O passeio deste fim de semana teve como destino a Capital do Oeste Catarinense: Chapecó.
Partimos de Erechim no ensolarado e quente sábado pela rodovia BR-480.
Passamos por Barão de Cotegipe, São Valentim, Erval Grande e logo cruzamos a ponte sobre o Rio Uruguai, deixando o estado gaúcho e adentrando em Santa Catarina.
Chapecó fica a 550km de Florianópolis, possui atualmente cerca de 220.000 habitantes e está localizada no entroncamento das rodovias BR-480, BR-282 e SC-283. O município, que já foi chamado de Vila de Passo dos Índios, foi fundado no dia 25 de agosto de 1917.
Em 1938 recebeu o nome de Xapecó, de origem Kaingang que significa “Chapadão alto”, “Chapéu feito de cipó” ou “Põe no chapéu”, e em 1948 um decreto de lei estadual alterou a grafia de X para Ch, passando a se chamar Chapecó.
O primeiro atrativo que paramos para conhecer na cidade foi o Marco da Paz.
O Marco da Paz fica no Parque Medellín, uma homenagem à cidade-irmã colombiana: Medellín.
Inaugurado em dezembro de 2017, o Marco da Paz é um monumento pela promoção da paz entre os homens, uma homenagem a todos que trabalharam e trabalham em prol da paz mundial.
Na sequência rodamos até o Ecoparque, onde percebi que a câmera fotográfica estava em uma configuração errada, o que explica o fato das fotos acima estarem escuras e pixeladas.
Ecoparque
Local: Avenida Getúlio Vargas | Passo dos Fortes | Chapecó – SC
Telefone: (49) 3321-8500
Funcionamento: Todos os dias das 6h00 às 21h00
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 45 minutos
Câmera devidamente configurada, seguimos explorar um dos mais conhecidos parques públicos de Chapecó.
Bem arborizado e com mais de 1000 metros de trilhas, o local abriga academia a céu aberto, parquinho para crianças, área de recreação, palco de apresentações, anfiteatro, coreto e banheiros públicos.
O ambiente é familiar e muito agradável.
Após uma breve caminhada pelo Ecoparque voltamos a rodar pelas ruas centrais da cidade.
E a próxima parada foi no Parque das Palmeiras.
Parque das Palmeiras
Local: Rua Marechal Mascarenhas de Moraes | Parque das Palmeiras | Chapecó – SC
Telefone: (49) 3329-8863
Funcionamento: Todos os dias das 00h00 às 24h00
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 45 minutos
Como o nome sugere, o parque, que conta com uma área de 14.000 metros quadrados, é repleto de lindas palmeiras.
Sua estrutura é composta por trilhas, playground, banheiros, estacionamento e diversas churrasqueiras, bancos e mesas, que estavam tomadas por pessoas que curtiam o local… e alguns cachorrinhos na espera de ganhar um tira gosto.
Como o fim do dia se aproximava e a temperatura estava muito elevada (na casa dos 35°C) decidimos seguir até o hotel, de onde pudemos apreciar o belo pôr do sol.
A noite caminhamos até o Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, onde assistimos o espetáculo Rock ao Piano, com Bruno Hrabovsky.
No domingo visitamos o Átrio Daví Barella Dávi, que fica ao lado da Arena Condá.
Idealizado e executado pelo Grupo Nostra Casa, o Átrio Daví Barella Dávi foi inaugurado em 2017 com o objetivo de eternizar e intensificar a solidariedade e o amor ao próximo, sendo dedicado a narrar a história do maior luto já presenciado por Chapecó: a tragédia aérea ocorrida em 2016 com a Associação Chapecoense de Futebol.
Um dos destaques do Átrio é sua fonte (produzida pelo artista plástico Sergio Coirolo) que conta com o mapa da América do Sul em alto relevo em seu interior e possui dois pontos de luz: um em Chapecó e outro em Medellín, representando os laços eternos de união, fraternidade e solidariedade criados entre as duas cidades.
A energia contida no local é impressionante, impossível não se sensibilizar.
Na outra esquina da quadra que abriga a Arena Condá fica o monumento ao Índio Condá, o mascote da Chapecoense, o qual é uma homenagem a um dos grandes líderes dos Kaingang no oeste catarinense: Vitorino Condá.
Da Arena Condá fomos até a Praça Coronel Bertaso.
Localizada no coração de Chapecó, a arborizada praça é um espaço que reúne história, cultura e lazer.
A praça é uma homenagem a Ernesto Francisco Bertaso, fundador da cidade, a qual surgiu pela grande circulação de tropeiros paulistas, que utilizavam a região como trajeto para o comércio de gado.
Ao lado da praça fica o Museu Antônio Selistre de Campos.
Infelizmente o museu que remete à cultura regional não abre aos domingos.
A edificação onde fica o Museu Antônio Selistre de Campos já abrigou a prefeitura e câmara de vereadores da cidade e foi construída entre os anos de 1944 e 1947.
Poucos metros do museu fica um dos principais símbolos de Chapecó, o monumento O Desbravador.
Idealizada pelo fotógrafo Vitorino Zolet e criada pelo artista plástico Paulo de Siqueira, a estátua de 14 metros de altura e cerca de 9 toneladas representa a figura de um gaúcho empunhando um machado na mão direita, simbolizando o trabalho, e um louro na mão esquerda, simbolizando a conquista e a vitória.
Inaugurado em 1981 o monumento é uma homenagem aos colonizadores de Chapecó.
Ao lado do Desbravador fica a igreja matriz.
Inaugurada em 1956, a catedral Santo Antônio possui duas torres de 40 metros de altura e vista de cima tem um formato de cruz, o projeto é do arquiteto Benedito Calixto.
Como chegamos na igreja no momento da missa, deixamos para conhecer seu interior em outra oportunidade, seguimos então para o Parque Ângelo Sartori, mais conhecido como Parque Palmital.
Parque Ângelo Sartori – Parque Palmital
Local: Palmital | Chapecó – SC
Telefone: (49) 3321-0190
Funcionamento: Todos os dias das 7h00 às 20h00
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 45 minutos
O Parque Palmital conta com aproximadamente 44.000 metros quadrados, é bem arborizado e sua estrutura oferece trilhas, churrasqueiras, mesas, playground e quadra esportiva.
No parque fica a escultura Homem de Lata, de autoria do artista plástico Gentil Zanchet, em homenagem a Angelo Sartori, um dos pioneiros da região, que é representado ao lado de uma caldeira a vapor, que simboliza o início do desenvolvimento da cidade.
Do Parque Palmital nos despedimos da área central de Chapecó e iniciamos nosso retorno a Erechim.
Passamos pelo distrito de Marechal Bormann, onde nasceu Chapecó.
E paramos para fotografar a charmosa capela São Carlos, na comunidade Colônia Bacia.
A Colônia Bacia teve seu início em 1947 com a chegada de colonos provenientes do Rio Grande do Sul, em sua maioria de origem italiana.
Visando celebrar a religiosidade deste povo, a capela foi erguida na década de 1950, tendo como grande incentivador o frei João Vianey Erdrich, que na época propôs a construção de outras 16 capelas com o mesmo modelo arquitetônico.
Fotos feitas voltamos a rodar com a Formosa, até chegar no distrito de Goio-Ên.
Goio-Ên, que em guarani significa “Muita Água”, fica na confluência dos rios Uruguai, Passo Fundo e Lajeado Grande.
O local abrigou um porto, o Porto Goio-Ên, que foi de suma importância na época do ciclo da madeira na região.
Monumento em homenagem ao balseiro:
Com a foto da ponte sobre as águas do Rio Uruguai, inaugurada em 1975, nos despedimos deste domingo.
Trajeto percorrido no passeio:
Oba! Já são 4 comentários nesta postagem!
Olá meus motociclistas favoritos! Visitei Chapecó há muito tempo atras, uns 25 anos mais ou menos.
Olhando a postagem do passeio de vocês hoje fica claro o quanto a cidade cresceu e evoluiu em todos os aspectos. Os parques são muito bonitos, com uma ótima infraestrutura o que é ótimo não só para a população em geral, mas também para o turismo.
A cidade está muito bonita e conservada, o que se observa nas fotos.
Belo passeio.
Certamente a cidade deve ter mudado bastante durante este período.
Atualmente Chapecó é um importante centro industrial, financeiro e educacional.
Assim que possível devemos retornar à Capital do Oeste para explorar algumas de suas belezas naturais.
Valeu.
Conhecemos Chapecó em set/19, nesse mês/ano ainda não havia o tigre ao lado do Índio Condá, quanto ao monumento aos jogadores, realmente as pessoas ficam sensibilizadas, ainda mais depois de deixar a visita ao interior da Arena Condá. Gostamos da cidade, mararia lá tranqüilamente. Legal o post e grande abraço !
Como passamos pelo estádio nas primeiras horas da manhã de domingo, não conseguimos visitar seu interior, mas deve ser muito bacana. De fato Chapecó é uma bela cidade. Valeu Fernando. Abraços!
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