Brasil • Expedição 2021: Guartelá - Iguaçu • Paraná • Tibagi
Aventura e Ecoturismo em Tibagi (PR): Rafting no Rio Tibagi, Trilha e Inscrições Rupestres no Cânion Guartelá
3 de Abril, 2021
Encante-se com Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. Viva a adrenalina do rafting no Rio Tibagi, refresque-se nas águas cristalinas da Cachoeira do Arroio da Ingrata e aventure-se pelas trilhas ecológicas do Cânion Guartelá, o maior do Brasil e sexto maior do mundo.
O município de Tibagi, no coração dos Campos Gerais do Paraná, é um verdadeiro paraíso para quem busca aventura e ecoturismo. Nosso sábado por lá foi repleto de experiências inesquecíveis: começamos o dia encarando a adrenalina do rafting no Rio Tibagi, um dos mais procurados do Brasil para a prática do esporte, e nos refrescamos nas águas cristalinas da Cachoeira do Arroio da Ingrata, um refúgio natural cercado por vegetação nativa. À tarde, seguimos para uma trilha de mais de 20 quilômetros pelo Cânion Guartelá, o maior cânion do Brasil e sexto maior do mundo em extensão, onde exploramos fendas rochosas impressionantes, conhecemos inscrições rupestres milenares e contemplamos uma das paisagens mais grandiosas do estado.

Bom dia, Tibagi – Paraná! O sábado amanheceu sob um céu azul límpido e temperatura agradável, criando o cenário ideal para aproveitar atividades ao ar livre.

Localizado na região dos Campos Gerais, o município de Tibagi é conhecido como a “Capital Paranaense do Esporte de Aventura”, título que reflete a variedade de atrações naturais e o perfil acolhedor de quem busca contato com a natureza, ecoturismo e esportes radicais.

Com tantas possibilidades, reservamos o dia para explorar algumas das belezas naturais da região.

A ideia inicial era conhecer as trilhas do Parque Estadual do Guartelá, uma das principais unidades de conservação do Paraná. O parque abriga o Cânion Guartelá, considerado o sexto maior cânion do mundo em extensão em área de arenito, com paisagens que impressionam pela grandiosidade e diversidade geológica.

Porém, devido às restrições impostas pela pandemia, o acesso ao parque estava temporariamente fechado.

Mesmo assim, o contratempo não desanimou, pois Tibagi (PR) é um destino repleto de alternativas, e na noite anterior já havíamos pesquisado outras opções de aventura.

Foi assim que decidimos conhecer a Fenda do Nick, uma das formações geológicas mais surpreendentes do Paraná.

Com cerca de 1 km de extensão e trechos que chegam a apenas 1,2 metro de largura, a Fenda do Nick impressiona por seus paredões de mais de 30 metros de altura.

Formada após um antigo abalo sísmico, o percurso de aventura pela Fenda do Nick oferece um trajeto desafiador, com riachos, passagens estreitas e paisagens que remetem a cenários de filmes de exploração.

Por estar localizada em uma propriedade particular, o acesso à Fenda do Nick só é permitido com guia credenciado, contratado por meio de uma agência autorizada.

Organizamos tudo com antecedência e combinamos de encontrar o guia no portal de entrada do Parque Estadual do Guartelá, ponto de referência para visitantes e aventureiros da região.

Após um café da manhã reforçado, vestimos roupas leves, colocamos as jaquetas de couro, os capacetes e seguimos com a Formosa, desta vez mais leve por estar sem bagagem, que ficou na pousada.

A viagem pela PR-340, sentido sudeste, foi tranquila, e após cerca de 20 quilômetros, chegamos ao ponto de encontro: o portal de entrada do Parque Estadual do Guartelá.

Adiantados, aproveitamos o tempo para observar o movimento. Aos poucos, outros veículos se aproximavam, trazendo mais aventureiros ansiosos por começar o dia. No entanto, o tempo passou e o guia não aparecia. Depois de 45 minutos de atraso, ele finalmente chegou.


Durante a espera, ao menos tivemos o privilégio de contemplar a paisagem ao redor. A lua ainda visível no céu azul da manhã criava um contraste marcante, compondo um cenário digno de cartão-postal.

Infelizmente, a chegada do guia foi decepcionante. Sem cumprimentos ou contato visual, ele passou direto por todos e entrou na sede da operadora de turismo localizada no trevo de acesso ao parque.

Mesmo tentando iniciar uma conversa, não obtive resposta. Talvez não fosse um bom dia para ele (algo compreensível), mas a postura causou estranhamento.

Com o passar dos anos (estamos ficando velhos), aprendemos a reconhecer e interpretar pequenos sinais.


Diante da recepção pouco acolhedora (além do atraso sem explicação alguma), decidimos não prosseguir com a visita à Fenda do Nick. Foi uma escolha difícil, mas necessária, já que a exploração do local só pode ser feita com guias de uma única agência de turismo que detém os direitos de visitação.


Chateados, resolvemos retornar ao centro de Tibagi em busca de novas alternativas.


Ao cruzar a ponte sobre o Rio Tibagi, logo na entrada da cidade, fizemos uma parada no Complexo Turístico Orla do Rio Tibagi, também conhecido como Parque Linear de Tibagi.


Esse espaço às margens do Rio Tibagi, que possui mais de 600 km de extensão e corta boa parte do Paraná, reúne agências de turismo, o Centro de Informações Turísticas, banheiros públicos e uma infraestrutura acolhedora para quem deseja iniciar os passeios pela região.


Sem um roteiro definido para a manhã e com os estabelecimentos do Complexo Turístico Orla do Rio Tibagi fechados (possivelmente devido à pandemia), decidimos passar na Tibagi Aventuras, agência onde já tínhamos um rafting agendado para o período da tarde.


Na Tibagi Aventuras fomos recebidos com simpatia pelo Danilo e sua equipe, que prontamente se dispuseram a reorganizar nossa programação e antecipar a descida pelas corredeiras do Rio Tibagi.


Tibagi Aventuras
A Tibagi Aventuras é uma renomada agência de turismo, especializada em proporcionar incríveis experiências de ecoturismo, incluindo atividades como rafting, rapel e trilhas guiadas.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar na Tibagi Aventuras partindo do centro de Ponta Grossa – Paraná – Brasil:
Contatos da Tibagi Aventuras
- Endereço: Rua Ana Beje, 670 – Centro | Tibagi – Paraná – Brasil
- Telefones: (42) 3275-2778 | (42) 99914-3516 | (42) 99854-5338
- E-mail: tibagi@tibagiaventuras.com.br
Para obter informações mais detalhadas, visite a página oficial da Tibagi Aventuras no Instagram.
Horários de Funcionamento
- Todos os dias: das 8h às 18h


Com profissionalismo, agilidade e atenção, eles cuidaram de todos os detalhes para garantir uma experiência segura e divertida.



Ao saber da nossa tentativa frustrada de visitar a Fenda do Nick, Danilo ainda se mobilizou para ajudar: entrou em contato com Alison, um dos guias mais experientes da cidade, que rapidamente apareceu para nos apresentar diversas opções de trilhas para a tarde.


Com a trilha para o período da tarde devidamente marcada, voltamos o foco para a aventura principal da manhã: rafting nas águas do Rio Tibagi.


Após trocar de roupa, aplicar protetor solar e receber os equipamentos de segurança, seguimos com a equipe da Tibagi Aventuras até as margens do Rio Tibagi, onde o instrutor Júnior nos aguardava com capacetes, coletes salva-vidas e remos.


Antes de iniciar a descida, Júnior repassou todas as instruções sobre o rafting, explicando os comandos e as técnicas de segurança para enfrentar as corredeiras com tranquilidade.


O rafting é um dos esportes de aventura mais procurados em Tibagi (PR) e consiste em descer rios com corredeiras em botes infláveis, unindo trabalho em equipe, adrenalina e contato direto com a natureza.


No início, o Rio Tibagi mostrava-se calmo, permitindo que remássemos tranquilamente até alcançar o trecho das corredeiras.


A partir dali, a adrenalina tomou conta: entre remadas sincronizadas, comandos enérgicos do instrutor e inevitáveis mergulhos nas águas geladas, a diversão foi garantida.


Durante o percurso, fizemos uma parada especial e seguimos por uma curta trilha à beira do rio até uma cachoeira formada pelo Arroio da Ingrata, afluente que deságua diretamente no Rio Tibagi.



O cenário era impressionante: águas cristalinas escorrendo pelas pedras, criando um ambiente perfeito para um mergulho revigorante. Caminhamos com cuidado sobre as rochas, registramos o momento em fotos e aproveitamos a tranquilidade do local.



Na saída da trilha, uma grata surpresa: um pé de caqui carregado de frutos maduros.



Com um pouco de improviso e destreza, Sayo conseguiu colher um exemplar, o “caqui da vitória”, que saboreamos ali mesmo.


O caqui, fruto originário da China e do Japão, adaptou-se perfeitamente ao clima brasileiro. A variedade que encontramos, conhecida como “caqui amarra a goela”, tem alto teor de tanino, responsável pela sensação de adstringência, mas estava saborosa e ainda nos deu energia extra para seguir o passeio.


De volta ao bote, concluímos a descida do rafting pelas corredeiras do Rio Tibagi com sorrisos largos e a certeza de termos vivido uma experiência autêntica e marcante.


O retorno à sede da Tibagi Aventuras foi acompanhado por um sentimento de gratidão e satisfação, um verdadeiro resumo do espírito de Tibagi (PR): aventura, hospitalidade e natureza em perfeita harmonia.


Fica aqui nosso agradecimento especial ao Júnior, que conduziu o rafting com profissionalismo e bom humor, e ao Danilo, cuja atenção e empenho transformaram nosso dia em uma experiência memorável.


Após concluirmos a emocionante descida pelo Rio Tibagi, que incluiu a visita à cachoeira do Arroio da Ingrata, retornamos ao centro de Tibagi para um rápido lanche antes de embarcar na próxima aventura.


Logo em seguida, nos encontramos com o experiente guia Alison, da Trip Tibagi, figura bastante conhecida na região não apenas pela simpatia, mas também por seu importante trabalho de mapeamento e abertura de trilhas ao longo do Cânion Guartelá que hoje integram os roteiros oficiais de visitação em Tibagi (PR).


Trip Tibagi
Com uma trajetória de mais de 20 anos, Alison, por meio da Trip Tibagi, proporciona serviços profissionais de guia regional especializado em trekking, hiking e mountain bike, levando os aventureiros por circuitos exclusivos.
Contatos da Trip Tibagi
- Telefone: (42) 99868-3281
- E-mail: guartelatrail@gmail.com
Para obter informações mais detalhadas, visite a página oficial da Trip Tibagi no Instagram.



Sob sua liderança, seguimos de moto (ele em sua trail e nós na Formosa) pela PR-340 até a entrada da Fazenda São Damásio, propriedade particular que abriga parte significativa do Cânion Guartelá.





O acesso à área é restrito e só pode ser feito com o acompanhamento de guias credenciados, o que contribui para preservar o patrimônio natural e evitar impactos causados pela visitação desordenada.




Estacionamos as motos na sede da fazenda e iniciamos a caminhada rumo à borda do Cânion do Guartelá.




Em poucos minutos, o cenário se abriu diante de nós: estávamos finalmente diante do imponente Cânion Guartelá, considerado o sexto maior cânion do mundo em extensão.




Logo no início da exploração, visitamos a Fenda do São Dama, uma abertura natural que leva o nome em referência à Fazenda São Damásio.




As paredes e o piso dessa formação, semelhantes aos da Fenda do Nick, impressionam pela aparência esculpida, de onde descem delicados filetes d’água acompanhando o declive do cânion.




Segundo Alison, essas águas se unem mais adiante, formando uma bela cachoeira.




Após explorar a Fenda do São Dama, contornamos parte dela e seguimos pela borda do Cânion do Guartelá, de onde se revelavam diferentes ângulos e perspectivas da paisagem monumental.






A região do Cânion Guartelá não encanta apenas pela beleza cênica, mas também por sua importância geológica, sendo considerado um verdadeiro laboratório a céu aberto para geólogos.





O Cânion Guartelá é um dos poucos locais no Brasil onde é possível observar quatro grandes conjuntos de rochas que registram diferentes capítulos da história da Terra, remontando à formação do antigo supercontinente Gondwana.





O conjunto mais antigo é o Grupo Castro, formado entre 560 e 530 milhões de anos atrás, no final do Ciclo Brasiliano, período em que antigas placas tectônicas se uniram e originaram o Gondwana. Suas rochas, compostas por materiais vulcânicos como riolitos e andesitos, além de sedimentos depositados por antigos rios e planícies de inundação, ainda podem ser vistas nas partes mais baixas do cânion e no Primeiro Planalto Paranaense.





Sobre esse alicerce repousa a Formação Iapó, datada de 450 a 440 milhões de anos, composta por diamictitos, rochas formadas pela ação de antigas geleiras. Esse registro é de enorme relevância científica, pois comprova que o Gondwana esteve localizado em altas latitudes do hemisfério sul, em plena Idade do Gelo, marcada por uma das maiores extinções em massa do planeta.





Dominando a paisagem do Cânion do Guartelá, destacam-se os paredões da Formação Furnas, de cerca de 420 milhões de anos, compostos por arenitos claros dispostos em camadas cruzadas. Neles já foram encontrados fósseis de invertebrados marinhos e restos de plantas primitivas, registros fundamentais para entender como a vida vegetal começou a se adaptar às áreas emersas da Terra.






O capítulo mais recente dessa história geológica é o Enxame de Diques do Arco de Ponta Grossa, com aproximadamente 133 milhões de anos. Trata-se de uma das maiores manifestações de vulcanismo da história do planeta, associada à separação da América do Sul e da África e à abertura do Oceano Atlântico.





Esses diques, formados por intrusões de magma que se solidificaram, chegam a ultrapassar 100 metros de largura e se estendem por centenas de quilômetros, influenciando até hoje a hidrografia local e o curso de rios como o Iapó.





Aliás, é o Rio Iapó que dá nome oficial ao cânion: Cânion do Rio Iapó. O termo “Iapó” vem do tupi Y-apó, que significa “rio de raízes”, sendo y “rio ou água” e apó “raiz”.





Com cerca de 30 quilômetros de extensão, o Cânion do Rio Iapó atravessa os municípios paranaenses de Castro e Tibagi, e é amplamente conhecido como Cânion Guartelá, nome inspirado na região onde está localizado.





Mais do que um cenário impressionante, o Cânion Guartelá é uma verdadeira enciclopédia natural, onde se pode “ler” a história do planeta em suas paredes. Marcas de geleiras, fósseis de plantas e animais e vestígios de vulcanismo compõem um registro fascinante da evolução da Terra ao longo de mais de meio bilhão de anos.






Além da relevância geológica, o Cânion Guartelá também possui grande importância histórica e cultural. A região foi rota de tropeiros entre os séculos XVII e XIX, servindo de ligação entre Sorocaba (SP) e Viamão (RS), durante o Ciclo do Tropeirismo, abriga pinturas rupestres milenares e está situada em uma área de transição ecológica onde se encontram campos nativos, florestas de araucária e manchas de cerrado, formando um dos ecossistemas mais ricos do Paraná.





A fauna local é igualmente diversa: bugios, tamanduás-mirins, tatus, capivaras, lobos-guarás, onças-pardas, além de aves como a curucaca, o falcão-quiriquiri e o pica-pau-do-campo. Juntos, esses elementos compõem um mosaico ecológico de rara beleza e importância ambiental.





A vegetação mistura campos rupestres, cerrado e florestas de araucária, abrigando espécies emblemáticas como o lírio-do-campo, o manacá-da-serra e o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), símbolo do estado.





Reconhecer esses aspectos torna a visita ao Canyon Guartelá ainda mais significativa. Cada passo e cada vista representam um elo entre o passado remoto e o presente, revelando como forças naturais moldaram o planeta que habitamos hoje.





Por isso, toda a área de preservação do Parque Estadual do Guartelá tem importância fundamental, garantindo que esse patrimônio natural, cultural e científico permaneça protegido para as futuras gerações.






A denominação Guartelá tem origens curiosas, ligadas a um passado marcado por intensas disputas na região, envolvendo indígenas, europeus e escravos.





Conta-se que durante um episódio de conflitos, quando os colonizadores que já haviam ocupado grande parte das terras, souberam de um iminente ataque indígena, alertaram seus vizinhos do outro lado do Rio Iapó através de gritos: “Guarda-te lá, que cá bem fico”.





A expressão “Guarda-te lá” se tornou famosa e aos poucos foi se transformando, até acabar se consolidando como Guartelá, nome pelo qual a região é conhecida até hoje.





A energia singular que emana do Cânion Guartelá transmite uma sensação de paz profunda e plenitude. A cada ponto de observação, a paisagem parece se renovar, revelando novas nuances e perspectivas do cânion e do Rio Iapó.





Ao longo da trilha ecológica de aproximadamente 20km pela borda do Cânion do Guartelá, pudemos contemplar uma ampla variação de cenários naturais.






Guiados pelo experiente Alison, responsável pela abertura das principais trilhas do Cânion do Rio Iapó, exploramos os segredos e encantos desse lugar único no mundo.





Entre os destaques, tivemos a oportunidade de observar de perto pinturas rupestres milenares, testemunhos silenciosos da presença humana ancestral na região.





Com um profundo conhecimento sobre a região do Guartelá, Alison compartilhou histórias e curiosidades sobre cada ponto da trilha, transformando a caminhada em uma verdadeira aula a céu aberto.





Após visitar a área das inscrições rupestres, seguimos para a seção conhecida como Guapiquerê.






Muito antes da chegada dos europeus, o Cânion do Guartelá já era habitado por povos indígenas que mantinham uma relação equilibrada e respeitosa com a natureza.







O Guapiquerê, um desfiladeiro histórico, servia como rota de travessia entre o topo da escarpa e as margens do Rio Iapó.






Essa passagem natural facilitava a caça, a pesca e a coleta, além de funcionar como ponto de encontro entre diferentes grupos nativos. Até hoje, ao percorrer o local, é possível sentir a presença desse passado ancestral preservado nas trilhas e nas inscrições que resistem ao tempo.






Do alto do Guapiquerê, o visual é arrebatador. A imensidão do Cânion Guartelá se revela em toda sua grandiosidade, proporcionando uma experiência de contemplação que dificilmente se traduz em palavras.






Foi um momento de profunda conexão com a Pachamama, a Mãe Terra, uma oportunidade para recarregar as energias, agradecer e refletir sobre a harmonia entre o homem e a natureza.






Com o fim da tarde se aproximando, encerramos a trilha em formações rochosas meticulosamente esculpidas pelo tempo, onde nos despedimos da imponência do Rio Iapó e do majestoso Cânion Guartelá.






O retorno à sede da Fazenda São Damásio foi acompanhado pelo canto dos pássaros ao entardecer.






Cansados fisicamente, mas renovados emocionalmente, seguimos em direção à área de campos nativos e, em seguida, às plantações.





Quando já acreditávamos ter vivido o ápice do dia, fomos presenteados com um pôr do sol espetacular.





O horizonte se tingiu de tons dourados e alaranjados, encerrando o dia com uma cena inesquecível, digna de aplausos.




Com a chegada da noite, despedimo-nos da Fazenda São Damásio e retornamos a Tibagi (PR), exaustos fisicamente, mas renovados pela experiência.




Muito obrigado, Alison, por conduzir nossa trilha com segurança, respeito e entusiasmo, compartilhando seu conhecimento e fazendo desta visita ao Cânion Guartelá uma experiência verdadeiramente inesquecível.
Oba! Já são 6 comentários nesta postagem!
Que trilha maravilhosa que vocês fizeram em Tibagi, gostaria de ter mais informações como faço? Sobre o guia e sobre o canyon ☺️
Olá, Taís!
Ficamos felizes que tenha gostado da trilha que realizamos no Cânion Guartelá em Tibagi – PR. Como mencionado na postagem, essa experiência incrível ocorreu na Fazenda São Damásio, uma propriedade privada com acesso conduzido pelo experiente guia Alison, da Trip Tibagi. Você pode entrar em contato com ele diretamente no número (42) 99868-3281 ou pelo e-mail triptibagi@gmail.com. Além disso, na Fazenda São Damásio e nas proximidades, existem outras trilhas deslumbrantes que exploram o Cânion Guartelá, informações que o Alison poderá repassar com muito mais precisão. Sobre o Cânion Guartelá, na postagem estão todas as informações que temos conhecimento.
Agradecemos seu comentário e desejamos uma maravilhosa aventura explorando o Cânion Guartelá, um verdadeiro paraíso natural. Abraços!
Lugares maravilhosos!
Verdade Fábio, e por sorte o tempo colaborou ;)
Caraaaaca, que imagens são essas !? Maravilha de natureza.
Ótimo que deu tudo certo, essa educação/respeito no Brasil me deixa louco, que guia é esse que chega atrasado em 45 minutos, hein !?
Em 2007, quem visitava o Parque pela portaria principal, podia visitar as duas partes (o mirante/panelas + pinturas rupestres), já em 2018, quando lá estive pela última vez, a parte das pinturas poderiam ser acessadas somente com guias.
Massa demais esse rafting, valeu cada momento.
É isso, grande abraço e parabéns pelo passeio !
Valeu Fernando! Realmente o lugar é sensacional, isso aliado a um dia ensolarado resulta em belas imagens.
Pois é, tem coisas que não conseguimos entender, mas acho que era para ser assim, afinal, o dia foi perfeito!
Interessante essa informação sobre as trilhas do Parque Estadual do Guartelá, infelizmente não pudemos conhecê-lo, mas é um bom motivo para retornarmos a Tibagi assim que possível.
O rafting foi emocionante hahaha
Abraços…
Estamos ansiosos para ler tudo aquilo que tu tem para dizer! É chegado o momento de abrir este coração e compartilhar tua opinião, crítica (exceto algo desfavorável à imagem da Formosa), elogio, filosofar a respeito da vida ou apenas sinalizar que chegou até aqui ;)
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