Brasil • Expedição 2020: Belas Rotas • Santos • São Paulo • São Vicente
Dia 09: Santos – SP e São Vicente – SP
6 de Novembro, 2020Hoje a Formosa resolveu tirar um dia de folga (merecido), e enquanto ela repousava na tranquilidade da garagem do hotel em São Vicente nós fomos explorar o centro histórico de Santos.
Iniciamos o passeio pelo Santuário de Santo Antônio do Valongo.
De grande riqueza histórica e arquitetônica, o local data de 1640.
O Conjunto do Valongo, que compreendia igreja, convento e a Capela da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, foi vendido no ano de 1859 para a construção da estrada de ferro Santos-Jundiaí, a primeira do estado de São Paulo.
Dois anos após a negociação o claustro foi demolido, dando lugar à Estação do Valongo, mas não houve força capaz de retirar a imagem de Santo Antônio do altar, fato que, considerado um milagre pelos fiéis, impediu o desaparecimento da igreja, elevada a santuário em 1987.
Tanto a igreja quanto a ala sul do convento, que também escapou da demolição, são considerados um dos principais exemplares da arquitetura franciscana no Brasil.
A igreja abriga um dos poucos tronos rotativos do país, com a Santíssima Trindade de um lado e o ostensório para a Adoração Perpétua do outro.
Seu altar possui seis painéis de azulejaria pintados entre 1938 e 1940 pelo artista português José Candido da Silva Jr., que se autorretratou de paletó e gravata no painel “O pão de Santo Antônio”.
Cenas da vida de Santo Antônio e de São Francisco estão presentes em pinturas a óleo no teto.
Elas são realçadas pela pintura de milhares de flores que cobrem as paredes da igreja e cujo miolo, com um quadradinho de espelho, multiplica a incidência da luz.
Em 1823 o então padre João Maria Mastai Ferretti, que mais tarde se tornaria o papa Pio IX, em passagem para o Chile morou alguns dias no convento, sendo Santos o único porto brasileiro visitado pelo religioso.
Conhecido o santuário bastaram alguns passos para chegarmos na Estação do Valongo.
A primeira estação férrea paulista a ouvir o apito de um trem foi projetada na Inglaterra e inaugurada em 1867.
A relíquia arquitetônica possui linhas neoclássicas e, como foi inspirada na estação Victoria Station de Londres, é a única construção de Santos preparada para a neve (algo muito útil).
Atualmente a edificação abriga a Secretaria de Turismo da cidade e o ponto de embarque e desembarque da Linha Turística do Bonde, que conta com sete elétricos em funcionamento.
Em frente à estação fica o Museu Pelé, o qual apresenta a trajetória de Edison Arantes do Nascimento, o Rei do Futebol.
O museu está instalado no antigo Casarão do Valongo, construção composta por dois blocos com três pavimentos interligados por um corpo central.
O primeiro bloco foi erguido em 1867 para abrigar a sede do governo da província de São Paulo, que seria transferida para Santos (mas não foi), e o segundo data de 1872.
Em 1985 um incêndio destruiu um dos prédios, sinistro que atingiu o outro em 1992.
Após passar décadas em ruínas os casarões foram reconstruídos e novamente inaugurados em junho de 2014.
Dali partimos para uma caminhada pelas estreitas ruas do centro histórico santista.
Centro histórico que é formado por diversos edifícios e monumentos, alguns bem conservados, outros nem tanto.
Logo chegamos na Casa da Frontaria Azulejada.
A casa construída em 1865 para residência e armazém do comendador português Manoel Joaquim Ferreira Neto é uma das mais significativas obras arquitetônicas de Santos.
Sua fachada é revestida por sete mil azulejos em alto-relevo importados de Portugal.
Além da questão estética, a colocação dos azulejos tinha como benefício assegurar uma vedação eficiente e evitar muitas pinturas.
O prédio atualmente funciona como espaço cultural, onde são realizadas exposições, eventos beneficentes e espetáculos culturais.
Desde a sua fundação, em 1545, até meados do século XIX, Santos teve um lento ritmo de crescimento, mantendo por dois séculos praticamente a mesma estrutura física e urbana.
Algo que começou a mudar nos anos 1850 com a chegada do café no estado paulista e, principalmente, com a inauguração da ferrovia São Paulo Railway em 1867.
A partir desse momento a cidade entrou em um forte processo de desenvolvimento econômico, o qual perdurou até meados de 1960.
Durante este período de aproximadamente 100 anos Santos vivenciou a construção de seu rico patrimônio, que hoje compõem seu centro histórico.
Passada esta fase o desenvolvimento comercial deslocou-se para outras regiões da cidade, levando o centro a uma longa fase de estagnação, não de todo negativa, pois foi o principal fator da preservação de casarões e palácios construídos na era áurea do café.
Café, aliás, que é de tamanha importância para a cidade que possui um museu exclusivo para a preservação e divulgação de sua história no Brasil e no mundo.
Museu do Café
Local: Rua XV de Novembro, 95 | Centro Histórico | Santos – SP
Telefone: (13) 3213-1750
E-mail: museudocafe@museudocafe.org.br
Site: http://www.museudocafe.org.br/
Funcionamento: Quarta a domingo das 11h00 às 17h00
Ingresso: R$ 10,00
Tempo médio de visitação: 1 hora
Instalado no palácio da antiga Bolsa Oficial de Café, inaugurado em 1922, o museu tem como destaque do acervo o salão do pregão, o qual é composto por uma mesa principal e setenta cadeiras, onde eram realizadas as negociações que determinavam as cotações diárias das sacas de café.
No piso de desenhos geométricos, com mármores da Grécia, Espanha e Itália, destaca-se a estrela de Davi.
Os pregões foram ali realizados até 1950.
No mesmo espaço estão expostas as telas “O Porto de Santos em 1822”, “A Fundação da Vila de Santos em 1545”, “O Porto de Santos em 1922” e o vitral “A Epopeia dos Bandeirantes”, obras de Benedicto Calixto de Jesus.
A cena central “A visão do Anhanguera: a Mãe d’Ouro e as Mães d’Água” de um dos primeiros vitrais com temática brasileira destaca o ouro do Brasil Colônia.
A agricultura de café, cana-de-açúcar e algodão do império está representada na cena “A Lavoura e Abundância”, à esquerda, enquanto o comércio, a exportação e a modernização da república estão evidenciados em “A Indústria e o Comércio”, à direita.
O Museu do Café foi inaugurado em 1998 e mostra por meio de objetos, documentos e recursos audiovisuais como a evolução da cafeicultura e o desenvolvimento político, econômico e cultural do país estão ligados, desde meados do século XVIII até os dias de hoje.
Ali podemos aprender e entender o processo desde o início do cultivo do grão até a consolidação do café como um dos símbolos nacionais.
Tudo isso em um ambiente aromatizado com o irresistível cheirinho do café moído na hora, uma vez que o Museu do Café abriga também uma loja temática e cafeteria.
Caminhando silenciosamente em meio ao majestoso palácio que ostenta mais de 200 portas e janelas imaginamos o tumulto e agitação que deveria tomar conta do cenário durante o período áureo do café.
Antes de nos despedirmos do local pudemos apreciar as peças finalistas do concurso “A xícara do Museu”.
O concurso, de curadoria da ceramista Hideko Honma, realizado em comemoração ao aniversário de 22 anos do Museu do Café foi dividido em duas categorias, utilitário e conceitual, onde os participantes deveriam confeccionar manualmente xícaras em cerâmica.
Na categoria artística a vencedora foi Nadia Saad de São Paulo – SP.
Já na categoria funcional a vencedora foi Cristina Rocha de Souza Pinto, de Campinas – SP.
Xícaras devidamente conhecidas, optamos por deixar as instalações do Museu do Café pelas escadas.
E sob o calor escaldante que nos aguardava do lado de fora voltamos a percorrer o centro histórico de Santos.
Passamos pela Associação Comercial, construção de 1870, uma das primeiras do país e que fomentou o desenvolvimento da cidade.
Depois pelo local onde ficava a casa que nasceu e morou José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência.
E finalmente chegamos no coração da cidade, a Praça Visconde de Mauá.
A arborizada Praça Mauá fica em frente ao imponente Palácio José Bonifácio, sede da prefeitura municipal.
Inaugurado no centenário da cidade, em 1939, o palácio é uma das poucas edificações públicas do estado de São Paulo que mantém a estrutura original e a maior da parte da decoração preservada.
O imóvel, repleto de simbolismos que remetem ao passado filosófico e à importância histórica de José Bonifácio de Andrada e Silva, ostenta as estátuas de Mercúrio e Minerva em sua fachada principal.
O prédio segue o estilo eclético com predominância do neoclássico e foi projetado pelo arquiteto Plínio Botelho do Amaral.
Ao seu lado outra edificação de respeito, os Correios e Telegraphos.
Com linhas neoclássicas, a agência central construída em 1920 foi presente da família Guinle para a cidade de Santos.
Na sequência passamos por uma agência do Banco do Brasil.
Que nos chamou a atenção por contar com um widget de depósitos noturnos bastante criativo para a época.
O banco fica ao lado da Praça Barão do Rio Branco.
Que ostenta em seu centro o Monumento Candido Gaffree Eduardo Guinle, de 1934.
A praça é o antigo Largo do Carmo, local onde se estabeleceu a Ordem Terceira do Carmo.
Uma curiosidade é que o Conjunto do Carmo, considerado como um dos mais antigos relicários do barroco brasileiro, é formado por duas igrejas: a Igreja da Venerável Ordem Terceira do Carmo de 1760 e a Igreja dos Freis Carmelitas de 1599.
As duas igrejas são unidas por uma torre com campanário revestida de azulejos marianos originais do século XIX.
Na ocasião apenas a Igreja dos Freis Carmelitas estava com as portas abertas.
Seu interior tem altares dourados em madeira adornados por imagens devocionais do século XVIII.
O presbitério possui cadeirais em jacarandá utilizados para a celebração do ofício dos frades.
Da igreja caminhamos até a Praça da República, onde fica o Monumento a Brás Cubas.
Considerada uma obra-prima pelo seu equilíbrio estético, a escultura foi executada em Gênova pelo artista italiano Lorenzo Massa.
Ao lado do monumento em homenagem ao fundador da cidade fica a maior e mais importante unidade aduaneira do país, a Alfândega de Santos.
O prédio inaugurado em 1934 possui arquitetura eclética com influência art déco.
Da sede da Receita Federal foi um pulinho até a Travessia de Barcas entre Santos e Guarujá.
Local que proporciona uma bela vista do Porto de Santos.
O Porto de Santos é o principal porto brasileiro e o maior complexo portuário da América Latina.
Possui uma grande variedade de terminais de carga para diversos produtos, que realizam a movimentação de granéis sólidos, líquidos, contêineres, carga em geral e passageiros.
Após fotografar alguns navios no porto voltamos a caminhar e logo chegamos na Catedral de Santos.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário começou a ser construída em 1909, foi inaugurada em 1924 e concluída apenas em 1967.
Em sua fachada estão duas imagens em granito natural, representando São Pedro e São Paulo.
O templo religioso possui três naves, dois altares laterais de mármore e duas capelas, uma em cada lado do altar-mor: a do Santíssimo Sacramento e a de Nossa Senhora de Fátima.
A grande cúpula, onde estão sete vitrais que contam a passagem da vida de Nossa Senhora, completa o conjunto.
A catedral está entre o Theatro Coliseu, maior teatro da cidade, construído em 1909.
E o Palácio da Justiça, de 1940.
E bem próxima da Primeira Igreja Batista, fundada em 1903.
Todas estas construções estão nos arredores da Praça Patriarca José Bonifácio, onde existe um grande monumento em homenagem aos soldados que lutaram na Revolução Constitucionalista de 1932.
Dali seguimos até a Casa de Câmara e Cadeia.
Projetado em 1836 e concluído 30 anos depois, em função das guerras do Uruguai e do Paraguai, o prédio histórico abrigou, ao longo dos anos, a câmara, cadeia, fórum, delegacias de polícia e foi cenário da proclamação, em 25 de novembro de 1894, da primeira e única Constituição Municipal do país.
Em pedra, cal, argila, areia e melado de cana-de-açúcar, a construção é típica do Brasil Colônia.
A Cadeia Velha de Santos fica de frente para a Praça dos Andradas.
Que é rodeada por antigas construções.
Dentre as quais destaca-se o Theatro Guarany, primeiro teatro da cidade, inaugurado em 1882.
Bem próximo do Teatro Guarany fica a Praça Rui Barbosa.
Que está de frente para a Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
Erguida por volta de 1756 a igreja foi a primeira da então vila santista a permitir a entrada de escravos em cerimônias religiosas.
As paredes laterais internas da igreja possuem afrescos com inspiração árabe, pintados em largas faixas e com cores alternadas.
O teto abobadado possui frisos em relevo que se unem formando rosetas.
No interior de cada roseta estão imagens e símbolos sacros, que tinham como objetivo a comunicação com os fiéis, pois, até o século XIX a maioria das pessoas não sabia ler.
Na sequência passamos pelo Palácio Saturnino de Brito, edifício sede da Sabesp.
E seguimos até os pés do Monte Serrat, onde fica uma estação de funicular.
Monte Serrat
Local: Praça Correia de Mello, 33 | Centro Histórico | Santos – SP
Telefone: (13) 3221-6235
E-mail: bondinho@monteserrat.com.br
Site: http://www.monteserrat.com.br/
Funcionamento: Todos os dias das 8h00 às 20h00
Ingresso: R$ 44,00
Tempo médio de visitação: 1 hora
Como chegamos no exato momento em que os bondinhos faziam a travessia pela encosta do Monte Serrat, compramos os ingressos e aguardamos 30 minutos até a próxima partida.
É possível subir os 147 metros do morro através de uma escadaria com 402 degraus, de forma gratuita, mas com o calor que estava fazendo aliado ao fato da gente estar caminhando desde as primeiras horas do dia, essa ideia estava longe de ser cogitada na ocasião.
No topo do morro estão o antigo cassino e o Santuário de Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira de Santos.
O passeio de funicular consiste em um sistema composto por dois bondinhos, cada um com capacidade para 45 pessoas, que percorrem em quatro minutos a linha de 242 metros de extensão.
Idealizado por imigrantes espanhóis, o sistema de bonde começou a ser construído em 1910, mas a Primeira Guerra Mundial comprometeu as importações e o projeto só foi concluído em junho 1927.
Naquela época os bondinhos eram fechados por cortinas para preservar a identidade da boemia santista, que terminava a noite no Monte Serrat assistindo a shows com artistas de renome, como Carmen Miranda, Francisco Alves e Sílvio Caldas.
Com materiais nobres, como mármore de carrara, vitrais belgas, cortinas e tapetes franceses, prataria e cristais europeus, a casa noturna era conhecida até no exterior e servia como ponto de referência para os turistas.
Três meses depois de inaugurados bondinhos e o salão de festas, o prédio do complexo do Monte Serrat passou a abrigar um cassino, que funcionou até 1946, quando o governo federal proibiu o jogo no país.
Em dezembro de 1927 também passou a funcionar no prédio um cinema.
Atualmente o antigo cassino é espaço para eventos sociais e culturais, além de abrigar uma cafeteria.
O passeio de funicular não é tão emocionante quanto parece, mas a vista que o alto do Monte Serrat proporciona é de tirar o fôlego.
Além da vista de 360 graus de Santos, que abriga atualmente cerca de 440.000 habitantes, o local permite vislumbrarmos parte dos municípios de São Vicente, Cubatão e Guarujá.
Uma vez no alto nos entretemos apreciando a bela paisagem e tentando localizar alguns locais por onde passamos mais cedo.
E quando percebemos os bondinhos já estavam em movimento novamente (caramba já se passaram 30 minutos).
Seguimos então para o Santuário de Nossa Senhora do Monte Serrat.
A capela foi construída em 1599 por ordem do governador Dom Francisco de Souza, espanhol devoto da santa, padroeira de Barcelona.
A história registra que, em 1614, quando o corsário holandês Joris van Spilbergen invadiu a vila, parte da população fugiu para o morro.
Ao tentar perseguir a população local os corsários foram soterrados por terra e pedras que caíram da montanha.
O povo atribuiu o fato a um milagre de Nossa Senhora do Monte Serrat, o que acabou por torná-la padroeira da cidade em 1955.
Após conhecer a pequena igreja voltamos a curtir o belo visual de Santos e seus arredores.
Até nos darmos conta que já fazia praticamente 1 hora que estávamos no local, ou seja, se a gente perdesse o bondinho, o próximo só daqui a 30 minutos.
Então corremos desesperadamente caminhamos elegantemente e chegamos a tempo de garantir nossa vaga no disputado funicular.
De volta ao nível do mar chamamos um Uber e a bordo do veículo voltamos a São Vicente, onde desembarcamos na porta da Igreja Matriz São Vicente Mártir.
O primeiro prédio a abrigar a igreja matriz de São Vicente, construído por Martim Afonso de Sousa em 1532, foi destruído por um maremoto que varreu a cidade em 1542.
A segunda igreja foi erguida pelo povo em local mais distante do mar, mas foi destruída por piratas que atacaram a cidade para saquear o comércio e as casas.
E, por fim, em 1757 a atual igreja foi construída sobre as ruínas da anterior, onde permanece até hoje.
Seu nome é uma homenagem a São Vicente Mártir, santo espanhol que deu nome à cidade e hoje é seu padroeiro.
Praticamente ao lado da igreja fica o Parque Cultural Vila de São Vicente, inaugurado em comemoração aos 500 anos do descobrimento do Brasil.
O parque cultural foi inspirado na primeira vila do país, fundada por Martim Afonso de Sousa em 1532.
Atualmente o local reproduz imagens históricas, usos e costumes da época, por meio de instrumentos como Teatro de Bonecos, Museu da Encenação de São Vicente e Pelourinho.
Infelizmente todos os atrativos da vila estavam fechados, seguimos então caminhando pela área central de São Vicente, município que possui aproximadamente 360.000 habitantes.
Passamos em frente ao Museu Casa Martim Afonso.
Cruzamos a Praça Vinte e Dois de Janeiro, onde fica o monumento “A Glória São Vicente”.
E logo chegamos na Biquinha de Anchieta.
A fonte de água era utilizada pelo padre para suas meditações, graças ao ambiente agradável e paradisíaco ali criado pela natureza que a envolvia.
Além disso, foi neste local que Anchieta ministrou aulas de catecismo e primeiras letras portuguesas.
Algum tempo depois passou a montar ali suas peças teatrais, os famosos autos assistidos pelo povo e pelas autoridades da época, considerados por muitos como origem do teatro no Brasil.
Bem próximo da biquinha fica o Marco Padrão, que homenageia o quarto centenário da fundação do município.
O marco está na ponta da Praia do Gonzaguinha.
Cercada por um amplo calçadão, a praia com aproximadamente 800 metros de extensão é considerada por muitos a mais animada de São Vicente.
Caminhamos por sua orla até determinado ponto de onde conseguimos avistar a Ponte Hercílio Luz Pênsil, inaugurada em 1914.
Dali foram poucos minutos até chegarmos na Praia do Itararé.
A ideia era ver o pôr do Sol do Monumento Niemeyer, que fica no alto da Ilha Porchat, mas (sempre tem um mas), as carregadas nuvens que nos acompanham desde o início da Expedição 2020: Belas Rotas trataram de aparecer no fim do dia e adiar nossa visita ao local.
Ao menos poupamos alguns passos (hoje a caminhada foi longa).
E com a imagem de parapentes sobrevoando a Praia do Itararé nos despedimos desta sexta-feira.
Oba! Já são 4 comentários nesta postagem!
Muito bom….rica história, o Museu do Café é sensacional. Até então, conhecia pouca coisa de Santos.
Abraços !
Uma cidade carregada de história, repleta de simbolismos e com várias belezas naturais. O Museu do Café é, de fato, uma das estrelas santistas. Assim que possível devemos retornar a Santos, que nos encantou. Valeu Fernando, abraços…
Quanta história, como tem coisas bonitas e interessantes no nosso Brasil…PARABÉNS
Sim, além das inúmeras belezas naturais, a história de nosso país é rica e repleta de curiosidades.
Valeu, abraços…
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