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Cruz Alta – RS a Santa Maria – RS
28 de Dezembro, 2017O dia amanheceu quente e com céu azul em Cruz Alta – RS.
Após o desjejum carregamos a Formosa e fomos conhecer alguns atrativos da cidade, começando pelo Santuário Diocesano de Nossa Senhora de Fátima.
O santuário, inaugurado em 2016, abrange em seu interior o Monumento Nossa Senhora de Fátima, o qual fica em um pedestal de 31 metros de altura e foi erguido no ano de 1952.
Ao lado do santuário está o 29º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado – Exército Brasileiro.
Cruz Alta foi fundada no dia 18 de agosto de 1821 e tornou-se na época um dos maiores e mais importantes municípios do Rio Grande do Sul.
Com o passar dos anos seu imenso território foi sendo dividido e atualmente comporta 219 municípios gaúchos.
Cruz Alta é a cidade natal de Érico Veríssimo e a residência onde o escritor nasceu, construída em 1883, comporta atualmente um museu, inaugurado em 1969.
Casa Museu Érico Veríssimo
Local: Avenida General Osório, 380 | Centro | Cruz Alta – RS
Telefone: (55) 3322-6448
E-mail: smc.fev@gmail.com
Funcionamento: Segunda a sexta das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h00 | Sábado das 8h30 às 11h30
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 1 hora
O museu expõe fotos e objetos que foram importantes para a biografia do escritor, além do acervo original de suas obras.
No local fomos recebidos e guiados por uma simpática senhora que nos explicou detalhadamente os principais fatos na vida de Érico Veríssimo, contando histórias sobre sua família, sua infância, juventude, e também sobre a relação dos livros com a própria trajetória de vida do autor.
Ali também pudemos ver uma maquete da Vila de Santa Fé, retratada no livro “O Tempo e o Vento”.
Na sequência caminhamos até a Praça General Firmino de Paula.
A qual fica de frente para o Palácio da Intendência, inaugurado em 1914, que atualmente abriga a prefeitura municipal de Cruz Alta.
Assim nos despedimos de Cruz Alta e acessamos a rodovia BR-158 sentido Santa Maria.
Após percorrer cerca de 130 quilômetros e descer mais de 400 metros chegamos na cidade que é conhecida como “O Coração do Rio Grande do Sul”, devido a sua localização geográfica.
Santa Maria abriga atualmente cerca de 280.000 habitantes e é a quinta cidade mais populosa do estado.
Uma vez na cidade passamos em frente ao Monumento ao Sol, à Igreja Nossa Senhora das Dores e finalmente chegamos em sua área central.
Sob o forte calor que atingia a região rodamos direto até o hotel, onde deixamos a Formosa devidamente estacionada, trocamos de roupa e partimos para uma caminhada pelas ruas centrais da cidade.
O primeiro ponto que fomos explorar foi o Santuário Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças.
O santuário, inaugurado em 1985, conta com uma basílica, loja de souvenirs, banheiros e cripta.
A Cripta do Santuário é destinada a serviços religiosos e nela encontram-se os ossuários.
Próximo do santuário fica a Congregação das Irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade Cristã.
Ali existe um belo jardim, bem preservado e tranquilo.
Alguns passos depois chegamos na movimentada Praça Saldanha Marinho.
Passamos em frente ao Theatro Treze de Maio, fundado em 1890.
E nos encantamos com a quantidade de edificações de época que compõem o centro histórico de Santa Maria.
Vimos ainda a Catedral do Mediador – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, fundada em 1906.
E a Catedral Metropolitana de Santa Maria.
Depois passamos pela Caixa Econômica Federal e pelo tradicional Clube Caixeiral Santamariense.
Aliás, em diversas cidades gaúchas vimos clubes com o nome Caixeiral, o que despertou certa curiosidade.
Buscando informações com os moradores locais descobrimos que o nome Caixeiral vem do caixeiro-viajante, uma pessoa que vendia produtos de outros locais e viajava de cidade em cidade, uma espécie de vendedor ambulante.
Os Clubes Caixeirais começaram a surgir no Rio Grande do Sul em meados de 1880 em consequência da movimentação destes caixeiros, que ficavam nas cidades sem ter muito o que fazer aos domingos e feriados, quando o comércio fechava suas portas.
No fim do dia, antes de retornar para o hotel, passamos em um mercadinho onde vimos uma cerveja artesanal local sendo comercializada, não titubeamos e tratamos de experimentar a Maria Santa WitBier, uma cerveja de trigo belga que leva cascas de laranjas espanholas e coentro em sua receita. Ela é produzida pela primeira cervejaria artesanal de Santa Maria, a Cervejaria Maria Santa.
Assim encerramos nossa quinta-feira. Trajeto percorrido no dia:
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