Salvador – BA | Dia 02
A troca de quarto (e o vinho) ontem nos proporcionaram uma noite de sono profundo. Acordamos neste domingo às 7h00 e, depois de nos deliciar com aquele café da manhã esperto, seguimos explorar a cidade de Salvador, na Bahia.
A primeira parada para fotos no dia foi no Dique do Tororó.
O Dique do Tororó é uma represa construída no século XVII em um vale natural, tinha como principal função a proteção da cidade contra invasões. A partir do século XIX o dique começou a ser aterrado para a expansão da cidade, tendo seu tamanho reduzido.
Atualmente o local é uma área de lazer e esportes, conta com anfiteatro, centros comunitários, pedalinhos, restaurantes e doze esculturas de orixás, assinadas pelo artista plástico Tati Moreno.
Ao lado do Dique do Tororó fica o Complexo Esportivo Cultural Octávio Mangabeira, ou simplesmente: Arena Fonte Nova. Contornamos o estádio nas primeiras horas da manhã e a movimentação nos arredores já era grande, afinal, hoje tem o maior clássico do futebol baiano: Bahia x Vitória, também conhecido como Ba-Vi.
A Arena Fonte Nova foi inaugurada em 2013 e possui uma capacidade para 50 mil pessoas em três níveis de arquibancadas.
Dali fomos até o Palácio Rio Branco.
O Palácio Rio Branco foi sede do Governo Geral quando a Bahia era a capital do país, entre 1549 e 1763.
A construção de 1549 foi destruída após um bombardeio durante a República Velha, em 1912, e reerguida em 1919.
Segundo nossas pesquisas o local abriga o Memorial dos Governadores e deveria abrir no domingo das 9h00 às 13h00, porém, permaneceu fechado durante todo o dia.
Antiga edificação na esquina ao lado do Palácio Rio Branco:
Praça Thomé de Souza, na área central de Salvador.
Além do Palácio Rio Branco, nos arredores da praça fica o Elevador Lacerda, a Prefeitura e a Câmara Municipal.
Monumento a Thomé de Souza:
Câmara Municipal de Salvador:
Prefeitura Municipal:
Elevador Lacerda:
Elevador Lacerda
Local: Praça Thomé de Souza | Centro | Salvador – BA
Telefone: (71) 3321-2697
Funcionamento: 24 horas, todos os dias
Ingresso: R$ 0,15
Da praça Thomé de Souza temos uma linda vista da Baía de Todos os Santos.
O Forte São Marcelo, também conhecido como Forte do Mar, foi construído em 1624 com a missão de proteger o centro da cidade colonial dos ataques marítimos estrangeiros.
No final do século XVIII o local serviu para prisão de estudantes relapsos e indisciplinados, além de importantes personagens históricos, como o líder da Revolta dos Alfaiates, Cipriano Barata, e o general farroupilha Bento Gonçalves.
E não é que as baianas viram o FredLee e correram agarrar ele para fazer uma foto?
Também queremos uma foto com as baianas!
Depois da foto oficial com as baianas, iniciamos nossa caminhada pela área central de Salvador.
Museu da Misericórdia
Local: Rua da Misericórdia, 6 | Praça da Sé | Salvador – BA
Telefone: (71) 2203-9835
Site: www.santacasaba.org.br
Funcionamento: Terça a sexta das 8h30 às 17h30 | Sábado das 9h00 às 17h00 | Domingo e feriados das 12h00 às 17h00
Ingresso: R$ 6,00
Tempo médio de visitação: 1 hora
O Museu da Misericórdia está instalado no antigo prédio da Santa Casa de Misericórdia, que foi erguido no século XVII, e é um dos mais importantes espaços culturais da Bahia.
A visita ao museu é guiada, quando chegamos todos os guias estavam em visita, aguardamos alguns minutos e logo iniciamos a exploração do local.
O passeio tem início na Igreja da Misericórdia, considerada um marco da arte portuguesa e um dos mais belos monumentos religiosos de Salvador.
A igreja atual foi construída em 1653. A partir de 1722 foram realizadas obras de complementação e embelezamento.
As imagens de São Cosme e Damião vieram da Igreja da Palma, em 1735.
Azulejos portugueses representando a procissão do Senhor Morto:
Detalhe do piso superior:
Além da igreja, o conjunto arquitetônico inclui dependências para assistência social, sacristia, claustro e o belo Salão Nobre.
Um dos acessos ao pavimento superior é feito por escadaria com loggia, em mármore policromado, executada pelo mestre Gabriel Ribeiro, em 1706.
O rico trabalho de embrechado em quatro tipos de mármore (único do gênero encontrado na América Latina), conferiu ao Museu da Misericórdia o tombamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1938.
Santa Bárbara, assimilada a Oyá, ou Iansã (divindade iorubá que é dona dos raios), é tradicionalmente invocada para pedir proteção dos navegantes contra as tempestades, muitas vezes fatais em alto mar. Por este motivo a tela está voltada ao mar.
O acervo do Museu da Misericórdia é composto por mais de 3 mil peças catalogadas.
Estátua de São Jorge, bem diferente daquela figura tradicional onde ele aparece montado em um cavalo, combatendo o dragão.
Vista da Baía:
Suntuoso Salão Nobre:
Em uma das extremidades da mesa fica a cadeira feita exclusivamente para a visita de Dom Pedro II, em 1859.
Detalhe das pinturas no teto:
Questionamos como eram feitas as pinturas no teto e a guia nos respondeu que na maioria dos casos (como neste Salão Nobre) as telas eram pintadas de forma tradicional (em cavaletes, no piso) e depois alocadas no teto, em casos mais específicos eram realizadas diretamente no teto.
A estrutura deste salão permite a remoção das telas para possíveis trabalhos de restauro, sem que haja a necessidade do artista trabalhar deitado no alto de um andaime.
Vista das janelas do Salão Nobre:
Ao sair do Salão Nobre damos de cara com esta escrivaninha, a qual pertenceu a Ruy Barbosa, que foi funcionário da Santa Casa da Bahia.
Carta com pedido de demissão de Ruy Barbosa, provavelmente escrita sobre este mesmo móvel.
Escultura de Marques do Pombal (detalhe para o sapato com salto alto e peruca alta, tentando deixá-lo maior).
Na sequência passamos pela parte superior da igreja.
E acessamos uma ala com mais itens de arte religiosa.
Cenário reproduzindo como eram rezadas as missas antigamente, com o padre de costas para o público.
Em 1734 Salvador foi acometida por uma grande peste. Na ocasião as crianças contaminadas eram abandonadas nas ruas e vielas da cidade. A mentalidade social da época também rejeitava crianças frutos de relacionamentos extraconjugais e de etnias diferentes.
A Santa Casa de Misericórdia da Bahia, com a intenção de minimizar o sofrimento dessas crianças, traz para Salvador uma prática usada em Portugal: A Roda, aqui denominada Roda dos Expostos.
O dispositivo giratório era feito em madeira e colocado na parede externa do prédio, o que garantia o sigilo das pessoas que, por razões diversas, abandonavam as crianças. A pessoa colocava a criança em uma das gavetas, girava da Roda dos Expostos, tocava a sineta, e picava a mula ia embora.
Através dos registros diários, feitos pelas irmãs de caridade da Santa Casa, é possível constatar que eram deixadas em média 650 crianças por ano na Roda.
Armário de 1867, construído exclusivamente para armazenar frascos com substâncias farmacêuticas do Hospital da Caridade:
Alguns frascos ainda possuem conteúdo.
A primeira transfusão de sangue praticada na Bahia ocorreu neste local em 1915. Na época não existiam exames para analisar o tipo sanguíneo das pessoas, por este motivo a transfusão ocorria apenas em últimos casos e era uma verdadeira loteria, pois o paciente poderia ter sorte do sangue ser compatível com o seu, ou não.
Mesa do século XIX:
Quadros do pintor barroco José Joaquim da Rocha, que retratam a Paixão de Cristo:
A visita ao Museu da Misericórdia termina nesta sala, onde está o primeiro carro movido a gasolina da Bahia e o mais antigo em exposição no Brasil.
Do Museu da Misericórdia seguimos pela praça Sé.
Homenagem a Pedro Fernandes Sardinha, primeiro bispo do Brasil.
Na praça Sé também é possível comprar artesanato, bebidas e comidas típicas.
Homenagem a Zumbi dos Palmares.
Praça Sé.
Largo Terreiro de Jesus, aqui começa o Pelourinho!
Apenas ao redor da praça Terreiro de Jesus contamos 3 igrejas, iniciamos as fotos pela Catedral Basílica de Salvador.
A Catedral Basílica de Salvador teve sua pedra fundamental lançada em 1657, sendo inaugurada e consagrada em 1672.
Foi tombada pelo IPHAN como Patrimônio Cultural Nacional em 1938 e o tombamento inclui todo o seu acervo, um dos mais valiosos do Brasil. Infelizmente estava fechada.
A fachada da igreja é toda em pedras de lioz, importadas de Portugal. Nos nichos sobre as portas estão as imagens de três santos jesuítas: Santo Inácio de Loyola, São Francisco Xavier e São Francisco de Borja.
A poucos metros da Catedral de Salvador fica a Faculdade de Medicina da Bahia – FAMEB, escola de medicina mais antiga do Brasil, criada em 1808.
Praça Terreiro de Jesus, cercada por igrejas.
A próxima igreja que visitamos é a Igreja de São Pedro dos Clérigos.
A atual Igreja de São Pedro dos Clérigos começou a ser construída na segunda metade do século XVIII. A fachada, em estilo rococó, foi edificada no século seguinte.
O altar-mor e as capelas laterais são em estilo neoclássico.
Grande pintura no teto representando Jesus e São Pedro na passagem narrada no livro de Mateus capítulo 16, versículo 18.
A Igreja na sequência é a Igreja da Venerável Ordem 3ª de São Domingos Gusmão.
Sua construção iniciou em 1731 e quando estivemos no local, estava fechado para visitas.
A fachada da igreja é em estilo rococó.
Seguimos a caminhada pelo Largo do Cruzeiro de São Francisco.
A cruz de mármore postada no largo em frente à Igreja e Convento de São Francisco foi erguida entre 1805 e 1808.
A Igreja e Convento de São Francisco foram tombados pelo IPHAN e classificados como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo.
A fachada tem duas torres simples e um frontão mais elaborado.
Imagem de São Francisco, o símbolo da ordem franciscana e brasão com as armas de Portugal.
Entramos no templo no decorrer da missa, então o acesso estava limitado até o local de onde fizemos as fotos.
Igreja e Convento de São Francisco
Local: Largo do Cruzeiro de São Francisco | Pelourinho | Salvador – BA
Telefone: (71) 3322-6430
Missas: Terça às 7h00, 8h00, 16h00 e 18h00 | Sábado às 7h30 | Domingo às 8h00
O tamanho da igreja, a quantidade de ouro e a riqueza de detalhes fazem com que este seja considerado o principal representante do barroco da Bahia.
Antes do fim da missa deixamos a igreja e fomos visitar sua vizinha, a Igreja da Ordem Terceira Secular de São Francisco.
Igreja da Ordem Terceira Secular de São Francisco
Local: Rua da Ordem Terceira | Centro Histórico | Salvador – BA
Telefone: (71) 3321-6968
E-mail: ordem.tres.secular@terra.com.br
Funcionamento: Segunda a sexta das 8h00 às 16h00 | Sábado e domingo das 8h00 às 17h00
Ingresso: R$ 5,00
Tempo médio de visitação: 1 hora
A atual Igreja da Ordem Terceira Secular de São Francisco teve sua pedra fundamental instalada em 1702. Sua fachada é esculpida em pedra arenito, a única do tipo no Brasil.
Além da Igreja é possível visitar o museu e catacumba.
Escultura do Senhor Morto, de autoria de Francisco das Chagas Xavier.
Relógio solar de 1736:
No claustro as paredes são revestidas por belos painéis de azulejos portugueses.
Aqui você caminha sobre os jazigos:
Local rico em arte sacra.
Interior da igreja, que teve suas obras iniciadas em 1702.
A decoração do interior da igreja foi quase inteiramente modificada no século XIX, com predominância do estilo neoclássico.
Detalhe para as pinturas no teto e o órgão de tubos no piso superior.
Ossuário São Francisco:
Escadaria que dá acesso ao segundo pavimento.
Sala do Consistório da Ordem Terceira.
Vestimentas antigas de padres e bispos.
Interior da igreja.
Deixamos o templo e voltamos a caminhar pelo Largo do Cruzeiro de São Francisco.
Passamos pelo Terreiro de Jesus e seguimos em direção às ladeiras do Pelourinho.
Lateral da Faculdade de Medicina da Bahia:
Quando passamos ao lado da Faculdade de Medicina da Bahia uma placa indicando um museu nos chamou a atenção, entramos sem saber do que se tratava, e então descobrimos que é o Museu Eugênio Teixeira Leal.
Museu Eugênio Teixeira Leal | Memorial do Banco Econômico
Local: Rua do Açouguinho, 01 | Pelourinho | Salvador – BA
Telefone: (71) 3321-8023
E-mail: museueugeniomarketing@gmail.com
Funcionamento: Terça a sexta das 9h00 às 18h00 | Sábado e domingo das 13h00 às 17h00
Ingresso: Gratuito
Tempo médio de visitação: 45 minutos
O Museu Eugênio Teixeira Leal oferece visita guiada e conta com um acervo composto por mais de 6.000 peças, divididas em 3 exposições, a primeira delas é a “História de um Banco”.
Esta exposição remonta a história de uma das instituições bancárias mais antigas da América Latina, o Banco Econômico.
Na sequência visitamos a seção “História do Dinheiro”.
Réplicas e peças autênticas compõem a exposição.
Prensas utilizadas na fabricação de moedas:
Família Real:
Primeira moeda colonial brasileira:
Após conhecer a história do dinheiro e algumas curiosidades subimos ao segundo piso do edifício, onde fica a “Sala de Medalhas e Condecorações”.
Medalha de Xangô (Orixá):
Medalhas e condecorações maçônicas:
Após conhecer o Museu Eugênio Teixeira Leal retomamos a caminhada rumo as ladeiras do Pelourinho.
O Pelourinho é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, tombado pela Unesco em 1985.
O nome deriva do poste de madeira (ou pedra) com argolas de ferro, erguido em praça pública para amarrar e chicotear os escravos.
Além de ser um dos principais cartões postais de Salvador, o Pelourinho concentra artesanato, arquitetura barroca, religião, culinária baiana, centros culturais e o legítimo batuque do Olodum (infelizmente não vimos o Olodum se apresentar).
Fundação Casa de Jorge Amado:
Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos:
Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
Local: Praça José de Alencar | Pelourinho | Salvador – BA
Telefone: (71) 3241-5781
E-mail: irmandadedoshomenspretos@hotmail.com
Missas: Segunda às 9h00 | Terça às 18h00 | Domingo às 10h00
As torres, em estilo rococó e terminações em bulbo, são revestidas de azulejos com cenas da devoção ao Rosário de Lisboa, datados de 1790.
A atual igreja começou a ser construída em 1704 e foi finalizada apenas em 1780.
Toda terça-feira a igreja é palco de uma incrível demonstração do sincretismo baiano, que é a Terça da Bênção, quando acontece uma missa ritmada com os mesmos instrumentos encontrados num terreiro de candomblé.
Detalhe das pinturas no teto.
Seguimos a caminhada pelas estreitas ruas do Pelourinho.
Após descer, agora foi a vez de subir ladeira… engata a primeira e vai com fé.
Igreja do Santíssimo Sacramento do Passo:
Igreja da Ordem Terceira do Carmo:
Igreja da Ordem Terceira do Carmo
Local: Rua Luís Viana | Carmo | Salvador – BA
Telefone: (71) 3242-0182
Ingresso: R$ 5,00
Tempo médio de visitação: 45 minutos
A igreja foi inaugurada em 1803, sua fachada é decorada com pedras de lioz trazidas de Portugal e foi terminada em 1860.
Os altares laterais são ornados com imagens de Cristo em momentos de sua Paixão.
A pintura do teto da nave é de autoria de José Teófilo de Jesus, executada de 1815 a 1817.
Detalhes do interior da igreja:
Sacristia.
Fonte de 1830.
Sala do Consistório.
Imagem do Senhor Morto, venerada nas dependências da Ordem Terceira.
A imagem foi esculpida no século XVIII pelo célebre artista baiano Francisco Manoel das Chagas, conhecido como “O Cabra”. Nela as gotas de sangue são feitas com 2.000 rubis vindos da Índia, um recurso comum na época, e que tinha um simbolismo especial, pois ajudava a compreender o valor do sangue infinitamente precioso de Cristo.
Escadaria nas dependências da igreja.
Na parte inferior, ao lado das escadas, ficava uma passagem secreta, a qual ligava esta igreja com outras da cidade.
Ao lado da Igreja da Ordem Terceira do Carmo está a Igreja e Convento do Carmo.
A igreja começou a ser construída em 1636 e foi concluída em 1723.
Durante nossa passagem pelo local, ela estava fechada.
O antigo convento, anexo a igreja, atualmente é um hotel.
Após ver duas igrejas do Carmo, seguimos a caminhada pelas ruas de calçamento.
O Plano Inclinado Pilar foi construído em 1897 e permanece em funcionamento ligando as cidades alta e baixa.
Pelourinho:
Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão:
Salvador tem tanta igreja que imaginamos ser necessário ao menos um mês para visitar todas.
Secretaria de Trabalho, Esporte e Lazer:
Edificações de época, algumas restauradas e bem conservadas, outras nem tanto.
Após uma longa pernada sob forte calor chegamos ao Largo de Santo Antônio, o qual fica bem próximo do Porto de Salvador, mas na cidade alta.
Praça do Largo de Santo Antônio:
Claro, não poderia faltar a igreja.
Paróquia de Santo Antônio Além do Carmo:
No Largo de Santo Antônio também fica o Forte da Capoeira, o qual estava fechado quando ali chegamos.
Após uma breve pausa, chegou o momento de retornar, pelo mesmo trajeto da ida.
Sobe ladeira, desce ladeira, sobe ladeira, desce ladeira, e assim por diante… o relógio marcava 13h30 quando regressamos à praça Sé, então lá fomos nós experimentar o famoso acarajé da Mary.
Um acarajé completo para cada!
Acarajé aprovado. Mais uma delícia da culinária baiana nos surpreendendo.
Após forrar o estômago, fizemos uma foto no monumento em homenagem a baiana.
Na sequência mais fotos, agora no monumento da Cruz Caída, de autoria do artista Mário Cravo.
A escultura foi inaugurada em 1999, por ocasião da comemoração dos 450 anos de fundação da cidade, e homenageia o desaparecimento da antiga Igreja da Sé, a primeira do Brasil, construída em 1553 e demolida em 1933, para permitir a passagem de bondes até o terminal da Sé.
Próximo ao monumento estão estas ruínas, seriam da Igreja da Sé?
Dali descemos para a cidade baixa pelo Elevador Lacerda para visitar, novamente, o Mercado Modelo, mas este já estava fechado (fecha às 14h00 no domingo), então voltamos a subir pelo Elevador Lacerda, e nos refrescamos com um gelato sabor coco queimado… delícia!
Nos despedimos do Pelourinho e do Centro Histórico de Salvador e seguimos sentido Barra.
Paramos na Igreja Santo Antônio da Barra.
Fizemos algumas fotos em frente à igreja e não passamos do portão, afinal, todos esperavam a noiva chegar para iniciar a celebração do casamento.
Já que todos estão esperando, vamos aguardar também. Eis que ela chegou.
Ontem presenciamos um batizado, hoje o início de um casamento.
Percebemos que não seriamos convidados para a festa, então abandonamos a noiva na porta da igreja e caminhamos em direção à praia do Porto da Barra.
E a praia estava assim:
Na ponta direita da praia fica o Forte de São Diogo, e na outra extremidade o Forte Santa Maria. Visitamos primeiro o São Diogo, o qual estávamos do lado.
A visita à área externa do forte é gratuita.
Uma das salas do Forte São Diogo abriga o Espaço Cultural Carybé das Artes.
Carybé de Artes | Forte São Diogo
Local: Forte de São Diogo | Barra | Salvador – BA
Telefone: (71) 3264-7262
E-mail: agendamentofortes@salvador.ba.gov.br
Funcionamento: Quarta a segunda das 11h00 às 19h00
Ingresso: R$ 20,00 (O ingresso vale para o acesso ao Espaço Cultural Carybé – Forte São Diogo, e ao Espaço Cultural Pierre Verger – Forte Santa Maria).
Tempo médio de visitação: 45 minutos
O Espaço Cultural Carybé de Artes conta com um acervo virtual do artista plástico argentino naturalizado brasileiro, exposto através de projetores e totens interativos.
No momento em que visitávamos o museu, uma equipe de televisão fazia uma reportagem.
Saímos do Forte São Diogo e seguimos pela Orla da Barra.
Praia do Porto da Barra:
Uma breve caminhada nos levou ao Forte Santa Maria.
Assim como no Forte São Diogo, o acesso ao interior do Forte Santa Maria é gratuito, apenas o acesso ao Espaço Cultural Pierre Verger é pago.
Pierre Verger da Fotografia | Forte de Santa Maria
Local: Forte de Santa Maria | Barra | Salvador – BA
Telefone: (71) 3264-7262
E-mail: agendamentofortes@salvador.ba.gov.br
Funcionamento: Quarta a segunda das 11h00 às 19h00
Ingresso: R$ 20,00 (O ingresso vale para o acesso ao Espaço Cultural Carybé – Forte São Diogo, e ao Espaço Cultural Pierre Verger – Forte Santa Maria).
Tempo médio de visitação: 1 hora
O museu é todo interativo e conta com um acervo digital com mais de quatro mil fotografias de profissionais baianos, com destaque, claro, ao trabalho do fotógrafo e etnógrafo franco-brasileiro Pierre Verger.
Ficamos impressionados com a alta tecnologia aplicada nos dois espaços culturais, os quais além de obras de arte, possuem exposições virtuais que podem ser visitadas utilizando óculos de realidade virtual.
Tinha até foto do FredLee no acervo do museu:
Deixamos o Espaço Cultural Pierre Verger da Fotografia e fomos explorar o interior do Forte Santa Maria.
Chegamos no momento exato em que o sol se preparava para se pôr.
Farol da Barra aos fundos.
Encontramos uma localização estratégica e ali ficamos, apreciando o espetáculo da natureza.
Ao som das ondas quebrando na praia do Porto da Barra e com esta linda vista da Baía de Todos os Santos nos despedimos de domingo.
Até amanhã, Salvador!
Vídeo do pôr do sol: