Dia 23: José Bonifácio – SP a Florianópolis – SC

Neste sábado, vigésimo terceiro dia de nossa viajem, despertamos cedo, tomamos um café da manhã reforçado e carregamos a Formosa pela última vez durante a Expedição 2018: Tapajós – Amazonas.

Deixamos José Bonifácio – SP pela rodovia BR-153 e seguimos para a última pernada da expedição.

Poucos quilômetros depois passamos pela ponte sobre as águas do conhecido Rio Tietê.

Durante o trajeto pelo estado de São Paulo passamos por duas praças de pedágio, onde motos não são isentas de tarifa.

Embalados pelo belo cenário ao redor da rodovia federal, céu azul e temperatura agradável ganhávamos os quilômetros com facilidade e logo contornamos Marília, Ourinhos e outras cidades paulistas.

Quando percebemos já estávamos cruzando a ponte sobre o Rio Paranapanema, divisa natural entre os estados de São Paulo e Paraná.

Não vimos placa da divisa estadual (ou passou despercebido, ou não tem), mas não pudemos deixar de notar a enorme placa com os abusivos valores praticados pelos pedágios paranaenses.

A praça de pedágio de Jacarezinho fica bem ao lado da ponte e ali recebemos as boas vindas do estado paranaense, onde desembolsamos inacreditáveis R$ 10,20 para rodar por uma estrada de mão dupla.

Inconformado com os valores dos pedágios paranaenses seguimos viagem e, embalados pelo agradável ritmo da estrada, ou por negligência, passamos por Santo Antônio da Platina, Ibaiti, Ventania e Tibagi sem parar para abastecer a Formosa, até constatar que ela se encontrava na reserva e, segundo o computador de bordo, tinha combustível suficiente para poucos quilômetros.

Alguns quilômetros adiante nos despedimos da BR-153 e passamos a rodar pela rodovia BR-376, que nos livrou de uma pane seca graças a um posto de combustível localizado a poucos metros do trevo.

Mais tranquilos seguimos pela Rodovia do Café e contornamos o centro de Ponta Grossa.

Dali em diante o trajeto já era conhecido, pois em 2017 passamos por este trecho em nossa visita ao Parque Estadual de Vila Velha.

De Ponta Grossa até Floripa todo o trajeto é duplicado e, claro, pedagiado.

Seguimos até Curitiba, contornamos a capital, descemos a Serra do Mar e cruzamos a divisa entre o Paraná e Santa Catarina.

Em solo catarinense, mais precisamente no município de Garuva, a BR-376 passa a se chamar BR-101.

E pela movimentada BR-101 seguimos para os últimos quilômetros do dia.

A noite já caia quando chegamos na Ilha da Magia, onde rodamos direto para a garagem de casa.

Após rodar 8.682km em 23 dias, percorrer estradas das cinco regiões brasileiras, cruzar nove unidades federativas e nos encantar com tantas maravilhas, encerramos a Expedição 2018: Tapajós – Amazonas.

Trajeto percorrido no dia: