Dia 17: Santarém – PA

Hoje pela manhã nos despedimos de Alter do Chão e seguimos até o centro de Santarém – Pará.

Uma vez na área central da cidade conhecida como Pérola do Tapajós fomos conhecer o Mercado do Peixe.

No local são comercializadas diversas espécies de peixes.

Além de uma ampla variedade de frutas, verduras, legumes e outros produtos regionais.

Por estar às margens do Rio Tapajós, o Mercado do Peixe proporciona uma bela vista do extenso rio.

Do mercado fomos até a Igreja de Nossa Senhora da Conceição.

A Catedral de Nossa Senhora da Conceição, construída no ano de 1754, é considerada a edificação mais antiga de Santarém.

Sua decoração segue a linha barroca e colonial portuguesa.

Da igreja seguimos ao Solar do Barão.

O histórico casarão foi construído entre os anos de 1850 e 1860 a mando do Coronel Miguel Antônio Pinto Guimarães, agraciado com o título de Barão de Santarém pelo imperador Dom Pedro II em 1871.

Ao redor do solar existem diversas edificações de época.

A próxima parada foi no Centro Cultural João Fona.

Um dos prédios mais antigos da cidade, com 150 anos, já foi sede do Fórum de Justiça, prefeitura, câmara municipal e até prisão pública.

Hoje o Centro Cultural João Fona funciona como um museu e espaço que ajuda a preservar a história local e a contar, com detalhes, o passado do município.

Na sequência iniciamos uma caminhada pela agradável Orla de Santarém.

Do local é possível avistar as águas do Rio Tapajós e aos fundos o Rio Amazonas.

Da orla encaramos os inúmeros degraus da escadaria que leva até a Praça da Fortaleza do Tapajós, também conhecida como Praça do Mirante do Tapajós.

A praça está no local onde ficava a antiga Fortaleza do Tapajós, construída em 1693 e inaugurada em 1697, sem nunca ter sido concluída.

Após várias restaurações, a última tentativa de recuperação da fortaleza aconteceu em 1867, quando o governo imperial enviou seis canhões calibre 6 para serem instalados no local.

Como os trabalhos não foram concluídos, os canhões permaneceram por quase um século no leito da atual Rua Galdino Veloso.

Hoje não é possível ver qualquer traço remanescente da fortaleza, porém, por estar no alto de uma colina, o local proporciona uma vista panorâmica do encontro das águas azul-esverdeadas do Rio Tapajós com as águas barrentas do Rio Amazonas, que passam a correr lado a lado por uma longa extensão, sem se misturar.

O fenômeno natural que ocorre às margens da cidade de Santarém se dá em decorrência da diferença de temperatura e densidade das águas.

O nome da expedição deste ano, Tapajós – Amazonas, é uma homenagem a este lindo espetáculo da natureza.

Com as imagens desta maravilha natural, nos despedimos do fim de semana.

Agradecemos toda a hospitalidade e receptividade de nossos anfitriões Edi e Luis Paulo (nosso guia turístico em Santarém) e, claro, das botinhas Maria Fernanda e Maria Luísa, que abrilhantaram ainda mais nossa visita a esta cidade tão bonita.