Brasil • Expedição 2020: Belas Rotas • Santos • São Paulo • São Vicente
Viagem de Moto pela Rodovia Mogi-Bertioga: Mirantes, Cachoeiras e um Pneu Cortado na Harley-Davidson Heritage
7 de Novembro, 2020
Conheça o Mirante da Ilha Porchat em São Vicente, percorra a orla de Santos, encare as curvas da Rodovia Mogi-Bertioga e descubra como um corte no pneu traseiro da Harley-Davidson transformou nossa viagem em uma verdadeira aventura até São Paulo.
Hoje partimos cedo de São Vicente para explorar as encantadoras orlas do litoral paulista, passando por Santos e pelo icônico Mirante da Ilha Porchat. Entre paisagens de tirar o fôlego e o aroma do tradicional café servido no histórico Museu do Café, seguimos nossa viagem de moto pela Rodovia Mogi-Bertioga (SP-98), cruzando a Serra do Mar em meio à exuberante Mata Atlântica. No caminho, mirantes impressionantes, cachoeiras majestosas e aves coloridas transformaram o trajeto em uma experiência única, até que um imprevisto com o pneu traseiro da Harley-Davidson Heritage Softail Classic, mais conhecida como Formosa, mudou completamente nossos planos, nos conduzindo a uma verdadeira aventura noturna pela Rodovia dos Imigrantes, rumo à capital paulista.

O sábado amanheceu com um céu azul discreto, parcialmente coberto por nuvens, mas nada que diminuísse nossa empolgação em explorar a encantadora orla de São Vicente e Santos, no litoral sul de São Paulo.

Após um café da manhã reforçado, organizamos os equipamentos na Formosa, vestimos os trajes de viagem e partimos rumo à Ilha Porchat, um dos pontos turísticos mais conhecidos de São Vicente, ideal para quem busca belas paisagens, boas fotos e contato com a natureza.

O acesso à Ilha Porchat se dá pela Alameda Paulo Gonçalves, via que atravessa um estreito pontal. De um lado do caminho, surge a Praia do Itararé, do outro, a charmosa Praia dos Milionários, dois cartões-postais de São Vicente que revelam bem o espírito litorâneo da cidade.


Após cruzar a estreita faixa de areia, alcançamos a Ilha Porchat, que, curiosamente, não é uma ilha propriamente dita, mas sim um promontório ligado ao continente. O local viveu seu auge nas décadas de 1930 e 1940, quando o famoso Cassino da Ilha Porchat atraía a elite paulistana e personalidades da época, tornando-se sinônimo de glamour e vida noturna.


Com a proibição dos jogos de azar no Brasil em 1946, o cassino encerrou suas atividades. Anos depois, em 1967, o espaço deu lugar ao tradicional Ilha Porchat Clube, que mantém viva parte da história e da arquitetura original, servindo como ponto de encontro e lazer para moradores e visitantes.


Atualmente, o promontório abriga não apenas o clube, mas também residências, bares, restaurantes, uma casa noturna e o Memorial dos 500 Anos, também conhecido como Mirante da Ilha Porchat, um dos principais atrativos turísticos de São Vicente, SP.



Projetado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer e inaugurado em 2002, o monumento foi criado para celebrar os 500 anos do descobrimento do Brasil. Um detalhe curioso é que o Mirante da Ilha Porchat traça uma linha imaginária direta até o Congresso Nacional, em Brasília, uma das obras mais emblemáticas de Niemeyer.


Situado a 76 metros acima do nível do mar, o Mirante da Ilha Porchat oferece uma das vistas mais impressionantes da Baixada Santista, abrangendo as praias de São Vicente e Santos. É um local imperdível para quem aprecia belas paisagens e deseja contemplar um dos pores do sol mais marcantes do litoral paulista, experiência que, por conta do tempo instável, ficou para nossa próxima visita à cidade.


Após admirar o visual e registrar algumas fotos, nos despedimos do Mirante da Ilha Porchat e seguimos pela extensa orla da Praia do Itararé, uma das mais movimentadas de São Vicente, ponto de encontro de moradores e turistas.



Logo cruzamos a divisa municipal e chegamos à Praia do José Menino, já em território de Santos, SP. Conhecida pelas boas ondas e pela atmosfera descontraída, a praia é reduto de surfistas e oferece um belo calçadão com ciclovia, jardins bem cuidados e uma vida noturna animada, características que fazem dessa região uma das mais vibrantes da cidade.



Seguimos a bordo da Formosa pela Avenida Presidente Wilson, a tradicional avenida beira-mar de Santos, que margeia toda a orla com vista privilegiada para o oceano.




Em determinado ponto, avistamos um imponente navio de cruzeiro recém-zarpado do Porto de Santos, o maior da América Latina e um dos mais importantes do mundo em movimentação de cargas.


Ao longo da avenida, passamos por praias icônicas da cidade: Pompéia, Gonzaga, Boqueirão, Embaré e Aparecida, cada uma com sua identidade e charme particular.



O trajeto, com cerca de 6 quilômetros, é arborizado, possui jardins impecavelmente cuidados (considerados os maiores jardins de orla do mundo, segundo o Guinness Book), chafarizes e ampla área de caminhada e lazer, acompanhada por uma ciclovia à beira-mar.



Durante o percurso, a Basílica Menor de Santo Antônio do Embaré, construída em 1945, chamou nossa atenção com sua arquitetura neogótica, destacando-se entre os edifícios da orla.



Falando em edificações, uma curiosidade marcante sobre Santos é a presença dos famosos “prédios tortos”, resultado de construções erguidas em terreno arenoso sem os estudos geotécnicos adequados nas décadas passadas.



Hoje, estima-se que mais de 300 edifícios apresentem algum grau de inclinação, sendo 65 deles localizados na orla, um fenômeno que se tornou símbolo e peculiaridade da paisagem santista.



Rapidamente cruzamos a Ponta da Praia e continuamos margeando o Estuário de Santos. Quando nos demos conta, já estávamos no coração do centro histórico da cidade.


E, claro, não poderíamos encerrar a visita sem apreciar a bebida que carrega a alma de Santos: o café. Fizemos uma pausa em frente ao Museu do Café, localizado no imponente Palácio da Bolsa Oficial de Café, edifício histórico inaugurado em 1922 que simboliza a era de ouro do café no Brasil.

Aproveitamos o momento para saborear um espresso encorpado e aromático, uma verdadeira tradição santista.


Revigorados, nos despedimos de Santos e iniciamos nossa viagem de moto pela rodovia BR-050, levando conosco as melhores lembranças desse passeio pelo litoral paulista.



Avançamos pela rodovia BR-050 até as proximidades de Cubatão, onde acessamos a BR-101, no sentido norte. Nesse trecho, entre Cubatão e Ubatuba, a rodovia federal é compartilhada com a SP-055, formando um dos percursos mais cênicos do litoral paulista.


O trajeto de aproximadamente 550 km que liga Santos (SP) ao Rio de Janeiro (RJ) é conhecido como Rodovia Rio-Santos, uma das estradas mais belas do Brasil. O percurso serpenteia entre o mar e a serra, revelando praias paradisíacas, pequenas vilas de pescadores, reservas ecológicas e paisagens de tirar o fôlego, um verdadeiro ícone para quem ama viajar de moto.


Seguimos pela Rio-Santos em meio a um intenso fluxo de veículos, típico de uma manhã de sábado. Pouco tempo depois, passamos pelo trevo de acesso a Bertioga, uma das principais portas de entrada para o litoral norte paulista.


A partir dali, rodamos por poucos quilômetros até o entroncamento com a SP-98, mais conhecida como Rodovia Mogi-Bertioga, ponto de ligação entre o litoral e o Vale do Paraíba.

Como o tema da nossa moto expedição deste ano é percorrer algumas das estradas mais bonitas dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, é essencial explorar a Rodovia Rio-Santos em sua totalidade. Porém, também queríamos conhecer as rodovias que cruzam a Serra do Mar e se conectam a ela, revelando paisagens igualmente impressionantes.


Assim, demos um “até breve” à Rio-Santos e seguimos pela SP-98, em direção a Mogi das Cruzes (SP).



Nos primeiros quilômetros, cruzamos a planície litorânea até começarmos a subida da imponente Serra do Mar.


A rodovia SP-98 corta o Parque Estadual da Serra do Mar, uma das maiores áreas contínuas de Mata Atlântica preservada do país. A cada curva, o verde intenso da floresta e o som constante da natureza tornavam a subida uma experiência inesquecível.


No coração da serra, uma leve chuva começou a cair, trazendo aquele cheiro característico de terra molhada e realçando o brilho das folhas.


Em instantes, a chuva deu lugar a uma neblina suave que cobriu a estrada, conferindo um ar misterioso à paisagem.


À medida que subíamos, a neblina se dissipou, revelando o céu azul que nos acompanharia pelo restante do caminho.




No topo da serra, a cerca de 800 metros de altitude, fizemos uma breve pausa em uma das lanchonetes à beira da estrada, o ponto perfeito para celebrar a subida bem-sucedida e recuperar as energias com uma pamonha quentinha e uma água de coco gelada.



Reabastecidos, iniciamos a descida da serra. Durante o trajeto sinuoso da Rodovia Mogi-Bertioga, voltamos a cruzar áreas encobertas pela neblina, que logo ficaram para trás enquanto contornávamos curvas fechadas cercadas pela exuberante vegetação da Mata Atlântica.



A Rodovia Mogi-Bertioga teve suas obras iniciadas em 1970 e foi oficialmente inaugurada em 1982. Seu nome completo é Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro, em homenagem ao primeiro bispo da Diocese de Mogi das Cruzes.



Com cerca de 50 quilômetros de extensão, é uma das principais alternativas para quem deseja evitar as rodovias mais movimentadas, como a Anchieta e a Imigrantes, além de oferecer um dos percursos mais belos e técnicos para os motociclistas, com suas curvas fechadas, faixa de rolamento estreita e rápida mudança de altitude.


A estrada corta uma região de grande biodiversidade, permitindo avistar espécies nativas da fauna e flora da Mata Atlântica. Além disso, é uma das rotas mais rápidas entre o Vale do Paraíba e o litoral paulista, unindo serras, rios e cachoeiras em um cenário natural preservado.




Durante a descida, fizemos uma parada no Monumento Bica d’Água, um dos pontos de descanso mais conhecidos da rodovia. Apesar da estrutura simples e de alguns sinais de desgaste, o local proporciona uma vista panorâmica incrível de uma das curvas mais fotogênicas da estrada, com parte da cidade de Bertioga e o mar ao fundo.



Enquanto admirávamos o cenário, fomos presenteados com o canto harmonioso de pássaros. Poucos instantes depois, identificamos vários exemplares da belíssima Tangará-de-Pescoço-Vermelho (ou Saíra-Militar), uma das aves mais coloridas e encantadoras da Mata Atlântica.


Seu nome científico é Tangara cyanocephala, e ela mede entre 10 e 13 centímetros. O nome “Tangará” vem do tupi , sendo ata (andar) e carã (em volta), e significa “dançarino”, enquanto o latim kuanos (azul escuro) e kephalos (cabeça) descreve sua coloração característica: um pequeno “dançarino de cabeça azul-escuro”.


Encantados com a observação dessas aves vibrantes, registramos o momento e seguimos viagem pelas curvas sinuosas da SP-98, imersos na natureza exuberante e na tranquilidade da Serra do Mar.


Seguimos viagem e realizamos uma nova parada em uma área de descanso conhecida como Parada da Serra, também chamada de Mirante da Cachoeira do Elefante.



Deste ponto de observação, é possível contemplar toda a grandiosidade do mar de Bertioga (SP) em uma vista panorâmica de tirar o fôlego.


À direita, o cenário revela o Rio Itapanhaú serpenteando entre a vegetação densa da Mata Atlântica, formando belas quedas d’água ao longo do percurso.


A primeira queda visível, localizada em um ponto mais elevado, é a deslumbrante Cachoeira Véu de Noiva, cujas águas despencam delicadamente sobre as rochas cobertas de musgo.


Logo abaixo, surge a imponente Cachoeira do Elefante, uma das mais conhecidas da região, que impressiona pela força e volume de suas águas, compondo um cenário natural simplesmente espetacular.


No Complexo de Trilhas do Rio Itapanhaú, dentro do Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Bertioga, há uma trilha ecológica que leva até a base dessas cachoeiras, atravessando trechos de floresta nativa e riachos cristalinos. No entanto, dessa vez, preferimos apenas aproveitar a vista deslumbrante proporcionada pelo mirante à beira da rodovia, sem nos aventurar pela trilha.

Ao retornarmos à Formosa, olhei para o pneu traseiro e levei um grande susto: havia um corte profundo que se estendia de um lado ao outro. Após uma inspeção mais detalhada, percebemos que, por milímetros, o dano não atingiu a carcaça interna, o que explicava o fato de o pneu ainda estar cheio.


Foi muita sorte termos parado exatamente de modo que o corte ficasse visível. Diante do risco, decidimos não hesitar: era hora de voltar para Bertioga em busca de uma oficina aberta que tivesse o pneu disponível para a troca.

Rodando com extrema cautela, descemos novamente até o nível do mar e fizemos uma rápida parada para que eu pudesse “regar as plantinhas”. No momento em que coloquei os pés no chão, senti algo estranho sob a bota e, para meu espanto, era uma cobra! Tremi mais que a Formosa em terceira marcha pedindo uma quarta. Por sorte, o animal já estava morto, mas a surpresa foi suficiente para acelerar o coração e interromper qualquer vontade de continuar a pausa (se é que vocês me entendem).

Seguimos direto para o centro de Bertioga, onde encontramos uma oficina de motos aberta. No entanto, fomos recebidos com certa frieza pela proprietária, que informou não ter o pneu em estoque e pouco se mostrou disposta a ajudar.

Nesse momento, um motociclista que aguardava o conserto de sua moto percebeu nossa situação e, com grande simpatia, se aproximou. Ele fez várias ligações, consultou mapas e nos indicou uma loja de pneus em Santos, onde, segundo informações, poderíamos encontrar o tão desejado pneu traseiro para a Formosa.


Eram 15h30 quando deixamos Bertioga com o objetivo de chegar a Santos o quanto antes, pois sabíamos que a loja fecharia entre 16h e 17h. Seguimos com cautela, equilibrando o tempo apertado e o cuidado redobrado com o pneu danificado.


Confiando nas instruções do Google Maps, acabamos entrando em uma longa fila para embarcar na balsa que faz a travessia entre Guarujá e Santos. Imaginávamos que contornar Cubatão seria mais rápido, mas como não conhecíamos bem a região e o GPS insistia na rota pela balsa, decidimos aproveitar a oportunidade e curtir essa travessia clássica pelo Estuário de Santos.




Por sorte, chegamos no exato momento em que a embarcação se preparava para zarpar, evitando uma longa espera. Assim que embarcamos e desligamos o motor da Formosa, a balsa iniciou sua travessia, proporcionando uma breve pausa em meio à correria do dia e uma bela vista da movimentada região portuária.



A travessia entre Guarujá e Santos é um serviço essencial para a região, operando 24 horas por dia, com duração média de 5 a 7 minutos. Apesar de curta, oferece um vislumbre privilegiado da entrada do Porto de Santos e das embarcações que cruzam o canal diariamente.



Em instantes, já estávamos do outro lado do estuário, cruzando novamente as ruas de Santos em direção à oficina recomendada. No entanto, ao chegarmos ao endereço indicado, encontramos o portão fechado, tudo indicava que o expediente havia se encerrado há poucos minutos.



Diante disso, seguimos até São Vicente, onde avistamos um grupo de motociclistas reunidos em frente a um moto clube. Ao compartilharmos nosso contratempo, fomos recebidos com a típica camaradagem que une os viajantes sobre duas rodas. Eles prontamente nos indicaram uma loja que ainda poderia estar aberta e se ofereceram para ajudar no que fosse necessário, demonstrando o verdadeiro espírito de irmandade entre motociclistas.


Chegando à loja indicada, fomos recebidos com simpatia, mas a notícia não foi das melhores: o pneu não estava disponível em estoque. A única alternativa seria procurar em São Paulo, na capital, onde haveria mais chances de encontrar o modelo correto.



Cogitamos passar a noite em São Vicente ou Santos para resolver o problema na segunda-feira, aproveitando o domingo para descansar e curtir as praias. No entanto, após pesquisarmos os preços das hospedagens, optamos por seguir viagem rumo à capital ainda naquela noite.


Com esperança de encontrar uma oficina aberta no domingo e o pneu disponível, apontamos a dianteira da Formosa para São Paulo e aceleramos.


Com o pneu traseiro da Formosa danificado e a noite caindo, despedimo-nos, pela segunda vez no dia, da Baixada Santista, agora com destino à capital paulista, determinados a resolver o problema e seguir viagem.


Já passava das 18h quando iniciamos a subida pela movimentada Rodovia dos Imigrantes, enfrentando o tráfego intenso rumo à metrópole. Apesar do imprevisto, o sentimento era de gratidão, afinal, cada desafio na estrada também faz parte da aventura.


Ao contrário da descida, a subida pela Rodovia dos Imigrantes é menos sinuosa, mas igualmente impressionante. Seus longos túneis e viadutos modernos cortam a Serra do Mar, revelando uma das paisagens mais belas do estado de São Paulo.


Mesmo ao anoitecer e com o tempo fechado, a estrada encanta: as luzes dos veículos refletem nas paredes úmidas dos túneis e o contraste entre a serra e o brilho da cidade cria uma atmosfera única, marcando um dos trechos mais bem estruturados e visualmente impactantes do país.

Na escuridão da noite, fizemos uma parada em um posto de combustíveis na entrada de Diadema (SP) para procurar um hotel por meio de um aplicativo e garantir um lugar seguro para passar a noite.

Com o hotel mapeado, guardamos a câmera fotográfica, afinal, a escuridão já havia tomado conta da estrada, e seguimos viagem. Rodamos bastante (e pareceu ainda mais longe do que o mapa indicava), até finalmente chegarmos ao destino: um hotel no bairro São Mateus. No entanto, o local lembrava mais um motel do que uma hospedagem tradicional. O entorno estava movimentado, com bares e casas noturnas, e as calçadas tomadas por pessoas aglomeradas, garrafas de bebida nas mãos. O ambiente não transmitia segurança, então decidimos continuar rodando pela capital em busca de uma opção mais tranquila.

Seguimos pelas vias agitadas de São Paulo, dividindo espaço com inúmeros motoboys e enfrentando semáforos a cada poucos metros. Já era tarde da noite quando, finalmente, chegamos ao bairro Paraíso, e o nome não poderia ser mais apropriado naquele momento.

Pouco tempo depois, encontramos uma pousada simples, porém aconchegante, com garagem e um preço justo, o que bastava após um longo dia de estrada. Estacionamos a Formosa, descarregamos os equipamentos e, enfim, encerramos a viagem do dia. Amanhã será o momento de iniciar a busca pelo tão aguardado pneu traseiro da moto, passo essencial para que nossa viagem continue firme e segura por algumas das estradas mais bonitas do Brasil.

Acima o mapa com o trajeto percorrido no dia entre São Vicente – SP e São Paulo – SP.
Estamos ansiosos para ler tudo aquilo que tu tem para dizer! É chegado o momento de abrir este coração e compartilhar tua opinião, crítica (exceto algo desfavorável à imagem da Formosa), elogio, filosofar a respeito da vida ou apenas sinalizar que chegou até aqui ;)
Mas atenção, os campos marcados com * são de preenchimento obrigatório, pois assim mantemos (ou tentamos manter) o blog bonitinho, livre de robôs indevidos.
Ah, relaxe, seu endereço de e-mail será mantido sob sigilo total (sabemos guardar segredos, palavra de escoteiro) e não será publicado.