Dia 18: Belém – PA a Marabá – PA

Durante a madrugada desta segunda-feira deixamos a cidade de Santarém e voamos até a capital paraense.

Ainda estava escuro quando desembarcamos da aeronave e seguimos até o hotel onde a Formosa nos aguardava, ansiosa para rodar, agora sentido sul.

Vestimos as jaquetas de couro, calçamos as botas, colocamos os capacetes e nos despedimos de Belém pela rodovia BR-010.

Em Ananindeua acessamos a PA-150 e alguns quilômetros adiante cruzamos o Rio Guamá por uma extensa ponte.

Na sequência fizemos uma breve pausa para o café da manhã, que foi acompanhado por uma deliciosa tapioca.

Devidamente alimentados seguimos viagem, passamos pela ponte sobre as águas do Rio Acará.

Nos despedimos da PA-150 e passamos a rodar pela PA-483.

Logo cruzamos outro rio, desta vez o Moju.

Seguimos pela PA-483 até o entroncamento com a PA-151.

Percorremos poucos quilômetros pela rodovia estadual até mudar de estrada novamente, acessando agora a PA-475.

Passamos sobre as águas do Rio Moju pela segunda vez no dia e na sequência contornamos a cidade de mesmo nome.

Com baixo fluxo de veículos e estradas em bom estado de conservação a viagem seguia tranquila.

Em determinados momentos a paisagem ao redor da rodovia era composta por extensas áreas de plantação de palmeiras, das quais se extraem óleo.

Ganhávamos os quilômetros com facilidade até chegar na Tailândia! Sim, existe uma Tailândia no Brasil, e ela fica no estado do Pará.

O município, com aproximadamente 100.000 habitantes, recebeu este nome devido aos conflitos por terras que ocorreram na região em 1978, mesmo período em que o país asiático enfrentava uma guerra civil por demarcação de fronteiras.

De Tailândia fomos até Goianésia do Pará, onde deixamos as rodovias estaduais para trás e passamos a rodar pela rodovia federal BR-150.

Até Jacundá as estradas estavam em bom estado de conservação, passamos por várias lombadas e pequenos buracos, mas desta cidade em diante a situação mudou radicalmente.

Enormes e inúmeros buracos passaram a compor a pavimentação, nos obrigando a reduzir consideravelmente a velocidade e redobrar a atenção.

Seguimos com cautela, desviando as inúmeras crateras, e no meio da tarde cruzamos uma ponte com 2.600 metros de extensão sobre as águas do Rio Tocantins, já no município de Marabá, nosso destino do dia.

Trajeto percorrido no dia: