Dia 22: Pirenópolis – GO a José Bonifácio – SP
Nossa ideia inicial era passar o dia conhecendo o centro histórico de Pirenópolis – Goiás e explorar algumas de suas inúmeras cachoeiras, porém, a viagem do dia anterior foi bastante cansativa devido ao longo trecho percorrido, asfalto em mau estado de conservação, alto fluxo de carretas e calor excessivo.
A noite ficamos exaustos e, para ajudar, eu (Nico) acabei sentindo um mal-estar estomacal, então decidimos então dormir até mais tarde e antecipar nosso retorno à Ilha da Magia.
Carregamos a Formosa e deixamos o centro de Pirenópolis pela rodovia GO-431, após alguns quilômetros voltamos a rodar pela BR-153 sentido sul.
Em Anápolis paramos para abastecer a moto e do posto observamos um jato realizando manobras.
De Anápolis em diante a rodovia federal passa a ser duplicada e ganha praças de pedágios.
Centro de Convenções de Anápolis:
Contornamos Anápolis, passamos por Marinápolis, Terezópolis de Goiás e costeamos o ribeirão João Leite.
Na sequência rodamos pelo anel viário de Goiânia.
Estádio Serra Dourada:
Pela rodovia duplicada a viajem ganhou fluidez e passamos por diversas cidades, e o nome de uma delas nos chamou a atenção: Panamá.
Não vimos o canal de Panamá, então seguimos viajem e após passar por Itumbiara nos despedimos de Goiás.
Já em Minas Gerais passamos por diversas barracas que vendiam frutas, pingas, artesanato, panelas e farinhas.
Paramos em uma dessas barracas e nos refrescamos com um suco de abacaxi natural, o qual é oferecido gratuitamente nestas barracas.
Carregamos alguns pacotinhos de farinha mineira na moto e voltamos a rodar.
Ainda bem que nos refrescamos, pois novamente paramos em um pare e siga sob o forte sol.
Minutos depois demos continuidade na rodagem.
O trecho duplicado da BR-153 no estado mineiro termina em um grande trevo, que cruza com a rodovia BR-365.
Dali em diante a pista volta a ser de mão dupla.
Nos arredores da cidade de Frutal novas barraquinhas surgem nas margens da rodovia, estas vendem queijo, cachaça e abacaxi, são 30 abacaxis por R$ 10,00.
Tentamos, mas não conseguimos colocar 30 abacaxis na moto, fica para a próxima.
A última cidade mineira antes da fronteira com o estado de São Paulo se chama… Fronteira.
Na foto abaixo não é possível ver, mas acima da cabeça do Cristo Redentor tinham duas araras canindés, aliás, ontem e hoje avistamos diversas delas sobrevoando a estrada.
Até logo Minas!
Assim que acessamos o estado paulista o tempo mudou, várias nuvens negras surgiram no céu e ventos mais fortes apareceram.
Com a câmera devidamente abrigada a tão aguardada chuva finalmente chegou, após 21 dias sem chuva (foram apenas alguns pingos no Tocantins), ela veio para valer.
Os fortes pingos gelados logo nos encharcaram e pela primeira vez durante a Expedição 2018 sentimos frio. Foi muito bom.
Sob a chuva passamos pelo acesso a cidade paulista chamada Palestina e cruzamos Nova Granada.
Dali em diante a chuva deu uma trégua e o vento aumentou a sensação de frio, mas aos poucos nos secou.
Com o pôr do sol no horizonte cruzamos São José do Rio Preto.
Já no escuro da noite seguimos viagem e paramos para pernoitar em José Bonifácio.
Trajeto percorrido no dia:
Olá…
É bem como diz o ditado “só quem ja passou pelo deserto sabe o valor da chuva”….
Quer dizer que veio uma farinhazinha mineira na garupa é???
Muita estrada ainda pela frente até chegar em casa… mas ja bem mais perto agora.
Boa viagem….
Beijos….
Tivemos que arrumar um espacinho para trazer um pouco da farinha mineira, é uma delícia. Pena que não coube o café e os doces… mas aproveitamos enquanto estivemos por lá. Bjs…