Este sábado foi dia de visitar Pomerode – SC.
Partimos de Florianópolis com um trânsito tranquilo e em poucos minutos estávamos na rodovia BR-101 sentido norte. Céu azul, sol brilhando e temperatura na casa dos 27ºC.
Em Navegantes deixamos a BR-101 e acessamos a rodovia BR-470, a qual liga a cidade catarinense com Camaquã – RS, em um trajeto de 472,3 quilômetros. Rodamos por esta rodovia até os arredores de Blumenau, e durante toda a viajem enfrentamos uma estrada em má estado de conservação e um trânsito pesado, com direito a paradas constantes durante alguns quilômetros entre Gaspar e Blumenau.
Na sequência entramos na SC-421, onde o trânsito fluiu com normalidade até Pomerode, a cidade mais alemã do Brasil.
Fábrica e loja da Kyly, indústria têxtil:
Portal turístico de Pomerode:
Casa do escultor Ervin Curt Teichmann:
Pomerode integrava a colônia de Blumenau, empreendimento privado de colonização do vale do Rio Itajaí-Açu por imigrantes alemães.
A cidade foi emancipada em 1959, possui atualmente cerca de 30 mil habitantes e está a aproximadamente 170km da capital catarinense.
Praça Hans Erns Schmidt:
Passarela:
Câmara de vereadores:
No momento em que passamos em frente ao Parque Municipal de Eventos uma viatura da Polícia Militar escoltava uma frota de veículos off-road, depois descobrimos que neste fim de semana ocorria o Rally de Pomerode 2016.
Diversas árvores na cidade estão enfeitadas com ovos de Páscoa.
Após uma volta pelas ruas centrais da cidade, estacionamos a Formosa em frente à Praça Jorge Lacerda e partimos para uma caminhada.
Portal turístico da cidade:
Portal Turístico Sul
Local: Rua XV de Novembro, 818 | Centro | Pomerode – SC
Telefone: (47) 3387-2627
E-mail: turismo@pomerode.sc.gov.br
Funcionamento: Todos os dias das 8h00 às 18h00
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 30 minutos
No local funciona a secretaria municipal de turismo, onde algumas pessoas recepcionam os turistas, passam informações e fornecem um belo mapa de bolso com os principais atrativos, hotéis e restaurantes da cidade.
Nos piso superior do portal existe uma loja da associação dos artistas e artesãos locais onde é possível comprar lindas lembranças.
Nos fundos do portal fica um monumento em homenagem aos imigrantes.
Praça Jorge Lacerda:
Iniciamos nossa caminhada pelo centro histórico da cidade e logo passamos pela prefeitura municipal.
A Osterbaum (Árvore de Páscoa) é montada em galhos secos que simbolizam a frieza e morte do sepulcro de Jesus Cristo. Em seus galhos são colocadas cascas de ovos coloridas, simbolizando a alegria da vida e da ressurreição de Cristo. Estas árvores são encontradas em diversos locais da cidade durante o período da Páscoa.
Igreja luterana:
Centro da cidade, com calçadas largas, bancos, ciclovia e local para estacionar a bicicleta:
Parque Vila Encantada:
Nossa intenção era almoçar alguma comida típica, porém, a cidade estava lotada de turistas e em todos os restaurantes a cena se repetia: filas enormes de pessoas aguardando por uma mesa vaga.
Optamos por adiar nosso almoço e fomos visitar algumas lojas de artesanato. FredLee aproveitou para fazer novas amizades, afinal, a cidade estava repleta de coelhos e coelhas.
Mercado de Pulgas:
Futuras instalações da cervejaria Schornstein:
Museu Pomerano:
Praça de Torgelow – Torgelowerplatz:
Teatro municipal:
Durante os dias 25 de fevereiro e 27 de março Pomerode sedia a 8ª Osterfest – Festa da Páscoa. O evento ocorre no Centro Cultural do município, que fica ao lado do teatro municipal.
Logo na entrada da Osterfest é possível avistar a maior árvore de Páscoa do mundo, a Osterbaum com 18 metros de altura, decorada com 120 mil casquinhas artificiais.
Vista parcial do evento:
Casa do coelho:
Borboleta na área interna do evento:
Outra Osterbaum, esta decorada com 10.000 casquinhas de ovos de verdade:
Exposição de ovos:
Oficina de pintura de ovos:
Coelhos se alimentando na fazendinha:
Ostergarten (Jardim de Páscoa):
O jardim de Páscoa é decorado com 40 coelhos de madeira, montado pelos alunos da Drechslerschule, escola de tornearia que fica dentro do Centro Cultural, e é a única escola do Brasil que produz objetos em madeira torneada.
O resultado é fantástico!
No evento também acontece a Ostermarkt, uma feira de Páscoa.
Ovos decorados, cenouras e coelhos para todos os lados. Os produtos artesanais ali expostos e a venda são lindos, um trabalho delicado e de qualidade.
Após conhecer a feira de Páscoa retornamos à Praça Jorge Lacerda e ali matamos a fome com um saboroso lanche.
Novamente com a moto, seguimos até o Pórtico do Imigrante Wolfgang Weege.
O Pórtico do Imigrante é uma réplica em tamanho natural do Portal de Stettin, que foi capital da Pomerânia, uma homenagem aos imigrantes colonizadores que fundaram Pomerode.
Próximo ao Pórtico do Imigrante fica a Rota do Enxaimel. O caminho é tombado em nível federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Dali seguimos para a Casa do Imigrante Carl Weege.
Museu Casa do Imigrante Carl Weege
Local: Rua Leopoldo Blaese, 11 | Pomerode Fundos | Pomerode – SC
Telefone: (48) 3338-2613
Funcionamento: Terça a domingo das 9h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 1 hora e meia
Ali fomos recebidos por uma guia que nos contou o histórico do local e seus fundadores.
O museu é parte do patrimônio deixado pelo imigrante pomerano Carl Weege, que se fixou em Pomerode na região onde hoje se localiza Pomerode Fundos, e teve 15 filhos.
Prédio da atafona (moinho de fubá de milho):
Miniatura da atafona (ela funciona):
A esquerda o prédio da atafona e a direita uma autêntica construção enxaimel com decoração típica da colonização alemã:
O local é muito bonito, bem preservado e a entrada é gratuita.
Rancho com moenda de cana-de-açúcar:
Patente, o banheiro da época:
No local também existe uma academia ao céu aberto:
Formosa repousando na grama:
Museu com exposição permanente que retrata a vida cotidiana dos antigos moradores:
Sem energia elétrica ou água encanada, os objetos da cozinha diferem-se muito do que conhecemos atualmente.
Fogão a lenha:
Armário para guardar ovos:
O sótão era um pequeno espaço da casa utilizado para armazenar a produção agrícola e servia também como dormitório.
Sofá cama (Divã):
Vista da janela do sótão:
O quarto em que dormiam os filhos, sejam pequenos ou já crescidos, mostra alguns elementos desse período, como a boneca de pano.
A sala de estar é um espaço de encontro e sociabilidade da família e amigos.
Na parede está pintada a árvore genealógica da família Weege no Brasil, a qual inicia com o casal Johann Carl Friedrich Wilheim Weege (1823 – 1888) e Henriette Düsing (1820 – 1897):
Quarto do casal:
Em frente a casa existe um pequeno lago com uma roda d’água.
Foto oficial em frente à Casa do Imigrante Carl Weege:
Igreja Luterana nas proximidades da Casa do Imigrante:
Osterbaum:
O céu azul começou a ser tomado por algumas nuvens negras e carregadas, então recolocamos nossos equipamentos e retornamos a Florianópolis.
No trevo entre a SC-421 e a BR-470 o trânsito estava novamente parado. Levamos um bom tempo para ter acesso ao trevo, e devido ao gigantesco congestionamento, optamos por retornar pela SC-412, passando por Blumenau, Gaspar e Ilhota, até chegar em Itajaí, onde pegamos a rodovia BR-101 sentido sul.
Rodamos com tranquilidade até Governador Celso Ramos, onde o fluxo foi interrompido novamente, graças às obras de alargamento e reforço da ponte sobre o Rio São Miguel em Biguaçu. Levamos cerca de 1 hora e meia para percorrer um trecho de aproximadamente 25 quilômetros. A má notícia é que esta obra está prevista para ser finalizada apenas no dia 25 de maio, até lá, percorrer este trecho será bem exaustivo.
Mais uma viagem realizada, mais uma cidade conhecida, mais alguns quilômetros somados!
Oba! Já são 2 comentários nesta postagem!
Opa, como sempre belas fotos… Sempre gostei de almoçar em Pomerode para comer um delicioso marreco…kkkk…
Valeu! Nossa intenção era mesmo saborear o tradicional marreco da cidade, mas como as filas nos restaurantes estavam enormes, nos contentamos com um lanche rápido hahaha Abraços…
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