Turismo em Prudentópolis, PR: Cachoeiras Gigantes, Salto São Sebastião, Salto Mlot, Ninho do Corvo e Igrejas Ucranianas

Passamos o dia explorando alguns dos principais atrativos turísticos de Prudentópolis – PR, cidade reconhecida nacionalmente como a “Terra das Cachoeiras Gigantes”. Entre trilhas ecológicas e paisagens deslumbrantes, vivenciamos momentos únicos diante de duas quedas d’água impressionantes posicionadas frente a frente: o Salto São Sebastião (126 m) e o Salto Mlot (110 m). Também nos encantamos com a beleza da cachoeira no Cânion Barra Bonita, dentro da Reserva Particular do Patrimônio Natural Ninho do Corvo. Além dos cenários naturais, mergulhamos na herança cultural ucraniana visitando igrejas marcantes, como a imponente Igreja Nossa Senhora do Patrocínio, a charmosa capela de madeira da Igreja Transfiguração do Nosso Senhor Jesus Cristo, e finalizamos o dia com uma experiência singular ao participar de uma missa em ucraniano na histórica Igreja Matriz São Josafat.

A segunda-feira amanheceu nublada no centro de Prudentópolis, no Paraná, sob um céu carregado de nuvens que davam ao cenário um tom mais sereno.

Logo cedo, aproveitamos o café da manhã do hotel, onde tivemos a oportunidade de provar a tradicional krakóvia (ou cracóvia). Esse embutido típico da região, geralmente feito de carne suína como lombo ou pernil, ou ainda de frango, surgiu na década de 1960 justamente em Prudentópolis e se tornou parte importante da culinária local.

De estômago satisfeito, subimos na Formosa e deixamos o centro da acolhedora cidade. No caminho, passamos ao lado do belo Lago Municipal João Maria Penteado, um dos espaços de lazer mais conhecidos pelos moradores.

Situada na região centro-sul do Paraná, Prudentópolis é marcada pela forte influência da imigração ucraniana, responsável por grande parte da formação cultural do município. Não à toa, a cidade é conhecida como a “Capital da Oração”, já que abriga mais de 100 igrejas espalhadas por seu território.

Entre esses templos religiosos, destacam-se especialmente as igrejas ucranianas do rito ortodoxo, famosas por suas fachadas ornamentadas, domos característicos e detalhes arquitetônicos que remetem diretamente à tradição do leste europeu. São pontos turísticos imperdíveis para quem deseja conhecer de perto a herança cultural da cidade.

Pouco depois, nosso trajeto nos levou diante de uma dessas igrejas, a Catedral Nossa Senhora da Imaculada Conceição.

A Igreja Nossa Senhora da Imaculada Conceição, erguida entre 1995 e 1999, foi elevada à categoria de catedral em 2014. Sua arquitetura imponente chama atenção de quem passa pelo local, refletindo a importância da fé para a comunidade prudentopolitana.

No momento em que passamos, uma missa estava sendo celebrada. Por respeito à cerimônia, optamos por não entrar, mas ainda assim ficamos impressionados com a beleza da construção, mesmo apenas do lado de fora.

Além de ser conhecida como “Capital da Oração”, Prudentópolis também ostenta os títulos de “Pequena Ucrânia” e “A Ucrânia Brasileira”. Isso porque o município foi o que mais recebeu imigrantes ucranianos em todo o Brasil, preservando até hoje tradições, costumes, idioma e gastronomia que mantêm viva a identidade desse povo.

O Paraná, aliás, abriga a maior comunidade ucraniana fora da própria Ucrânia em todo o mundo, e grande parte dela está concentrada justamente em Prudentópolis, onde cerca de 80% da população tem ascendência ucraniana. Essa forte presença cultural faz da cidade um verdadeiro pedaço da Ucrânia em solo brasileiro.

Outro dado curioso é que Prudentópolis ocupa posição de destaque também em termos geográficos: é o quinto maior município do Paraná em extensão territorial, com aproximadamente 2.250 km² de área.

Seguindo nosso passeio de moto, rodamos cerca de 15 quilômetros por estradas asfaltadas do interior do município até chegarmos a mais um templo ucraniano: a encantadora Igreja Nossa Senhora do Patrocínio.

Situada na comunidade de Linha Esperança, local onde chegaram os primeiros imigrantes ucranianos que se estabeleceram na região, a Igreja Ucraniana Nossa Senhora do Patrocínio é um verdadeiro marco da fé e da tradição trazidas pelos colonizadores.

A primeira construção religiosa do local data de 1903, servindo a comunidade até 1959, quando foi substituída pela atual igreja, inaugurada em 8 de dezembro daquele ano.

Seu estilo arquitetônico bizantino se destaca pela imponente cúpula central e pela riqueza de detalhes esculpidos em sua fachada, elementos que a tornam uma das igrejas mais belas de Prudentópolis, PR.

A padroeira, Nossa Senhora do Patrocínio, é celebrada com grande devoção no primeiro domingo de outubro, reunindo fiéis de diferentes comunidades vizinhas em uma grande festa religiosa e cultural.

A Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio integra o “Caminho de São Miguel Arcanjo”, um roteiro de turismo religioso que percorre 122 km e conecta 16 igrejas ucranianas de arquitetura bizantina, promovendo a valorização da história, da fé e da cultura da região.

No dia da nossa visita, infelizmente, o templo estava fechado, o que nos impediu de conhecer seu interior.

Ainda assim, caminhar ao redor da Igreja Ucraniana de Nossa Senhora do Patrocínio e observar cada detalhe da imponente fachada, além de seu florido jardim, já foi uma experiência enriquecedora e recompensadora.

Após registrar algumas fotos da Igreja Ucraniana Nossa Senhora do Patrocínio, seguimos viagem pelo interior de Prudentópolis, PR.

Logo o asfalto ficou para trás e deu lugar ao calçamento de paralelepípedo, que trouxe solavancos e tornou a condução da Formosa mais lenta, mas também nos permitiu apreciar com calma a paisagem rural da região.

Enquanto avançávamos rumo à comunidade de Linha São Sebastião, era impossível não reparar como Prudentópolis reúne inúmeros títulos que reforçam sua diversidade cultural e econômica.

Além de ser chamada de “Pequena Ucrânia” e “Capital da Oração”, a cidade também é conhecida como a “Capital do Feijão Preto”, já que é a maior produtora do grão em todo o Brasil.

No setor agrícola, o município ainda se destaca em outras frentes. Recebe o apelido de “Capital do Mel” por sua expressiva produção apícola, e também é um importante polo no cultivo de soja, milho, fumo, arroz, cebola e erva-mate. Essa vocação agrícola reforça a relevância de Prudentópolis para a economia paranaense.

As estradas rurais que cortam os mais de 2.250 km² do município estão repletas de placas turísticas que indicam atrativos naturais. Não por acaso: Prudentópolis abriga mais de 100 cachoeiras catalogadas, muitas delas com quedas que ultrapassam os 100 metros de altura.

Esse conjunto impressionante rendeu à cidade mais um título merecido: a “Terra das Cachoeiras Gigantes”.

Além das quedas d’água monumentais, a região é marcada por cânions profundos e formações rochosas que compõem cenários de rara beleza.

Outro destaque é a nascente do Rio Ivaí, um dos mais importantes do Paraná, que nasce da confluência dos rios dos Patos e São João. Com cerca de 685 km de extensão, o Ivaí percorre diferentes municípios até desaguar em um braço do majestoso Rio Paraná, desempenhando papel essencial tanto para o equilíbrio ecológico quanto para o abastecimento hídrico do estado.

Depois de aproximadamente 15 quilômetros enfrentando o calçamento irregular, finalmente chegamos ao destino que guarda duas cachoeiras que são verdadeiras joias naturais de Prudentópolis: o Salto São Sebastião e o Salto Mlot, quedas d’água que impressionam por sua beleza e grandiosidade.

Ao chegarmos à propriedade particular que abriga os Saltos São Sebastião e Mlot, fomos recebidos de forma calorosa por Juca, uma figura simpática que prontamente nos forneceu todas as orientações necessárias para explorarmos o local.

Depois de estacionar a Formosa sob a sombra de uma árvore, Juca nos apresentou as três trilhas ecológicas disponíveis na área.

Optamos por iniciar pela mais desafiadora delas: um trajeto relativamente curto, de cerca de 800 metros, mas exigente por ser praticamente todo em descida, em um terreno íngreme cercado por mata nativa.

Apesar da dificuldade, a trilha é bem sinalizada e equipada com cordas de apoio, o que garante segurança e confiança durante o percurso.

Seguimos com cautela, atentos à natureza ao nosso redor, enquanto o som das quedas d’água se tornava cada vez mais intenso.

Ao final da trilha, fomos surpreendidos por uma visão arrebatadora: à esquerda, emergindo entre a mata, surgiu o imponente Salto São Sebastião.

Alguns passos adiante, à direita, revelava-se o não menos impressionante Salto Mlot.

O que torna esse cenário único é o fato de as duas cachoeiras estarem frente a frente, separadas por menos de 50 metros.

Esse fenômeno natural raríssimo no mundo ocorre porque cada queda é alimentada por um rio distinto, que se encontram na base e seguem juntos como um único curso d’água.

Ambas são gigantes: o Salto São Sebastião tem 126 metros de altura, enquanto o Salto Mlot chega a 110 metros.

Mesmo com a vazão reduzida durante nossa visita, devido à escassez de chuvas, o espetáculo natural continuava grandioso, reafirmando a força e a beleza da natureza.

Sentados em uma grande pedra posicionada exatamente entre as duas quedas, fomos tomados por uma sensação de paz difícil de descrever.

Aproveitamos o momento para preparar nosso já tradicional tereré, acompanhado de castanhas e frutas frescas, enquanto contemplávamos a paisagem e absorvíamos a energia revigorante do lugar.

Foi uma pausa perfeita para recarregar as energias.

Os Saltos São Sebastião e Mlot estão entre os principais atrativos turísticos de Prudentópolis, conhecida justamente como a “Terra das Cachoeiras Gigantes”.

Acredita-se, inclusive, que sejam as únicas cachoeiras do Brasil com o chamado formato de “espelho d’água”, posicionadas uma de frente para a outra.

Após alguns minutos em silêncio, permitindo que o ambiente nos envolvesse por completo, retomamos o caminho de volta pela trilha, desta vez em subida, até retornarmos ao ponto de partida.

De lá, seguimos para a segunda trilha da propriedade, bem mais tranquila de percorrer.

O trajeto serpenteia pela mata nativa e em poucos metros nos conduz até o rio que dá origem ao Salto São Sebastião.

Antes da queda monumental, o rio forma pequenas cascatas que enriquecem ainda mais a paisagem e antecipam a grandiosidade do espetáculo final.

O percurso culmina no topo do Salto São Sebastião, onde um mirante natural proporciona uma vista impressionante do vale e da imponente queda do Salto Mlot à nossa frente.

Dessa posição privilegiada, é possível contemplar toda a magnitude das cachoeiras e da vegetação ao redor, emoldurados pela imensidão do céu.

Uma cena inesquecível que coroa a experiência de explorar este paraíso natural de Prudentópolis, PR.

Na sequência, seguimos por mais um trajeto dentro da propriedade, desta vez em direção a uma pequena gruta natural.

Durante o caminho, fomos agraciados com a presença de um caxinguelê, também chamado de esquilo-brasileiro, que se movimentava com agilidade entre os galhos enquanto se alimentava.

A cena acrescentou um toque especial à caminhada, lembrando-nos da riqueza da fauna local.

Poucos minutos depois, chegamos a uma delicada cascata formada pelo mesmo rio responsável pelo Salto São Sebastião.

Ali, a água deslizava suavemente ao lado da gruta, criando um cenário sereno, perfeito para contemplação e para apreciar a tranquilidade que a natureza oferece em cada detalhe.

Após um tempo admirando o local, seguimos rumo à última trilha ecológica da propriedade, que leva ao topo do Salto Mlot.

Em poucos passos, alcançamos um mirante natural, de onde foi possível contemplar o Salto São Sebastião a partir de uma nova perspectiva.

A vista complementar das duas cachoeiras, observadas agora de diferentes ângulos, enriqueceu ainda mais a experiência. Cada ponto de observação revelou a magnitude e a imponência dessas formações naturais de maneira única, ressaltando a grandiosidade do vale onde estão inseridas.

Na volta em direção ao estacionamento, já exaustos fisicamente, mas mentalmente renovados, fomos presenteados novamente pela natureza.

O canto de diversas espécies de aves ecoava pela mata e, pouco adiante, encontramos uma árvore repleta de mimosas, também chamadas de bergamota, ponkan, mexerica, tangerina ou fedidinha, dependendo da região.

A surpresa foi especialmente alegre para as crianças aqui, que se encantaram em colher os frutos diretamente do pé. Degustar aquelas frutas frescas, carregadas de vitaminas A e C, foi um presente inesperado, que não só nos hidratou como também deixou em nossas mãos o inconfundível aroma cítrico da “fedidinha”. Um toque doce e memorável para encerrar o passeio pelos Saltos São Sebastião e Mlot.

Reabastecidos e em sintonia com a simplicidade generosa da natureza, retornamos ao estacionamento, onde a Formosa nos aguardava pacientemente.

Para completar a experiência de forma descontraída, improvisamos um almoço com os pedaços de pizza que haviam sobrado do jantar da noite anterior.

Com o coração leve e a barriga um pouco mais pesada, nos despedimos da propriedade que guarda o fabuloso conjunto formado pelo Salto São Sebastião e pelo Salto Mlot.

Sob um céu agora azul e radiante, retomamos nosso caminho pelas estradas do interior de Prudentópolis, PR.

Cerca de 5 km após nossa partida, fomos presenteados com mais uma bela surpresa no caminho: a Igreja Transfiguração do Nosso Senhor Jesus Cristo, uma encantadora igreja de madeira que se destaca pela simplicidade e pela riqueza cultural que carrega.

Localizada na comunidade de Linha Paraná, a igreja pertence à tradição greco-católica ucraniana de rito bizantino, reforçando a presença marcante da herança ucraniana em Prudentópolis, PR.

Segundo o acervo histórico da comunidade, a primeira capela foi erguida ainda em 1920, servindo como ponto de fé e união para os imigrantes que se estabeleceram na região.

A construção atual, concluída entre 1978 e 1979, chama a atenção por uma característica peculiar: seu formato octogonal, algo pouco comum entre os templos religiosos da região.

Essa particularidade arquitetônica, somada ao uso da madeira, confere à igreja um charme especial, que dialoga harmoniosamente com a paisagem rural ao seu redor.

Da igreja, percorremos menos de 500 metros até chegarmos a outro atrativo turístico emblemático de Prudentópolis: o Ninho do Corvo.

A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Ninho do Corvo é um verdadeiro santuário ecológico que ocupa 25 hectares de área preservada no coração do Cânion Barra Bonita.

O local abriga oito cachoeiras catalogadas e reúne cenários impressionantes que encantam tanto aventureiros quanto visitantes em busca de tranquilidade.

Reconhecido como um dos pontos turísticos mais completos da região, o Ninho do Corvo oferece diversas atividades de ecoturismo e aventura, como tirolesa, rapel e trilhas.

A infraestrutura inclui cabanas aconchegantes, restaurante com pratos típicos e café, permitindo que os visitantes tenham uma experiência imersiva na natureza sem abrir mão do conforto.

Como não havíamos feito agendamento prévio (requisito para participar das atividades de aventura), optamos por explorar uma das opções livres: a trilha ecológica pelo Cânion Barra Bonita.

Com cerca de 1.500 metros de extensão (ida e volta) e desnível aproximado de 80 metros, a trilha é classificada como de nível fácil, autoguiada e bem sinalizada, exigindo apenas esforço físico moderado devido às subidas.

Seguindo o caminho demarcado, em pouco tempo fomos recompensados com uma paisagem deslumbrante: as águas cristalinas do Rio Barra Bonita despencam suavemente por uma estreita parede rochosa, formando um belo poço em sua base.

Dali, o rio segue por um leito pedregoso, criando curvas e passagens que lembram labirintos naturais, um espetáculo que combina força e delicadeza em perfeita harmonia.

Ficamos alguns minutos absorvendo a serenidade do local, que se mostrou um paraíso para contemplação e fotografia, capturando toda a essência da beleza natural de Prudentópolis, PR.

À medida que o fim da tarde se aproximava, nos despedimos da Cachoeira do Ninho do Corvo e iniciamos a subida de volta pela trilha.

Encontramos a Formosa iluminada pelos últimos raios de sol e, já sob o cair da noite, seguimos rumo ao centro da cidade.

De volta ao centro de Prudentópolis, seguimos para o hotel, onde um banho revigorante nos preparou para uma caminhada noturna pelas tranquilas ruas centrais da cidade.

Logo chegamos à Igreja Matriz São Josafat, um dos marcos mais imponentes de Prudentópolis, PR. Erguida entre 1925 e 1928, a igreja é considerada uma das mais belas do Brasil em estilo ucraniano e se tornou um verdadeiro monumento à fé e à dedicação dos imigrantes que ajudaram a moldar a identidade local.

Tivemos a sorte de chegar justamente no início de uma missa, com o interior repleto de fiéis. O ambiente, carregado de espiritualidade, nos envolveu de imediato.

A celebração foi conduzida em ucraniano, algo raro de presenciar e que evidencia a forte presença cultural do povo ucraniano na cidade.

Chamou-nos a atenção também a forma do rito: o padre celebrava de costas para os fiéis, conforme a tradição do rito católico oriental ucraniano, um detalhe que acrescenta ainda mais autenticidade e significado à cerimônia.

Enquanto acompanhávamos parte da missa, aproveitamos para observar atentamente o interior do templo.

As delicadas pinturas que cobrem paredes e tetos revelam a riqueza do patrimônio artístico e espiritual da comunidade, características típicas das igrejas bizantinas.

Essas obras, mais do que ornamentar, narram histórias religiosas e conduzem os fiéis a uma experiência de contemplação profunda.

O destaque maior, porém, é o Ikonostás, o magnífico painel de ícones que separa a nave do santuário, onde se encontra o altar-mor. Ele cumpre papel central nas igrejas de rito bizantino

Produzido em Munique, o Ikonostás da Igreja Ucraniana São Josafat de Prudentópolis destaca-se com entalhes em madeira e ícones sacros pintados com riqueza de detalhes.

Cada ícone retrata santos, passagens bíblicas ou festas litúrgicas, compondo um verdadeiro mosaico de fé. Mais do que elementos decorativos, esses ícones são venerados como “janelas para o divino”, facilitando a oração e a conexão espiritual dos fiéis.

As três portas do Ikonostás têm significados específicos: a Porta Real, ao centro, é a mais sagrada e utilizada apenas pelo sacerdote ou diácono em momentos específicos da liturgia. Já as Portas Diáconas, posicionadas nas laterais, são usadas para entradas e saídas processionais. A abertura dessas portas durante a celebração simboliza a revelação do sagrado e a proximidade de Deus com a humanidade.

Encerrada nossa visita à Igreja São Josafat, retornamos ao hotel, gratos pela experiência única de mergulhar em tamanha riqueza cultural e espiritual.

O descanso era mais que merecido, pois novas trilhas e descobertas nos aguardavam no dia seguinte, prometendo mais emoções em Prudentópolis, a “Terra das Cachoeiras Gigantes”.