Após uma sequência de dias chuvosos no litoral catarinense, este fim de semana finalmente o sol resolveu aparecer e aproveitamos o domingo para um passeio até Biguaçu – SC.
Hoje Florianópolis sediou a prova Ironman, com isto, o trânsito de diversas rodovias e avenidas estava parcialmente bloqueado.
Ao todo foram mais de 2 mil competidores, sendo o belga Marino Vanhoenacker vencedor da competição masculina e a brasileira Ariane Monticeli campeã da prova feminina.
Após acompanhar de perto alguns competidores, entramos na BR-101 sentido norte e em poucos minutos chegamos no centro de Biguaçu.
Biguaçu faz parte da grande Florianópolis e tem cerca de 65.000 habitantes.
Academia na Praça Nereu Ramos, centro da cidade:
A praça, construída em 1943, conta com uma réplica do Aqueduto, o qual visitamos durante a tarde.
Igreja São João Evangelista:
Casa rústica na praça:
Fórum:
Centro Cultural Casarão Born, construído em 1981 por João Nicolau Born, o primeiro prefeito de Biguaçu:
FredLee, Formosa e a prefeitura municipal de Biguaçu – SC:
Após caminhar pela praça e rodar pela área central da cidade decidimos seguir até Tijucas – SC, onde fizemos o retorno e desta vez entramos na BR-101 sentido sul até o Aqueduto de Biguaçu.
O local estava repleto de carros estacionados e o motivo não era apenas o belo aqueduto e a cachoeira localizada a seu lado, mas sim o Restaurante Aqueduto. Bora matar quem estava nos matando!
Aguardamos alguns instantes até vagar uma mesa e por sorte a qual nos sentamos ficava ao lado do rio.
Almoçamos posta de tainha frita, a qual estava uma verdadeira delícia, ouvindo o som da cachoeira e apreciando a beleza do local. Após o almoço fizemos as fotos do Aqueduto:
O Aqueduto, que possui arquitetura com influência romana, foi edificado em pedra e argamassa por escravos no século XIX. Era utilizado para canalizar a água da Cachoeira de São Miguel com a finalidade de abastecer com água potável os moradores da região, mover os engenhos ali existentes e ainda os navios estrangeiros que aportavam na Baía de Anhatomirim, rumo ao sul.
Cachoeira de São Miguel:
Local agradável e com uma comida deliciosa, vale a visita.
Foto oficial:
FredLee e a cachoeira ao fundo:
Do outro lado o mar:
Bem próximo ao Aqueduto fica a Casa dos Açores, construída na primeira metade do século XIX pelo fazendeiro e senhor de escravos João Ramalho da Silva Pereira.
Museu Etnográfico Casa dos Açores
Local: Rodovia BR-101 – Km 189 | Balneário São Miguel | Biguaçu – SC
Telefone: (48) 3665-6195
E-mail: came@fcc.sc.gov.br
Site: www.casadosacores.sc.gov.br
Funcionamento: Terça a sexta das 8h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00 | Sábado e domingo das 9h00 às 12h30 e das 13h30 às 18h00
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 1 hora e meia
Hoje a Casa dos Açores é um Museu Etnográfico, o qual oferece uma exposição permanente de obras de artes sacras, peças que foram utilizadas na caça à baleia, réplicas em miniatura de engenhos de farinha e de cana-de-açúcar do município, trajes folclóricos e mobílias da época, além de exposições temporárias.
FredLee curtiu o canhão…
e as réplicas de barcos:
Detalhe do piso em uma das entradas da Casa dos Açores:
Local muito bonito e bem conservado, digno de uma visita com calma.
A chácara, que fica aos fundos, conta com diversas espécies botânicas da Mata Atlântica, todas devidamente catalogadas. Ambiente agradável para um piquenique.
A Casa dos Açores foi tombada pelo serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1969.
Auditório, localizado no piso superior:
Enquanto visitávamos o museu ouvimos um ronco familiar, e ao olhar pela janela avistamos uma Harley-Davidson Softail 1600cc estacionada em frente à Formosa:
Casa dos Açores:
Após conhecer o interior da Casa dos Açores fomos até a Igreja de São Miguel Arcanjo, que fica ao lado.
A antiga igreja foi inaugurada em 1751 e demolida em 1798, na sequência, a atual igreja foi construída com estilo tipicamente luso-brasileira, com frontão reto.
O sino foi doado em 1845 pelo imperador Dom Pedro II durante sua visita a Santa Catarina.
Fotos feitas, era chegada a hora de retornar para casa.
Harley-Davidson Softail e Harley-Davidson Heritage:
Assim que chegamos na moto nos encontramos com o Régis, proprietário da Softail, e sua esposa. Trocamos uma ideia com o simpático casal e fizemos uma foto com as motocas, a chopper e a clássica:
Régis customizou toda a sua moto, detalhe para o banco em couro marrom e a bela pintura personalizada:
Assim encerramos o mês de maio, com mais um passeio, novos lugares descobertos e novas amizades cultivadas. Ah, durante o rolê de 140km a Formosa ultrapassou a marca dos 5.000km rodados, que venham os próximos!
Oba! Já são 2 comentários nesta postagem!
Legal !!! Que o Criador do universo possa proporcionar a vocês inúmeros passeios como esse, com essa máquina maravilhosa! Parabéns. Saúde, sorte e sucesso pra vocês.
Valeu José. Obrigado pelo comentário e por acompanhar o blog. Desejamos o mesmo para você :) Abraços.
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