Aparecida • Brasil • Expedição 2020: Belas Rotas • São Paulo
Turismo Religioso no Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e Basílica Histórica de Aparecida – SP
13 de Novembro, 2020
Em Aparecida - SP, a Capital Nacional da Fé, visite a Basílica Histórica e a Passarela da Fé, o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, veja a imagem original de Nossa Senhora Aparecida e explore o Morro do Presépio e os Bondinhos Aéreos.
Dedicamos esta sexta-feira para conhecer os principais atrativos turísticos e religiosos de Aparecida (SP), destino consagrado como a Capital Nacional da Fé e referência em turismo religioso no Brasil. Nosso roteiro começou pela Igreja de Monte Carmelo, conhecida como Basílica Histórica de Aparecida, e seguiu pela emblemática Passarela da Fé até a Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida, a segunda maior igreja do mundo. Durante a visita, vimos de perto a imagem original de Nossa Senhora Aparecida, conhecemos a Capela das Velas, a Sala das Promessas, o Mirante da Torre Brasília e a belíssima Cúpula Central. Encerramos o passeio explorando o Morro do Presépio e desfrutando da vista panorâmica proporcionada pelos Bondinhos Aéreos até o Morro do Cruzeiro, completando um passeio repleto de fé, história e emoção.

Após um café da manhã reforçado, deixamos o hotel, onde a Formosa permaneceu estacionada na garagem, e iniciamos nossa caminhada pelas ruas centrais de Aparecida, cidade localizada no interior do estado de São Paulo e conhecida em todo o país como o principal destino de turismo religioso do Brasil.

Nosso primeiro destino do dia foi a Igreja de Monte Carmelo, popularmente chamada de Basílica Histórica de Aparecida ou, simplesmente, Basílica Velha.

Inaugurada em 1888, a Igreja de Monte Carmelo impressiona pela arquitetura barroca, cuidadosamente preservada ao longo das décadas. Esse templo foi o primeiro a abrigar oficialmente a imagem de Nossa Senhora Aparecida, antes da construção do atual Santuário Nacional, e continua sendo um marco de fé e história para os devotos.

Um detalhe curioso sobre a Basílica Histórica de Aparecida é que a fachada principal e as duas torres foram concluídas antes mesmo da nave e do altar, algo incomum para a época. No topo de cada torre, destacam-se a esfera da cruz e a figura do galo, ambas criadas pelo artista João Júlio Gustavo. O galo, símbolo do despertar, representa a vigilância e a renovação da fé, reforçando o valor espiritual da igreja.


Outro elemento notável é o relógio da torre esquerda, instalado em 1906 e importado da Alemanha. Além de seu valor funcional, ele acrescenta um toque histórico e internacional à edificação.

Igreja de Monte Carmelo | Basílica Histórica de Aparecida
Inaugurada em 1888, a Igreja de Monte Carmelo, mais conhecida como Basílica Histórica de Aparecida, destaca-se por sua arquitetura barroca.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar na Basílica Histórica de Aparecida partindo do centro de Aparecida – São Paulo – Brasil:
Contatos da Basílica Histórica de Aparecida
- Endereço: Praça Nossa Senhora Aparecida – Centro | Aparecida – São Paulo – Brasil
- Telefone: (12) 3104-1000
Para obter informações mais detalhadas, visite o site oficial da Basílica Histórica de Aparecida.
Horários de Funcionamento
- Segunda a sexta: das 7h às 19h30
- Sábado e domingo: das 7h às 20h30
Valores de Ingresso
- Público em geral: Gratuito
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 1 hora

Em 1908, a Igreja de Monte Carmelo foi oficialmente elevada à categoria de basílica menor, após solicitação formal dos bispos brasileiros à Santa Sé.

O decreto foi concedido pelo Papa Pio X, e a nomeação oficial como Basílica Menor de Nossa Senhora da Conceição Aparecida ocorreu em setembro de 1909, em cerimônia conduzida por Dom Duarte Leopoldo e Silva, então arcebispo de São Paulo. Esse reconhecimento fez da Basílica Velha a primeira basílica do Brasil, consolidando seu papel histórico no catolicismo nacional.

Como presente pela nomeação, o Papa Pio X enviou relíquias de São Vicente, mártir espanhol do século IV (fragmentos de ossos e uma pedra com seu sangue), além de dois símbolos tradicionais das basílicas: o gânfalon (um guarda-chuva listrado nas cores do Vaticano) e o tintinábulo (haste com pequeno sino usado em cerimônias litúrgicas). Esses objetos representam a ligação especial da igreja com o papa e a Igreja Católica Apostólica Romana.

As relíquias estão hoje expostas no presbitério da Basílica Velha, permitindo que os fiéis contemplem de perto esse importante patrimônio religioso e histórico.

Durante nossa visita, a porta principal da Basílica Histórica de Aparecida estava fechada devido às restrições da pandemia, e o acesso ocorria apenas pela porta lateral direita.

Já no interior do templo, onde a circulação era limitada, seguimos até o altar principal e admiramos uma réplica fiel da imagem original de Nossa Senhora Aparecida, cuidadosamente posicionada em um nicho de grande valor artístico.



Esse nicho foi doado em 1911 pela viúva do general Neiva, do Rio de Janeiro, e produzido na Alemanha. Possui revestimento interno em metal dourado, duas pequenas portas com pedras preciosas e dois anjos em prata, compondo um conjunto de rara beleza e refinado trabalho artesanal.

Na nave central da Basílica Velha de Aparecida, destacam-se também dois púlpitos de madeira com talha dourada, trazidos da Bahia, que enriquecem o ambiente com detalhes artísticos típicos do barroco brasileiro.


O teto central da Igreja de Monte Carmelo é outro ponto de destaque: ele exibe pinturas do artista alemão Thomas Driendl, retratando os principais milagres de Nossa Senhora Aparecida, o que confere ao local um valor artístico e devocional singular.


Reconhecendo toda essa relevância, a Basílica Histórica de Nossa Senhora Aparecida foi tombada em 1982 pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo), garantindo a preservação de sua estrutura e de seus elementos originais.


Após explorar o interior da Basílica Velha, saímos pela porta lateral esquerda e seguimos até a vizinha Praça Nossa Senhora Aparecida.


Dali, bastaram alguns passos para chegar à Galeria Recreio, ponto de partida da famosa Passarela da Fé, um dos ícones de Aparecida, SP.


Inaugurada em 1971, a Passarela da Fé conecta a Basílica Velha ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, com 392,2 metros de extensão e 35,52 metros de altura em seu ponto mais elevado.


Após uma breve caminhada pela extensa Passarela da Fé, que oferece uma vista panorâmica deslumbrante do complexo religioso e da cidade, chegamos ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, o maior templo do mundo dedicado à Virgem Maria sob o título de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.


Logo ao nos aproximarmos, passamos ao lado do imponente campanário do Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, uma estrutura monumental que abriga 13 sinos e se destaca como um dos símbolos arquitetônicos mais marcantes do complexo.

Cada sino do campanário é dedicado a um dos 12 apóstolos de Cristo, e também presta homenagem a bispos e cardeais que contribuíram para a história e a difusão da devoção mariana no Brasil desde 1717, ano do encontro da imagem da santa nas águas do Rio Paraíba do Sul.


O 13º sino, o maior de todos, é especialmente dedicado à Virgem Aparecida e a São José, e também homenageia a Família Campanha dos Devotos, comunidade de fiéis que apoia financeiramente a manutenção e expansão do Santuário Nacional, um gesto de fé coletiva que mantém viva a tradição da devoção brasileira.

A pedra fundamental da Basílica Nova de Aparecida foi lançada em 10 de setembro de 1946, mas as obras começaram de fato apenas em 1955, impulsionadas pelo crescimento do número de peregrinos.

Em 1980, o altar principal da Basílica de Aparecida foi consagrado pelo Papa João Paulo II, durante sua primeira visita ao Brasil. Na ocasião, o pontífice também concedeu ao templo o título de Basílica Menor, reconhecendo sua importância espiritual e histórica.

Três anos depois, em 1983, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida como Santuário Nacional, consolidando-a como o coração da fé católica no país e destino de milhões de romeiros todos os anos.

Nosso primeiro ponto de visita dentro do imenso Complexo do Santuário Nacional foi a Capela das Velas, um dos espaços mais simbólicos e emocionantes do local. Construída na década de 1970, a capela conta com um sistema inovador de manejo da cera: em determinados horários, a base onde as velas são acesas é aquecida, fazendo com que a cera derretida seja conduzida por tubos até o subsolo, onde é resfriada, transformada em placas e enviada para reciclagem. Esse processo sustentável reflete o compromisso do santuário com a preservação ambiental e a responsabilidade social.

Assim como o Nicho de Nossa Senhora Aparecida, a Capela das Velas está entre os locais mais visitados do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, atraindo fiéis e turistas que buscam momentos de fé, gratidão e reflexão.

Localizado na Nave Sul da Basílica de Aparecida, o Nicho de Nossa Senhora Aparecida (também conhecido como Trono de Nossa Senhora Aparecida) abriga a imagem original da santa. A escultura está posicionada em um imponente totem dourado, que simboliza a figura “Vestida de Sol”, conforme descrita no livro bíblico do Apocalipse (12:1).


Aproveitamos o momento em que uma missa era celebrada e a fila para a visita à imagem diminuiu, para nos aproximar da venerada imagem original de Nossa Senhora Aparecida, datada do século XVII.


Esculpida em barro paulista, a imagem original de Nossa Senhora da Conceição Aparecida mede 36 centímetros de altura e pesa 2,5 kg. Seu manto azul-escuro, adornado com estrelas douradas, tornou-se um dos símbolos mais reconhecidos da fé brasileira. Ela está entronizada em um nicho decorado com pastilhas de porcelana pintadas a ouro, que valorizam ainda mais sua importância espiritual e artística.

Um episódio marcante na história da devoção ocorreu em 16 de maio de 1978, ainda na Basílica Velha de Aparecida. Durante uma missa, uma repentina queda de energia favoreceu a ação de Rogério Marcos de Oliveira, que saltou até o cofre de ouro com frente de vidro que protegia a imagem original e a subtraiu diante dos fiéis atônitos.

Ao tentar fugir, o homem foi alcançado por um guarda, mas atirou a imagem de Nossa Senhora Aparecida ao chão, quebrando-a em cerca de 200 fragmentos. O ato chocou o país e mobilizou a Igreja e especialistas para a recuperação do artefato sagrado.

Rogério foi direto para a prisão, enquanto a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi levada ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), onde a artista plástica Maria Helena Chartuni realizou um minucioso e delicado trabalho de restauração, concluído em apenas 33 dias, um feito considerado quase milagroso, dada a complexidade da recomposição.


Atualmente, a imagem original de Nossa Senhora Aparecida está protegida por vidro blindado de 205 kg, posicionada a quatro metros de altura, em um ambiente com iluminação especial e controle de temperatura e umidade, garantindo sua preservação.

A própria restauradora, Maria Helena Chartuni, realiza avaliações anuais das condições da peça, assegurando que o maior símbolo da fé católica brasileira continue a inspirar e emocionar gerações de peregrinos.

A imagem original de Nossa Senhora Aparecida foi descoberta em 1717 por três pescadores (Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso) no Rio Paraíba do Sul, nas proximidades de onde hoje se ergue o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Primeiro, eles encontraram o corpo da escultura e, logo em seguida, a cabeça. Após o achado, lançaram novamente as redes e, de forma milagrosa, pescaram uma quantidade abundante de peixes, interpretada como um sinal divino.


Embora o encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida tenha ocorrido em 17 de outubro de 1717, desde 1953 a data oficial da celebração da Padroeira do Brasil é 12 de outubro. A escolha não foi aleatória: além de marcar o Dia da Criança no país, o 12 de outubro coincide com datas históricas significativas, como o descobrimento da América (1492), a aclamação de Dom Pedro I como imperador do Brasil (1822) e a inauguração do Cristo Redentor (1931).


Em 16 de julho de 1930, o Papa Pio XI proclamou Nossa Senhora da Conceição Aparecida como Rainha e Padroeira do Brasil, oficializando uma devoção que já se espalhava espontaneamente por todo o território nacional desde o século XVIII.

Considerada o primeiro símbolo genuinamente brasileiro, Nossa Senhora Aparecida conquistou o coração do povo antes mesmo da criação da Bandeira Nacional (1889) e do Hino Nacional (1922).

Seu nome, “Aparecida”, surgiu de maneira popular e espontânea: como a imagem foi “aparecida” nas águas do rio, o povo passou a chamá-la assim, e o termo ganhou letra maiúscula, consolidando-se como nome próprio.

Curiosamente, foi a santa quem deu nome à cidade, e não o contrário, como ocorreu em Fátima, Lourdes ou Guadalupe. Em 17 de dezembro de 1928, o município paulista foi oficialmente emancipado e batizado de Aparecida, em homenagem à padroeira. Hoje, a cidade abriga cerca de 33 mil habitantes, recebe mais de 12 milhões de visitantes por ano e é reconhecida como a “Capital Nacional da Fé”.

Popularmente, o município é conhecido como “Aparecida do Norte”, apelido que surgiu com a inauguração da Estrada de Ferro Central do Brasil. Por ordem de Dom Pedro II, foi construída a Estação de Aparecida, para facilitar o acesso dos romeiros. Muitos peregrinos embarcavam em trens com destino à “Estação Norte”, mas desembarcavam antes, em Aparecida.

Assim, o local passou a ser chamado de “Aparecida do Norte”, apelido que se popularizou e foi eternizado na música homônima da dupla Tonico & Tinoco, embora o nome oficial da cidade seja apenas Aparecida.

Sobre a origem da imagem, acredita-se que ela tenha ido parar no fundo do Rio Paraíba do Sul após ser quebrada e lançada por algum fiel, talvez para evitar mau agouro. Pela técnica de escultura e pelo tipo de barro utilizado, é provável que o autor tenha sido o frei Agostinho de Jesus, religioso carioca e discípulo do mestre português frei Agostinho da Piedade, ambos reconhecidos artistas sacros do século XVII.


A escultura representa Nossa Senhora da Conceição, proclamada padroeira de Portugal em 1646 por Dom João IV, e mostra a Virgem grávida, o que reforça o caráter simbólico da imagem como portadora da vida e da esperança.


Há duas explicações principais para a coloração escura da imagem: a primeira atribui o tom ao lodo do Rio Paraíba do Sul, onde permaneceu submersa por anos; a segunda, mais aceita, relaciona o escurecimento à exposição prolongada à fumaça de velas, tochas e candeeiros durante quase três décadas.


O manto azul e a coroa de ouro 24 quilates, adornados com diamantes, foram doações da princesa Isabel em 1884, como gesto de gratidão por uma graça alcançada. Esses adornos se tornaram ícones inseparáveis da padroeira, simbolizando realeza, pureza e fé.

No Centro de Apoio ao Romeiro, anexo ao Santuário Nacional de Aparecida, impressiona a grandiosidade da estrutura: são 285 mil m² de área, com capacidade para mais de 5 mil veículos, tornando-o um dos maiores estacionamentos da América Latina. O local abriga 330 lojas, praça de alimentação, farmácia, ambulatório médico, 874 banheiros, serviço de socorro mecânico, achados e perdidos e central de informações, tudo pensado para atender o enorme fluxo de visitantes.


Durante nossa visita aoCentro de Apoio ao Romeiro do Santuário de Aparecida, tivemos a oportunidade de conhecer uma exposição de motocicletas históricas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma verdadeira viagem no tempo para os apaixonados por duas rodas.


Entre as relíquias, destacava-se uma Lambretta clássica dos anos 1960, símbolo da mobilidade urbana da época.


Também chamavam atenção as BMW R90/6 e uma Harley-Davidson FLH com motor Shovelhead 1200cc, ícones do motociclismo mundial.


Havia ainda duas lendárias Honda: uma CB 750 Four, precursora das superbikes, e uma CBR 1100, de perfil esportivo e desempenho impressionante.


Em seguida, duas outras japonesas: a Kawasaki KZ 1000 Police, eternizada na série televisiva “CHiPs”, e a Honda CB 500, modelo consagrado no policiamento rodoviário.

E, claro, não poderia faltar a tradicional moto de patrulha da Polícia Rodoviária Federal, uma Harley-Davidson Road King, equipada com motor Twin-Cam, o mesmo da Formosa, nossa companheira de estrada.


Para fechar a exposição, uma moderna e versátil BMW F 800 GS, representando a evolução do motociclismo policial no Brasil.



Vale destacar que a Polícia Rodoviária Federal foi a primeira força de segurança pública nacional a contar com um corpo de motociclistas. A estreia oficial ocorreu em 5 de setembro de 1947, quando a então “Polícia das Estradas” realizou a primeira escolta presidencial do país, garantindo a segurança do presidente norte-americano Harry Truman durante a Conferência Interamericana da Paz, em Petrópolis (RJ), no pós-guerra.

Entretanto, a relação da PRF com o motociclismo é ainda mais antiga, remontando a 1928, ano de sua criação. Nessa época, “Turquinho”, considerado o primeiro patrulheiro rodoviário federal brasileiro, já percorria as rodovias Rio – Petrópolis, Rio – São Paulo e União e Indústria pilotando uma Harley-Davidson.


Desde então, mesmo com o uso predominante de viaturas, o motociclismo policial manteve seu espaço e importância. Atualmente, cada estado brasileiro conta com um Núcleo de Motociclismo Policial (NMP), responsável por escoltas, segurança viária, apoio a caravanas, capacitação de agentes e ações de motopoliciamento, reforçando o compromisso da PRF com a segurança nas estradas e a preservação de uma tradição que une coragem, técnica e paixão por motos.


Após apreciarmos as motocicletas em exposição, seguimos em direção ao Morro do Presépio, uma das áreas mais encantadoras do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.


Morro do Presépio
O Morro do Presépio do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida foi inaugurado em 2006 e apresenta mais de 70 esculturas em tamanho natural.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar no Morro do Presépio partindo do centro de Porto Alegre – Rio Grande do Sul – Brasil:
Contatos do Morro do Presépio
- Endereço: Avenida Doutor Júlio Prestes – Ponte Alta | Aparecida – São Paulo – Brasil
- Telefones: (12) 3104-1504 | (12) 3104-1103
- E-mail: cit@santuarionacional.com
Para obter informações mais detalhadas, visite o site oficial do Morro do Presépio.
Horários de Funcionamento
- Todos os dias: das 8h às 18h
Valores de Ingresso
- Público em geral: Gratuito
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 30 minutos


Inaugurado em 2006, o Morro do Presépio do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida apresenta mais de 70 esculturas em tamanho real que retratam cenas marcantes da fé cristã: o nascimento de Jesus, o encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no Rio Paraíba do Sul, além de espaços simbólicos como gruta, cascatas, lago e mirante. O conjunto forma um verdadeiro percurso espiritual ao ar livre, onde arte e religiosidade se unem em harmonia.


As esculturas, esculpidas em cimento com detalhes realistas, impressionam pela riqueza de expressão e pela imponência das composições. Cada figura foi cuidadosamente moldada para transmitir emoção e devoção, tornando o Morro do Presépio uma das atrações mais fotogênicas e inspiradoras do complexo.


Entre os elementos que chamam a atenção está o Marco da Paz, estrutura simbólica semelhante à que encontramos em nossa visita à cidade de Chapecó, em Santa Catarina. Criado originalmente pelo empresário ítalo-brasileiro Gaetano Brancati Luigi, o Marco da Paz representa o anseio universal por fraternidade, união e esperança entre os povos.


A idealização e concepção do Morro do Presépio são assinadas pelo padre Ronoaldo Pelaquim, enquanto as esculturas são obras do artista Alexandre Moraes, reconhecido por sua habilidade em reproduzir expressões humanas com realismo e sensibilidade.


No topo do Morro do Presépio, um mirante panorâmico oferece uma vista privilegiada de todo o Complexo do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, com destaque para a monumental Catedral Basílica.



Fica a dica de viagem: o local é perfeito para registrar belas fotos, especialmente ao entardecer, quando a Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida se destaca contra o horizonte.


Após contemplar as impressionantes esculturas e admirar a paisagem, retornamos ao Centro de Apoio ao Romeiro.


Com uma grande variedade de opções gastronômicas, que vão desde lanches rápidos até restaurantes com buffet por quilo, escolhemos uma refeição leve e saborosa para recarregar as energias antes de continuar o passeio.


Revigorados, seguimos para uma das atrações mais modernas e educativas do santuário: o Memorial da Devoção Nossa Senhora Aparecida, um espaço interativo e cultural que combina fé, arte e tecnologia.


O Memorial da Devoção Nossa Senhora Aparecida reúne diversas atrações: o Cine Padroeira, o Museu de Cera, o Cantinho dos Devotos Mirins, áreas para exposições temporárias e uma loja de artigos religiosos, proporcionando uma experiência completa tanto para peregrinos quanto para visitantes curiosos pela história da padroeira do Brasil.


Iniciamos o percurso pelo Cine Padroeira, onde assistimos ao filme “A História de Nossa Senhora Aparecida”. A produção multimídia narra, de forma emocionante, a trajetória da santa, desde o encontro milagroso de sua imagem nas águas do Rio Paraíba do Sul até o surgimento do maior santuário mariano do mundo.


Na sequência, visitamos a sala de exposições, que apresentava uma coleção de peças artesanais e obras inspiradas na fé, expressando a devoção popular sob diferentes linguagens e estilos.



Encerramos o passeio com a visita ao Museu de Cera do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, inaugurado em março de 2016, o primeiro museu de cera do mundo dedicado à Virgem Aparecida.




O espaço reúne 70 estátuas em tamanho natural distribuídas em 20 cenários temáticos, que narram os principais milagres e momentos históricos da devoção mariana no Brasil.



A construção do museu levou cerca de um ano e contou com a colaboração de ateliês internacionais: as cabeças e mãos das estátuas foram confeccionadas na Inglaterra, Estados Unidos e França, enquanto os corpos foram produzidos em Gramado, no Rio Grande do Sul, cidade reconhecida pela excelência nesse tipo de arte.



As esculturas, extremamente realistas, retratam santos, papas, imperadores, presidentes, líderes religiosos e personalidades contemporâneas.



Entre as figuras representadas estão Dom Pedro I, Princesa Isabel, Getúlio Vargas, Madre Paulina, Frei Galvão (o primeiro santo brasileiro), e os papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco.



O museu também presta homenagem a devotos ilustres, como o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, o humorista Renato Aragão, o cantor Daniel e o astronauta Marcos Pontes, que simbolizam a diversidade de brasileiros tocados pela fé em Nossa Senhora Aparecida.


Sem dúvida, o Museu de Cera do Santuário Nacional de Aparecida é um dos espaços mais fascinantes do complexo. Mais do que uma simples exposição, ele oferece uma experiência imersiva e sensorial, que emociona visitantes de todas as idades e reforça o sentimento de devoção à padroeira do Brasil.


Do Memorial da Devoção Nossa Senhora Aparecida, seguimos a pé até um dos espaços mais emblemáticos do complexo: a Sala das Promessas, localizada no subsolo do Santuário Nacional de Aparecida.

Sala das Promessas do Santuário Nacional de Aparecida
A Sala das Promessas está localizada no subsolo do Santuário Nacional de Aparecida desde 1974 e é o segundo lugar mais visitado da Casa da Mãe Aparecida.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar na Sala das Promessas do Santuário Nacional de Aparecida partindo do centro de São Paulo – São Paulo – Brasil:
Contatos da Sala das Promessas do Santuário Nacional de Aparecida
- Endereço: Avenida Doutor Júlio Prestes – Ponte Alta | Aparecida – São Paulo – Brasil
- Telefone: (12) 3104-1604
- E-mail: saladaspromessas@santuarionacional.com
Para obter informações mais detalhadas, visite o site oficial da Sala das Promessas do Santuário Nacional de Aparecida.
Horários de Funcionamento
- Segunda a sexta: das 8h às 16h50
- Sábado e domingo: das 6h às 16h50
Valores de Ingresso
- Público em geral: Gratuito
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 1 hora

Os fiéis da padroeira do Brasil visitam o santuário não apenas para pedir bênçãos, mas também para agradecer pelas graças alcançadas. Uma das formas mais antigas e simbólicas de demonstrar gratidão é por meio dos ex-votos, objetos que representam promessas cumpridas. O termo vem do latim ex-voto suscepto, que significa “em cumprimento de um voto realizado”.


A Sala das Promessas, também conhecida como Casa da Mãe Aparecida, foi inaugurada em 1974 e é o segundo ponto mais visitado do Santuário Nacional. O espaço acolhe uma impressionante variedade de ex-votos: fotografias, cartas, muletas, uniformes, miniaturas, objetos pessoais e testemunhos de fé. Cada item reflete uma história de esperança, cura e devoção, compondo um mosaico comovente da fé popular brasileira.

Atualmente, a Sala das Promessas (ou Sala dos Milagres, como é carinhosamente chamada) recebe cerca de 19 mil ex-votos por mês, número que chega a 30 mil em outubro, durante as celebrações da Festa da Padroeira do Brasil. Esse acervo, constantemente renovado, transforma o ambiente em um verdadeiro santuário de testemunhos de fé viva.

Após a visita à Sala das Promessas do Santuário Nacional de Aparecida, seguimos para uma das atrações mais modernas e procuradas do complexo: o Bondinho Aéreo de Aparecida.

Bontur – Bondinhos Aéreos de Aparecida
O Bontur – Bondinhos Aéreos de Aparecida é composto por 44 cabines, cada uma com capacidade para transportar confortavelmente até seis pessoas sentadas.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar no Bontur – Bondinhos Aéreos de Aparecida partindo do centro do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil:
Contatos do Bontur – Bondinhos Aéreos de Aparecida
- Endereço: Avenida Doutor Júlio Prestes – Ponte Alta | Aparecida – São Paulo – Brasil
- Telefone: (12) 3104-3470
- E-mail: comercial@bondinhoaparecida.com.br
Para obter informações mais detalhadas, visite o site oficial do Bondinho de Aparecida.
Horários de Funcionamento
- Segunda: das 9h30 às 16h30
- Quarta a sexta: das 9h30 às 16h30
- Sábado: das 8h às 17h30
- Domingo: das 8h às 16h30
Valores de Ingresso
- Público em geral: R$ 54,00
- Maiores de 60 anos: R$ 27,00
- Crianças até 6 anos: Gratuito
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 1 hora

O sistema de teleférico conta com 44 cabines panorâmicas, cada uma com capacidade para seis passageiros.

O trajeto dos Bondinhos Aéreos de Aparecida tem 1.100 metros de extensão e atinge uma altura aproximada de 120 metros, conectando o Santuário Nacional ao Morro do Cruzeiro.


Projetado para oferecer segurança e conforto, o Bondinho Aéreo de Aparecida transporta até 1.500 pessoas por hora, proporcionando uma experiência tranquila e uma vista deslumbrante da cidade de Aparecida (SP), do Rio Paraíba do Sul e da movimentada Rodovia Presidente Dutra (BR-116).


Além de evitar a subida a pé até o Morro do Cruzeiro, que também pode ser acessado pela Via Sacra, onde estão representadas as 14 estações da Paixão de Cristo em painéis de cimento criados pelo artista Adélio Sarro, o passeio de bondinho é uma das formas mais agradáveis de contemplar a grandiosidade do santuário e seu entorno.


A história do Morro do Cruzeiro remonta a 1925, quando foi erguida a primeira cruz no local. Em 6 de abril de 1948, durante a Semana Santa, foram inauguradas as capelas da Via-Sacra, idealizadas pelo então vigário Padre Antônio Pinto de Andrade. Desde então, o morro se consolidou como um dos mais importantes pontos de peregrinação do país, reunindo fé, contemplação e tradição.


Com uma área total de 2.210 m², altitude de 685 metros, extensão de 900 metros e desnível de 87 metros, o Morro do Cruzeiro impressiona pela imponência e pela beleza natural que o cerca, sendo considerado um dos principais cartões-postais de Aparecida.


Ao desembarcar na estação superior do bondinho, no topo do morro, encontramos O Cruzeiro, uma obra monumental do renomado artista sacro Claudio Pastro. Moldada em aço, a estrutura tem 23 metros de altura e pesa cerca de 25 toneladas, simbolizando a força da fé que move milhões de peregrinos até o santuário.



A escultura está instalada sobre o Mirante do Cruzeiro, uma torre de 30 metros de altura equipada com dois elevadores panorâmicos, cada um com capacidade para 12 pessoas.


Do topo do Mirante do Cruzeiro, o visitante desfruta de uma vista 360° de toda a região: a cidade de Aparecida, o imponente Santuário Nacional e as montanhas do Vale do Paraíba se revelam em um cenário de tirar o fôlego.


O Mirante do Cruzeiro é um convite à contemplação e à paz. Do alto, o silêncio e a grandiosidade do entorno inspiram reflexão e gratidão, encerrando o passeio com um sentimento profundo de conexão espiritual.


Após nos encantarmos com a paisagem, embarcamos novamente no Bondinho Aéreo de Aparecida e retornamos ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.


De volta ao Complexo do Santuário Nacional de Aparecida, seguimos para explorar o interior da imponente Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida, um dos espaços mais emblemáticos e visitados do santuário.


O projeto da atual Catedral Basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida foi concebido em 1947 pelo arquiteto Benedito Calixto Neto, que idealizou uma construção monumental em formato de cruz grega, simbolizando os quatro pontos cardeais e o alcance universal da devoção mariana.


Quando apresentado ao Vaticano, o projeto recebeu elogios da comissão avaliadora, sendo considerado “brilhante” pela harmonia entre grandiosidade e espiritualidade.


Reconhecida como a segunda maior igreja do mundo, atrás apenas da Basílica de São Pedro, no Vaticano, a Basílica de Nossa Senhora Aparecida é também o maior templo católico das Américas.


O edifício pode acolher até 30 mil fiéis simultaneamente, impressionando por suas dimensões colossais, beleza arquitetônica e significado religioso.



Entre os elementos mais marcantes do interior da Basílica de Aparecida está o baldaquino, uma estrutura monumental composta por quatro colunas que sustentam a cúpula principal.


As colunas representam os quatro grandes biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica) e conduzem o olhar do visitante para o alto, simbolizando a elevação espiritual.


As quatro naves da Basílica de Nossa Senhora Aparecida são ricamente adornadas com 34 painéis criados pelo artista sacro Cláudio Pastro, considerado o principal responsável pela identidade visual do Santuário Nacional. Suas obras retratam passagens marcantes da fé católica e da história da padroeira do Brasil, unindo arte contemporânea e tradição religiosa.


Os vitrais merecem destaque especial: além de sua beleza artística, foram projetados para criar uma ambiência espiritual única, filtrando a luz natural em tons que variam conforme o horário do dia. Cada nave possui um tema simbólico próprio, refletido nas cores e formas dos vitrais, que convergem para o altar central: o coração da basílica.


O interior da Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida abriga ainda cinco capelas: a Capela das Velas, a Capela do Batismo, a Capela São José, a Capela do Santíssimo e a Capela da Ressurreição. Cada uma possui estilo e significado próprios, oferecendo espaços de recolhimento e oração aos peregrinos.



Descendo ao subsolo da basílica, encontramos uma belíssima exposição composta por 24 quadros, cada um retratando uma representação mariana, sua origem e o país, ou países, dos quais é padroeira. Essa mostra celebra a universalidade da devoção a Maria e reforça os laços de fé entre os povos latino-americanos.

Entre as imagens expostas, estavam: Nossa Senhora da Caridade do Cobre (padroeira de Cuba), Nossa Senhora da Assunção (padroeira do Panamá), Nossa Senhora de Altagrácia (padroeira da República Dominicana), Nossa Senhora da Paz (padroeira de El Salvador), Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (padroeira do Haiti) e Nossa Senhora de Guadalupe (padroeira do México e de toda a América Latina).

Nossa Senhora da Conceição Aparecida (padroeira do Brasil), Nossa Senhora de Fátima (padroeira da Guiana e do Suriname), Nossa Senhora La Puríssima (padroeira da Nicarágua), Nossa Senhora de Suyapa (padroeira de Honduras), Nossa Senhora da Salete (padroeira da Dominica) e Nossa Senhora de Sipária (padroeira de Trindade e Tobago).

Nossa Senhora de Copacabana (padroeira da Bolívia), Nossa Senhora das Mercês (padroeira do Peru), Nossa Senhora de Chiquinquirá (padroeira da Colômbia), Nossa Senhora de Luján (padroeira da Argentina) e Nossa Senhora do Carmo (padroeira do Chile).

Completam a mostra: Nossa Senhora dos Anjos (padroeira da Costa Rica), Nossa Senhora do Rosário (padroeira da Guatemala), Nossa Senhora da Divina Providência (padroeira de Porto Rico), Nossa Senhora de Caacupê (padroeira do Paraguai), Nossa Senhora dos Trinta e Três (padroeira do Uruguai), Nossa Senhora de Coromoto (padroeira da Venezuela) e Nossa Senhora da Apresentação de El Quinche (padroeira do Equador).


Em seguida, exploramos outro atrativo imperdível do Complexo do Santuário Nacional de Aparecida: o Mirante da Torre Brasília, um dos pontos mais altos e simbólicos do santuário.

Mirante da Torre Brasília e Museu Nossa Senhora Aparecida
O Mirante do Santuário Nacional de Aparecida está localizado no 16º e último andar da Torre Brasília.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar no Mirante da Torre Brasília partindo do centro de Florianópolis – Santa Catarina – Brasil:
Contatos do Mirante da Torre Brasília e Museu Nossa Senhora Aparecida
- Endereço: Avenida Doutor Júlio Prestes – Ponte Alta | Aparecida – São Paulo – Brasil
- Telefones: (12) 3104-1103 | (12) 99706-4383
- E-mail: informacoes.turisticas@santuarionacional.com
Para obter informações mais detalhadas, visite o site oficial do Mirante da Torre Brasília.
Horários de Funcionamento
- Segunda a sexta: das 9h às 17h
- Sábado: das 8h às 18h
- Domingo: das 7h às 17h
Valores de Ingresso
- Público em geral: R$ 18,00
- Maiores de 60 anos: R$ 9,00
- Crianças de 6 a 12 anos: R$ 9,00
- Crianças até 5 anos: Gratuito
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 30 minutos

Localizado no 16º e último andar da Torre Brasília, o Mirante do Santuário Nacional de Aparecida atinge 110 metros de altura, incluindo a cruz que coroa sua estrutura. A torre foi erguida em 1961 e doada pelo então presidente Juscelino Kubitschek, em homenagem à inauguração de Brasília, fato que inspirou o nome do monumento.

Com 324 metros quadrados de área, o Mirante da Torre Brasília oferece uma vista panorâmica espetacular da cidade de Aparecida e das paisagens que a cercam:
- Ao sul, é possível avistar a Serra do Mar e o Morro do Presépio.
- Ao norte, despontam a Serra da Mantiqueira e o Rio Paraíba do Sul, que corta o Vale do Paraíba.
- No leste, destacam-se o Morro do Cruzeiro e a movimentada Rodovia Presidente Dutra (BR-116).
- Já no oeste, a vista se estende novamente pela Serra da Mantiqueira, pelo Rio Paraíba do Sul e até o histórico Porto do Itaguaçu, onde, segundo a tradição, a imagem da santa foi encontrada em 1717.

Depois de contemplar o visual, seguimos para o Museu Nossa Senhora Aparecida, localizado no interior do santuário. O espaço, que não permite registros fotográficos, abriga exposições permanentes e temporárias com foco na história da devoção à padroeira do Brasil, apresentando objetos litúrgicos, vestes papais, relíquias e documentos históricos que ajudam a compreender a dimensão espiritual e cultural do local.

Por fim, subimos para conhecer a Cúpula Central do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, um dos elementos mais impressionantes da arquitetura moderna do templo.

Cúpula Central do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
A Cúpula Central do Santuário Nacional de Aparecida está localizada sobre o Altar Central, a 52,86 metros do chão, e abriga um mosaico que retrata a árvore da vida e pássaros da fauna brasileira.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar na Cúpula Central do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida partindo do centro de Paraty – Rio de Janeiro – Brasil:
Contatos da Cúpula Central do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
- Endereço: Avenida Doutor Júlio Prestes – Ponte Alta | Aparecida – São Paulo – Brasil
- Telefones: (12) 3104-1103 | (12) 99706-4383
- E-mail: cit@santuarionacional.com
Para obter informações mais detalhadas, visite o site oficial do Cúpula Central do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.
Horários de Funcionamento
- Segunda a sexta: das 9h às 17h
- Sábado: das 8h às 18h
- Domingo: das 8h às 17h
Valores de Ingresso
- Público em geral: R$ 30,00
- Maiores de 60 anos: R$ 15,00
- Crianças de 6 a 12 anos: R$ 15,00
- Crianças até 5 anos: Gratuito
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 30 minutos

Situada a 52,86 metros acima do Altar Central, a Cúpula do Santuário Nacional de Aparecida alcança 70 metros de altura e é revestida por um mosaico monumental inaugurado em outubro de 2017. A obra, criada pelo artista sacro Cláudio Pastro, retrata a Árvore da Vida entrelaçada a pássaros da fauna brasileira, em uma composição vibrante formada por cerca de 5 milhões de pastilhas de vidro que cobrem 2 mil metros quadrados.


A partir da Cúpula Central do Santuário Nacional de Aparecida, é possível apreciar uma visão privilegiada do interior da Basílica, observando em detalhes o baldaquino e suas colunas temáticas, que representam os principais biomas do Brasil.


O baldaquino nordeste exibe elementos da fauna e flora da região Sudeste, com destaque para a Mata Atlântica, bioma de vegetação densa e biodiversidade exuberante. Na arte de Pastro, a palmeira ganha protagonismo, simbolizando vitalidade e renascimento.


No baldaquino noroeste, aparecem referências à Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, representando a região Nordeste. Também estão presentes elementos do Cerrado, típico do Centro-Oeste, retratando a força da vegetação adaptada ao clima seco.


Já o baldaquino sudoeste homenageia o bioma Amazônico, caracterizado por sua vegetação densa e variedade de espécies, muitas ameaçadas de extinção. Pastro incorporou animais emblemáticos e plantas tropicais, refletindo a imensidão verde da Amazônia, que cobre cerca de 40% do território nacional.


Por fim, o baldaquino sudeste representa o bioma do Sul do Brasil, destacando a Mata de Araucárias, onde se sobressai a imponente Araucária angustifolia, árvore símbolo da região. A obra também retrata espécies típicas dos biomas Mata Atlântica e Pampa, compondo um mosaico de rara beleza e significado ecológico.


Após nos encantarmos com a Cúpula Central da Catedral Basílica de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, retornamos ao nível principal do templo e nos acomodamos em um dos bancos para aguardar o início da celebração religiosa. Nesse instante, um forte temporal começou do lado de fora, acompanhado por ventos intensos e uma breve queda de energia. O ambiente, já carregado de emoção e fé, ganhou ainda mais intensidade. A energia foi rapidamente restabelecida, e pudemos acompanhar a missa em meio ao som da chuva batendo nos vitrais e à atmosfera de devoção que tomava conta da basílica.

Ao final da celebração, já à noite, deixamos a Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida sob a chuva e seguimos de volta ao hotel, encerrando de forma memorável essa inesquecível sexta-feira, 13, marcada por espiritualidade, cultura e belas descobertas em Aparecida, SP.
Oba! Já são 2 comentários nesta postagem!
Parabéns pela riqueza de detalhes e pelas lindas fotos.
Valeu, obrigado :)
Estamos ansiosos para ler tudo aquilo que tu tem para dizer! É chegado o momento de abrir este coração e compartilhar tua opinião, crítica (exceto algo desfavorável à imagem da Formosa), elogio, filosofar a respeito da vida ou apenas sinalizar que chegou até aqui ;)
Mas atenção, os campos marcados com * são de preenchimento obrigatório, pois assim mantemos (ou tentamos manter) o blog bonitinho, livre de robôs indevidos.
Ah, relaxe, seu endereço de e-mail será mantido sob sigilo total (sabemos guardar segredos, palavra de escoteiro) e não será publicado.