Hoje trocamos as botas pelos tênis e fizemos uma caminhada por parte da área central de Florianópolis – SC.
Florianópolis originalmente foi denominada Ilha de Santa Catarina, já que Francisco Dias Velho, o fundador do povoado, chegou ao local no dia de Santa Catarina. Ela continuou por muito tempo sendo assim chamada, inclusive ao se tornar vila com o nome de Nossa Senhora do Desterro.
Com a Proclamação da República a vila elevou-se a cidade, quando decidiu-se fortalecer o nome correto, mas agora passando a se chamar apenas Desterro, nome esse que desagradava aos moradores, pois lembrava desterrado, ou seja, alguém que está no exílio ou que era preso e mandado para um lugar desabitado.
Esta falta de gosto pelo nome fez com que algumas votações acontecessem para uma possível mudança. Uma das sugestões foi a de Ondina, nome de uma deusa da mitologia que protege os mares. Este nome foi descartado até que, com o fim da Revolução Federalista, em 1894, em homenagem ao então presidente da República, Floriano Peixoto, Hercílio Luz mudou o nome para Florianópolis.
A capital catarinense é um dos principais destinos turísticos do país e se espalha por uma ilha costeira e por alguns bairros localizados numa pequena península continental. Com uma área de 671,6 km², sua população é de aproximadamente 460.000 habitantes.
Os exemplares da arquitetura de influência portuguesa resistem ao tempo e despertam admiração entre os moradores e turistas.
Praça Professor Amaro Seixas Neto:
Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e São Luís:
Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e São Luís
Local: Rua Padre Schrader, 01 | Agronômica | Florianópolis – SC
Telefone: (48) 3228-3527
E-mail: paroquiasaoluiz@yahoo.com.br
Missas: Sábado às 18h00 | Domingo às 09h00, 11h15 e 19h30
A igreja Nossa Senhora de Lourdes e São Luís foi inaugurada no dia 22 de setembro de 1929. Na ocasião, o arcebispo metropolitano Dom Joaquim Domingues de Oliveira benzeu, na presença de inúmeros fiéis, a casa de nº 64 da Rua Frei Caneca.
A cidade possui diversos casarões de época, alguns bem preservados, outros nem tanto.
Praça Governador Celso Ramos:
FredLee encontrou outros coelhos na praça, devidamente preparados para a Páscoa:
Homenagem ao governador Celso Ramos (1966):
Antigamente era no interior do castelinho da foto abaixo que ocorria o bombeamento do esgoto, antes de ser lançado ao mar.
A Praça Governador Celso Ramos é muito bem preservada, limpa e agradável. Conta com bancos para descanso na sombra, aparelhos de ginástica, bicicletário, parque para crianças, mesa de jogos e área para animais.
Durante os dias 10/12/2015 e 29/03/2016 Florianópolis recebe a Elephant Parade.
Elephant Parade é uma das maiores exposições de arte do mundo. São dezenas de esculturas de elefantes decoradas por artistas locais que transformam o ambiente urbano em uma galeria a céu aberto.
As esculturas, no tamanho real de um bebê elefante, são exibidas nas maiores cidades ao redor de todo o mundo. Ao fim de cada exposição as obras são leiloadas e parte da quantia arrecadada é destinada à filantropia local e a projetos de preservação dos elefantes.
Relicário, por Elisa Vieira Queiroz:
Praça Lauro Muller:
Beiramar Shopping:
14ª Brigada de Infantaria Motorizada – Exército Brasileiro:
Ministério Público de Santa Catarina:
Itaú Personnalité:
Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina – HEMOSC:
O HEMOSC é uma instituição pública que presta serviços na área do sangue para a população Catarinense. Realiza a captação de sangue para atender as necessidades de clínicas e hospitais, também presta atendimento ambulatorial para pacientes com disfunções hematológicas, realiza também a coleta de medula óssea e auxilia em procedimentos relacionados a transplantes de órgãos sólidos, como rim e pâncreas.
FredLee apoia a doação de sangue e de medula óssea, um ato que não prejudica a sua saúde e ajuda a salvar vidas!
A tranquilidade da Avenida Rio Branco durante a tarde de um sábado:
Rua Vidal Ramos, uma das mais modernas e bonitas da Grande Florianópolis. Ali funciona um Open Shopping.
Palácio Cruz e Sousa:
O sobrado colonial foi construído pelo primeiro governador da Capitania da Ilha de Santa Catarina, Brigadeiro José da Silva Paes, com o objetivo de torná-lo o Palácio do Governo do Estado.
A exata data da construção é desconhecida, mas há registros do prédio no ano de 1785.
Dez estátuas alegóricas esculpidas pelo artista italiano Gabriel Silva ornamentam a parte externa do prédio, coroando as platibandas. Entre elas a padroeira do estado de Santa Catarina: a ninfa evocativa dos mares Anfitrite, e o deus mitológico Mercúrio, compondo com duas barricas, alegoria alusiva ao comércio e à indústria catarinenses, respectivamente, sendo o último localizado no alto da fachada lateral, a direita.
Os ladrilhos da calçada em frente ao palácio foram importados e assentados no ano de 1910.
O local serviu de residência oficial do governador até o ano de 1954. Em 1984 o prédio foi tombado como patrimônio histórico do estado e iniciaram-se novas obras de restauração, as quais lhe devolveram as características arquitetônicas originais da reforma feita pelo governador Hercílio Luz em 1898.
Em 1986, reaberto, passou a sediar o Museu Histórico de Santa Catarina.
Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa
Local: Praça XV de Novembro, 227 | Centro | Florianópolis – SC
Telefone: (48) 3665-6363
E-mail: mhsc@fcc.sc.gov.br
Site: www.cultura.sc.gov.br/espacos/mhsc
Funcionamento: Terça a sexta das 10h00 às 18h00 | Sábado, domingo e feriados das 10h00 às 16h00
Ingresso: R$ 5,00
Tempo médio de visitação: 1 hora e meia
A partir de 2005 foram retomados os trabalhos de restauração das pinturas decorativas das paredes internas e dos forros de estuque, tratamento emergencial necessário, que vem sendo realizado por uma equipe de profissionais qualificados, dentro de rigorosos critérios técnicos. Quem visita o museu pode acompanhar as etapas da restauração.
As escadarias em mármore de Carrara levam ao segundo piso e conotam a clareza, o equilíbrio e a medida da antiguidade clássica.
Busto em bronze de Francisco Luiz da Gama Roza, esculpido por C. Lima em 1918.
O interior do palácio cor-de-rosa parece cenário de filme de época, é um misto de história, mobiliário, arte e beleza. Local fantástico!
Uma homenagem no teto acima das escadas é feita aos municípios mais antigos de Santa Catarina. Lá está Porto União, cidade natal do Nico:
Logo na entrada uma simpática guia nos conta um breve histórico sobre o local, colocando-se a disposição para dúvidas. Nos indica o caminho a ser percorrido, e antes de iniciar a jornada calçamos chinelos com um solado de lã, sobre nossos calçados, para evitar danificar o piso original do palácio.
Gabinete do governador. Móveis de escritório do século XIX, da Casa Marcenaria Brazileira do Rio de Janeiro, adquiridos em 1896, objetos de trabalho do governador Adolfo Konder (1926 – 1930) e a réplica da primeira bandeira de Santa Catarina.
Sala da Casa Militar. Escrivaninha em madeira do século XX e três volumes do Diário Oficial encadernados (1934).
Sala da Clarabóia. Servia como hall de distribuição e circulação de serviço, tinha uma escada de madeira, que comunicava com o andar térreo.
Primeira lâmpada residencial acesa em Florianópolis na casa do governador Gustavo Richard, no dia primeiro de outubro de 1910.
Saleta. Nesta sala, local em que alguns testemunhos afirmam ter sido quarto de dormir dos filhos no período de Hercílio Luz, foi montado um ambiente de estar, com móveis originais do palácio.
Sala de jantar:
Detalhe de parede tendo sua pintura restaurada:
Sala de espera e hall central:
Sala de música:
Salão Nobre, também chamado Salão de Atos ou Sala de Recebimento, onde aconteciam as cerimônias mais importantes e eram recebidas pessoas ilustres. Mobília do século XIX.
Nesta sala velavam-se os corpos de falecidos importantes para o estado.
No teto estão destacados em florões o Brasão de Armas do Estado e datas históricas.
No piso um primoroso trabalho de marchetaria repete motivos do teto.
Pintura apresenta o casal revolucionário Giuseppe e Anita Garibaldi (Ana Maria de Jesus Ribeiro). Anita foi intitulada Heroína dos Dois Mundos por ter participado no Brasil e na Itália, ao lado de seu marido, de diversas batalhas. Autor: Darkin Parreiras. Data: 1921 (Paris).
Vista da sacada do Salão Nobre:
Sala de espera e nave central:
Mais algumas fotos do interior do imponente palácio:
FredLee descendo para o andar térreo:
No piso inferior fica a Sala Cruz e Sousa:
No centro da sala está a urna funerária com os restos mortais do poeta João da Cruz e Sousa.
O Palácio Cruz e Sousa é digno de uma visita.
A poucos metros do palácio fica a Catedral Metropolitana de Florianópolis:
Catedral Metropolitana de Florianópolis
Local: Rua Padre Miguelinho, 55 | Centro | Florianópolis – SC
Telefone: (48) 3224-3357
E-mail: secretaria@catedralflorianopolis.org.br
Site: www.catedralflorianopolis.org.br
Missas: Segunda a sexta às 06h30, 12h15 e 18h15 | Sábado às 18h15 | Domingo às 07h30, 09h30, 18h00 e 19h30
Iniciada em 1748, a obra de construção da igreja foi concluída 25 anos mais tarde.
Desde então a matriz já sofreu diversas ampliações e modificações que fizeram o conjunto arquitetônico perder a forma original, resultando no alargamento das paredes no sentido lateral e a colocação de um alpendre ao estilo neo-clássico, em substituição à antiga porta da entrada principal.
Casarão de época:
Casa da Memória. A edificação foi erguida em 1929 para sediar o antigo Partido Republicano Catarinense, na gestão do então governador Adolfo Konder.
Câmara Municipal de Florianópolis:
Casarões antigos no Largo da Catedral:
Antigo prédio do Ministério da Fazenda:
Casa de época:
Largo da Catedral:
Praça XV de Novembro:
Na Praça XV está o monumento em Honra aos Heróis Mortos na Guerra do Paraguai e os bustos que homenageiam catarinenses famosos: Cruz e Sousa, Victor Meirelles, José Boiteux e Jerônimo Coelho.
Figueira centenária. Diz-se que ela nasceu em 1871 em um jardim que existia em frente à igreja matriz e que foi transplantada para o seu lugar atual em 1891.
Antiga Casa de Câmara e Cadeia de Florianópolis:
Arquitetura de época:
Monumento em homenagem ao Tenente Coronel Filipe Schmidt, na Praça Fernando Machado:
Memorial ao Miramar, um monumento em homenagem ao antigo Trapiche Municipal Miramar:
Terminal urbano:
Mosaico:
Calçadão da Rua Felipe Schmidt:
Casarão de 1928:
Confeitaria do Chiquinho:
Casarão de época:
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, que é a mais antiga das confrarias religiosas criadas na ilha, tendo sido instalada em 1745.
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência
Local: Rua Deodoro, 135 | Centro | Florianópolis – SC
Telefone: (48) 3222-4801
Site: www.igrejasaofrancisco.org.br
Missas: Sábado às 16h00 | Domingo às 10h00
Casa da Alfândega:
O prédio da Alfândega, construído em estilo neoclássico e com matéria prima de boa qualidade, segundo critérios da época, foi inaugurado em 29 de julho de 1876, data que coincidia com o aniversário da princesa Isabel.
Monumento reproduzindo bilros, que são peças de madeira que auxiliam na produção das chamadas rendas de bilro, um artesanato que faz parte da história da cidade.
Mercado Público de Florianópolis:
Mercado Público de Florianópolis
Local: Rua Jeronimo Coelho, 60 | Centro | Florianópolis – SC
Telefone: (48) 3225-8464
E-mail: contato@mercadopublico.com.br
Site: www.mercadopublicofloripa.com.br
Funcionamento: Segunda a sexta das 7h00 às 22h00 | Sábado das 7h00 às 17h00
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 1 hora e meia
O Mercado Público de Florianópolis é um dos principais pontos turísticos da cidade. Valorizado como patrimônio artístico, histórico e arquitetônico da Ilha de Santa Catarina.
O local foi construído em 1898 em substituição a um antigo mercado, que ali existiu por 45 anos, até ser demolido em 1896.
O episódio mais dramático em toda a sua história aconteceu no dia 19 de agosto do ano de 2005, quando um forte incêndio se alastrou por todo interior da ala norte, que teve que ser reconstruída.
A última grande reforma do Mercado Público foi iniciada em novembro de 2013 e finalizada em agosto de 2015.
Próximo ao Mercado Público fica o Camelódromo de Florianópolis.
Casarão de época:
Intervenção urbana:
Escadaria do Rosário, acesso histórico à igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito:
16° Circunscrição de Serviço Militar:
E. E. B. Lauro Müller:
Igreja Evangélica Luterana:
Rua Prefeito Osmar Cunha:
Arquidiocese de Florianópolis:
Casarão de época:
Não poderíamos deixar de fotografar este belo Chevrolet Opala:
Colégio Catarinense:
Praça Esteves Júnior:
No local onde a Praça Esteves Júnior foi construída havia, entre 1761 e 1765, o Forte São Francisco Xavier, que se destinava a reforçar o sistema de defesa da ilha. Durante os anos de 1998 e 1999 foram realizadas algumas obras, e com elas foram desenterrados três canhões do antigo forte, que hoje ornamentam o lugar.
Após algumas horas de caminhada chegamos na Avenida Beira Mar Norte. Trapiche da Beira Mar:
Ao longo da Beira Mar estão vários elefantes da Elephant Parade.
Elefitness, por Raïssa Beatriz:
Psycho Elephant Antropográfico Tropical, por Fernando Guimarais:
Percepções, por Marília Dell’Agnolo, Katia Christine Teichmann, Thiago Zanatta, Daniel Correia, Raquel Kotzia, Karla Schroeder, Bruno Urban e Enrique Rodríguez:
Rendeira Rita, por Joel Pacheco:
Tree of Wisdom and Longevity, por Thassanee Wanick e Sandra Betinassi:
Trapiche da Beira Mar:
A agradável Avenida Beira Mar Norte, nome pela qual ficou conhecida a Avenida Jornalista Rubens de Arruda Ramos, está sempre repleta de pessoas caminhando, passeando, andando de skate, patins, bicicleta (possui ciclovia para a prática dos esportes), fazendo exercícios, ou simplesmente dirigindo. O local é muito agradável.
Salwala, por Bruno Álvares:
Praça Sesquicentenário:
Elephas Vinifera, por Lu Mori:
FredLee curtindo a paisagem:
Helifante, por Luciano Costa:
Praça República da Grécia:
Hope, por Gabriel Young:
Após percorrer aproximadamente 15km, encerramos nosso passeio na Casa d’Agronômica – Residência Oficial do Governador do Estado:
Sem dúvidas a antiga casa do Governador, o Palácio Cruz e Sousa, é muito mais sofisticada e requintada.
A área central de Florianópolis oferece ainda muitos outros atrativos turísticos, lugares históricos e belas paisagens.
Oba! Já são 2 comentários nesta postagem!
Olá!!!! Pensei que conhecia Florianópolis, mas ao apreciar a retrospectiva fotográfica posso afirmar com certeza que não conheço. Patrimonio histórico cultural bem conservado e que com certeza poucos que visitam a ilha se dão o prazer de apreciar sem saber o que estão perdendo. Legal, gostei e agora vou me programar para conhecer in loco.
Parabéns pelas fotos e pela memória histórica.
Olá! Realmente Florianópolis tem muito mais a oferecer além de suas belas e tradicionais praias. O centro da capital catarinense é repleto de história e cultura. Aguardamos a visita para revisitar os locais mencionados e passar em outros que ainda não desbravamos :) Obrigado.
Estamos ansiosos para ler tudo aquilo que tu tem para dizer! É chegado o momento de abrir este coração e compartilhar tua opinião, crítica (exceto algo desfavorável à imagem da Formosa), elogio, filosofar a respeito da vida ou apenas sinalizar que chegou até aqui ;)
Mas atenção, os campos marcados com * são de preenchimento obrigatório, pois assim mantemos (ou tentamos manter) o blog bonitinho, livre de robôs indevidos.
Ah, relaxe, seu endereço de e-mail será mantido sob sigilo total (sabemos guardar segredos, palavra de escoteiro) e não será publicado.