Dia 03: Realeza – PR a Foz do Iguaçu – PR

A sexta-feira amanheceu ensolarada e com temperatura elevada em Realeza, Paraná.

Carregamos os alforjes da Formosa, colocamos as jaquetas, luvas e capacetes e nos despedimos de nossos amigos que tão bem nos receberam nesta bela cidade.

Rodeados por extensas áreas de plantio avançamos pela rodovia estadual PR-182.

Alguns quilômetros depois acessamos a rodovia federal BR-163 e cruzamos a ponte sobre o Rio Iguaçu, o maior rio do estado paranaense.

Na sequência passamos por Capitão Leônidas Marques, Santa Lúcia e Lindoeste.

Este trecho da BR-163, rodovia que cruza o Brasil ligando Tenente Portela – RS a Santarém – PA, apresenta vários buracos, remendos e ondulações na pista, sem contar o elevado número de carretas que transitam pela estrada.

Nas proximidades do trevo com a BR-277 a via federal está recebendo obras de duplicação.

E, bem distante, conseguimos avistar alguns prédios de Cascavel.

Logo nos aproximamos do trevo com a rodovia BR-277, primeiro passamos por cima da estrada e por fim acessamos ela, rumando o oeste.

A alegria ao ver a pista duplicada da BR-277 durou pouco, pois logo que adentramos na via a estrada passou a ser de pista simples e trânsito moderado.

Cercados por belas paisagens em instantes chegamos na praça de pedágio no município de Céu Azul, onde o valor da tarifa para motos não é tão belo quanto as paisagens, salgados R$ 5,40.

E o dia condizia com o nome da cidade: Céu Azul.

A rodovia BR-277 margeia 32 quilômetros do Parque Nacional do Iguaçu, uma das principais áreas de preservação do país e local onde estão situadas as famosas Cataratas do Iguaçu.

Após Céu Azul nos aproximamos de Matelândia, onde a rodovia volta a ser duplicada.

Passamos em frente ao Castelinho de Matelândia, mas com a duplicação da rodovia não existe um acesso em frente ao local para quem segue sentido Foz do Iguaçu, então seguimos viagem até o primeiro retorno.

Retorno feito, estacionamos a Formosa em frente ao Castelletto Dal Pozzo, inspirado nos castelos medievais e construído com blocos talhados de basalto vindos da cidade de Paraí – RS, foi concluído em 1989 e desde então funciona como um restaurante de comida italiana, complementada com delícias regionais.

Ao seu lado existe uma pirâmide com cobertura de policarbonato que oferece salada de frutas, lanches, chocolate caseiro, doces, vinhos, queijos, entre outros.

Ali aproveitamos para lanchar, esticar as pernas e nos hidratar.

Por fim voltamos à estrada para a última pernada até Foz do Iguaçu, nosso destino do dia.

Pouco antes de chegar em Santa Terezinha do Itaipu fomos assaltados pagamos o segundo pedágio do dia, agora no valor de R$ 7,10.

Tentando se recuperar da paulada paramos em um posto para completar o tanque da Formosa, onde encontramos um cachorrinho, que veio pedir um pouco de carinho e água para se refrescar.

Moto abastecida, retornamos à estrada.

Em questão de minutos chegamos em Foz do Iguaçu, onde seguimos direto para o hotel, trocar de roupa e tomar um banho, afinal, o calor estava forte.

Como passamos o dia com apenas um lanche, a noite tiramos a barriga da miséria jantando em uma churrascaria no centro de Foz.

Trajeto percorrido no dia: