Brasil • Expedição 2015: Missões - Yucumã
Dia 14: Palmitinho – RS a Realeza – PR
25 de Setembro, 2015Nosso primeiro objetivo nesta sexta-feira era deixar o Rio Grande do Sul e fazer uma foto na cidade de Itapiranga, Santa Catarina.
Para isto, iríamos sair de Palmitinho – RS, rodar até Frederico Westphalen – RS, Iraí – RS, cruzar a ponte sobre o Rio Uruguai e dali seguir pelas estradas catarinenses até Itapiranga, cidade que fica no extremo sudoeste de Santa Catarina.
Porém, conversando com moradores, todos concordaram que deveríamos sair de Palmitinho, rodar até Vista Gaúcha, Barra do Guarita, ali atravessar o Rio Uruguai pela balsa e já estaríamos em Itapiranga, economizando cerca de 100km, além de rodar por estradas melhores e todas asfaltadas, com um pequeno trecho de estrada de terra.
Optamos por seguir o conselho dos locais, carregamos a Formosa, subimos na moto e partimos para o destino.
Seguimos pela BR-472 sentido Tenente Portela – RS e após rodar alguns quilômetros pegamos a direita acessando a BR-163 rumo a Vista Gaúcha – RS.
O asfalto está sendo feito neste trajeto, sendo que na maior parte está finalizado. Rodamos poucos metros em estrada de terra, logo na passagem do pórtico da cidade.
Prefeitura municipal de Vista Gaúcha:
Atravessamos o centro da pequena cidade e seguimos pela BR-163, conforme as placas nos indicavam, sentido a Itapiranga – SC, quando o asfalto acabou e o pavimento passou a ser de terra.
Mais tarde viemos a descobrir que em Vista Gaúcha não deveríamos ter seguido reto e cruzado o centro da cidade, conforme as placas nos indicaram, mas sim acessado a esquerda logo no acesso da cidade e seguido por uma estrada que é toda asfaltada, até Barra do Guarita.
Enfim, a estrada de terra estava em bom estado de conservação, apenas alguns trechos apresentavam buracos, então seguimos por aproximadamente 12 quilômetros, quando passamos uma pequena ponte e, finamente, o asfalto voltou a surgir em nossa frente.
Dali foi um pulo até o centro de Barra do Guarita – RS, onde chegamos para pegar a balsa, e ela havia recém saído, então pagamos a taxa de R$ 10,00 para a travessia e aguardamos ela retornar.
Cerca de 15 minutos depois ela chegou, então embarcamos na balsa.
A travessia tem cerca de 800 metros neste ponto do Rio Uruguai e dura aproximadamente 15 minutos.
Logo deixamos o estado gaúcho e adentramos em águas terras catarinenses.
Como estamos participando do desafio Extremos de Santa Catarina, organizado pela Floripa Harley-Davidson, que tem como objetivo estimular a exploração do belo estado de Santa Catarina através de viagens aos seus extremos (noroeste, sudoeste, sudeste e nordeste), além da sua maravilhosa capital (Florianópolis), seguimos até a prefeitura municipal de Itapiranga – SC, onde cumprimos mais um objetivo do desafio.
Prefeitura municipal de Itapiranga:
Registro feito, seguimos para São Miguel do Oeste – SC.
O trajeto entre Itapiranga – SC e Iporã do Oeste – SC pela rodovia BR-163 foi o pior trecho que rodamos até o momento. A estrada não conta com acostamento, tem um alto fluxo de veículos e o asfalto está em péssimo estado de conservação, sem dúvidas o trecho de estrada de terra que passamos no lado gaúcho estava em melhores condições do que esta parte da rodovia federal.
Em Iporã do Oeste acessamos a BR-386, a qual estava um pouco melhor, mesmo assim em estado precário, e já nas proximidades de São Miguel do Oeste regressamos à BR-163.
Entramos na cidade de São Miguel do Oeste para dar um abraço em um amigo motociclista, infelizmente devido às péssimas condições das rodovias, aliado ao fato de pegarmos estrada de terra e aguardarmos a balsa, chegamos na cidade logo após o meio dia (cerca de 1 hora após o previsto), e isto fez com que o encontro se resumisse, de fato, em um abraço, e logo partimos para Dionísio Cerqueira – SC.
O trajeto foi pela mesma BR-163 e neste trecho a estrada está em melhor estado de conservação, apenas apresenta algumas ondulações e irregularidades na pista, mas poucos buracos.
Enfim chegamos em Dionísio Cerqueira – SC, que faz divisa com Barracão – PR e fronteira com a Argentina. As cidades são tão próximas que não sabíamos quando estávamos em Santa Catarina ou Paraná.
Com a falta de placas indicativas fomos pedindo informações aos moradores e em minutos chegamos na prefeitura municipal de Dionísio Cerqueira, onde estacionamos a Formosa e registramos uma foto, concluindo assim, o desafio Extremos de Santa Catarina.
Desafio concluído voltamos a rodar, agora por estradas paranaenses.
Paramos em um posto, ainda no município de Barracão, onde tomamos um café expres.
Esta parte da BR-163 (entre Barracão e Capanema – PR) está em obras (embora não tenhamos visto ninguém trabalhando) e o asfalto está praticamente novo, apenas alguns pequenos trechos ainda não foram reformados.
O que nos chamou a atenção foi a quantidade de trevos (todos eles com duas lombadas) e cidades que cruzamos, todas próximas uma da outra.
Em Santo Antônio do Sudoeste acessamos a rodovia PR-481, pela qual rodamos cerca de 40km até chegar na PR-182 que nos levou até Realeza – PR.
Seguimos até a igreja Cristo Rei, que fica no centro da cidade.
E ali fomos recepcionados por amigos, os quais nos farão companhia por todo o fim de semana.
Trajeto percorrido no dia:
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