Na cinzenta manhã deste sábado deixamos a Ilha da Magia e seguimos pela rodovia BR-101 sentido sul, a qual apresentava um trânsito moderado.
Em Palhoça acessamos a BR-282 e passamos a rodar pela estrada federal com baixo fluxo de veículos.
Ao passar por Rancho Queimado a temperatura já estava bem abaixo dos 25°C indicado nos termômetros quando deixamos a capital catarinense.
Em Alfredo Wagner nos despedimos da BR-282 e seguimos pela rodovia SC-350, antiga SC-302.
Pela rodovia estadual passamos em frente ao Parque Aquático Salto das Águas.
E também pela Capela em Passo da Limeira.
A rodovia SC-350 é de pista simples e no trecho logo após Alfredo Wagner apresenta enormes buracos, melhorando suas condições na sequência, mas seguindo com várias ondulações, exigindo uma viajem com atenção redobrada e velocidade reduzida.
O Rio Itajaí do Sul acompanha a rodovia de Alfredo Wagner até Rio do Sul, onde se encontra com o Rio Itajaí do Oeste e juntos formam o conhecido Rio Itajaí-Açu.
O Rio Engano é a divisa natural entre Alfredo Wagner e Ituporanga, a “Capital Nacional da Cebola”, nosso destino do dia.
O município carrega este título pelo fato de ser responsável por 12% do abastecimento nacional de cebola (mais de 110 mil toneladas anuais).
A economia de Ituporanga baseia-se, além da produção de cebola, no cultivo de fumo, milho e feijão.
Logo na entrada da cidade fica a Capela Sagrado Coração de Jesus e o Parque da Cebola, onde acontece anualmente a Festa Nacional da Cebola.
Assim que acessamos o centro de Ituporanga passamos por uma ampla e arborizada praça, de frente para a igreja matriz.
Ali estacionamos a Formosa e fomos conhecer a Igreja Santo Estevão.
A bela igreja fica em frente à Praça Frei Gabriel.
Que abriga em seu centro um monumento em homenagem ao frei Gabriel Zimmer, primeiro vigário da Paróquia Santo Estevão (1929 – 1935).
Após a breve caminhada fomos almoçar, pois o relógio já marcava meio-dia e a fome batia.
Devidamente alimentados voltamos a rodar pelo centro da pacata Ituporanga e cruzamos a Ponte Vitório Sens.
Acessando então o Bairro da Gruta.
E em instantes nos deparamos com a gruta responsável pelo nome do bairro.
Gruta Nossa Senhora de Lourdes
Local: Alameda Nossa Senhora de Lourdes, 152 | Bairro da Gruta | Ituporanga – SC
Telefone: (47) 3533-1141
Funcionamento: Todos os dias das 8h00 às 21h00
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 45 minutos
A Gruta Nossa Senhora de Lourdes, fundada em 1948, é um dos principais atrativos turísticos da cidade e passou por uma recente restauração.
O local é agradável, bem preservado e oferece banheiros públicos limpos.
Para chegar na gruta é necessário vencer o Caminho do Calvário, o qual segue morro acima em um trajeto que vai serpenteando pela mata.
Toda a subida é acompanhada por um pequeno riacho, além de um intenso cheiro de incenso, que torna o passeio muito agradável.
Ao fim do percurso chegamos a uma área rochosa, onde fica a gruta e um local de orações, no qual as pessoas deixam objetos em forma de agradecimento à santa.
A gruta de Ituporanga recorda as aparições da virgem na França, sendo a primeira dela ocorrida no dia 11 de fevereiro de 1858, quando apareceu entre rochedos à pequena Bernardette Soubirous.
Além da imagem de Nossa Senhora de Lourdes estátuas de outros santos estão espalhadas pelo local.
Provavelmente o local onde está a gruta era antigamente uma cachoeira, não apenas por sua formação rochosa, mas pelo fato de existir acima da gruta uma pequena queda d’água desviada por canos de PVC.
Após conhecer a gruta é chegado o momento de encarar a descida.
Na sequência passamos pelo fórum, câmara municipal de vereadores, prefeitura municipal, polícia militar e corpo de bombeiros militar.
Ituporanga foi colonizada por imigrantes alemães, portugueses e italianos que chegaram na região a partir de 1912.
Até 1924 o atual território pertencente a Ituporanga chamava-se Generosópolis, mas uma cascata no Rio Itajaí do Sul mudou a denominação para Salto Grande.
Como já existia uma cidade com este nome, passou a se chamar Ituporanga, que significa “Salto Grande” na língua tupi-guarani.
Antes de nos despedir do município que abriga atualmente cerca de 22.000 habitantes rodamos até o pórtico que fica na saída para Rio do Sul.
Ao lado do pórtico figura o Monumento Colonizadores, uma homenagem aos pioneiros que colonizaram a cidade e no qual está gravado: “As grandes conquistas não aconteceram por acaso, são frutos da coragem dos desbravadores que partiram mesmo enfrentando desafios em busca de novas terras, e aqui, às margens plácidas do Itajaí, deixaram as sementes do progresso.”.
Do local regressamos à Floripa pelo mesmo trajeto da ida. Assim que passamos pela divisa entre Alfredo Wagner e Rancho Queimado uma forte chuva nos atingiu, seguida por uma neblina densa.
Rodamos nestas condições por aproximadamente 40km até que, ao passar pelo trevo de acesso a Rancho Queimado, a chuva e a neblina cessaram.
Logo após Águas Mornas a temperatura mudou, voltou a ficar abafado e aproximadamente 18h00, após rodar cerca de 370km, chegamos em Florianópolis.
Trajeto percorrido no dia:
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