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Coxilha, Vila Lângaro e Tapejara – RS
3 de Março, 2019Aproveitamos o ensolarado domingo para rodar pelas estradas gaúchas.
Partimos de Erechim – RS pela rodovia RS-135 e seguimos sentido sul.
Cerca de 60km depois chegamos em Coxilha.
O jovem município, fundado em 1992, leva o nome típico gaúcho por estar localizado em uma região que apresenta as mais altas elevações do planalto rio-grandense.
Na época de sua colonização, anos 1840, a madeira era farta na região e com a inauguração da estrada de ferro, em 1911, o município ganhou destaque por explorar, industrializar e comercializar o produto, tornando-se o maior polo estadual de exportação de madeira nos anos 1930 e 1940.
Sem mais madeira, mas com um solo fértil aliado a facilidade de escoamento da safra, a região passou a ter a agricultura como sua principal fonte econômica, compreendendo lavouras de soja, milho e trigo.
Com aproximadamente 3.000 habitantes, a pacata cidade é rodeada por amplas áreas de plantio.
Após rodar pelas ruas centrais de Coxilha acessamos a rodovia RS-463, rumo a Tapejara.
A estrada estadual, com asfalto em bom estado de conservação, não conta com acostamento e é repleta de curvas, uma delícia!
Entre Coxilha e Tapejara existe outro município, que se chama Vila Lângaro.
A colonização de Vila Lângaro iniciou em 1899 por imigrantes italianos oriundos da região de Vicenza, e a cidade leva este nome devido à família Lângaro, uma das primeiras a se instalarem na localidade.
O município foi emancipado em 1995 e atualmente conta com aproximadamente 2.000 habitantes.
Com os termômetros marcando 32°C estacionamos a Formosa em frente à Capela de Nossa Senhora do Rosário.
Fotografamos o templo religioso e logo nos despedimos da cidade.
Voltamos a percorrer a RS-463 e em poucos minutos chegamos em Tapejara.
Tapejara é a maior e mais antiga cidade que visitamos hoje.
Emancipada em 1955 e atualmente com aproximadamente 25.000 habitantes, Tapejara é conhecida como a “Terra do Empreendedorismo”, tem sua economia baseada na agropecuária e indústria, está localizada a 658 metros acima do nível do mar e leva este nome devido ao rio que corta seu território, o Rio Carreteiro.
Ué, mas se o rio se chama Carreteiro, o que tem a ver com Tapejara?
Pois bem, o Rio Carreteiro foi batizado com este nome devido aos carroceiros que cruzavam estas terras durante suas viagens, porém, o mesmo rio era chamado de Tapejara pelos índios que habitavam a região, sendo que em tupi tape significa “caminho” e jara quer dizer “senhor”, sendo então o Senhor dos Caminhos.
A primeira parada em Tapejara foi em uma agradável sombra em frente à Igreja Matriz Nossa Senhora da Saúde.
A imponente igreja destaca-se por sua torre em estilo gótico, a qual pode ser avistada de diversos pontos da cidade.
O jardim em frente à igreja é muito bonito e bem preservado.
As colunas no interior da igreja possuem estilo romano.
Após conhecer o templo religioso rodamos pelo centro da cidade, passamos pela Praça Central Sílvio Ughini.
Vimos um belo casarão de época.
Fizemos uma breve pausa para uma foto em frente à prefeitura municipal.
E por fim rodamos até a Gruta Nossa Senhora de Lourdes.
O local conta com boa estrutura para festas e eventos, em um ambiente arborizado e bastante agradável.
Além de abrigar uma moderna gruta que guarda a imagem de Nossa Senhora de Lourdes.
Na sequência deixamos o centro de Tapejara, passamos em frente ao C.T.G. (Centro de Tradições Gaúchas) Manoel Teixeira e iniciamos nosso retorno a Erechim.
Onde chegamos no meio da tarde.
Trajeto percorrido no dia:
Oba! Já são 2 comentários nesta postagem!
Parabéns pelas belas imagens, ficaram muito bonitas e conheci lugares que não conhecia aqui no RS. Show de Bola.
Valeu Jones, obrigado. Ficamos muito felizes ao saber que o blog está de certa forma fazendo com que os leitores viajem conosco através dos relatos e fotos. Abraços.
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