Dia 04: Foz do Iguaçu – PR

Hoje foi o dia de explorar alguns atrativos turísticos na cidade de Foz do Iguaçu – PR.

Após o café da manhã partimos do hotel e rodamos até o Templo Budista Chen Tien.

Chegamos ao local às 9h00, e como os portões são abertos às 9h30, buscamos uma sombra e ali aguardamos até o horário indicado.

Tão logo os ponteiros do relógio apontaram 9h30 os portões foram abertos, estacionamos a Formosa em um local apropriado e partimos conhecer o templo budista.

Templo Budista Chen Tien

Local: Rua Doutor Josivalter Vila Nova, 99 | Nova Califórnia | Foz do Iguaçu – PR
Telefone: (45) 3524-5566
E-mail: ordembudista@gmail.com
Funcionamento: Terça a domingo das 9h30 às 16h30
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 2 horas

O templo budista fica no alto e logo ao cruzar o portão de acesso é possível avistar a vizinha Ciudad del Este, já em território paraguaio.

Bem na entrada do amplo jardim do templo budista nos deparamos com uma enorme estátua de um sorridente Buda.

A estátua de MilaPuSa, que representa a abundância, tem sete metros de altura e é a maior deste Buda na América do Sul.

O Templo Chen Tien foi construído em 1996 em uma área de 50 hectares pela comunidade chinesa de Foz do Iguaçu, é o segundo maior da América Latina e abriga um importante centro de estudos e meditação budistas.

Os adeptos seguem o Budismo da Terra Pura e são devotos ao Buda Amitabha, o Buda da luz infinita.

Inclusive existem 108 estátuas idênticas, com 2,50 metros de altura cada, representando o Buda Amitabha espalhadas pela praça que fica no centro do jardim.

Alinhadas em direção ao pôr do Sol, cada uma delas representa uma reencarnação de Buda na Terra.

Suas mãos estão postas em gestos que simbolizam a meditação e as boas vindas.

Na mesma praça existe uma área de acesso restrito na qual se destaca uma imponente escultura do Buda Amitabha com 10 metros de altura e aproximadamente 10 toneladas.

Existe uma tradição que diz que ao recitar o mantra Namo Amituofo ao Buda Amitabha é possível eliminar seus sofrimentos, aflições, e atrair riqueza, longevidade, saúde e harmonia.

Nessa mesma praça encontra-se a entrada para o Santuário Ksitigarbha, um edifício de dois andares que é um espaço consagrado aos Budas e serve como residência para o mestre budista.

É proibido fotografar ou filmar dentro da Casa do Mestre, o que explica a ausência de fotos de seu interior, onde existem 18 estátuas de Arahants: termo designado para aqueles que atingiram um estado de iluminação.

Essas figuras são consideradas as guardiãs do templo budista e estão dispostas pelo salão principal.

Ao lado do edifício está o Buda Shakyamuni, ou Sidarta Gautama, o jovem príncipe indiano fundador do budismo, o qual abandonou a riqueza para buscar iluminação.

Sua posição deitada representa a paz ao atingir o nirvana, ou seja, um estado de libertação, de plenitude e de paz interior.

Paz, aliás, é a palavra ideal para descrever a sensação que sentimos ao caminhar pelo agradável, amplo e lindo jardim do Templo Budista Chen Tien.

Sentado sobre um elefante está o bodisatva Samantabhadra, sua qualidade é o grande amor e perfeita atividade.

Praticamente ao seu lado figura o Ksitagharba, o qual é venerado como sendo o bodisatva do grande voto, pois como bodisatva ele tinha o caminho aberto para prosseguir em sua jornada para ser Buda, mas ele jurou que não aceitaria ser um Buda enquanto na terra existisse uma única alma sem o benefício da iluminação e ainda sujeita ao sofrimento.

Mais alguns passos nos deparamos com os Quatro Reis Celestiais, cada um protegendo o ambiente de energias específicas orientado para uma direção distinta.

Sentado sobre um dragão está o bodisatva Manjushiri, um bodisatva muito querido e conhecido por sua grande sabedoria.

Como o foco do budismo é a iluminação, um Buda é um ser que atingiu tal iluminação através da sabedoria.

Ainda no Templo Budista Chen Tien conta também existe uma loja de bebidas e souvenirs, além de banheiros e estacionamento gratuito.

Nas paredes da loja de artesanato estão pintadas diversas mensagens relacionadas ao budismo.

E bem em frente à loja de lembranças fica um belo pé de maracujá.

Após conhecer o local nos preparamos para seguir até outro atrativo, justo no momento em que o ônibus turístico City Tour Foz do Iguaçu chegou.

Subimos na Formosa e partimos em direção à Itaipu Binacional.

Acessamos o estacionamento do local, o qual tem uma tarifa estabelecida de R$ 15,00 a diária para motos e carros, e estacionamos a Formosa em uma sombra marota no lugar destinado às motos.

Seguimos ao centro de visitantes e logo de cara nos deparamos com um carrinho elétrico exposto ao lado de uma maquete da usina hidrelétrica.

Após tomar água para nos refrescar compramos os ingressos para as atrações que chamaram nossa atenção.

Com os ingressos na mão embarcamos no ônibus e seguimos para a Visita Panorâmica.

Visita Panorâmica – Itaipu Binacional

Local: Avenida Tancredo Neves, 6702 | Jardim Itaipu | Foz do Iguaçu – PR
Telefone: (45) 3576-7000
E-mail: info@turismoitaipu.com.br
Site: https://ingressos.turismoitaipu.com.br
Funcionamento: Todos os dias das 8h30 às 16h00
Ingresso: R$ 46,00
Tempo médio de visitação: 1 hora e 30 minutos

A Usina Hidrelétrica de Itaipu, eleita em 1995 umas das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, foi construída em forma conjunta entre o Brasil e o Paraguai durante os anos de 1975 e 1982.

A barragem tem 7.919 metros de extensão e 196 de metros de altura máxima.

O passeio é guiado e durante o percurso o guia conta a história da Itaipu Binacional e algumas curiosidades.

Ao longo do percurso são feitas três paradas, sendo a primeira no mirante do vertedouro.

Um fato curioso é que tudo na Itaipu Binacional é dividido 50% entre o Brasil e 50% entre o Paraguai, desde o número de geradores (10 para cada país), a energia produzida, e até a quantidade de funcionários, sendo metade de cada nacionalidade. Isso vale, inclusive, para seus diretores.

A Itaipu Binacional é a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta.

Cada gerador produz 700 megawatts, suficientes para abastecer uma cidade de 2,5 milhões de pessoas. Dois geradores destes equivalem a vazão normal das Cataratas do Iguaçu.

Durante praticamente 90% do ano seus vertedouros permanecem fechados.

O reservatório de água que abastece Itaipu conta com 1.350 km².

A segunda parada da visita é no Porto Kattamaran, onde fica uma base da marinha brasileira.

Ali é possível almoçar em um restaurante localizado às margens do enorme lago formado pela barragem no Rio Paraná.

E também passear pelas águas do Lago de Itaipu em uma embarcação que comporta até 200 pessoas.

Pulamos o passeio de catamarã e demos sequência à Visita Panorâmica.

Logo chegamos na terceira e última parada do passeio, o mirante central.

O local fez parte do revezamento da tocha olímpica – Rio 2016.

No mirante central o tempo de parada é livre, e há estrutura de apoio com banheiros, café, loja de souvenirs e serviços de fotografia digital.

Em questão de minutos um novo ônibus chegou para nos levar ao ponto inicial do passeio, desta vez um ônibus articulado.

De volta ao ponto inicial do passeio vimos um dispositivo de alinhamento e nivelamento para a furação dos eixos das turbinas dos geradores de Itaipu, com 4 metros de diâmetro externo.

Na sequência assistimos o filme “Itaipu: A nova geração”, com duração de 15 minutos.

E vimos com calma o centro de visitantes.

De 1977 até fevereiro 2016 a Itaipu Binacional recebeu 20.000.000 visitantes, das mais variadas nacionalidades.

Nosso próximo passeio na Itaipu Binacional foi o Ecomuseu, que fica em um local fora do centro de visitantes, sendo possível chegar até ele de carro particular ou com um veículo da própria Itaipu.

Ecomuseu – Itaipu Binacional

Local: Avenida Tancredo Neves, 6702 | Jardim Itaipu | Foz do Iguaçu – PR
Telefone: (45) 3576-7000
E-mail: info@turismoitaipu.com.br
Site: https://ingressos.turismoitaipu.com.br
Funcionamento: Todos os dias das 8h30 às 16h00
Ingresso: R$ 18,00
Tempo médio de visitação: 1 hora e 30 minutos

O Ecomuseu é uma ótima opção para conhecer a história de Itaipu. O local conta com cenários fiéis ao passado, totens eletrônicos e uma maquete gigante.

A visita é auto guiada, porém, simpáticos guias ficam a disposição para esclarecer dúvidas e transmitir conhecimento sobre o assunto.

No local também pudemos apreciar a exposição “Arte Sustentável: transformando o lixo” do artista Luiz Nakasoni.

E duas interessantes maquetes, uma representando o canteiro de obras de Itaipu, em 1982, e outra com o Rio Paraná em seu leito natural e a demarcação, em amarelo, indicando onde suas águas chegaram após a construção da Itaipu Binacional.

Réplicas de peças, maquinários e instrumentos utilizados durante as obras também estão expostos no Ecomuseu.

Além de uma das maiores maquetes do Brasil, com 76 metros quadrados, numa escala 25 mil vezes menor que o espaço original.

A maquete fica no piso, o qual é revestido por um resistente vidro, possibilitando caminhar sobre a impressionante miniatura.

Na sequência visitamos a Exposição fotográfica “Caminhos e Pegadas”, do fotógrafo Marcos Sá Corrêa.

Por fim passamos por uma área destinada à pesquisa arqueológica na região.

E na saída pudemos ver uma coleção histórica do empreendimento, composta por objetos que fizeram parte da rotina de trabalho dos empregados da Itaipu.

Bem como uma representação da fauna da região do reservatório de Itaipu.

Após conhecer o Ecomuseu retornamos ao centro de visitantes da Itaipu Binacional, desta vez em um carro elétrico.

Finalizado o passeio pela Itaipu Binacional rodamos até a Mesquita Muçulmana de Foz do Iguaçu.

Infelizmente quando chegamos na Mesquita Omar Ibn Al-Khattab o local estava aberto apenas para os membros, então atravessamos a rua e fomos até a Albayan Doceria Árabe.

No local são produzidos e vendidos diversos tipos de doces árabes.

FredLee ficou com água na boca e decidiu experimentar vários deles.

Após o delicioso lanchinho seguimos até a Catedral Nossa Senhora de Guadalupe, a qual está em construção mas já demonstra que será uma linda igreja.

Com o fim do dia se aproximando seguimos para o hotel, mas antes passamos em frente ao Centro Executivo Itaipu Binacional.

E também pelo Gramadão da Vila A.

Do hotel pedimos shawarma, kibes recheados e esfihas para jantar, estavam uma verdadeira delícia!