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Centro Cultural da Marinha em Santa Catarina | Museu Naval de Florianópolis – SC
9 de Julho, 2016O passeio de hoje teve como destino o recém-inaugurado Centro Cultural da Marinha em Santa Catarina | Museu Naval de Florianópolis – SC.
Centro Cultural da Marinha em Santa Catarina | Museu Naval de Florianópolis
Local: Rua Antônio Luz, 260 | Centro | Florianópolis – SC
Telefone: (48) 3225-3896
E-mail: ccmsc.marinha@gmail.com
Site: www.fortesantabarbara.com.br
Funcionamento: Terça a sábado das 10h00 às 17h00
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 1 hora e meia
O Centro Cultural da Marinha em Santa Catarina foi inaugurado no dia 29 de junho de 2016 e fica no Forte de Santa Bárbara, o qual foi erguido em meados do século XVIII para compor o conjunto defensivo do litoral sul brasileiro.
O forte tinha a finalidade de evitar a passagem pelo Canal do Estreito e proteger a Vila de Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis. Apesar da escassez de registros da época, é provável que a edificação tenha sido projetada por volta de 1760 para conter os invasores.
O fato curioso é que o local onde o forte está era cercado pelas águas do mar. Em pesquisa na internet localizamos uma foto antiga, que comprova a informação:
Fortaleza de Santa Bárbara, na década de 1920. Imagem: Prefeitura Municipal de Florianópolis
O Centro Cultural da Marinha em Santa Catarina foi financiado pelo Instituto Cultural Soto (ICS) e realizado através de uma parceria com a Univali e Marinha Brasileira.
A curadoria é do professor Jules Soto, responsável pela coleção e pelo Instituto Cultural Soto. Todo o acervo e a instalação ficaram sob responsabilidade da entidade, sem aporte público.
O acervo conta com 1.800 peças em exposição e é considerada a mais completa coleção do Império Brasileiro fora do eixo Rio – São Paulo.
Está prevista para inaugurar ainda este ano a segunda fase da instalação, quando será aberta a biblioteca com mais de 700 obras consideradas raras, um pequeno auditório para 45 pessoas e laboratórios de arqueologia subaquática.
Monitor Encouraçado “Silvado”, construído na França, chegou ao Rio de Janeiro em 1866 e foi incorporado à Armada Imperial já seguindo ao teatro de guerra no Paraguai.
Monitor Encouraçado “Bahia”. Teve relevante participação na Guerra do Paraguai. Originalmente foi encomendado pelo Paraguai ao estaleiro britânico Laid Brothers, sendo batizado de “Minerva”, mas devido a falta de dinheiro, o Brasil aproveitou a oportunidade e comprou o monitor no final de 1865, já com a guerra em curso.
Monitor Encouraçado “Alagoas”. Foi totalmente construído no Arsenal da Corte, Rio de Janeiro.
Corveta Encouraçada “Brazil”. Primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Construído na França, foi lançado ao mar em 1864.
Encouraçado “Barroso”. Construído no Arsenal de Marinha da Corte em 1865.
Encouraçado de Bateria Central “Tamandaré”. Construído durante os anos de 1864 e 1865.
Batalha Naval do Riachuelo, data magna da Marinha do Brasil: 11 de junho de 1865.
Escoteria:
Móveis de época:
Hodômetro de superfície, aparelho mecânico que registrava a velocidade e a distância percorrida por uma embarcação.
A visita é auto guiada e as instalações são de alta qualidade.
Ferramentas de carpintaria naval:
Tradição da Marinha, ao ingressar na Escola Naval os cadetes recebem o espadim (um tipo de adaga), que no momento da formatura é substituído pela espada, que deverá acompanhar o oficial por toda a vida, principalmente nos momentos de promoção.
Telégrafo:
Bússola:
Instrumentos utilizados no período de escravatura:
Fac-símile reduzido da Lei Áurea e réplica da pena em ouro, diamantes e rubis, utilizada pela Princesa Isabel na assinatura da lei:
Instrumentos de navegação do período dos descobrimentos:
Gaiola de pirata, prática comum até o início do século XIX:
Apesar de parecerem sinônimos, as diversas denominações existentes aos temidos homens do mar possuem significados próprios e bastante distintos entre si:
Piratas eram homens sem pátria, vivendo à revelia com o fruto de seus saques que indiscriminavam as vítimas, sendo considerados criminosos em qualquer nação civilizada;
Bucaneiros eram os piratas das Caraíbas, que se organizaram a ponto de erguer fortes, quase formando uma nação, eram bastante temidos pelos espanhóis;
Corsários eram marinheiros autorizados, através de cartas de corso ou de marca, a atacar e saquear embarcações de nações inimigas à sua, portanto possuíam pátria;
Mercenários eram homens que lutavam por dinheiro independentemente dos interesses de sua pátria, podendo fazer parte da tripulação de um barco de qualquer nação.
Os mais temidos foram os piratas turcos do Mediterrâneo e os piratas do Caribe, que atuaram em quase toda a costa ocidental do Atlântico, inclusive no Brasil.
Proclamação da República Brasileira:
A primeira grande guerra e a Marinha do Brasil:
O conturbado período entre guerras:
O Império Japonês e seu plano de expansão no Oriente:
O nazifascismo e a neutralidade do Brasil:
O Brasil pende para os aliados e sofre diversas agressões:
O Brasil entra na guerra:
A contraofensiva na costa brasileira:
O Museu Naval é digno de uma visita com calma, o local foi muito bem preparado para receber os visitantes e oferece um ótimo acervo!
Oba! Já são 8 comentários nesta postagem!
Eles cobram taxa de entrada?
Olá Marques.
Quando visitamos o museu, em julho de 2016, a entrada era franca. A informação que nos repassaram naquela época é que após o mês de inauguração haveria uma cobrança no valor de R$ 10,00 por pessoa, porém, não temos como afirmar se estão cobrando entrada e se é realmente este valor, pois não regressamos ao local.
Recomendo entrar em contato pelo telefone (48) 3225-3896 ou e-mail faleconosco@ccsm.mar.mil.br. Bom passeio.
Estive em Florianópolis para o encontro de 40 anos de ingresso na EAM- SC no dia 24/09/2016 e no Domingo dia 25 fui com a intenção de visitar o museu Naval e chegando lá estava fechado. Uma pena por que perdi esta oportunidade pois moro em Cabo Frio/Rj. Não pude ir na Segunda feira por ja ter passagem comprada.
Espero ter outra oportunidade.
Que pena André. Se tiver nova oportunidade não deixe de visitar, o museu é espetacular. Abraços.
Bom dia!
Estive visitando a exposição no Centro Cultural da Marinha e fiquei entusiasmado com o que vi. Neste sentido, se for possível, na qualidade de Secretário da Associação Wakamiya-maru Ilha Santa Catarina, conforme autorizado pela diretoria, solicito o nome completo do Capitão de Mar e Guerra Affonso…, para que possa lhe encaminhar ofício referente a VI Semana Estadual da Amizade Brasil Japão. O e-mail também é importante para o encaminhamento do citado ofício.
Atenciosamente,
Paulo B. da Rosa
Olá Paulo!
Infelizmente não saberei informar o nome completo do Capitão Affonso. Sugiro tentar contato pelo telefone (48) 3225-3896 ou e-mail faleconosco@ccsm.mar.mil.br.
Abraços…
Excelente apresentação.
Valeu, obrigado!
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