Argentina • Cafayate • Expedição 2019: Salta – Jujuy – Tucumán • Salta
Ruta Nacional 68: Quebrada de las Conchas, La Garganta del Diablo e El Anfiteatro em Salta, Norte da Argentina
26 de Setembro, 2019
Descubra a beleza da Ruta Nacional 68, uma das estradas mais bonitas da Argentina! Explore a Quebrada de las Conchas em Salta e admire formações naturais icônicas como La Garganta del Diablo e El Anfiteatro.
Nas primeiras horas da manhã nos despedimos de San Francisco de Tilcara, em Jujuy, no coração da Quebrada de Humahuaca, e seguimos viagem de moto rumo a Salta, cruzando paisagens deslumbrantes entre montanhas coloridas e vales históricos. À tarde, percorremos a Ruta Nacional 68, considerada uma das estradas mais bonitas da Argentina, que liga Salta a Cafayate. Esse trajeto inesquecível atravessa a Reserva Natural Manejada Quebrada de las Conchas, um verdadeiro espetáculo geológico formado ao longo de milhões de anos. Pelo caminho, é possível conhecer formações rochosas impressionantes e pontos turísticos icônicos, como La Garganta del Diablo e El Anfiteatro, na famosa Quebrada de Cafayate, além de miranrtes e cenários que fazem desse roteiro uma experiência imperdível no norte argentino.

Após cinco noites inesquecíveis em San Francisco de Tilcara, um dos destinos mais charmosos da província de Jujuy, no norte da Argentina, chegou a hora de nos despedirmos dessa cidade acolhedora e carregada de história.

Situada no coração da Quebrada de Humahuaca, reconhecida como Patrimônio Mundial da UNESCO, Tilcara nos conquistou com sua atmosfera única, marcada pela forte presença da cultura andina, pelas tradições preservadas e pelas paisagens que parecem pinturas vivas. A despedida foi difícil, mas partimos com a certeza de que esse lugar ficará para sempre na memória.

Logo ao amanhecer, já com a bagagem organizada e a Formosa carregada, vestimos nossas jaquetas de couro, ajustamos os capacetes e seguimos para a Ruta Nacional 9, em direção ao sul. O céu, ainda com as cores suaves do nascer do sol, acompanhava o clima fresco da manhã, que nos ofereceu uma última brisa tilcareña como despedida. A estrada, conhecida por atravessar cenários emblemáticos do norte argentino, prometia mais um dia repleto de belas paisagens e experiências marcantes.

Rodamos cerca de 90 quilômetros pela Ruta Nacional 9, cercados pelas montanhas multicoloridas e pelos vales que fazem da Quebrada de Humahuaca um destino tão especial, até contornarmos San Salvador de Jujuy, a capital da província. Sem entrar na cidade, seguimos direto para a Ruta Nacional 66, uma estrada curta, mas simbólica, que remete à mítica Route 66 dos Estados Unidos, embora com características tipicamente argentinas.

Os primeiros 25 quilômetros da RN-66 são de pista duplicada, o que garante uma viagem tranquila e segura. No entanto, após esse trecho, a rodovia se afunila em uma pista simples, com mais 11 quilômetros de traçado rústico e desafiador.

Essa mudança, longe de ser um problema, nos aproximou ainda mais da natureza ao redor e tornou o percurso mais autêntico. O fim da Ruta Nacional 66 nos levou ao entroncamento com a Ruta Nacional 34, uma das principais vias do norte do país.

Seguindo por aproximadamente 30 quilômetros na Ruta Nacional 34, alcançamos a divisa entre Jujuy e Salta.

Nessas passagens entre províncias argentinas é comum encontrar postos de controle policial, onde veículos podem ser parados para verificação de documentos ou cargas. Por isso, estar com toda a documentação organizada é essencial para evitar contratempos.

O curioso é que, diferentemente do Brasil, as paradas costumam ocorrer diretamente na pista de rolamento, e não em áreas de acostamento, o que frequentemente causa filas e lentidão.

Já em território saltenho, paramos em General Güemes, no posto YPF situado junto ao grande trevo que conecta as RN-34 e RN-9. Esse foi o momento perfeito para abastecer a Formosa e também recuperar nossas próprias energias.

A melhor forma de fazer isso, claro, foi experimentando as tradicionais empanadas salteñas, reconhecidas em todo o país por sua massa delicada e recheios generosos. Uma verdadeira iguaria regional, que caiu como o combustível ideal para seguir viagem.

Com o tanque cheio e o paladar satisfeito, deixamos a Ruta Nacional 34 para continuar pela Ruta Nacional 9, contornando a cidade de Salta, carinhosamente chamada de “La Linda” devido à sua arquitetura colonial preservada e à atmosfera calorosa.

Evitamos o centro urbano e seguimos em frente até a conexão com a Ruta Nacional 68, estrada que nos guiaria a um dos cenários mais icônicos do norte argentino.

A transição foi suave, e logo estávamos imersos em paisagens impressionantes: vales verdejantes, formações rochosas imponentes e montanhas que pareciam acompanhar cada quilômetro percorrido. Esse trecho da RN-68 é a porta de entrada para a famosa Quebrada de Cafayate, uma das regiões mais espetaculares da província de Salta.

No caminho, passamos por pequenas localidades como Cerrillos, La Merced e El Carril. Curiosamente, a estrada principal atravessa esses povoados com a presença de semáforos em plena rodovia nacional.


Em alguns momentos, paramos nos sinais vermelhos, mesmo sem outros veículos ao redor, o que nos deu a oportunidade de observar com calma o cotidiano tranquilo dessas comunidades, tão diferentes do ritmo acelerado das grandes cidades.


À medida que avançávamos, o calor típico do norte argentino começava a se intensificar. O sol forte refletia no asfalto e nas montanhas, criando um cenário vibrante e, ao mesmo tempo, desafiador.



Apesar da alta temperatura, a brisa que corria pelos vales tornava o ambiente mais suportável e nos permitia seguir com conforto.


Em La Viña, decidimos fazer uma breve pausa para nos hidratar e recuperar as energias. O sol castigava, mas esse descanso rápido foi suficiente para garantir mais disposição até o próximo destino.


Refrescados, voltamos à estrada, prontos para continuar explorando a Ruta Nacional 68 e suas paisagens únicas.


O contraste do dia anterior ainda estava vivo na memória: enquanto cruzávamos a imponente Cuesta de Lipán enfrentamos temperaturas negativas e o frio cortante da altitude, agora o termômetro ultrapassava os 35 °C.


Essa mudança brusca, típica da região, reforçou o quanto o norte argentino é diverso em clima e paisagens, transformando cada dia de viagem em uma experiência nova e imprevisível.


Após cerca de 100 quilômetros pela Ruta Nacional 68, partindo de Salta, chegamos à pequena Alemanía, uma localidade que marca a entrada oficial na Reserva Natural Manejada Quebrada de las Conchas, um dos trechos mais impressionantes de toda a viagem.


A partir dali, a estrada se transformou em um espetáculo natural, rodeada por formações rochosas monumentais, cânions profundos e uma paleta de cores vibrantes que acompanhavam cada curva do caminho.


A Quebrada de las Conchas, também chamada de Quebrada de Cafayate, é um dos maiores ícones naturais do norte argentino e rapidamente se revelou um dos pontos altos da moto expedição deste ano.


Cortada pelo sinuoso Río de las Conchas, a Reserva Natural Manejada Quebrada de las Conchas abriga algumas das formações geológicas mais famosas da região, como o Anfiteatro, a Garganta del Diablo e o Obelisco. Cada parada ao longo do trajeto revela novas perspectivas, onde as montanhas tingidas de vermelho, laranja, amarelo e até tons esverdeados contrastavam com o céu límpido, criando um cenário quase surreal.


O nome do rio (Río de las Conchas) remete às conchas fossilizadas encontradas em suas margens, um testemunho de que, milhões de anos atrás, toda a região esteve submersa. Essas marcas do passado, preservadas nas rochas e nos sedimentos, contam uma história fascinante sobre as transformações geológicas que moldaram o local, oferecendo uma verdadeira viagem no tempo para quem cruza o vale.


Viajar de moto pela Ruta Nacional 68 nesse trecho é se deixar envolver por uma paisagem grandiosa, moldada pela erosão ao longo de eras, em que cada montanha parece uma escultura natural.


O contraste entre o asfalto bem conservado e a imponência do cenário ao redor cria a sensação de que a estrada foi projetada para nos conduzir através de uma galeria de arte ao ar livre.



O trajeto é ideal para quem viaja de moto: curvas suaves, boa sinalização e um visual que convida a desacelerar e aproveitar cada instante.


É impossível não se sentir pequeno diante da imensidão da Quebrada de Las Conchas, onde cada mudança de luz do sol revela novas cores e formas nas paredes rochosas.


A cada curva, a vontade de parar para contemplar e fotografar crescia. A Quebrada de Cafayate é um verdadeiro paraíso para fotógrafos e amantes da natureza, com paisagens que se transformam constantemente conforme a hora do dia. O percurso convida a um ritmo mais lento, valorizando não apenas o destino final, mas todo o caminho até ele.


Não à toa, o trecho da Ruta Nacional 68 que corta a Reserva Natural Manejada Quebrada de las Conchas é considerado um dos mais belos de toda a Argentina. A combinação entre estrada de qualidade e cenários espetaculares faz desse percurso muito mais do que uma simples viagem: trata-se de uma experiência sensorial completa, onde a natureza exibe sua força e beleza de forma inesquecível.

No quilômetro 47 da Ruta Nacional 68, fizemos uma parada estratégica para visitar um dos atrativos mais emblemáticos da Quebrada de las Conchas: La Garganta del Diablo. Essa impressionante formação rochosa, esculpida ao longo de milhões de anos pela força da água e do vento, lembra uma imensa garganta que se abre no coração das montanhas saltenhas.

La Garganta del Diablo
Essa impressionante formação rochosa, esculpida naturalmente ao longo de milhões de anos, carrega o nome de La Garganta del Diablo por assemelhar-se a uma gigantesca garganta que se abre no meio das montanhas.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar na Garganta del Diablo partindo do centro de Salta – Salta – Argentina:
Contatos da Garganta del Diablo
- Endereço: Ruta Nacional 68, Km 47 | Tres Cruces – Salta – Argentina
- Telefone: +54 387 431-0950
- E-mail: informes@turismosalta.gov.ar
Horários de Funcionamento
- Todos os dias: da 0h às 24h
Valores de Ingresso
- Público em geral: Gratuito
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 30 minutos

Localizada a poucos metros da rodovia, a Garganta do Diablo impressiona por suas paredes altíssimas e estreitas, que criam um ambiente quase místico. Caminhar por entre os paredões e sentir a magnitude da natureza foi uma experiência que nos deixou sem palavras, reforçando a ideia de que a Quebrada de Cafayate é um verdadeiro museu geológico a céu aberto.

O nome La Garganta del Diablo vem justamente de sua forma peculiar: estreita na entrada e alargando-se em direção ao topo, como se fosse a representação de uma garganta. O fenômeno, moldado pela erosão durante milhares de anos, resulta em um espetáculo visual único, com rochas avermelhadas que se erguem imponentes em todas as direções.

Ao adentrar o local, o silêncio é interrompido apenas pelo eco das vozes e dos passos, criando uma atmosfera quase sobrenatural.

A luz do sol, ao bater nas rochas, intensifica os tons de vermelho, laranja e ocre, tornando a cena ainda mais impressionante. Estar ali foi se sentir pequeno diante da grandiosidade e da força transformadora da natureza.


Após nos maravilharmos com a Garganta del Diablo de Cafayate, na província de Salta – Argentina, seguimos viagem pela Ruta Nacional 68 e, menos de um quilômetro depois, encontramos outro ponto igualmente espetacular: El Anfiteatro.


Essa formação natural, que lembra um gigantesco auditório ao ar livre, é famosa por sua acústica perfeita. As paredes de rocha em formato semicircular com mais de 20 metros de altura fazem com que cada som ecoe de maneira cristalina e envolvente.

Foi ali que vivenciamos um dos momentos mais inspiradores da viagem. Encontramos um casal alemão viajando em uma motocicleta BMW equipada com sidecar, adaptado para transportar a esposa, cadeirante. Ver aquele casal desbravando a estrada juntos, superando desafios e celebrando a liberdade da viagem, foi um verdadeiro exemplo de determinação e amor pela aventura.


Uma cena que nos emocionou profundamente e reforçou a ideia de que a estrada é inclusiva e cheia de histórias inspiradoras.


Segundo estudos geológicos, tanto El Anfiteatro quanto La Garganta del Diablo de Cafayate foram moldados há centenas de milhares de anos, durante períodos de intensas mudanças climáticas e glaciais. Grandes volumes de água deram origem a cachoeiras que, com o passar do tempo, esculpiram as rochas, criando essas formações únicas que hoje encantam viajantes do mundo inteiro.


El Anfiteatro
El Anfiteatro de Salta é uma impressionante formação rochosa natural que lembra um gigantesco anfiteatro ao ar livre, com paredes altíssimas e acústica perfeita.
Como chegar
Mapa e roteiro de como chegar no Anfiteatro partindo do centro de São Paulo – São Paulo – Brasil:
Contatos do Anfiteatro
- Endereço: Ruta Nacional 68, Km 46 | Tres Cruces – Salta – Argentina
- Telefone: +54 387 431-0950
- E-mail: informes@turismosalta.gov.ar
Horários de Funcionamento
- Todos os dias: da 0h às 24h
Valores de Ingresso
- Público em geral: Gratuito
Recomendamos verificar as tarifas antes da sua viagem, pois os valores podem ser alterados a qualquer momento.
Tempo Médio de Visitação
- 30 minutos



A acústica natural do El Anfiteatro de Salta é tão impressionante que o local se tornou palco para apresentações musicais. Não é raro encontrar artistas locais tocando violão, charango ou flauta de pã, aproveitando a reverberação perfeita das paredes de pedra.

A Orquestra Sinfônica de Salta, inclusive, já realizou concertos memoráveis nesse cenário, transformando a natureza em uma sala de espetáculos sem igual.

Tivemos a sorte de presenciar um músico local tocando melodias andinas em sua flauta de pã. As notas ecoavam de forma mágica, criando uma atmosfera profundamente emocionante.

A combinação entre a cultura ancestral, o som envolvente e a imponência das formações rochosas nos proporcionou um momento único, quase espiritual. Foi como se a música nos conectasse não apenas ao lugar, mas também à essência da própria Quebrada de las Conchas.

Emocionados com a beleza natural do Anfiteadro de Salta, e ainda sob o efeito das melodias andinas que ecoavam em nossa memória, retomamos a viagem pela cênica Ruta Nacional 68.

A estrada, que já havia nos presenteado com paisagens impressionantes, seguia surpreendendo a cada curva. Montanhas coloridas, formações rochosas de formatos inusitados e vales que pareciam infinitos compunham um cenário que reforçava a sensação de liberdade e de conexão profunda com a natureza.

Alguns quilômetros adiante, paramos no Mirador Tres Cruces, um dos pontos panorâmicos mais espetaculares da rota cênica. Localizado em um trecho estratégico da estrada, o mirante oferece uma visão ampla da Quebrada de las Conchas: vales profundos, montanhas avermelhadas e um horizonte que parece não ter fim. A luz intensa do sol realçava ainda mais os tons vibrantes da paisagem, transformando-a em uma verdadeira pintura natural.


Do alto do Mirador Tres Cruces, avistamos o Río de las Conchas serpenteando pelo vale, criando um corredor verde em meio às rochas de tonalidades quentes. O contraste entre a vegetação exuberante que acompanha o rio e as montanhas áridas ao redor é de uma beleza quase surreal.


Revigorados pela vista deslumbrante, seguimos nossa viagem de moto sentido Cafayate – Salta – Argentina.


No quilômetro 34 da Ruta Nacional 68, encontramos El Sapo, uma curiosa formação rochosa cujo formato lembra nitidamente um sapo em posição de alerta.


Esculpida pacientemente pela erosão, El Sapo parece observar os viajantes que passam pela estrada, despertando a imaginação e tornando o trajeto ainda mais lúdico.


Pouco depois, no quilômetro 32, paramos novamente, desta vez para conhecer El Fraile.


Do outro lado do rio, que margeia a rodovia, ergue-se a silhueta imponente de um monge, com braços cruzados e túnica longa.


A semelhança com um frade franciscano é impressionante e justifica o nome El Fraire. A cena transmite uma sensação de serenidade e contemplação. Mais uma vez, a natureza mostrava sua capacidade de criar esculturas perfeitas, cheias de significado.




Enquanto rodávamos por esse cenário quase surreal, não pude deixar de associar as paisagens a um universo lúdico: os cânions profundos e as formações dramáticas pareciam saídos diretamente de um episódio clássico do Papa-Léguas e Coiote.



Por alguns instantes, a imaginação me pregava peças e parecia possível ouvir o icônico “bip-bip” ecoando pelas montanhas.


Claro, o som real que preenchia a Quebrada de las Conchas era o ronco firme do motor Twin Cam Harley-Davidson da Formosa, criando a trilha sonora perfeita para aquele espetáculo natural.


Era como se a Formosa e a estrada estivessem em sintonia, nos levando por um caminho repleto de beleza, aventura e descobertas, enquanto a Quebrada de las Conchas continuava a nos surpreender a cada curva.


Entre devaneios e movidos por uma sensação de liberdade em seu estado mais puro, a Formosa nos guiava pela Ruta Nacional 68… que estrada! Cada quilômetro percorrido era uma celebração da natureza, da aventura e da vida. A estrada, com suas curvas suaves e retas convidativas, parecia ter sido feita sob medida para quem busca conectar-se com o mundo de uma forma autêntica e intensa.


Logo adiante, avistamos outra formação icônica da rota cênica de Cafayate: El Obelisco. Essa coluna de pedra, que se ergue verticalmente em meio ao vale, parece desafiar o tempo e a gravidade.


Suas camadas sedimentares, visíveis a olho nu, revelam milhões de anos de história geológica, oferecendo uma verdadeira aula de geografia natural em formato monumental.


Na sequência, nos deparamos com Los Castillos. Suas torres e muralhas de pedra lembram um castelo medieval, com paredes esculpidas pela erosão ao longo de eras.


Sob a luz do sol, as rochas adquirem tons intensos de vermelho e laranja, criando uma cena majestosa que parecia coroar a etapa final de nossa travessia pela Ruta Nacional 68.


E assim, quase sem perceber, chegamos a Cafayate, um dos destinos mais encantadores do norte argentino. As montanhas coloridas deram lugar a extensos vinhedos, com parreirais que se espalhavam por todos os lados.


O contraste era fascinante: depois de atravessar cenários grandiosos e áridos, encontrávamos uma terra fértil, dedicada à produção de vinhos de altitude renomados em todo o mundo.


Já no centro da cidade, fomos direto ao hotel para descansar e recuperar as energias após um dia intenso de estrada.


Cafayate, famosa por seus vinhos e pela hospitalidade de seu povo, nos aguardava para novas descobertas. Entre vinícolas, gastronomia típica e o emblemático Torrontés, o vinho branco símbolo da região, sabíamos que o próximo dia seria igualmente especial. Por ora, era hora de repousar, embalados pelas lembranças da estrada e pelo entusiasmo do que ainda estava por vir.

Acima o mapa com o trajeto percorrido no dia entre San Francisco de Tilcara – Jujuy – Argentina e Cafayate – Salta – Argentina.
Oba! Já são 2 comentários nesta postagem!
Então amanhã só vinícolas… aproveitem..🍷🍷
Sim hahahaha abraços.
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