e paramos no centro de informações para nos informar sobre o que conseguiríamos ver no dia, haja visto o horário avançado em que chegamos ao local.
Devidamente informados seguimos com a Formosa até o fim da estreita e sinuosa estrada que corta boa parte do parque em um percurso de aproximadamente 3km.
No fim da via existe um estacionamento o qual fica ao lado da Praça da Barragem, ponto de captação de água que abastece a cidade de Teresópolis.
Ao longo desta estrada ficam os acessos a todas as trilhas do parque nacional e também diversas áreas de estacionamento.
Ainda na Praça da Barragem fica o início da Trilha Suspensa.
A trilha, que é uma das grandes atrações do parque, se estende por um percurso de 1.300 metros de extensão e foi construída em nível elevado em relação ao terreno, permitindo uma observação mais próxima da copa das árvores.
Seguimos pelo percurso composto por piso de madeira (bastante escorregadio na ocasião) e corrimão até chegar em um ponto onde o acesso estava interditado.
Retornamos então até a Praça da Barragem e ali acessamos outra trilha, esta mais curta e com piso natural, que segue até o Poço do Beija-Flor.
O pequeno poço leva o nome do rio que o forma. Ah, devido à pandemia, na sede Teresópolis os banhos nos poços naturais também estavam proibidos.
Conhecido o Poço do Beija-Flor voltamos ao estacionamento, onde embarcamos na Formosa e voltamos a percorrer a estrada de paralelepípedo em meio ao parque.
Paramos a Formosa no segundo estacionamento e ali partimos para mais uma pernada.
Caminhamos alguns metros pela estrada até cruzar a ponte sobre o Rio Paquequer.
E então entramos na saída da Trilha Suspensa, a qual é circular e percorrendo ela desde seu início chegaríamos aqui, mas como parte dela está interditada para manutenção, fizemos apenas seu início até a área interditada e agora faremos seu trajeto final até a área interditada.
Subimos e descemos diversos degraus e cerca de 500 metros depois chegamos na bela Cachoeira Ceci e Peri, onde inicia-se a área interditada da trilha.
Apreciamos a beleza da queda d’água e logo voltamos à estrada, onde caminhamos até o início de outra trilha, desta vez a Trilha Cartão Postal.
Com o tempo encoberto e uma fina garoa caindo avançamos entre a densa e escura floresta.
Passamos ao lado de diversas árvores grandes, como um enorme e esbelto jequitibá.
E após vencer cerca de 1.200 metros de trilha, sendo a maior parte composta por uma íngreme subida, chegamos ao Mirante do Cartão Postal.
O local proporciona uma das mais lindas vistas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, possibilitando ver a suntuosa serra através de outro ângulo.
Pico do Escalavrado, Dedo de Nossa Senhora, Dedo de Deus, Cabeça de Peixe, Santo Antônio, São João, São Pedro, Capucho do Frade e Nariz do Frade são vistos com perfeição do mirante.
Isso, é claro, quando o tempo colabora, o que não foi o caso hoje.
Envoltos por uma densa neblina e acompanhados pela fina garoa nossa vista do mirante se limitou a poucos metros.
De qualquer forma registramos nossa passagem pelo local, o qual segue em nossa listinha de locais a serem visitados, na próxima vez com céu azul.
Com os ponteiros do relógio se aproximando das 17h00 tratamos de retornar pela trilha a passos largos, sequer parando para fazer uma foto ou outra de nossa volta.
Assim nos despedimos da sede Teresópolis do Parque Nacional da Serra dos Órgãos e rodamos até o centro da cidade.
Onde fomos conhecer a Casa da Memória Arthur Dalmasso, sede da Secretaria de Cultura de Teresópolis.
Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) em 2004, o casarão foi construído na década de 1920 pelo então prefeito José Lino de Oliveira Leite em homenagem à sua esposa Cecília da Silva Leite.
A edificação é composta por uma mistura de vários estilos arquitetônicos como o normando, neoclássico e art-noveau, contanto ainda com belos ladrilhos portugueses, metais e vidros franceses.
Seu atual nome é uma homenagem ao médico, pintor, poeta e deputado Arthur Dalmasso, que foi membro fundador da Academia Teresópolitana de Letras, da SOARTES e da Faculdade de Medicina de Teresópolis, atual UNIFESO.
Como a Casa de Memória estava fechada passamos pela movimentada Calçada da Fama.
E na sequência fomos explorar a Praça Baltazar da Silveira.
A qual fica de frente para a Igreja de Santa Teresa d’Ávila.
A igreja matriz de Teresópolis tem estilo neogótico e destaca-se em sua fachada principal a volumetria da torre.
Suas laterais são compostas de contrafortes entremeados por vitrais tchecos, em verga ogival, coloridos, apresentando cenas bíblicas.
Os quais ajudavam os fiéis analfabetos a interpretarem textos bíblicos através de suas ilustrações.
Da igreja matriz seguimos até a prefeitura municipal.
Na sequência fomos conhecer a Paróquia de Santo Antônio de Paquequer.
Consagrada no ano de 1934, a pequena igreja tem estilo nórdico em arco ogival.
O fundo de seu altar é decorado com um belo painel de autoria de Max Grossmann.
Com o passar dos anos e o aumento do número de devotos, foi necessário construir um novo templo religioso ao seu lado.
Por fim rodamos até a Fonte Judite.
A pitoresca fonte de água natural, também chamada de Fonte Judith, data de 1920.
Com a noite caindo nos despedimos de Teresópolis e voltamos a percorrer a rodovia BR-116 com destino a Cachoeiras de Macacu.
Tão logo iniciamos a descida da serra pela rodovia federal um verdadeiro temporal nos atingiu, sem ao menos nos dar tempo de parar e colocar as capas… rodamos meros 5 quilômetros até chegar no Posto Garrafão.
Já molhados, vestimos as capas e, debaixo de chuva, rodamos até o hotel, onde penduramos as capas e as roupas de viagem em varais improvisados torcendo para amanhã estarem secas.
Trajeto percorrido no dia:
Estamos ansiosos para ler tudo aquilo que tu tem para dizer! É chegado o momento de abrir este coração e compartilhar tua opinião, crítica (exceto algo desfavorável à imagem da Formosa), elogio, filosofar a respeito da vida ou apenas sinalizar que chegou até aqui ;)
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