Dia 12: Santuário Ecológico Pedra Caída – Chapada das Mesas | Carolina – MA

O dia amanheceu com Sol entre nuvens na pacata Carolina.

Tomamos um café da manhã, subimos na Formosa e partimos do centro da cidade conhecida como o “Paraíso das Águas” pela BR-010 sentido norte.

O município no interior do Maranhão recebeu este apelido pois em suas cercanias foram catalogadas 89 cachoeiras e mais de 400 nascentes.

Algumas destas cachoeiras e minas d’água estão dentro do Parque Nacional da Chapada das Mesas, criado em 2005 para proteger 159.953,78 hectares de cerrado nos municípios de Carolina, Riachão, Estreito e Imperatriz.

Percorremos cerca de 35km pela estrada federal até chegar no Santuário Ecológico Pedra Caída, localizado às margens da rodovia.

Santuário Ecológico Pedra Caída

Local: Rodovia BR-010, Km 35 | Carolina – MA
Telefone: (99) 3531-2426 | (99) 3531-2318
E-mail: pedracaida@pedracaida.com
Site: https://www.pedracaida.com/
Funcionamento: Todos os dias das 8h30 às 17h00
Ingresso: R$ 60,00 (Acesso ao complexo)
Tempo médio de visitação: 1 dia

O complexo turístico Santuário Ecológico Pedra Caída conta com hotel, restaurante, quiosques, piscinas, tirolesas, cachoeiras, rios, trilhas e cânions.

O valor da entrada no estabelecimento dá direito ao uso do estacionamento, piscinas e permite a caminhada por algumas trilhas, outras atrações, como a visita às cachoeiras e tirolesa, são pagas à parte.

Inicialmente fomos convidados a assistir um vídeo sobre a propriedade, na sequência escolhemos quais atrativos visitar, compramos os devidos ingressos e partimos para as trilhas.

A primeira atração que fomos conhecer foi a Cachoeira do Santuário.

Para chegar até ela caminhamos cerca de 600 metros por passarelas e rampas suspensas até adentrarmos em um imponente cânion.

Cercados por enormes paredões rochosos do Cânion do Santuário seguimos caminhada.

Alguns passos adiante a passarela de madeira chegou ao fim e passamos a caminhar pelas mornas águas.

No início a água cobre nossos pés e conforme avançamos a profundidade vai aumentando até que, com a água no nível da cintura, ficamos frente a frente com a majestosa Cachoeira do Santuário.

Com 46 metros de altura, a Cachoeira do Santuário surge em meio a um salão natural de arenito formado pelo cânion e cria, aos seus pés, um poço que atinge até 3 metros de profundidade.

A força da água e do vento impressionam, assim como a singularidade do lugar.

Lugar esse que é repleto de energia, tanto é que antigamente os nativos realizavam cerimônias e rituais por ali, o que explica seu nome, Santuário.

De corpo e alma lavada deixamos a linda cachoeira e seguimos para a Ponte do Pedro.

A Ponte do Pedro é uma ponte pênsil com 53 metros de comprimento e 54 de altura, que cruza pelo alto o cânion que passamos antes.

Enquanto a Sayo corria e se balançava pela ponte eu caminhava lentamente ajoelhado agarrado nas cordas vislumbrando chegar ao outro lado.

Vencida a Ponte do Pedro retornamos ao centro de visitantes e, após um lanche, embarcamos em um caminhão do complexo turístico para conhecer a segunda cachoeira do dia.

Minutos depois desembarcamos do caminhão e passamos a caminhar por uma trilha em meio ao cerrado maranhense.

Logo nos deparamos com uma caverna, onde a passarela finda e voltamos a caminhar pelas águas.

Ao passo que avançávamos pela caverna a profundidade do riacho ia aumentando e a bela Cachoeira da Caverna surgindo.

A inusitada queda d’água com pouco mais de 12 metros de altura forma uma agradável piscina natural de águas convidativas.

Ali nadamos até a cascata que esconde uma pequena gruta, onde podemos nos sentar e curtir o cenário de outro ângulo.

Passamos vários minutos curtindo o local e então retornamos pela trilha, seguindo em direção à terceira e última cachoeira a ser conhecida, a Cachoeira do Capelão.

Da mesma forma como nas cachoeiras anteriores, o acesso à Cachoeira do Capelão se dá pela própria água do rio.

Que em todas as ocasiões tem seu fundo revestido por uma areia bastante fofa e confortável.

A Cachoeira do Capelão tem cerca de 22 metros de altura e forma um incrível poço em sua base, o qual é ótimo para se refrescar.

Conhecidas as quedas d’água retornamos ao centro de visitantes no fim do dia, onde a corajosa Sayo e o destemido FredLee decidiram enfrentar a mais alta tirolesa da América do Sul e segunda mais comprida do país.

Eles embarcaram no teleférico de 400 metros de extensão e instantes depois atingiram o topo da montanha.

Na parte alta visitaram a Pirâmide Mística, toda revestida com vidro.

Avançaram por uma pequena trilha, cruzaram outra ponte pênsil e apreciaram um entardecer deslumbrante.

Até chegarem ao ponto de partida da Tirolesa do Desespero.

Colocaram os capacetes, ouviram as orientações dos instrutores e então se lançaram pela Chapada das Mesas.

Rapidamente desceram pela tirolesa que tem 1.400 metros de comprimento e um desnível de 392 metros.

Fiquei tonto apenas acompanhando e fotografando, mas a Sayo e o FredLee chegaram no centro de visitantes com um enorme sorriso no rosto.

Com a noite caindo nos despedimos do Santuário Ecológico Pedra Caída e retornamos ao centrinho de Carolina, onde fomos descansar.