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Turismo em Porto Alegre, RS: Parque Farroupilha, Brique da Redenção, Theatro São Pedro e Catedral Metropolitana
14 de Fevereiro, 2021
Descubra Porto Alegre, RS! Visite o Parque Farroupilha, o tradicional Brique da Redenção, o Jardim da Hidráulica Moinhos de Vento, a Catedral Metropolitana, o Palácio Farroupilha e o Theatro São Pedro.
No nosso segundo dia em Porto Alegre – RS, a encantadora capital gaúcha, vivenciamos um roteiro repleto de atrações imperdíveis. Caminhamos pela Rua Gonçalo de Carvalho, famosa como “a rua mais bonita do mundo”, exploramos o vasto Parque Farroupilha (Redenção) e visitamos o tradicional Brique da Redenção. Também passamos por pontos históricos como a Catedral Metropolitana de Porto Alegre, o Palácio Piratini, o Palácio Farroupilha e o icônico Theatro São Pedro. Nossa jornada incluiu ainda o charmoso Jardim da Hidráulica Moinhos de Vento, o acolhedor Parque Moinhos de Vento (Parcão) e terminou com um fim de tarde inesquecível na Orla do Guaíba.

Bom dia, Porto Alegre – RS! O domingo começou com um céu limpo e azul na capital gaúcha, cenário ideal para explorar a cidade a pé e aproveitar alguns de seus principais parques públicos.

Depois de um café da manhã reforçado, com destaque para os tradicionais cacetinhos, como são chamados os pães franceses no Rio Grande do Sul, preparamos a cuia, a erva-mate e começamos nossa caminhada pelas ruas centrais da cidade.

Hoje optamos por dar uma merecida folga à Formosa, que ficou bem acomodada na garagem do hotel enquanto saímos para explorar a cidade a pé.

Logo nos primeiros passos, nos deparamos com diversas construções antigas, predominantemente do início do século XX.

Algumas bem preservadas, mantendo vivos os traços da arquitetura da época, enquanto outras carregam as marcas do tempo e do descaso.

Em poucos minutos de caminhada, chegamos à famosa Rua Gonçalo de Carvalho, conhecida pelo título de “a rua mais bonita do mundo”, graças ao impressionante túnel verde formado pelas árvores que margeiam sua extensão.

Mais de 100 tipuanas, árvores exóticas originárias do norte da Argentina e sul da Bolívia, embelezam os cerca de 500 metros de extensão da Rua Gonçalo de Carvalho, criando um cenário único em meio à paisagem urbana.

O plantio das tipuanas teve início na década de 1930, realizado por funcionários de origem alemã que trabalhavam em uma cervejaria próxima, deixando um legado que hoje é símbolo de orgulho para a cidade.

Em 2006, a Rua Gonçalo de Carvalho foi oficialmente tombada como patrimônio histórico, cultural, ecológico e ambiental de Porto Alegre, assegurando a preservação de sua paisagem singular e de seu valor simbólico para as próximas gerações.


A caminhada pela Rua Gonçalo de Carvalho nos trouxe à memória a Rua Marechal Floriano Peixoto, em Santa Cruz do Sul, também no Rio Grande do Sul, que guarda semelhanças notáveis pela presença imponente das tipuanas que, assim como em Porto Alegre, conferem charme e sombra à paisagem urbana.


Após a imersiva visita à “rua mais bonita do mundo”, seguimos a pé até o Parque Farroupilha, também conhecido como Parque da Redenção, um dos espaços verdes mais tradicionais e frequentados de Porto Alegre, RS.

O Parque Farroupilha é o coração verde de Porto Alegre e um dos espaços públicos mais emblemáticos da cidade, com mais de 35 hectares que reúnem natureza, cultura e lazer em um só lugar.

Este parque tradicional, verdadeiro oásis no centro de Porto Alegre, reúne diversas atrações: monumentos históricos, jardins cuidadosamente preservados, lagos tranquilos, um parque de diversões, quadras esportivas, pista de atletismo e o renomado Auditório Araújo Vianna, tornando-se um espaço completo para lazer e cultura.

Com a temperatura subindo aos poucos, assim que chegamos ao Parque Farroupilha, buscamos um banco à sombra para descansar e aproveitar o ambiente com tranquilidade.

Ali, com nossa cuia e erva-mate em mãos, preparamos não um chimarrão tradicional, mas um tereré (a versão gelada da bebida), perfeito para nos hidratar e refrescar enquanto desfrutávamos da extensa área verde do parque.

Doado à cidade em 1807, o terreno que hoje corresponde ao Parque Farroupilha carrega uma história rica e multifacetada.

Inicialmente chamado Potreiro da Várzea ou Campos da Várzea do Portão, recebeu posteriormente o nome de Campos do Bom Fim, em referência à proximidade da Igreja do Nosso Senhor do Bom Fim, inaugurada em 1867, e às tradicionais festas que aconteciam na região.


Em setembro de 1884, a Câmara Municipal propôs renomear o espaço para Campos da Redenção, em homenagem à libertação dos escravos no terceiro distrito da capital, marco importante na história de Porto Alegre.


Em 1935, durante a Exposição Comemorativa do Centenário da Revolução Farroupilha, o parque foi palco de uma ocupação completa para o evento, que consolidou seu papel como espaço público. Em setembro daquele ano, por decreto municipal, o antigo Campos da Redenção passou a ser oficialmente chamado Parque Farroupilha.


Conhecido tanto como Parque Farroupilha quanto Parque da Redenção, este espaço é um pulmão verde no coração de Porto Alegre, RS. Com cerca de 10 mil árvores de diferentes espécies, abriga uma rica biodiversidade. Entre elas estão chal-chal, pitangueira, paineira, tipuana, cocão, palmeira-da-Califórnia, grinalda-de-noiva, jacarandá, ipê-roxo e cipreste. Essa variedade não apenas contribui para a qualidade do ar e para o equilíbrio do microclima, mas também cria um cenário vivo e colorido que encanta quem passeia por seus caminhos.


Tombado em 1997 como patrimônio histórico, cultural, natural e paisagístico de Porto Alegre, o Parque da Redenção é um verdadeiro museu a céu aberto, reunindo 45 estátuas, construções e monumentos. Essas obras retratam importantes capítulos da história gaúcha e brasileira, além de elementos da cultura europeia, enriquecendo a experiência dos visitantes e reforçando o valor cultural e histórico desse espaço emblemático da capital.

Entre os monumentos que embelezam o Parque da Redenção, destaca-se o Gaúcho Oriental, estátua que retrata de forma espontânea e fiel a postura típica do trabalhador rural gaúcho.


Presente da comunidade uruguaia na década de 1930, a obra simboliza o espírito campeiro que une Rio Grande do Sul e Uruguai, celebrando a herança cultural compartilhada entre os dois povos.


O Parque da Redenção também abriga o Monumento ao Expedicionário, inaugurado em 1957 em homenagem aos integrantes da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Composta por 25.834 homens e mulheres, a FEB representou o Brasil nos campos de batalha da Segunda Guerra Mundial. O monumento é um tributo permanente ao sacrifício e à bravura desses combatentes, simbolizando o reconhecimento e a gratidão pela defesa da liberdade e da paz mundial.


A inspiração para o Monumento ao Expedicionário surgiu de um concurso público realizado em 1946, promovido pelo jornal Correio do Povo, com o objetivo de criar um arco do triunfo que prestasse uma homenagem grandiosa aos integrantes da Força Expedicionária Brasileira.

O projeto vencedor, responsável pela concepção estética e simbólica do Monumento ao Expedicionário, foi criado por Antônio Caringi, renomado artista gaúcho também autor da icônica estátua O Laçador, a qual visitamos ontem.


Antônio Caringi batizou seu projeto vencedor de “Altar da Pátria”, nome que traduz o propósito e a reverência do monumento. Segundo o artista, a escolha por duas aberturas, em vez de uma passagem única, rompe com o formato tradicional dos arcos e confere ao conjunto um significado singular: uma porta aberta à reflexão sobre a liberdade, a história e o sacrifício dos heróis nacionais, ampliando o valor simbólico e estético do Parque da Redenção.


Na parte posterior do Monumento ao Expedicionário, encontra-se uma bela escultura em bronze que retrata uma figura feminina alegórica, inspirada na deusa Atena. Vestida com armaduras e pisando sobre uma serpente, simboliza a vitória conquistada e a bravura daqueles que lutaram pela liberdade.



Bem próximo ao Monumento ao Expedicionário, de frente para o Parque Farroupilha, está o Colégio Militar de Porto Alegre, instalado em um imponente edifício de 1872, conhecido popularmente como Velho Casarão da Várzea.


O frontispício do edifício, marcado pelo elegante estilo neoclássico, é adornado pelas maiores estátuas decorativas de Porto Alegre, acrescentando imponência e valor histórico à construção.



Nas proximidades do Colégio Militar de Porto Alegre está a Capela do Divino Espírito Santo, construída entre 1929 e 1935. Essa capela é um marco do patrimônio histórico e espiritual da cidade, destacando-se pela arquitetura singular e pela atmosfera de tranquilidade que oferece aos visitantes.



A região abriga também a Igreja do Santíssimo Sacramento e Santa Teresinha de Lisieux, um verdadeiro tesouro arquitetônico e espiritual. Dedicada a duas figuras de grande importância na fé católica, a igreja impressiona pela sua construção imponente e pelos detalhes artísticos que enriquecem tanto a fachada quanto o interior.

Igreja do Santíssimo Sacramento e Santa Teresinha de Lisieux – Santuário Santa Teresinha
Inaugurada em 1931, a Igreja do Santíssimo Sacramento e Santa Teresinha de Lisieux – Santuário Santa Teresinha é uma obra-prima do estilo neogótico.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar na Igreja do Santíssimo Sacramento e Santa Teresinha de Lisieux – Santuário Santa Teresinha partindo do centro de Florianópolis – Santa Catarina – Brasil:
Contatos da Igreja do Santíssimo Sacramento e Santa Teresinha de Lisieux – Santuário Santa Teresinha
- Endereço: Avenida José Bonifácio, 645 – Bairro Bom Fim | Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil
- Telefone: (51) 3332-1801
- E-mail: santuariosantateresinha.poa@gmail.com
Para obter informações mais detalhadas, visite a página oficial da Igreja do Santíssimo Sacramento e Santa Teresinha de Lisieux – Santuário Santa Teresinha no Instagram.
Horários de Funcionamento
- Todos os dias: das 7h às 12h30 e das 14h às 19h
Valores de Ingresso
- Público em geral: Gratuito
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 30 minutos

Inaugurada em 1931, a Igreja do Santíssimo Sacramento e Santa Teresinha de Lisieux é uma obra-prima do estilo neogótico, destacando-se pela decoração interna refinada, que inclui esculturas e frisos meticulosamente trabalhados.

Chegando durante a celebração da missa na igreja, que também funciona como Santuário Santa Teresinha, optamos por respeitar o momento e não fotografar o interior.

Aos domingos, a Avenida José Bonifácio, em frente ao Parque Farroupilha, ganha vida com o tradicional Brique da Redenção. Esse evento semanal é um ponto de encontro cultural onde artesãos, colecionadores e vendedores de antiguidades exibem suas peças, atraindo visitantes em busca de arte, história e curiosidades.


Brique da Redenção
O Brique da Redenção, uma feira de artesanato, artes e antiguidades realizada ao ar livre, constitui uma expressiva manifestação da cultura porto-alegrense, tendo se consolidado como uma atração imperdível para quem visita a capital gaúcha.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar no Brique da Redenção partindo do centro de Canoas – Rio Grande do Sul – Brasil:
Contatos do Brique da Redenção
- Endereço: Avenida José Bonifácio – Farroupilha | Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil
- E-mail: briquedaredencao@gmail.com
Para obter informações mais detalhadas, visite o site oficial do Brique da Redenção.
Horários de Funcionamento
- Domingo: das 9h às 17h
Valores de Ingresso
- Público em geral: Gratuito
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 2 horas


Inspirado na famosa Feira de Tristán Narvaja, em Montevidéu, o Brique da Redenção começou em março de 1978 como Mercado de Pulgas, com apenas 40 expositores focados em antiguidades. Desde então, a feira cresceu significativamente e hoje reúne, todos os domingos das 9h às 17h, uma diversidade de expositores que oferecem artesanato, antiguidades, artes plásticas e gastronomia neste tradicional ponto cultural de Porto Alegre.


O Brique da Redenção consolidou-se como um dos símbolos mais emblemáticos de Porto Alegre, uma cidade vibrante com cerca de 1,5 milhão de habitantes, localizada a apenas 10 metros acima do nível do mar.


Depois de explorar o tradicional Brique da Redenção, voltamos ao Parque Farroupilha e nos acomodamos no gramado à sombra, de frente para o amplo lago, onde desfrutamos do nosso tereré enquanto apreciávamos a tranquilidade e a beleza do ambiente.


Pouco depois, retomamos a caminhada até chegar à Ponte de Pedra, também chamada de Ponte dos Açores.



A Ponte de Pedra, como é conhecida atualmente, foi inaugurada em 1848, substituindo uma antiga estrutura de madeira construída quase no mesmo local em 1825.


Localizada no Largo dos Açorianos, a Ponte dos Açores fica próxima ao Monumento aos Açorianos, uma obra moderna que homenageia os 60 casais açorianos que se estabeleceram em Porto Alegre em 1752. Além de seu impacto visual pela concepção artística contemporânea, o monumento simboliza a importante contribuição desses imigrantes para o desenvolvimento inicial da cidade, tema que exploramos em nosso post anterior.


Retomando nossa caminhada pelo centro de Porto Alegre, passamos diante do icônico Cine Theatro Capitólio. Inaugurado em 1928, esse espaço cultural é um marco na história da cidade, conhecido pela arquitetura imponente e por ter sido palco de diversas manifestações artísticas ao longo das décadas.


Depois do Cine Theatro Capitólio, seguimos até as escadarias do Viaduto Otávio Rocha. Além de ser um importante eixo viário, esse viaduto é um dos cartões-postais mais reconhecidos de Porto Alegre, RS.

A enorme estrutura de concreto armado do Viaduto Otávio Rocha, com seus três vãos que cruzam uma das áreas mais movimentadas da cidade, foi inaugurada em 1932. Seus detalhes ornamentais refletem o esplendor e a elegância de Porto Alegre no início do século XX, oferecendo aos visitantes uma imersão histórica. As escadarias do viaduto, especialmente, proporcionam uma vista privilegiada da cidade, permitindo contemplar a dinâmica urbana e captar a essência pulsante da capital gaúcha.


Após subir as escadarias do Viaduto Otávio Rocha, chegamos ao primeiro museu do Rio Grande do Sul. Fundado em 1903 e originalmente chamado Museu do Estado, esse espaço é um marco cultural e educacional fundamental na história do estado.

Em 1907, o museu recebeu o nome pelo qual é conhecido hoje: Museu Júlio de Castilhos. Essa renomeação homenageou o ex-presidente do Rio Grande do Sul, reconhecendo sua relevância e contribuição para a história e cultura locais.

O acervo do Museu Júlio de Castilhos está distribuído em dois casarões históricos na Rua Duque de Caxias: o primeiro, no nº 1.231, construído em 1887, e o segundo, no nº 1.205, datado de 1918. Essas edificações não apenas guardam parte importante do patrimônio cultural do estado gaúcho, mas também refletem a evolução arquitetônica e social de Porto Alegre.

O casarão de 1887, situado no número 1.231 da Rua Duque de Caxias, carrega uma história marcada por tragédias pessoais: tanto Júlio de Castilhos quanto sua esposa, Honorina, tiveram seus fins trágicos dentro dessas paredes. Esses episódios geraram lendas urbanas que envolvem o prédio, fazendo com que muitos o considerem mal-assombrado, o que acrescenta uma aura de mistério ao Museu Júlio de Castilhos.

O Museu Júlio de Castilhos possui uma coleção impressionante, com mais de 10.000 itens que cobrem diferentes períodos e locais importantes para a história do Rio Grande do Sul. Infelizmente, durante nossa visita, o museu estava fechado, o que nos impediu de explorar seu rico acervo e, claro, de verificar qualquer autenticidade sobre sua suposta assombração.


A poucos passos do Museu Júlio de Castilhos, encontra-se outro ícone da cidade: a Catedral Metropolitana de Porto Alegre. Este imponente templo chama atenção pela arquitetura marcante e desempenha papel fundamental como centro espiritual e cultural da cidade.


Igreja Matriz Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre – Catedral Metropolitana de Porto Alegre
A Igreja Matriz Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre – Catedral Metropolitana de Porto Alegre é um notável exemplar do estilo neorrenascentista, foi projetada pelo arquiteto italiano Giovanni Battista Giovanele e sua pedra fundamental foi lançada em 1921.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar na Igreja Matriz Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre – Catedral Metropolitana de Porto Alegre partindo do centro de São Paulo – São Paulo – Brasil:
Contatos da Igreja Matriz Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre – Catedral Metropolitana de Porto Alegre
- Endereço: Rua Duque de Caxias, 1047 – Centro | Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil
- Telefones: (51) 3517-4679 | (51) 3517-4680
- E-mail: catedralmaededeus@gmail.com
Para obter informações mais detalhadas, visite o site oficial da Igreja Matriz Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre – Catedral Metropolitana de Porto Alegre.
Horários de Funcionamento
- Segunda a sexta: das 8h30 às 19h
- Sábado e domingo: das 8h30 às 12h e das 14h às 19h
Valores de Ingresso
- Público em geral: Gratuito
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 1 hora


Iniciada em 1921, a construção da Igreja Matriz Nossa Senhora Madre de Deus, mais conhecida como Catedral Metropolitana de Porto Alegre, tornou-se um marco no cenário arquitetônico da cidade. Sua conclusão, em 1986, refletiu décadas de trabalho minucioso e dedicação a cada detalhe do projeto.


A Catedral Metropolitana de Porto Alegre, um notável exemplar do estilo neorrenascentista, foi projetada pelo arquiteto italiano Giovanni Battista Giovanele.


A fachada da Catedral Metropolitana de Porto Alegre é ornamentada por um impressionante mosaico que reúne cerca de dez mil tonalidades. Idealizada por Dom Antônio Cheuiche, bispo de Santa Maria e Porto Alegre, a obra foi executada com precisão pela renomada Academia de Mosaicos do Vaticano.


No interior das torres da Catedral Metropolitana de Porto Alegre, encontram-se seis grandiosos sinos, cada um pesando cerca de 3.800 kg.


A localização estratégica escolhida para a Catedral Metropolitana de Porto Alegre inspirou o arquiteto a projetar uma cúpula de proporções impressionantes, capaz de se destacar na paisagem e atrair o olhar dos fiéis.

Com 65 metros de altura e 18 metros de diâmetro interno, a cúpula da Catedral Madre de Deus não apenas domina o horizonte de Porto Alegre como marco espiritual e arquitetônico, mas também funciona como um convite visual para que visitantes e moradores explorem seu interior sagrado e se conectem com o espaço de devoção.


A Igreja Matriz Nossa Senhora Madre de Deus, em Porto Alegre, possui 80 metros de comprimento e capacidade para cerca de 1.100 pessoas, sendo projetada para receber grandes congregações. Durante nossa passagem, o templo estava fechado, mas já tivemos a oportunidade de visitá-lo em outra ocasião e podemos afirmar que seu interior é deslumbrante.



Ao percorrer a charmosa Rua Dom Sebastião, entre a imponente Catedral Metropolitana de Porto Alegre e o histórico Palácio Piratini, encontramos um tributo permanente a uma figura marcante da política brasileira: a estátua de bronze de Leonel Brizola. Ex-governador do Rio Grande do Sul e também do Rio de Janeiro, Brizola deixou um legado significativo na história política do país.


O Palácio Piratini, sede do poder executivo do Rio Grande do Sul e residência oficial do governador, é um dos símbolos arquitetônicos mais emblemáticos do estado. Majestoso e repleto de história, foi cenário de importantes acontecimentos e reflete a herança cultural e política gaúcha. Sua imponência arquitetônica e relevância institucional fazem dele um marco essencial para compreender a identidade e a trajetória do Rio Grande do Sul.


Inaugurado em 1921, o Palácio Piratini apresenta um elegante estilo neoclássico, projetado pelo renomado arquiteto francês Maurice Gras. Além de representar o poder executivo do Rio Grande do Sul, é uma obra-prima arquitetônica que evidencia a influência europeia na estética urbana de Porto Alegre. A escolha do neoclassicismo expressa solidez, ordem e beleza, características que se alinham perfeitamente à sua função central na vida política e cultural gaúcha.

Embora o interior do Palácio Piratini normalmente esteja aberto à visitação, permitindo apreciar de perto sua rica decoração e arquitetura imponente, o acesso encontra-se temporariamente fechado devido à pandemia.


Ao lado do Palácio Piratini, está o edifício mais antigo de Porto Alegre – RS, datado de 1790. Originalmente construído para abrigar a Provedoria da Real Fazenda, desempenhou papel essencial na administração financeira da região na época colonial. Hoje, além de sua relevância histórica, a construção é um importante exemplo da arquitetura colonial, simbolizando a importância de Porto Alegre como centro administrativo desde os primeiros anos da cidade.

A área ao redor da Praça Marechal Deodoro, situada em frente à Igreja Matriz Nossa Senhora Madre de Deus, destaca-se pela rica concentração de edifícios históricos. Esse espaço funciona como um verdadeiro mosaico arquitetônico, onde cada construção antiga revela um capítulo importante da história e do desenvolvimento de Porto Alegre, reforçando a identidade cultural da capital gaúcha.


O Solar dos Câmara, construído entre 1818 e 1824, é um dos principais exemplos da rica herança histórica e cultural de Porto Alegre, preservando traços arquitetônicos que refletem o passado colonial da cidade.


Inaugurado em 1967, o Palácio Farroupilha, sede do parlamento gaúcho, destaca-se por sua arquitetura moderna, que contrasta de forma marcante com os prédios históricos ao redor da Praça Marechal Deodoro, como o Solar dos Câmara.


Com arquitetura contemporânea, o Palácio Farroupilha representa o avanço e a evolução política do Rio Grande do Sul. Situado no coração de Porto Alegre, o edifício é a sede das atividades legislativas do estado e um símbolo de modernidade e inovação arquitetônica. Sua localização ao lado de construções históricas ressalta a diversidade cultural e arquitetônica da capital gaúcha, destacando a convivência harmoniosa entre passado e presente.


No centro da Praça Marechal Deodoro, popularmente chamada Praça da Matriz e atualmente em processo de revitalização, destaca-se o suntuoso monumento dedicado a Júlio de Castilhos. Criada pelo renomado artista Décio Villares, a obra presta homenagem a uma das figuras políticas mais influentes do Rio Grande do Sul, cuja liderança e visão moldaram profundamente o cenário estadual no final do século XIX, simbolizando o reconhecimento e respeito por seu legado.


Na Praça Marechal Deodoro, o cenário urbano revela um contraste arquitetônico e cultural único: de um lado, a majestosa Catedral Metropolitana, exemplo do estilo neorrenascentista; do outro, o Theatro São Pedro, um dos teatros mais antigos e relevantes do Brasil, reconhecido por sua arquitetura neoclássica e pela diversidade de sua programação cultural.


Inaugurado em 1858, o Theatro São Pedro tem capacidade para acomodar 650 espectadores. Esta joia arquitetônica se destaca não apenas pela sua beleza, mas também pelo papel central que desempenha na vida cultural de Porto Alegre. Como palco de óperas, concertos, peças teatrais e diversos eventos culturais, o teatro atrai moradores e visitantes em busca de uma experiência artística rica e diversificada na capital gaúcha.


Ao lado do Theatro São Pedro, o Palácio da Justiça se destaca como um ícone da arquitetura moderna em Porto Alegre. Construído entre 1953 e 1968, o edifício representa um marco do movimento modernista no Rio Grande do Sul e desempenha papel essencial na administração da justiça estadual. Com suas linhas limpas e design inovador, o Palácio da Justiça simboliza a modernização e o progresso, enriquecendo o patrimônio histórico e cultural da capital gaúcha.

Localizada estrategicamente atrás do Palácio da Justiça, a Biblioteca Pública do Estado de Porto Alegre é um espaço fundamental para a promoção da cultura e da educação na cidade.

Inaugurada em 1877 com um modesto acervo inicial de 1.809 obras, a Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul tem sido fundamental na difusão do conhecimento e na valorização cultural de Porto Alegre.

No seu primeiro ano, a biblioteca já havia atraído 1.483 leitores, um número significativo para a época. Hoje, após décadas de crescimento e aprimoramento, conta com um acervo de aproximadamente 240 mil volumes, abrangendo diversas áreas do conhecimento. Além de ser um importante centro de pesquisa, a instituição segue como um espaço cultural vibrante, recebendo cerca de 50 mil visitas anuais e consolidando seu papel como ponto de encontro da comunidade porto-alegrense.

O luxuoso casarão de três andares que abriga a Biblioteca Pública do Estado, projetado pelo arquiteto Alphonse Herbert, é uma exemplar obra neoclássica.

Sua fachada se destaca pelos bustos meticulosamente esculpidos de importantes figuras históricas, selecionadas entre os patronos do calendário positivista. Personalidades como Aristóteles, Júlio César, Carlos Magno, Gutenberg e Descartes são homenageadas, simbolizando a reverência ao conhecimento e às contribuições dessas grandes mentes para a cultura e a ciência.

Depois de explorar a Biblioteca Pública do Estado do RS, seguimos nosso caminho até o antigo Palácio do Governo, popularmente chamado de “Forte Apache”. Esse apelido curioso faz referência à imponência do edifício e à sua posição estratégica, remetendo à fortaleza dos clássicos filmes de faroeste, simbolizando força e resistência na paisagem urbana de Porto Alegre, RS.


O edifício, que já foi sede do poder executivo estadual, permanece como um marco histórico e arquitetônico de grande importância em Porto Alegre, representando um capítulo fundamental da história política e social do Rio Grande do Sul.




Continuando nossa caminhada pelo centro histórico de Porto Alegre, dedicamo-nos a observar as construções antigas que margeiam as ruas, cada uma revelando sua história por meio das fachadas, detalhes arquitetônicos e a atmosfera única de épocas passadas.


Registrar esses marcos em fotografias não só preserva a memória visual da cidade, mas também evidencia a riqueza cultural que Porto Alegre mantém viva por meio de seus edifícios históricos.


Encerrando nossa caminhada pelo centro histórico da capital gaúcha, optamos por pegar um Uber rumo a um dos pontos mais charmosos e pitorescos da cidade: a Hidráulica Moinhos de Vento.

Jardim do Dmae | Jardim da Hidráulica Moinhos de Vento
O Jardim do Dmae, popularmente chamado de Jardim da Hidráulica Moinhos de Vento, com sua arquitetura única e seus jardins bem cuidados, é um verdadeiro oásis urbano que convida à contemplação e ao relaxamento.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar no Jardim do Dmae – Hidráulica Moinhos de Vento partindo do centro de Guaíba – Rio Grande do Sul – Brasil:
Contatos do Jardim do Dmae – Hidráulica Moinhos de Vento
- Endereço: Rua 24 de Outubro, 200 – Moinhos de Vento | Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil
- E-mail: comunicados@dmae.prefpoa.com.br
Para obter informações mais detalhadas, visite o site oficial do Jardim do Dmae – Hidráulica Moinhos de Vento.
Horários de Funcionamento
- Todos os dias: das 8h às 18h
Valores de Ingresso
- Público em geral: Gratuito
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 1 hora

No bairro Moinhos de Vento, o Jardim do Dmae abriga a estação do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), responsável pelo fornecimento de água de qualidade a 14 bairros de Porto Alegre. Conhecido como Jardim da Hidráulica Moinhos de Vento, esse espaço é muito mais que funcional, é um refúgio de lazer, cultura e beleza, que encanta moradores e visitantes.


Com sua arquitetura histórica, áreas verdes cuidadosamente preservadas e uma atmosfera de tranquilidade, o Jardim do Dmae (conhecido popularmente como Jardim da Hidráulica Moinhos de Vento) convida moradores e visitantes a desfrutarem de momentos de paz e contato com a natureza, bem no meio da agitação urbana.


No Jardim da Hidráulica Moinhos de Vento, um charmoso chafariz histórico chama atenção, decorado por quatro estátuas que representam os principais afluentes do Guaíba. As figuras femininas, conhecidas como Ninfas, simbolizam os rios Caí e Sinos, enquanto as masculinas, chamadas Netunos, representam os rios Jacuí e Gravataí. Junto a essas esculturas, uma estátua que antigamente simbolizava o lago Guaíba completava o conjunto, formando uma obra de grande valor cultural e histórico para Porto Alegre.


Originalmente instalado em 1866 na Praça da Matriz como o mais antigo monumento público de Porto Alegre, esse conjunto escultórico tinha a função de fornecer água potável à população. Meticulosamente esculpido em mármore de Carrara, o trabalho clássico foi idealizado pelo renomado arquiteto italiano José Obino, conferindo ao Jardim da Hidráulica Moinhos de Vento uma atmosfera de elegância e tradição.


Em 2014, as estátuas que anteriormente embelezavam a Praça Dom Sebastião, no bairro Independência, foram cuidadosamente transferidas para o Jardim da Hidráulica Moinhos de Vento, enriquecendo ainda mais o valor histórico e artístico do local. Além do chafariz e das esculturas emblemáticas, o jardim também abriga duas importantes construções históricas que complementam sua atmosfera cultural.


Uma das construções, erguida em 1928, impressiona por sua arquitetura eclética positivista, inspirada no majestoso Palácio de Versalhes. A outra é a torre da antiga casa de filtros, datada de 1910 e desativada em 1969. Essa estrutura, que desempenhou papel fundamental no processo de filtragem e abastecimento de água em Porto Alegre, hoje se destaca como um símbolo do avanço tecnológico e da preservação dos recursos naturais na cidade.


Depois de explorar as belezas do Jardim da Hidráulica Moinhos de Vento, seguimos nossa caminhada e cruzamos a Rua Fernando Gomes, popularmente conhecida como “Calçada da Fama”.

Essa rua pitoresca, repleta de personalidade, reúne diversos estabelecimentos comerciais, bares e restaurantes, tornando-se um ponto de encontro vibrante para moradores e turistas. Com seu charme singular e uma animada vida noturna, a Rua Fernando Gomes destaca-se pela variedade gastronômica e pelo clima descontraído. Caminhar por suas calçadas é mergulhar na energia pulsante de Porto Alegre, vivenciando a autenticidade e o estilo únicos da cidade.


Em seguida, fomos até o Parque Moinhos de Vento, popularmente chamado de “Parcão” pelos moradores locais.


Inaugurado em 1972 e com mais de 11 hectares de extensão, o Parque Moinhos de Vento em Porto Alegre é um espaço completo de lazer e esportes ao ar livre, ideal para todas as idades. O local oferece uma ampla pista de caminhada, áreas para patinação e quadras esportivas de futebol, tênis e vôlei. Além disso, conta com um parque infantil para as crianças e aparelhos de ginástica ao ar livre, proporcionando opções para manter a saúde em contato direto com a natureza.


Assim que chegamos ao Parque Moinhos de Vento, os primeiros pingos de chuva começaram a cair, anunciando uma mudança no tempo e convidando-nos a acelerar nosso passeio antes que a chuva se intensificasse.


Apesar da chuva persistente, seguimos explorando grande parte do Parcão, imersos na atmosfera tranquila e revigorante do parque. Caminhando pelas alamedas sinuosas, contemplamos a beleza natural ao redor: o amplo lago que refletia suavemente os pingos da chuva e as margens cercadas por árvores exuberantes.


Além das belezas naturais, o Parque Moinhos de Vento guarda uma atração especial: uma réplica de moinho açoriano, que remete às origens do bairro e da cidade. Inspirado nos antigos moinhos que marcaram a paisagem local, esse moinho abriga a Biblioteca Infantil Ecológica Maria Dinorah, um espaço dedicado à promoção da leitura e da conscientização ambiental entre as crianças.


Esse espaço cultural singular proporciona uma experiência educativa e lúdica, incentivando nas crianças o amor pela leitura e a conscientização ambiental de forma criativa e interativa. Em meio à tranquilidade do Parcão, a biblioteca se torna um ponto de encontro para a imaginação e o aprendizado, oferecendo momentos de inspiração e descoberta para as futuras gerações.


Após aproveitar o Parque Moinhos de Vento e aguardar a trégua da chuva, retomamos nossa caminhada pelas charmosas ruas de Porto Alegre – RS, prontos para continuar explorando os detalhes que fazem da cidade um destino tão singular.



As ruas de Porto Alegre, carregadas do charme característico da capital gaúcha, convidam a descobertas constantes. A cada passo, desvendamos um mosaico vibrante de cultura, arquitetura e história, onde construções antigas dialogam com manifestações contemporâneas, revelando a diversidade e a vitalidade da vida urbana local.



Logo adentramos a Praça Júlio de Castilhos, que se destaca pelos jardins cuidadosamente preservados, bancos sombreados e uma atmosfera tranquila, perfeita para relaxar e apreciar a paisagem ao redor.


Ao sair da Praça Júlio de Castilhos, passamos novamente pela Rua Gonçalo de Carvalho, tida como a “rua mais bonita do mundo”, desta vez em sua outra extremidade.


A Rua Gonçalo de Carvalho, famosa por sua alameda de árvores majestosas que criam um túnel verde, revela-se única a cada visita, apresentando variações de luz, sombra e ângulos que traduzem a perfeita harmonia entre a natureza exuberante e o ambiente urbano.



Percorremos toda a Rua Gonçalo de Carvalho, ladeada pelas imponentes tipuanas, até chegar às antigas instalações da Cervejaria Continental. Era ali que os colaboradores responsáveis pelo plantio dessas árvores trabalhavam e com sua iniciativa deram início à transformação da rua, criando o cartão-postal vivo que encanta moradores e visitantes até hoje.


O luxuoso edifício da antiga Cervejaria Continental, projetado pelo arquiteto Theo Wiedersphan, é uma verdadeira joia arquitetônica de Porto Alegre. Inaugurado em 1911, foi construído a pedido da família Bopp para sediar a Cervejaria Bopp Irmãos.


Em 1924, a história da cerveja em Porto Alegre ganhou um capítulo importante com a fusão das cervejarias Bopp Irmãos, Ritter e Becker-Sassen, dando origem à Cervejaria Continental. Essa união estratégica surgiu para enfrentar a concorrência das outras quinze fábricas de cerveja que prosperavam na cidade, evidenciando a relevância e o dinamismo do setor cervejeiro na capital gaúcha naquele período.


Em 1946, a Brahma adquiriu as instalações da Cervejaria Continental, dando início a uma nova fase na história do local. A produção de cervejas seguiu sob a gestão da Brahma até 1998, quando a empresa optou por transferir sua sede para instalações mais modernas no município de Viamão, RS.


Em 1999, o antigo prédio da Cervejaria Continental foi oficialmente tombado como patrimônio histórico de Porto Alegre, um reconhecimento que valoriza sua relevância cultural e arquitetônica para a cidade.


Hoje, esse edifício histórico ganhou uma nova função ao se tornar o Shopping Total, um moderno centro de compras que preserva a memória do local enquanto oferece opções de lazer, comércio e entretenimento para moradores e turistas.


Com o fim do dia se aproximando, aproveitamos para contemplar mais uma vez a deslumbrante vista do entardecer em Porto Alegre do Centro Cultural Usina do Gasômetro, na Orla do Guaíba.


Mesmo sob um céu carregado de nuvens, despedir-se do dia na Orla do Guaíba é uma experiência incrivelmente tranquila e revigorante.


O ambiente calmo e a atmosfera serena oferecem um refúgio perfeito da agitação urbana, permitindo apreciar a beleza natural mesmo em dias de tempo instável.


Observar os pássaros se recolhendo para a noite, os barcos cortando as águas do Guaíba e o céu se transformando em uma sequência surpreendente de cores é uma experiência verdadeiramente cativante.


Esses instantes revelam a transição do dia para a noite, convidando-nos a refletir sobre a beleza efêmera e a constante transformação da natureza.

Sem conseguir ver o pôr do sol por causa da nebulosidade, e com a noite caindo aos poucos, nos despedimos da Orla do Guaíba passando pelo Monumento Supercuias, uma obra marcante inaugurada em 2004.


No começo, confesso que demorei um pouco para reconhecer que aquelas estruturas representavam cuias de chimarrão. As formas inusitadas geraram interpretações equivocadas, e, por um momento, cheguei a pensar que eram “super tetas” ou algo parecido.

Acho que o cansaço do dia finalmente chegou. Melhor encerrar nossa exploração pela capital gaúcha e voltar para o hotel para descansar.

Sob a companhia tranquila da lua, seguimos nosso caminho de volta ao hotel para descansar. Obrigado, Porto Alegre – RS, por mais um dia inesquecível!


Oba! Já são 2 comentários nesta postagem!
Opa… legal além das Belas Fotos uma verdadeira aula de História…PARABÉNS
Valeu! Abraços…
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