Aproveitamos a tarde ensolarada de domingo para rodar com a Formosa.
Partimos de Erechim – RS pela RS-420 e após percorrer cerca de 40km pela sinuosa rodovia estadual chegamos em Aratiba.
Fizemos uma breve pausa para a tradicional foto em frente ao pórtico da cidade.
E na sequência fomos até a prefeitura municipal, que fica de frente para a arborizada e florida Praça Jacob Granzotto.
A colonização de Aratiba teve início em 1917, quando suas terras ainda pertenciam a Erechim, e em 1955 houve a emancipação.
O nome da cidade tem origem tupi-guarani e significa um lugar de muitos periquitos, sendo Ara (periquito) e Tiba (uma grande quantidade).
O município conta com aproximadamente 7.000 habitantes, fica às margens do Rio Uruguai (divisa com Santa Catarina) e teve a sua economia alavancada com a criação da Usina Hidrelétrica Itá.
Em uma das pontas da praça central existe um grande palco.
E em suas proximidades fica a Casa da Cultura, instalada em uma construção de 1950.
Se de um lado da praça fica a prefeitura, do outro fica a igreja matriz.
Trata-se da Paróquia São Tiago.
A pequena e charmosa igreja conta belos vitrais em sua composição.
Após caminhar pelos arredores da praça central subimos na Formosa e voltamos a percorrer as ruas do centro de Aratiba.
Passamos pelo Progresso Futebol Clube.
Pelo Clube Aliança.
E em frente ao centro municipal de saúde.
Até chegar no Monumento aos Colonizadores, que fica ao lado do estádio municipal de futebol.
Dali nos despedimos da pacata cidade pelo mesmo trajeto que percorremos na ida.
Rodamos alguns quilômetros pela RS-420 até avistar uma placa indicando uma gruta bem próxima da estrada, fomos conhecer.
A gruta fica na Linha Gruta (claro), ali existe uma pequena igreja, capelinha, ginásio de esportes e uma íngreme escadaria, que segue até a gruta localizada no alto do morro.
Encaramos a subida e após vencer os 70 degraus ficamos frente a frente com a Gruta Nossa Senhora de Lourdes.
O esforço valeu a pena, pois ali no alto conseguimos apreciar uma fonte de água e a imagem da santa.
Além de curtir um belo visual da região.
E como tudo que sobe, desce, após as fotos tratamos de retornar, resgatar a Formosa e partir da Linha Gruta.
Praticamente na divisa entre os municípios de Aratiba e Erechim paramos para conhecer o Santuário Nossa Senhora da Santa Cruz.
Santuário Nossa Senhora da Santa Cruz
Local: Rodovia RS-420, Km 18 | Lageado Paca | Aratiba – RS
Telefone: (54) 99103-0098
E-mail: sandrapicoli78@gmail.com
Site: http://www.nssantacruz.com.br/
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 1 hora
O Santuário foi criado no local onde Nossa Senhora da Santa Cruz manifestou-se por meio de suas aparições para a vidente Dorotéia Menegon Farina e seu filho Geraldo, durante os anos de 1944 a 1988.
Dorotéia foi acometida por uma doença grave aos 33 anos de idade e faleceu, sendo que após seu velório de 24 horas, ela voltou a viver.
Tempos depois, no dia 25 de fevereiro de 1944, enquanto lavava roupas em um tanque rústico, na única nascente d’água da propriedade, um grande clarão surgiu acompanhado por uma voz feminina que pedia: “Oração, Penitência Pelos Pobres Pecadores”.
Quando ocorreu a segunda aparição uma cavidade no formato de cruz surgiu no gramado da propriedade, tornando aquele local o ponto definitivo das aparições que aconteceram durante 44 anos em 5 datas anuais, sendo elas: 6 de janeiro, 11 de fevereiro, quarta-feira de cinzas, 3 de maio e 14 de setembro.
O local costuma receber fiéis de vários cantos do Brasil.
Conhecido o santuário, voltamos a rodar.
Temperatura amena, sol e rodovia sinuosa, combinação perfeita para um passeio de moto.
Avançamos rapidamente sentido Erechim até avistarmos um pequeno moinho de pedra, com um amplo estacionamento ao seu lado e diversos carros estacionados.
Curiosos paramos para visitar o local e descobrimos que o Moinho de Pedra – Emporium & Garden oferece lanches, produtos coloniais, café colonial e também algumas trilhas ecológicas em meio ao Vale Dourado.
Como o dia já se aproximava do fim deixamos para explorar as trilhas em uma próxima oportunidade e nos deliciamos com um saboroso café coado e uma generosa fatia de torta.
Devidamente alimentados avançamos os últimos quilômetros até o centro de Erechim.
Erechim conta atualmente com cerca de 110.000 habitantes, sua fundação data o ano de 1918, é considerado o segundo município mais seguro do estado e a segunda cidade mais desenvolvida do Rio Grande do Sul.
Já no centro da cidade paramos no fim da Avenida Maurício Cardoso, onde conseguimos ter uma vista privilegiada do Vale Dourado, de onde acabamos de chegar.
Chegamos no local a tempo de apreciar os dourados raios solares do pôr do Sol iluminar o vale e explicar a origem de seu nome.
Na sequência partimos percorrer as ruas centrais de Erechim.
A cidade é tida como a “Capital da Amizade”, seu nome tem origem kaingang e significa campo pequeno, através da junção dos termos Rê, ou Erê, (campo) e Xim (pequeno).
Pela Avenida Maurício Cardoso cruzamos o Viaduto Rubem Berta, lindamente decorado por um conjunto de imagens que retratam a história do município, desde a sua colonização, até os dias atuais.
As pinturas são obras dos artistas Vanderlei Provin, Marcos Provin e Eduardo Oliveira.
Domingo a tarde é o momento da população de Erechim pegar suas cadeiras de praia, preparar o chimarrão (mate como costumam chamar), a pipoca, e se encontrar com amigos e familiares nas duas principais avenidas que cortam a cidade: Sete de Setembro e Maurício Cardoso (uma é continuação da outra).
Com isso o fluxo de veículos na principal via da cidade fica elevadíssimo, superando os dias úteis, e enormes filas são formadas.
Após vencer o caótico trânsito chegamos ao fim, ou início, da Avenida Sete de Setembro, já nas proximidades da rodovia BR-153, onde fica o belo pórtico de Erechim.
O pórtico fica ao lado do Estádio Olímpico Colosso da Lagoa.
Uma grande movimentação nos arredores do estádio anunciava o fim da partida entre o Ypiranga Futebol Clube (carinhosamente apelidado de Canarinho), time da cidade, contra o Passo Fundo.
Aproveitamos os portões abertos para fazer algumas fotos do terceiro maior estádio de futebol do Rio Grande do Sul, com capacidade para 22.000 pessoas.
Do Colosso da Lagoa seguimos até o Castelinho de Erechim.
O prédio em madeira, construído entre 1912 e 1915, é o principal ícone da cidade.
Tombado como Patrimônio Público pelo governo do estado do Rio Grande do Sul, é o prédio em madeira mais antigo de Erechim.
O Castelinho fica em frente à Praça da Bandeira, que abriga o famoso Chafariz de Erechim.
O chafariz, em estilo italiano, fica bem no centro da praça, de onde partem as dez principais avenidas da cidade.
Aliás, Erechim foi uma das primeiras cidades brasileiras modernas planejadas, e seu planejamento viário foi inspirado em conceitos urbanísticos utilizados nos traçados de Washington, Paris e Buenos Aires.
A bandeira que dá nome à praça contém 14 panos e tremula na ponta de um mastro com 35 metros de altura.
Do outro lado da praça fica a prefeitura municipal de Erechim.
O imponente prédio, que foi construído entre 1929 e 1932, conta com arquitetura clássica de um palácio renascentista, composto por colunas quase jônicas, balaústres torneados, sacadas, e janelas retangulares e em arco.
Ao lado da prefeitura fica a igreja matriz.
A Catedral São José foi inaugurada em 1977.
Após fotografar a Catedral de Erechim, ou Erexim, nos despedimos de domingo.
Trajeto percorrido no dia:
Oba! Já são 2 comentários nesta postagem!
Opa… Legal Aratiba uma cidade muito bonita e limpa parece muito bem organizada… Parabéns pelas fotos e Erechim sem comentários… kkkk
Valeu. Aratiba é mesmo uma cidade bonita, bem cuidada. Abraços…
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