O passeio deste sábado teve como destino a cidade catarinense muito conhecida pelo camarão: Imaruí.
Partimos da Ilha da Magia sob forte calor e intenso movimento de veículos.
Após rodar aproximadamente 90km pela rodovia BR-101 sentido sul acessamos a SC-437 e percorremos cerca de 30km até atingir o destino do dia.
Os primeiros colonizadores que chegaram na região atualmente pertencente ao município de Imaruí foram pescadores oriundos de Laguna por volta de 1800.
Em 1833 foi criada a Freguesia de São João Batista do Imaruí, a qual tornou-se um distrito de Laguna.
No ano de 1839 tropas farroupilhas atacaram Laguna por terra, através da cavalaria comandada por David Canabarro, e pelo mar, com os lanchões de Giuseppe Garibaldi, proclamando a República Catarinense, também conhecida como Juliana por ter ocorrido no mês de julho.
No início os líderes catarinenses eram simpáticos aos ideais da rebelião deflagrada no Rio Grande do Sul e estendida para Santa Catarina, mas no decorrer da ocupação se arrependeram e acabaram trocando de lado.
Assim sendo os farroupilhas se viram contra a população local que aderiu aos imperiais e provocou o episódio mais mortífero da guerra, conhecido como o “Massacre de Imaruí”.
Para fugir da morte muitos moradores acabaram se refugiando no lado oposto da enorme Lagoa do Imaruí, justamente na Freguesia de São João Batista do Imaruí.
Com o aumento populacional em 1890 veio a emancipação e o encurtamento do nome do novo município, que passou a se chamar apenas Imaruí.
O nome do município está relacionado ao nome da lagoa, a qual foi batizada desta forma pelos nativos que habitavam o local antes da chegada dos colonizadores e diz respeito ao mosquito maruim, muito comum na região.
Nos dias atuais Imaruí conta com aproximadamente 10.000 habitantes, fica às margens da maior lagoa de Santa Catarina (Lagoa do Imaruí) e tem na pesca artesanal sua principal atividade econômica, seguida da agricultura.
Lagoa do Imaruí, aliás, que é um viveiro natural de reprodução de camarões.
A religiosidade dos habitantes, em sua maioria descendente de açorianos, é expressa através de diversas igrejas e festas cristãs, como a do padroeiro São João Batista e do Nosso Senhor dos Passos, além de romarias ao túmulo da Serva de Deus Albertina Berkenbrock, beatificada no Vaticano em 2007.
Uma vez no centro da pequena cidade fizemos uma foto da Formosa em frente à Igreja São João Batista.
A igreja matriz de Imaruí festeja uma vez no ano, no último domingo da quaresma, a festa do Senhor Bom Jesus dos Passos, uma das maiores festas religiosas do estado, com a presença de aproximadamente 50 mil pessoas.
De frente para o templo religioso fica a arborizada Praça Getúlio Vargas.
Na sequência passamos pelo Mercado Público e fomos almoçar, afinal de contas os ponteiros do relógio já passavam das 13h30.
Localizamos um restaurante às margens da bela Lagoa do Imaruí e ali nos acomodamos em uma mesa na parte externa, onde estava mais fresco devido à agradável brisa e sombra das árvores.
E como estamos na cidade conhecida pelo camarão, o prato não poderia ser outro…
Nos deliciamos com saborosos camarões às margens da lagoa, em um local tranquilo, acompanhados pelo cantar dos pássaros e dança de um ágil beija-flor.
De barriga cheia partimos caminhar pela orla localizada a poucos passos do centro da cidade.
O lugar é muito bonito e de uma tranquilidade imensa.
A Lagoa de Imaruí, também chamada de Lagoa do Imaruí, está localizada entre os municípios de Imaruí, Pescaria Brava, Imbituba e Laguna.
Ela possui 119 km² de lâmina d’água, é totalmente navegável e atinge uma profundidade máxima de 6 metros, o que favorece passeios de barcos e prática de esportes náuticos.
De onde estávamos conseguimos avistar três ilhas: Ilha das Cabras, Grande e Vieira.
Além da imponente Ponte Anita Garibaldi, em território pertencente ao município vizinho de Laguna.
Após o curtir o visual subimos na Formosa e regressamos à Floripa pelo mesmo percurso da ida.
Trajeto percorrido no dia:


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