Brasil • Expedição 2018: Tapajós – Amazonas • Maranhão • Tocantins
Dia 11: Palmas – TO a Carolina – MA
17 de Setembro, 2018A segunda-feira amanheceu abafada na capital do Tocantins.
Após o desjejum carregamos a Formosa, vestimos os trajes de viagem e partimos de Palmas pela BR-010 sentido norte.
Poucos quilômetros após deixar a “Princesinha do Brasil” o Rio Tocantins deu o ar da graça e passou a ser nossa companhia ao longo da viagem.
As placas de sinalização nas rodovias foram diminuindo desde que saímos do estado de Minas Gerais, e as poucas placas existentes ao longo da rodovia BR-010 nem sempre indicam a quantidade de quilômetros restantes até as próximas cidades.
Não que isso prejudique algo na viagem, mas um fato nos chamou a atenção, a poucos quilômetros após passar a entrada principal de Lajeado existe um grande trevo, onde uma solitária placa indica Miracema e Tocantínia seguindo reto, e desconsidera todos os destinos que estão acessando a via à esquerda do entroncamento.
Este trevo liga a BR-010, que segue reto e avança ao norte brasileiro, mesclando partes asfaltadas e outras de terra até chegar na cidade de Carolina, no Maranhão, com a TO-445 (pegando a esquerda no trevo), a qual leva até Miracema do Tocantins, onde se encontra com a TO-342, que segue até a rodovia BR-153.
Por sorte uma caridosa alma resolveu auxiliar aos viajantes que por ali passam e rabiscou na placa a inscrição BR-153 seguida de uma seta apontando para o lado esquerdo. Obrigado!
Orientados pela inscrição rupestre deixamos a BR-010, acessamos a esquerda no trevo e cruzamos as águas do Rio Tocantins pela Ponte Imigrantes Nordestinos.
Após a ponte adentramos na rodovia estadual TO-445 e avançamos sentido Miracema do Tocantins.
Em Miracema do Tocantins acessamos a TO-342 e dali foram poucos minutos até chegarmos em Miranorte, onde passamos a viajar pela conhecida Rodovia Transbrasiliana, a BR-153.
A rodovia que cruza o Brasil de sul a norte (Aceguá – RS a Marabá – PA) está em bom estado de conservação neste trecho e, claro, apresentava um alto fluxo de caminhões e carretas.
Na rodovia federal encaramos duas breves pancadas de chuva, após passar 10 dias acompanhados pelo Sol, o que foi ótimo para se refrescar, pois o calor estava escaldante.
Em meio a diversas carretas passamos por Fortaleza do Tabocão, Guaraí, Presidente Kennedy, Brasilândia do Tocantins, Tupiratã, Colinas do Tocantins e Nova Olinda, até que chegamos em Araguaína.
Em Araguaína passamos por vários controladores de velocidade e demos um “até logo” para a Rodovia Transbrasiliana, quando acessamos a TO-222.
Próximo da divisa com o estado do Maranhão algumas formações rochosas que se assemelham a mesas começaram a surgir no horizonte, formando um belo cenário.
No meio da tarde chegamos em Filadélfia, na Pensilvânia no Tocantins.
A cidade, que atualmente conta com aproximadamente 9.000 habitantes, leva este nome em homenagem a seu fundador, Filadélfio Antonio de Noronha.
O interior do município abriga a Reserva Estadual das Árvores Fossilizadas, que apresenta o maior número de árvores petrificadas já descobertas no planeta.
Deixamos para conhecer a reserva estadual em outra oportunidade, rapidamente cruzamos o centro da pequena cidade e avançamos até a margem do Rio Tocantins.
Começamos o dia cruzando as águas do Rio Tocantins e terminamos da mesma forma, mas agora via balsa, na qual pagamos R$ 10,50 pela travessia (R$ 8,50 pela moto e R$ 1,00 por pessoa).
A travessia do rio é tão rápida que quase não conseguimos tomar toda a gelada água de coco que é vendida em plena balsa.
Em poucos minutos deixamos o estado do Tocantins e adentramos no Maranhão.
Nossa porta de entrada no estado maranhense foi a cidade de Carolina, que possui cerca de 24.000 habitantes e, curiosamente, foi fundada com o nome de São Pedro de Alcântara a 16 quilômetros ao norte de onde está atualmente instalada.
Devido às cheias constantes, os moradores resolveram mudar para sua localização atual.
Com a mudança veio a alteração do nome da cidade, que surgiu como forma de homenagear a arquiduquesa Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena, que se tornou a primeira imperatriz do Brasil e passou a se chamar Maria Leopoldina.
Com os termômetros marcando 38º deixamos a Formosa no estacionamento do hotel e saímos para uma caminhada apenas no fim do dia, encerrando a segunda-feira com um refrescante suco de cajá!
Trajeto percorrido no dia:
Oba! Já são 6 comentários nesta postagem!
Obrigado FreLee . Seus comentarios foram de grande valia p mim q pretendo viajar p Parauapebas-Pa. via Balsas-Carolina e Araguaina em novemvro proximo , retornando via Araguaina- Palmas- Natividade- Luis Eduardo- Barreiras- Ibotirama… ate Maceio Al.
Valeu!!!
Maravilha Eduardo, bom saber que as informações foram úteis. Boa viajem, abraços…
Olá FredLee! Obrigada por compartilhar seus relatos!
Sobre o trecho Palmas – Filadelfia (balsa para Carolina), como estão as condições das estradas? Quantas horas durou a viagem?
Estou planejando a viagem para julho desse ano…
Olá Vanessa!
Quando passamos pelo trajeto, em setembro de 2018, todas as estradas estavam em ótimo estado de conservação, nenhum buraco e asfalto bom.
A viagem durou aproximadamente 8 horas, sendo que fizemos uma viagem tranquila e parando para eventuais fotos e breves caminhadas.
Segue link com o trajeto que percorremos:
https://goo.gl/JNDxKi
O único trecho que enfrentamos um movimento maior de carretas foi na rodovia BR-153, entre as cidades de Miranorte e Araguaína, nas demais estradas o movimento era bem tranquilo.
É uma viagem maravilhosa, aproveite. Bom passeio!
Então o FredLee andou de balsa… kkkk
FredLee topa tudo hahaha segunda vez que andou de balsa, a primeira foi na travessia entre Barra do Guarita – RS e Itapiranga – SC, em 2015.
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